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Relatório Metais alcalinos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” 
BACHARELADO EM QUÍMICA 
 
 
ALAN JOSÉ BATISTA - 181020114 
BEATRIZ BIRELO - 181021871 
CHARLES MÜLLER P.P.B. LOPES - 181020238 
GIOVANNA DE PAULA - 181024047 
 
 
 
 
 
 
EXPERIMENTO 2: METAIS ALCALINOS TERROSOS – GRUPO 2 
DATA: 27/03/2019 
 
 
 
 
 
 
BAURU 
2019 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................ 3 
2. OBJETIVO ...................................................................................... 5 
3. MATERIAIS E REAGENTES .......................................................... 5 
3.1. Materiais............................................................................................ 5 
3.2. Reagentes ......................................................................................... 5 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .............................................. 7 
4.1 . Teste de reatividade dos metais alcalino-terrosos: ............................ 7 
4.2. Teste de solubilidade dos compostos alcalino-terrosos: ................... 7 
4.3. Teste de precipitação: ....................................................................... 8 
4.4. Ensaios na chama do bico de Bunsen .............................................. 8 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................... 9 
5.1. Teste de reatividade dos metais alcalino-terrosos. ........................... 9 
5.2. Teste de solubilidade dos compostos alcalino-terrosos. ................. 10 
5.3. Testes de precipitação. ................................................................... 12 
5.4. Ensaios na chama do bico de Bunsen para os metais alcalino-
terrosos. 16 
6. CONCLUSÃO ............................................................................... 18 
7. REFERÊNCIAS ............................................................................ 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os metais alcalinos terrosos, assim chamados pelo fato de anteriormente 
seus óxidos serem chamados de terra, representam o Grupo 2 da tabela periódica 
(Figura 1 ) composta pelos metais: Berílio (Be), Magnésio (Mg), Cálcio (Ca), 
Estrôncio (Sr), Bário (Ba) e Rádio (Ra). Este grupo apresenta semelhança nas 
tendências das propriedades do Grupo 1 ( metais alcalinos ) (Lee, 1999). 
Figura 1 – Tabela periódica evidenciando o Grupo 2 
 
Fonte: Tabela periódica completa (https://www.tabelaperiodicacompleta.com/metais-alcalino-terrosos/) 
Os elementos do grupo 2 são sólidos em condições ambientes, tem baixa 
densidade, possuem coloração branco prateada e com boa maleabilidade. Ao reagir 
com a água formam hidróxidos fortemente básicos. Possuem baixos valores de 
eletronegatividade e de energia de ionização. Todos possuem 2 elétrons na última 
camada, assim são comumente encontrados sob estado de oxidação pois são 
altamente reativos. 
Para tanto, o Berílio não segue o padrão das propriedades citadas para o 
Grupo 2, pois os átomos de Berílio são extremamente pequenos, possui algumas 
semelhanças com o alumínio do Grupo 13 e seus compostos são muito tóxicos. Este 
átomo se difere dos outros do grupo também por possuir eletronegatividade 
relativamente elevada, favorecendo a formação de compostos covalentes. 
Os elementos do grupo dos metais alcalino terrosos estão presentes em 
grande parte do nosso corpo, como o Cálcio que representa cerca de 90% dos 
nossos ossos e dentes e o Magnésio que favorece ação dos músculos, enzimas e 
 
 
 
 
na coordenação motora. O magnésio também é utilizado muitas vezes como metal 
de sacrifício e em fogos de artifício. Assim também o Ba, que também foi utilizado 
neste experimento possui uma série de aplicações como: em velas de ignição, tubos 
de vácuo, lâmpadas fluorescentes, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Verificar as propriedades de solubilidade, reatividade, precipitação e liberação 
de energia dos metais alcalinos. 
 
3. MATERIAIS E REAGENTES 
 
3.1. Materiais 
 
 Tubos de ensaio; 
 Béqueres; 
 Vidro de relógio; 
 Estante para tubo de ensaio; 
 Espátula; 
 Bico de Bunsen; 
 Pipeta Pasteur; 
 Fitinhas de pH; 
 Tela de amianto; 
 Tripé; 
 Caixa de fósforos; 
 Alça de platina. 
 
 
3.2. Reagentes 
 
 Mg(OH)2 (s); 
 Ca(OH)2 (s); 
 Ba(OH)2 . 8 H2O (s); 
 MgCl2 (s); 
 CaCl2 (s); 
 BaCl2 (s); 
 
 
 
 
 Ca(NO3)2 . 6 H2O (s); 
 Ba(NO3)2 (s); 
 Mg(NO3)2 . 6 H2O (s); 
 BaSO4 (s); 
 MgSO4 . H2O (s); 
 CaSO4 (s); 
 Magnésio sólido; 
 Cálcio sólido; 
 Indicador fenolftaleína; 
 Álcool etílico; 
 MgCl2 -1 mol L
-1 ; 
 CaCl2 - 1 mol L
-1; 
 BaCl2 - 1 mol L
-1; 
 Na3PO4 - 0,1 mol L
-1; 
 H2SO4 - 6 mol L
-1; 
 Na2SO4 - 0,1 mol L
-1; 
 K2CrO4 - 3 mol L
-1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
4.1 . Teste de reatividade dos metais alcalino-terrosos: 
a) No primeiro procedimento, com um pedacinho já cortado de Mg em 
formato de raspas, colocou-se em copo de béquer contendo 50 mL de água 
destilada; a mistura foi aquecida até a ebulição através de um bico de Bunsen sob 
tela de amianto durante alguns minutos. Assim, mediu-se o pH da solução com 
papel indicador, e por último se adicionou algumas gotas de fenolftaleína. 
b) O segundo procedimento se assemelha ao item (a), porém utilizando 
um pedacinho de Ca (s) no lugar de Mg (s). 
c) No terceiro procedimento foi colocado um pedacinho de Ca (s) em um 
tubo de ensaio contendo aproximadamente 5 mL de álcool etílico P.A. 
 
4.2. Teste de solubilidade dos compostos alcalino-terrosos: 
a) Solubilidade das bases: 
Usou-se a ponta da espátula como aproximação de 0,1 g das seguintes 
bases: Mg(OH)2, Ca(OH)2, Ba(OH)2 em tubos de ensaio diferentes e adicionou 2 
gotas de H2O destilada. Agitou bem e acrescentou mais algumas gotas de água. 
b) Solubilidade dos cloretos: 
Foi realizado o mesmo procedimento do item (a), porém tendo como sais: o 
MgCl2, CaCl2 e BaCl2. 
c) Solubilidade dos nitratos: 
Repetiu-se o procedimento anterior com os nitratos dos metais alcalino-
terrosos: MgNO3, CaNO3 e BaNO3. 
d) Solubilidade dos sulfatos: 
Repetiu também o procedimento anterior com os sulfatos dos metais alcalino-
terrosos. 
 
 
 
 
4.3. Teste de precipitação: 
a) Colocou-se em 3 tubos de ensaio diferentes 2 gotas das soluções 
aquosas de MgCl2, CaCl2 e BaCl2, todas 1 mol L
-1, em cada tubo adicionou-se logo 
em seguida 2 gotas de Na3PO4 0,1 mol L
-1 . Agitou-se as soluções e observou o 
caráter de solubilidade de cada um. 
b) Repetiu o mesmo procedimento do item (a), porém tendo o H2SO4 6 
mol L-1 no lugar do Na3PO4 0,1 mol L
-1 (fosfato trissódico). 
c) Repetiu o mesmo procedimento do item (a), porém tendo o Na2SO4 0,1 
mol L-1 no lugar do fosfato trissódico. 
d) Repetiu o mesmo procedimento do item (a), porém tendo o K2CrO4 3 
mol L-1 no lugar do fosfato trissódico. 
 
4.4. Ensaios na chama do bico de Bunsen 
Colocou-se uma ponta de espátula de sal de cada um dos elementos alcalino-
terrosos. Os sais usados foram o MgCl2, CaCl2 e BaCl2. A solução de HCl foi usada 
para lavar a espátula de platina antes de cada ensaio na chama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
5.1. Teste de reatividade dos metais alcalino-terrosos. 
 
a) Teste com oMagnésio 
Antes da ebulição a solução que continha apenas H2O apresentou o pH 7, 
após a mistura com as raspas de Mg (s) e ebulição da solução, o pH da mistura 
apresentou pH 8. Para tanto foram adicionadas gotas de indicador fenolftaleína, que 
mudou a coloração da mistura de transparente para a cor rosa claro. 
A reação ocorrida foi: 
Mg (s) + 2 H2O (l)  Mg(OH)2 (aq) + H2 (g) 
Portanto podemos observar que em contato com a água o magnésio forma o 
hidróxido de magnésio e o gás hidrogênio. O hidróxido de magnésio ( Mg(OH)2) que 
por apresentar uma hidroxila (OH- ) em meio aquoso é caracterizado como base 
segundo a definição de Arrhenius para ácidos e bases, ainda assim é uma base 
fraca apontado pelo pH 8 e a fraca coloração rosa quando adicionado a 
fenolftaleína. 
b) Teste com o Cálcio 
Antes da ebulição a solução que continha apenas H2O apresentou o pH 7, 
após a mistura com pedacinhos de Ca (s) foi esperado alguns minutos e então ao 
medir o pH da mistura, esta apresentou pH 13. Para tanto foram adicionadas gotas 
de indicador fenolftaleína, que mudou a coloração da mistura de transparente para a 
cor rosa forte. 
A reação ocorrida foi: 
Ca (s) + 2 H2O (l)  Ca(OH)2 (aq) + H2 (g) 
Contudo podemos concluir que com a reação do Cálcio com a água foram 
formados o hidróxido de cálcio e gás hidrogênio. Assim por apresentar em meio 
aquoso uma hidroxila (OH-), o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2 ) é caracterizado como 
base por Arrhenius, ainda assim é apontado como uma base forte, devido ao seu pH 
13 e a forte coloração rosa da mistura após a adição do indicador fenolftaleína. 
 
 
 
 
c) Teste com o Cálcio e álcool etílico 
Em tubo de ensaio com cerca de 5mL de álcool etílico foi adicionado pedaços 
de Ca (s). Após agitação da mistura e aguardar um tempo, foi notado que nada 
havia mudado na mesma, não havia evidências de liberação nem absorção de calor, 
a mesma não mudou de cor, não houver liberação de gás, e nenhuma outra 
evidência de reação química, portanto concluímos que não houve reação no 
sistema. 
Não ocorreu reação devido a carga nuclear efetiva do átomo de Cálcio, este 
tem uma atração muito forte com o núcleo o que dificulta liberação dos elétrons para 
a reação química, assim o Cálcio não reagiu quando em contato com o álcool etílico. 
 
5.2. Teste de solubilidade dos compostos alcalino-terrosos. 
 
 
a) Solubilidade das bases. 
 
Os resultados foram dispostos na Tabela 1, abaixo: 
Tabela 1 – Resultado do procedimento de solubilidade de bases dos metais 
alcalinos terrosos 
Composto Solubilidade em água 
Mg(OH)2 Pouco solúvel 
Ca(OH)2 Pouco solúvel 
Ba(OH)2 . 8 H2O Pouco solúvel 
 
No teste de solubilidade das bases dos compostos alcalinos terrosos, 
fica evidenciado que os compostos são poucos solúveis em água. Segundo 
(Shriver e Atkins, 2008), a solubilidade em água dos hidróxidos aumenta do 
Mg(OH)2 para o Ba(OH)2 . 8 H2O. Porém no teste acima não foi possível 
verificar que o composto Ba(OH)2 . 8 H2O é solúvel conforme a literatura. 
 
b) Solubilidade dos cloretos. 
 
 
 
 
 
Os resultados foram dispostos na Tabela 2, abaixo: 
Tabela 2 – Resultado do procedimento de solubilidade de cloretos dos metais 
alcalinos terrosos 
Composto Solubilidade em água 
MgCl2 . 6 H2O Solúvel 
CaCl2 . 2 H2O Solúvel 
BaCl2 . 2 H2O Solúvel 
 
Utilizando a água como solvente tivemos que todos os compostos 
(MgCl2 . 6 H2O , CaCl2 . 2 H2O , BaCl2 . 2 H2O) se apresentaram solúveis, 
partindo do ponto que todos os sais simples se dissolvem em água formando 
íons (LEE, 1999) ainda assim as soluções formadas são condutoras elétricas 
devido ao íon formado. 
 
c) Solubilidade dos nitratos. 
 
Os resultados foram dispostos na Tabela 3, abaixo: 
Tabela 3 – Resultado do procedimento de solubilidade de nitratos dos metais 
alcalinos terrosos 
Composto Solubilidade em água 
Mg(NO3)2 . 6 H2O Solúvel 
Ca(NO3)2 . 6 H2O Solúvel 
Ba(NO3)2 Pouco solúvel 
 
A solubilidade dos compostos Mg(NO3)2 . 6 H2O; Ca(NO3)2 . 6 H2O; Ba(NO3)2 
é vista pelas propriedades do ânion nitrato, que é um íon poliatômico que apresenta 
carga pequena, – 1, e raio iônico de 165 pm, essas características lhe conferem uma 
baixa entalpia de hidratação (DhidHº = -295 kJ mol-1) e entropia relativamente 
elevada em água (Sº = 146,7 J K-1 mol-1) o que favorece a dissolução. 
 
 
 
 
 
d) Solubilidade dos sulfatos. 
 
Os resultados foram dispostos na Tabela 4, abaixo: 
Tabela 4 – Resultado do procedimento de solubilidade de sulfatos dos metais 
alcalinos terrosos 
Composto Solubilidade em água 
Mg(SO4) . H2O Solúvel 
CaSO4 Pouco solúvel 
BaSO4 Pouco solúvel 
 
A solubilidade dos sulfatos diminui ao descer no grupo dos alcalinos terrosos, 
decorrentes das baixas entalpias de solvatação dos íons. No teste realizado foi 
possível verificar que somente o composto Mg(SO4) . H2O solubilizou em água. 
 
5.3. Testes de precipitação. 
 
a) Soluções aquosas de MgCl2, CaCl2 e BaCl2 0,1 mol L
-1 + Na3PO4. 
 
Os resultados foram dispostos na Tabela 5, abaixo: 
Tabela 5 – Resultado do teste de precipitação com sais dos metais alcalino 
terrosos 
 
Sal + Na3PO4 0,1 mol L-1 Caráter de Solubilidade Coloração Final 
MgCl2 Insolúvel Branca 
CaCl2 Insolúvel Branca 
BaCl2 Insolúvel Branca 
 
 
 
 
 
I) Na3PO4 (aq) + 3 MgCl2 (aq) → Mg3(PO4)2 (s) + 6 NaCl (aq) 
II) 3 CaCl2 (aq) + 2 Na3Po4 (aq) → Ca3(Po4)2 (s) + 6 NaCl(aq) 
III) 3 BaCl2 (aq) + 2 Na3PO4 (aq) → Ba3(PO4)2 (s) + 6 NaCl2 (aq) 
 
Tabela 6 – Solubilidade de compostos “a” 
Compostos Kps à 25ºC (precipitado) 
Mg3(PO4)2 9,9x10
-25 
Ca3(PO4)2 1,3×10
-32 
Ba3(PO4)2 6,0x10
-39 
 
Observa-se que o Kps deles é muito pequeno, ou seja, houve presença de 
precipitado, por mais que pequena, e não houve liberação de calor. 
 
b) Soluções aquosas de MgCl2, CaCl2 e BaCl2 0,1 mol L
-1 + H2SO4. 
 
Tabela 7 – Solubilidade das soluções aquosas de cloretos dos metais 
alcalinos terrosos com H2SO4 
 
Sal + H2SO4 6 mol L
-1 
 Caráter 
 de Solubilidade 
Coloração Final 
MgCl2 Solúvel Transparente 
CaCl2 Insolúvel Branca 
BaCl2 Insolúvel Branca 
 
I) MgCl2 (aq) + H2SO4 (aq) → MgSO4 (aq) + 2 HCl (aq) 
II) CaCl2(aq) + H2SO4(aq) → CaSO4(s) + 2 HCl(aq) 
III) BaCl2(aq) + H2SO4(aq) → BaSO4(s) + 2 HCl(aq) 
 
Tabela 8 – Solubilidade de compostos “b” 
 
 
 
 
 
Compostos Kps à 25ºC (precipitado) 
MgSO4 
CaSO4 7,1x10
-5 
BaSO4 8,7x10
-11 
 
O Kps do Mg3(PO4)2 mostrado na tabela, é maior que os demais, e isso fica 
claro que ele é solúvel em relação aos demais, e não houve liberação de calor. 
O Kps do MgSO4 por mais que desconhecido, apresenta ser alto já que foi 
solúvel. 
 
c) Soluções aquosas de MgCl2, CaCl2 e BaCl2 0,1 mol L
-1 + Na2SO4. 
 
Tabela 9 – Solubilidade das soluções aquosas de cloretos dos metais 
alcalinos terrosos com Na2SO4 
 
Sal + Na2SO4 0,1 mol L
-1
 Caráter de Solubilidade Coloração Final 
MgCl2 Solúvel Transparente 
CaCl2 Solúvel Transparente 
BaCl2 Insolúvel Branca 
 
I) MgCl2 (aq) + Na2SO4 (aq) → MgSO4 (aq) + 2 NaCl (aq) 
II) Na2SO4 (aq) + CaCl2 (l) → CaSO4 (aq) + 2 NaCl (aq) 
III) BaCl2 (aq) + Na2SO4 (aq) → BaSO4 (aq) + 2 NaCl (aq) 
 
Tabela 10 – Solubilidade de compostos “c” 
Compostos Kps à 25ºC (precipitado) 
MgSO4 - 
CaSO4 7,1x10
-5 
BaSO4 8,7x10
-11 
 
 
 
 
 
Como os sais que formaram são os mesmos do item anterior, o Kps é o 
mesmo também. E não houve liberação de calor. 
O Kps do MgSO4 por mais que não encontrado na literatura, apresenta ser 
alto já que foi solúvel.d) Soluções aquosas de MgCl2, CaCl2 e BaCl2 0,1 mol L
-1 + K2CrO4. 
 
Tabela 11 – Solubilidade das soluções aquosas de cloretos dos metais 
alcalinos terrosos com K2CrO4 
 
Sal + K2CrO4 3 mol L
-1 Caráter de Solubilidade Coloração Final 
MgCl2 Solúvel Amarelo 
CaCl2 Solúvel Laranja 
BaCl2 Insolúvel Amarelo 
 
I) MgCl2 (aq) + K2CrO4 (aq) → MgCrO4 (aq) + 2 KCl (aq) 
II) K2CrO4 (aq) + CaCl2 (aq) → CaCrO4 (aq) + 2 KCl (aq) 
III) BaCl2 (aq) + K2CrO4 (aq) → BaCrO4 (s) + 2 KCl (aq) 
 
Tabela 12 – Solubilidade de compostos “d” 
Compostos Kps à 25ºC (precipitado) 
MgCrO4 - 
CaCrO4 7,1x10
-4 
BaCrO4 1,17x10
-10 
 
O Kps do MgCrO4 por mais que não encontrado na literatura, apresenta ser 
alto já que foi solúvel. 
Em relação ao cromato de bário, ele mostrou-se bastante insolúvel, e vale 
ressaltar também que nenhum sal de bário se mostrou solúvel durante o 
experimento. Isso se deve ao fato de o Bário ter, dentre os 3, maior átomo, e quanto 
mais se decresce os metais alcalinos terrosos, em relação a tabela periódica, menor 
sua solubilidade, menor o Kps. 
 
 
 
 
Os Kps não constados não foi possível de calculá-los e achar na literatura. 
 
5.4. Ensaios na chama do bico de Bunsen para os metais alcalino-terrosos. 
O experimento foi realizado utilizando os sais MgCl2, CaCl2 e BaCl2 e as 
cores observadas foram registradas na tabela 13. 
Tabela 13 – Resultados do teste de chama 
Solução 
Cor da chama 
obtida 
Cor da chama 
esperada 
Comprimento 
de onda (nm) 
Imagem 
MgCl2 Laranja intenso Branco brilhante Várias faixas Figura 2 
CaCl2 
Vermelho-
alaranjado 
Vermelho-tijolo ~625-700 Figura 3 
BaCl2 
Inicialmente uma 
chama verde, que 
se tornou laranja 
clara. 
Verde amarelado ~500-565 Figura 4 
 
 
Figura 2 – Chama do 
MgCl2 
Figura 3 – Chama do 
CaCl2 
Figura 4 – Chama do 
BaCl2 
 
 
 
 
 
 
 
O teste de chama é um procedimento simples, utilizado na Química, para 
detectar a presença de determinados elementos a partir do espectro de emissão. 
Quando o átomo de um elemento é exposto a uma quantidade de calor, os elétrons 
mais externos (da camada de valência) adquirem energia e passam para o estado 
excitado, ou seja, passam para um nível de energia mais elevado. 
Para voltar ao seu estado fundamental, o elétron precisa liberar a energia 
absorvida de alguma forma, nesse caso em forma de radiação. Essa radiação 
liberada possui um comprimento de onda característico, dentro do espectro visível 
(nem todos os elementos possuem comprimento de onda nessa faixa). Assim, ao 
ser liberta, nossos olhos são capazes de enxergá-las através cores. 
Já que cada elemento libera a radiação num comprimento de onda diferente 
(porque cada elemento precisa de uma quantidade diferente de energia para excitar 
um elétron), é possível ver variadas cores e dessa maneira identificar a presença de 
certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando liberam 
energia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Podemos concluir que, os metais alcalino-terrosos (MAT) não reagem com 
água tão rapidamente como os metais alcalinos. Conforme se decresce os alcalinos 
terrosos, em relação a tabela periódica, há um aumento no raio atómico dos 
elementos e uma diminuição nas energias de hidratação (EH) e reticular (ER). 
Quando se tem uma energia reticular baixa, a solubilidade é favorecida, porém a 
baixa energia de hidratação não favorece a dissolução, são fatores que variam em 
sentidos opostos, para termos uma substância solúvel é necessário que sua EH seja 
maior que a ER. 
Sintetizamos que à medida que o raio atómico aumenta, a solubilidade dos 
metais alcalino-terrosos diminui, assim como o Kps e isso pode ser verificado a partir 
dos resultados obtidos, onde a maior parte dos sais de metais do grupo 2 são 
classificados como insolúveis e pouco solúveis. Também nota-se que a solubilidade 
dos sais de MAT depende do íon a que ele se liga, afetando a solubilidade de modo 
a favorecê-la ou não. 
Já em relação à reatividade vemos que as reações entre os metais alcalinos 
do grupo 1 e água são tão “violentas” (como a do Na metálico com água) que 
podem ocasionar combustão. No grupo 2, observam-se propriedades tendenciosas 
do grupo 1, porém eles são menos reativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
“Química Inorgânica” , Shriver & Atkins. 4ed, 2008 
“Química Inorgânica não tão concisa” , J.D. Lee. 5ed. 1999 
“Solubility Product Constants, Ksp” em Wired Chemist. Disponível em: 
http://www.wiredchemist.com/chemistry/data/solubility-product-constants 
Acessado em 31/03/219. 
“Metais alcalino-terrosos” em Química UFPR. Disponível em: 
http://www.quimica.ufpr.br/fsnunes/cq133/Grupo%202.pdf. Acessado em 
03/04/2019 
“TABELA DE CONSTANTES DE PRODUTO DE SOLUBILIDADE” em 
eDisciplinas USP. Disponível em: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2029915/mod_resource/content/1/tab
ela_solubilidade_portugu%C3%AAs.pdf. Acessado em 31/03/2019 
“Teste da Chama” em Ciência Mão. Disponível em: 
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=epc&cod=_testedachama
. Acessado em 31/03/2019. 
“Metais Alcalino-Terrosos” Disponível em: 
http://www.quimica.ufpr.br/fsnunes/cq133/Grupo%202.pdf 
“EXPERIMENTO 02: REATIVIDADE DOS GRUPOS 01 E 02” em UDESC. 
Disponível em: 
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https://www.tabelaperiodicacompleta.com/metais-alcalino-terrosos/. Acessado 
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