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TRABALHO PSÍCOLOGIA ADAPTAÇÃO

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................03
2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................03
3 PERSONALIDADE E SEU DESENVOLVIMENTO........................................08
3.1. FATORES BIOLÓGICOS, FAMILIARES, SOCIAIS E CULTURAIS...........08
3.2 ESTRUTURA DA PERSONALIDADE..............................................................08
3.3. DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO, INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.....05
3.4. VIDA ADULTA, MEIA IDADE E TERCEIRA IDADE....................................05 
4 TRANSTORNOS PSÍQUICOS RELEVANTE AO CAMPO DO DIREITO.........04
4.1. NEUROS, PSICOSE E PERVESÃO...........................................................04
4.2. TRANSTORNOS PSÍQUICOS MAIS RECORRENTES..............................04
4.3.TRANSTORNO DE CONDUTA ANTI-SOCIAL PSÍCOPATIA.....................08
4.4. COMPORTAMENTO CRIMINOSO.................................................................10
5 PSÍCOLOGIA E PSÍCOLOGIA JURÍDICA.....................................................10
5.1. NOVOS MODELOS FAMILIARES E FUNÇÕES PARENTAIS......................12
5.2. PRECONCEITO, ESTERIÓTIPO, EXCLUSÃO SOCIAL............................13
5.3. VIOLENCIA FÍSICA SEXUAL......................................................................20
5.4. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E VIOLÊNCIA PROFISSIONAL........................22
6 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PISÍQUICA, MEDIDA SÓCIO EDUCATIVAS E MEDIAÇÕES...........................................................................16
6.1. PERÍCIA E LAUDO DESAFIOS TÉCNICOS E ÉTICOS DA ROTINA PROFISSIONAL...................................................................................................33
6.2. O PROCESSO PSÍCODIAGNÓSTICO........................................................44
6.3. MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS..................................................................22
6.4. MEDIAÇÃO MEIO FACILITADOR DOS PROCESSOS JUDICIAIS..............33
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1 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem a finalidade de demonstrar que a aplicação da psicologia no ramo do direito, é indispensável, tendo em vista, que, o direito é um conjunto de normas que detém o poder de aplicação da lei, de uma forma técnica, já o ramo da psicologia poderá identificar um criminoso iminente, desta forma o direito pode funcionar e mostrar que funciona, por outro lado é importante que o errado não aconteça, que haja uma previsibilidade no que venha a acontecer. O direito não garante que um crime não aconteça, se acontece é porque pode ocorrer.
 
DESENVOLVIMENTO
 A Psicologia Jurídica é uma área que vem expandindo suas áreas de conhecimento e atuação, com novas pesquisas e descobertas, e sobretudo com produções acadêmicas e científicas. Faz interface com o Direito e necessita demarcar seu espaço de atuação;
3 PERSONALIDADE E SEU DESENVOLVIMENTO
3.1. PERSONALIDADE FATORES BIOLÓGICOS, FAMILIARES, SOCIAIS E CULTURAIS. 
 A Psicologia da Personalidade é a área que estuda e procura explicar as particularidades humanas que influenciam o comportamento. A personalidade pode ser definida como o conjunto de características que determinam os padrões pessoais e sociais de uma pessoa, sua formação é um processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. No senso comum o termo personalidade é usado para descrever características marcantes de uma pessoa, como “essa pessoa é extrovertida ou aquela menina é tímida” e etc, porém o conceito de personalidade está relacionado as mudanças de habilidades, atitudes, crenças, emoções, desejos, e ao modo constante e particular do indivíduo perceber, pensar, sentir e agir, além da interferência de fatores culturais e sociais nessas características.
 Existem muitas teorias que estudam a personalidade, porém uma das mais importantes na história do estudo de personalidade está a de Freud. Para Freud, o comportamento é resultado de três sistemas que são o Id, o Ego e o Superego.  O Id é inato (que nasce com o individuo, congênito) e regido pelo princípio do prazer, exige satisfação imediata dos impulsos, sem levar em conta as conseqüências indesejáveis. O Ego é uma evolução do Id, pois apesar de conter elementos inconscientes como o Id funciona muito mais a nível consciente e pré-consciente, dessa forma, comandado pelo princípio da realidade, o Ego cuida dos impulsos do Id e muitos dos desejos acabam sendo não satisfeitos, mas sim reprimidos. O Superego contém idéias derivadas dos valores familiares e sociais, por isso é um sistema parcialmente consciente que serve como censor das funções do ego, de onde derivam sentimentos de punição, medo e culpa. Desse modo, podemos considerar o Id como sendo o componente biológico, o Ego como o psicológico e o Superego como o social da personalidade, trabalhando juntos sob a liderança do Ego.
 É interessante também citar a teoria da personalidade estabelecida por Erich From. Ele vê a personalidade como um produto das condições culturais, ou seja, a personalidade se desenvolve a partir daquilo que a sociedade oferece.
Acredita que a sociedade está doente e não satisfaz as necessidades do homem, porém o homem deve se ajustar a essa sociedade para escapar da solidão de outros homens e da natureza tentando se adaptar também a suas exigências interiores.
 Ou seja, a Psicologia científica busca formar um embasamento teórico da personalidade. Popularmente a personalidade é atribuída sendo boa ou ruim, porém na psicologia ela deve estar alheia a esse juízo de valor, sendo então o estudo das características que diferenciam os indivíduos. 
Fontes:
http://www.webartigos.com/artigos/psicologia-da-personalidade-aspectos-conteudo-estrutura-e-desenvolvimento-psicossexual-0-a-12-anos-controversias-e-correlacoes/60160/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_da_personalidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade
3.2. ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
 Quando se trata de saber por que razão os indivíduos diferem quanto à sua personalidade, três fatores devem ser tidos em conta: o potencial genético (a estrutura hereditária básica), a influência do meio e o significado que cada indivíduo atribui às suas experiências.
 A personalidade é um cruzamento de influências hereditárias e ambientais que, em certa medida, são interpretadas por nós, isto é, assimiladas de acordo com o significado que atribuímos às nossas experiências pessoais.
 As vivências pessoais com os “outros significativos” (familiares, amigos, colegas) e no seio dos diversos grupos e instituições que de forma temporária ou durável integramos contribuem para formar positiva e negativamente a personalidade. Carências afetivas e amor, êxitos e fracassos, acidentes e perdas são vivências que, de acordo com o modo como cada um de nós reage a elas, podem moldar a personalidade de um indivíduo e tornar harmonioso ou conflituoso o seu desenvolvimento e estruturação.
 A personalidade não é construída em absoluto, independentemente da cultura, uma vez que existem traços de personalidade comuns aos indivíduos pertencentes ao mesmo ambiente sociocultural. A personalidade diferencia os indivíduos, mas devemos ter em conta um património genético específico e elementos culturais comuns transmitidos pelos agentes socializadores
Fonte: http://segredosdapsicologia.webnode.com.pt/a%20adolesc%C3%AAncia/a%20constru%C3%A7%C3%A3o%20da%20identidade/a-personalidade/
3.3. DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO, INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.Dos 12 aos 18 anos – Adolescência e desenvolvimento físico é um novo período de rápidas mudanças físicas, sexuais, sociais e intelectuais.
 Entrada na puberdade (desenvolvimento das características sexuais secundárias): menarca, desenvolvimento dos seios, pelos axilares e púbicos, expansão do tórax, mudança de voz, desenvolvimento muscular. Geralmente mais cedo (em geral 2 anos) nas meninas.
 
 Tem-se um crescimento acelerado da estatura que atinge o máximo do tamanho adulto ao final deste período.
 A masturbação é quase uma prática universal entre os meninos e menos comum entre as meninas.
 Ocorrem apegos intensos a pessoas do mesmo sexo (homossexualismo transitório tanto em meninos quanto meninas) e evolução para interesses e atividades heterossexuais nos dois sexos.
 É o auge do desenvolvimento atlético e acadêmico.
Entretanto, têm-se sérios problemas de saúde na adolescência como obesidade ou anorexia, tabagismo, drogas, alcoolismo, gravidez indesejável, acidentes de carro são os principais problemas deste período.
3.4. VIDA ADULTA, MEIA IDADE E TERCEIRA IDADE
 Para Erikson poderíamos dividir esta fase em dois momentos: o Jovem adulto, período que vem logo após a adolescência, e a Meia Idade.
 Para esse estudioso da área o jovem adulto passa pela fase da Intimidade X Isolamento, onde deseja um relacionamento afetivo íntimo, duradouro e continuo, através de relações profundas, buscando, também nessa fase, a construção de uma carreira profissional que lhe dê estabilidade e boa condição financeira.
 Erikson descreve a Meia Idade como sendo a fase da Produtividade X Estagnação, onde se a carreira profissional e as questões emocionais estiverem “resolvidas”, tanto pode ocorrer uma estagnação, como uma busca de novos desafios. Caso não tenha realizado seus ideais até este período da vida também poderá acontecer uma das duas saídas, dependendo das mensagens que estão gravadas em seu inconsciente, em função das fases anteriores do seu desenvolvimento, e as opções feitas no passado.
 É o momento que anteriormente chamávamos de “ninho vazio”, em que os pais, principalmente as mães, consideravam-se sem função por não saber ser outra coisa na vida além de cuidadoras. Com o grande investimento que se fez nos últimos anos, mostrando que as mulheres tem outros afazeres além de ser cuidadora, e com a entrada da mulher no mercado de trabalho, essa crise não é tão acentuada. Paralelamente está ocorrendo uma mudança nos jovens, que hoje não tem a mesma premência de sair de casa, pois a liberdade aumentou, os pais são mais liberais, e as questões de estudo e trabalho ficaram mais exigentes, aumentando o período em que os filhos permanecem “no ninho”, cuidados, e até mantidos financeiramente – são chamados “adultolescentes”.
 A chamada crise dos 40 ocorre quando se avalia que não se tem mais todo o futuro pela frente, e que o recomeço não é tão simples, pois sair do conhecido, e lançar-se no escuro amedronta, torna-se mais preocupante do era que antes.
 Jung, no entanto, vê esta fase como extremamente criativa dizendo ser o “inicio do libertar-se do aprisionamento do ego” e em vez de representar a última chance, como pensam alguns, é sim um período especial, com significativas possibilidades para a maturação saudável, e que o importante é responder as seguintes perguntas:
 
 Velhice: Erikson descreve esta fase como sendo aquela onde se desenvolve a Integridade X Desesperança, onde ocorre naturalmente a avaliação do que foi vivido, com a percepção clara de que não é possível mudar muitas das coisas que já passaram. É um fato real que a pele já não tem a mesma elasticidade, que os olhos enxergam diferente, que dentes e ossos são mais frágeis, e que se o idoso ficar preso a essas perdas haverá muito inconformismo, revolta ou depressão.
 Em contra partida, é fácil observar que pessoas de idade avançada realizam tarefas de grande importância em várias áreas de atividade humana, quer na política, ciência ou nas artes, e que muitos sábios, músicos, escritores, pintores e escultores realizaram suas conquistas já bastante idosos.
Erikson entende que se o idoso conseguir manter a “integridade do ego” para adaptar-se às mudanças pessoais e sociais, conseguirá satisfazer seus anseios, com maior tolerância para com as ocorrências da vida atingindo, como resultado de toda experiência vivida, o dom da sabedoria.
 
 
Bee, Helen, O Ciclo Vital, Ed. Artes Médicas, 1997
Booth, Tony, Psicologia do Crescimento em Sociedade, Ed. Zahar, 1976
Briggs, Doroty Corkille A Auto Estima do Seu Filho, Ed. Martins Fontes, 1996
D'Andrea, Flávio Fortes, Desenvolvimento da Personalidade, Ed. Bertrand Brasil, 2001
Donaldson, Margaret A Mente Humana, Ed. Martins Fontes, 1996
Erikson, Erik H. Infância e Sociedade,, Ed. Zahar, 1974
Griffa & Moreno, Maria Cristina e Maria Cristina, Chaves Para A Psicologia Do Desenvolvimento, Ed. Paulinas, 2001
Jung, Carl G., O Desenvolvimento da Personalidade, Ed. Vozes, 1988
Lievegoed, Bernard Fases da Vida – Crise e Desenvolvimento da individualidade, Ed. Antroposófica
 
4 TRANSTORNOS PSÍQUICOS RELEVANTE AO CAMPO DO DIREITO
4.1. NEUROS, PSICOSE E PERVERSÃO.
 Neurose, psicose, perversão: Cabe de início fazer algumas reflexões sobre a questão da doença mental. A legislação brasileira usa o termo “doença mental”, por exemplo, no art. 26 do Código Penal, para estabelecer a inimputabilidade penal. Podemos deduzir do uso do termo “doença mental” que a legislação acompanha a visão da medicina e de algumas teorias do campo do saber da psicologia que diferenciam a doença mental da normalidade. Isso faz sentido, pois, o direito tradicionalmente trata da norma. Dependendo da abordagem que se adota a respeito da psique pode se dizer que a doença mental é uma “desorganização do mundo interior”.[1] Essa é a posição da medicina que elabora a distinção, tal como o direito o faz, entre saúde e doença mental. Há verdadeiros códigos que estabelecem para os médicos os protocolos para encontrarem os diagnósticos e as terapêuticas.
 No entanto, a diferenciação entre doença e saúde mental encontra seus críticos. Dois grandes críticos da psiquiatria merecem ser citados nesse contexto: Michel Foucault e Franco Basaglia. Resumidamente, o que criticam é que “o saber científico e suas técnicas surgem, ..., comprometidos com os grupos que querem manter determinada ordem social”.[2] Essas e outras razão levaram Franco Basaglia a criar a Antipsiquiatria, um movimento que no Brasil está sendo fundamental na transformação dos “manicômios” em clínicas especializadas, nas quais se procura respeitar a cidadania do doente. 
 Do ponto de vista da psicanálise, a diferença entre “doente” e “normal” é apenas uma questão da maneira como cada um de nós lida com suas angústias. Para Sigmund Freud, o ser humano é um “animal doente”, porque a civilização exige sacrifícios que causam conflitos inconscientes. Freud contribuiu para o estudo das doenças mentais, dividindo seu imenso campo de estudo m três estruturas psíquicas: neurose, psicose e perversão. Quem pesquisa a Classificação Internacional de Doenças (CID 10), as encontrará descritas dentre inúmeros outros quadros de doenças. Para Freud, as estruturas psíquicas manifestam o jeito como cada um se posiciona diante da angústia causada pela castração que a civilização impõe. As estruturas psíquicas são, em outras palavras, “as diferentes maneiras de posicionar-se diante da lei do desejo”.[3]
 Neurose: Quem sofre de uma neurose obsessiva tenta resolver os conflitos internos entre a lei e o desejo, negando o desejo, tentando obedecer cegamente à lei. São pessoas “certinhas” que sofrem, por exemplo, de timidez, porque não se permitem manifestar o quedesejam. Defendem-se do mundo que os angustia por suas surpresas e por suas contingências, permanecendo nos limites das normas sociais, do senso comum. O conflito entre a obediência à lei e o desejo pode levar o sujeito, por exemplo, a apresentar sintomas comportamentais repetitivos ou a viver paralisado por dúvidas e pelo medo de agir.
 A neurose histérica pressupõe uma posição diante da lei do desejo que questiona sua legitimidade. Inconscientemente, a pessoa que sofre de histeria quer ser chamado à ordem. Acredita que um dia vai realizar seu desejo dentro da civilização que, por hora, lhe nega essa realização. Característica para a neurose histérica é a insatisfação generalizada, rebeldia, a falta de concentração. Muitas vezes, a insatisfação converte-se em dores no corpo sem fundo orgânico.
 A neurose de angústia, cujo traço principal é a fobia causada por objetos, tem sua origem no mesmo fato que é causa das histerias histérica e obsessiva, ou seja, o desejo sexual infantil recalcado. No fundo, o que causa a neurose de angústia, é medo de castração, medo da sexualidade que pode, frequentemente, manifestar-se na adolescência.
 Quando uma pessoa sofre de uma psicose maníaco-depressiva, na medicina chamada de transtorno bipolar, ela vive fases alternadas de aparente “normalidade”, de euforia e de melancolia. As fases de euforia e de melancolia são desencadeadas pelo que na psiquiatria se chama de “evento”. Emoções fortes que não tiram pessoas neuróticas, ou seja, “normais”, da série, provocam euforia ou depressão nas pessoas que sofrem desse tipo de psicose. Elas “perdem o rumo” nessas fases da vida. 
 Dentre os mais diversos tipos de psicoses, abordados por Freud e os psiquiatras que dialogam com sua teoria, e também pelos que estabeleceram CID 10, são as psicoses esquizofrênica e paranoica. Quando uma pessoa sofre de esquizofrenia, ela apresenta uma fala “sem rumo”. Tem grande dificuldade para se ligar ao mundo, “não encontra maneira de usar a mídia ... adequadamente e toma caminhos incomuns, não aceitos, pelo discurso” ... “não consegue encontrar a normalidade”.[4] Fora dos padrões da normalidade encontra-se, portanto, também quem sofre de uma psicose paranoica. À diferença do quadro de esquizofrenia, na paranoia, a pessoa constitui um quadro não confuso, orientado, porém, delirante. A pessoa pode ter a ilusão de ser perseguido ou, ao contrário, apresentar algum delírio de grandeza. Vale lembrar que muitas vezes a psicose só se manifesta, quando o que na medicina se chama de “evento” desencadeia a psicose. 
 Finalmente, vale mencionar a estrutura psíquica que Sigmund Freud chama de perversão. Não necessariamente, a perversão se confunde com o que na psiquiatria se chama psicopatia. Para Freud, perverso é quem busca satisfação sexual além dos limites da maneira “normal” de encontrar prazer. Como a própria psicanálise reconhece que não há um padrão de satisfação sexual, perverso é, em termos gerais, um sujeito que não se curva diante dos limites da civilização e vai buscar a satisfação “exatamente onde as leis e o discurso comum indicam que a satisfação está proibida”.[5] Diante desse conceito de perversão, podemos constatar que perversos são muitos! 
 Diferentemente do perverso, o sujeito que a psiquiatria chama de psicopata é um sujeito aparentemente “normal”. Bem comportado, age dentro da lei e engana até profissionais experientes. No entanto, essa aparente “normalidade” do psicopata representa um perigo. Não reconhecido como sujeito perigoso, é capaz de cometer atos extremamente violentos pelo puro prazer de causar dor e de matar.
4.2. TRANSTORNOS PSÍQUICOS MAIS RECORRENTES
 Os diagnósticos de transtornos mentais são bastante comuns nos nossos dias e todo mundo sabe ou já ouviu falar sobre o que é depressão, ansiedade, bulimia, e assim por diante.
Essas psicopatologias afetam um grande número de pessoas e, por isso, os especialistas dizem que uma em cada três pessoas já sofreu, sofre ou sofrerá algum tipo de transtorno mental durante a vida.
 Mas, quais são os transtornos mais comuns? Quais são as que afetam um maior número de pessoas? Vejamos:
 Transtornos de Ansiedade: Ansiedade é uma reação normal que temos quando estamos diante de situações de estresse e incerteza. Mas o transtorno de ansiedade é diagnosticado quando vários sintomas ansiosos causam desconforto ou algum grau de comprometimento funcional na vida da pessoa. Uma pessoa com transtorno de ansiedade pode ter dificuldades em diferentes áreas da vida: nos relacionamentos sociais e familiares, no trabalho, na escola, etc. Existem diferentes tipos de transtornos de ansiedade:
 
 O Ataque de Pânico: O ataque de pânico é um súbito início de medo ou de terror intenso, muitas vezes, vem associado com sentimentos de morte iminente. Os sintomas incluem falta de ar, palpitações, dor no peito e desconforto.
 Transtornos Fóbicos: muitas pessoas admitem ter medo de cobras ou aranhas, mas conseguem manter esse medo sob controle. A pessoa que sofre uma fobia não é capaz de controlar o medo. Estes sentem um medo irracional quando se deparam com um objeto, um animal ou uma situação que estimula sua fobia. Geralmente acabam desenvolvendo um comportamento de evitação.
Existem diferentes estímulos fóbicos que desencadeiam esse medo irracional: viajar de avião, dirigir um carro, elevadores, palhaços, dentistas, sangue, tempestades, etc. As mais comuns são:
 
 A Fobia Social: A fobia social é um transtorno de ansiedade muito comum, e não deve ser confundido com timidez. Se trata de um forte medo irracional de situações de interação social. Quem sofre deste distúrbio sente extrema ansiedade pela possibilidade de ser julgado pelos outros, de ser o centro das atenções, de ser criticado ou humilhado e pode sentir esse medo até mesmo ao falar no telefone. Eles simplesmente não conseguem fazer apresentações em público, comer em restaurantes ou na frente de alguém, ir a eventos sociais, conhecer novas pessoas…
 Agorafobia: é geralmente definida pelo medo irracional de espaços abertos, como grandes avenidas, parques e ambientes naturais. Mas essa definição não está inteiramente correta. Na realidade o estímulo fóbico ocorre por meio do medo irracional de ter um ataque de ansiedade nesses lugares, onde pode ser difícil, embaraçoso ou constrangedor escapar, ou onde não é possível receber ajuda.
 O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): Esse transtorno ocorre quando a pessoa foi exposta a um evento traumático que lhe causou uma experiência psicológica estressante ou de incapacidade. Os sintomas incluem pesadelos, sentimentos de raiva, irritabilidade, cansaço emocional, isolamento, entre outros e, geralmente ocorrem quando a pessoa revive o evento traumático. A pessoa procura evitar situações ou atividades que a faz se lembrar do que causou o trauma.
 O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): É uma condição na qual o indivíduo experimenta pensamentos, idéias ou imagens intrusivas. Por ser um transtorno de ansiedade,está associado a sentimentos de medo, angústia e estresse constantes, tornando-se um problema no o dia a dia da pessoa, afetando negativamente a qualidade de vida dela.
Os pensamentos que causam sofrimento (obsessões) fazem com que a pessoa realize certos rituais ou ações (compulsões) para reduzir a ansiedade e se sentir melhor.
 As obsessões incluem o medo de se contaminar, sentimentos de dúvida (por exemplo, será que eu desliguei o gás?), Pensamentos de fazer mal a alguém, pensamentos que vão contra as crenças religiosas da pessoa, entre outros. Algumas compulsões incluem: verificar, contar, lavar, organizar repetidamente as coisas e assim por diante.
 O Transtorno de Ansiedade Generalizada:Preocupar-se de vez em quando é um comportamento normal, mas quando isso causa ansiedade de forma contínua afetando e interferindo a vida normal de uma pessoa, é possível que ela sofra do transtorno de ansiedade generalizada.
Esse transtorno se caracteriza pela preocupação e ansiedade crônica. É como se você sempre tivesse algo para se preocupar: possíveis problemas na escola, no trabalho ou no relacionamento, um possível acidente quando sair de casa, etc.
Os sintomas incluem náuseas, fadiga, tensão muscular, dificuldade de concentração, problemas de sono, entre outros.
 O Transtorno de Humor: Existem diferentes tipos de transtorno de humor e, como o próprio nome sugere, sua principal característica é a alteração de humor do indivíduo. Os mais comuns são:
 O Transtorno Bipolar: O transtorno bipolar pode afetar a forma como uma pessoa se sente, pensa e age. É caracterizado pelas alterações de humor exageradas e vai muito além de uma simples mudança de humor ou uma instabilidade emocional. Os ciclos de transtorno bipolar podem durar dias, semanas ou meses, prejudicando seriamente o trabalho e as relações sociais da pessoa.
O distúrbio bipolar raramente pode ser tratado sem medicação, pois é necessário estabilizar o humor do paciente. Durante os episódios de mania, a pessoa pode até mesmo deixar o seu emprego, aumentar suas dívidas, e se sentir cheio de energia apesar de ter dormido apenas duas horas por dia. Durante os episódios depressivos, a mesma pessoa não consegue nem sequer sair da cama. Existem diferentes tipos de transtorno bipolar, e também há uma versão mais leve do transtorno, chamado ciclotimia.
 O Transtorno depressivo: Muitas pessoas se sentem deprimidas em alguns momentos de suas vidas. Sentimentos de decepção, frustração e até mesmo de desespero são normais diante de uma decepção e podem durar vários dias antes de ir desaparecendo gradualmente.
Mas, para algumas pessoas, esses sentimentos duram meses ou anos, causando sérios problemas no seu dia a dia.
A depressão é uma psicopatologia grave e debilitante, e afeta a maneira como uma pessoa se sente, pensa e age. Pode causar tanto sintomas físicos como psicológicos. Por exemplo: problemas de digestão, problemas de sono, mal-estar, fadiga, etc.
 Transtorno Alimentar: Existem diferentes tipos de transtornos alimentares. Os mais comuns são:
 Anorexia Nervosa: A anorexia se caracteriza pela obsessão do controle da quantidade de comida que se consume. Um de seus sintomas mais característico é a distorção da imagem corporal. Pessoas que sofrem de anorexia restringem a ingestão de alimentos fazendo dietas, jejuns e até mesmo exercícios físicos excessivos. Dificilmente comem e o pouco de alimento que ingerem lhes provoca uma intensa sensação de desconforto.
 Bulimia Nervosa: É um transtorno do comportamento alimentar caracterizado por padrões alimentares anormais, com episódios de ingestão de alimentos em massa, seguido por manobras que procuram eliminar as calorias (indução de vômitos, laxante, etc.). Após esses episódios, é comum que a pessoa se sinta triste, mal humorada e tenha sentimentos de auto compaixão.
 Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica: É uma doença grave onde a pessoa consome com freqüência grandes quantidades de alimentos e só depois se dá conta de que perdeu completamente o controle durante a compulsão. Depois de comer em excesso, a pessoa se sente ansiosa e angustiada e daí aparece a preocupação com o peso.
 Transtornos Psicóticos: São psicopatologias graves em que as pessoas perdem o contato com a realidade. Dois dos principais sintomas são os delírios e as alucinações. Os delírios são crenças falsas, como a idéia de que alguém está seguindo. Alucinações são percepções falsas, tais como ouvir, ver ou sentir algo que não existe. 
Ao contrário dos delírios, que são equívocos da realidade sobre algo existente ou um objeto, ou seja, uma distorção de um estímulo externo, as alucinações são totalmente inventadas pela mente e não são produto da distorção de nenhum objeto presente, percebe-se algo sem levar em conta os estímulos externos. Por exemplo, ouvir vozes que saem de um plugue.
Os distúrbios psicóticos mais comuns são:
 O Transtorno Delirante: O Transtorno delirante ou paranóia é um transtorno psicótico caracterizado por uma ou várias idéias delirantes. Onde essas pessoas estão totalmente convencidas de coisas que não são verdadeiras. Por exemplo, que alguém lhes persegue para prejudicá-los.
 Esquizofrenia: A esquizofrenia é outro transtorno psicótico, mas neste caso, a pessoa sofre alucinações e pensamentos perturbantes que a isolam de atividades sociais. A esquizofrenia é uma doença muito grave, mas há tratamentos bastante eficazes para que esses pacientes possam desfrutar sua vida da melhor forma possível.
 Os transtornos de personalidade: Um transtorno de personalidade é um padrão rígido e permanente no comportamento de uma pessoa, que gera desconforto, dificuldades em seus relacionamentos e em tudo a sua volta. Os transtornos de personalidade começam na adolescência ou início da idade adulta.
Os mais comuns são:
 Transtorno Personalidade Borderline (TPB): O transtorno de personalidade borderline se caracteriza por uma personalidade fraca, que muda continuamente e duvida de tudo. Os momentos de calma podem se tornar, instantaneamente, em momentos de raiva, ansiedade ou desespero. Essas pessoas vivem suas emoções ao máximo, e seus relacionamentos amorosos são intensos, pois eles tendem a idolatrar a outra pessoa ao extremo.
Alguns de seus sintomas incluem: uma raiva intensa junto com a incapacidade de controlá-la, esforços frenéticos para evitar o abandono real ou imaginário, alternância entre extremos de idealização e desvalorização nas relações interpessoais, auto-imagem instável e sentimentos crônicos de vazio.
 Transtorno de Personalidade Anti-Social (TPAS): Mais conhecido como psicopatia ou sociopatia, se caracteriza pela tendência de não interagir na sociedade. Os diferentes sintomas e comportamentos que caracterizam o TPAS incluem: roubo, agressão, tendência à solidão, violência, mentiras… Além disso, as pessoas afetadas por esse transtorno tendem a serem tímidas, deprimidas ou depressivas e sentem ansiedade social devido ao medo de serem rejeitadas. Apesar disso, a terapia psicológica é muito eficaz no tratamento dos problemas de anti-sociais.
.
Fonte: http://www.psiconlinews.com/2016/01/os-16-transtornos-mentais-mais-comuns.html (Acesso19/07/2016)
4.3.TRANSTORNO DE CONDUTA ANTI-SOCIAL PSÍCOPATIA
 Personalidade Anti-Social Hoje gostaria de abordar a temática da psicopatia ou Personalidade Anti-social, sendo este um tema que, apesar do interesse óbvio inerente, não é abordado frequentemente da forma mais adequada, nomeadamente na comunicação social. Este fato é gerador de mal-entendidos, influenciando inevitavelmente a sua compreensão e aceitação.
 A psicopatia é uma das perturbações com mais suporte teórico e empírico, devido às inúmeras repercussões negativas que os comportamentos associados a esta perturbação possuem na comunidade onde o psicopata vive, principalmente a estreita ligação com o cometimento de comportamentos criminais de extrema gravidade. Desta forma, apesar de ser possível constatar a existência de uma maior tendência para a exeução de comportamentos criminosos, nem todos os indivíduos com diagnóstico de Personalidade Anti-Social cometem crimes. Frequentemente, podemos verificar comportamentos de exploração nas relações interpessoais que não chegam a ser considerados infrações penais (Karpman, 1961).
 A psicopatia é o resultado de fatores biológicos e de personalidade, relacionados com antecedentes familiares, sociais e ambientais. O psicopataé, desta forma, uma pessoa instável e emocionalmente imatura, apresentando uma grande capacidade de agressão, tanto a nível psicológico como físico, englobando comportamentos de hostilidade e manipulação.
 No que diz respeito às agressões supracitadas, estas são sistemáticas, inúmeras vezes com grave dano para as vítimas, sendo possível observar crueldade, irresponsabilidade e inexistência de uma vida emocional real. As suas reações são provocadas por situações de frustração ou de algo que incomoda o psicopata, não experimentando ansiedade e/ou medo. As suas relações sociais e sexuais são superficiais, sendo que as recompensas/castigos não possuem qualquer efeito sobre o seu comportamento imediato.
 Relativamente aos afetos, é importante sublinhar que são indivíduos capazes de simular estados emocionais e afectividade para os outros sempre que isso lhe permita atingir os objetivos que pretendem. Neste sentido, é possível constatar uma mórbida perversão de sentimentos, afetos, inclinações temperamentais, hábitos, disposições morais e impulsos.
Torna-se fulcral referir a inexistência de qualquer desordem ao nível cognitivo e intelectual, e de um quadro de ilusão ou de alucinação (Gunn, 2003).
 Seguidamente, poder-se-á constatar uma elencagem dos traços mais significativos da perturbação (Cleckley, 1941/1976): (1) Encanto superficial e inteligência; (2) Inexistência de alucinações ou de outras manifestações de pensamento irracional; (3) Ausência de nervosismo ou de manifestações neuróticas; (4) Ser indigno de confiança; (5) Ser mentiroso e desonesto; (6) Egocentrismo patológico e incapacidade para amar; (7) Pobreza geral nas principais relações afectivas; (8) Vida sexual impessoal, trivial e pouco integrada; (9) Ausência de sentimentos de culpa ou de vergonha; (10) Perda específica da intuição; (11) Incapacidade para seguir qualquer plano de vida; (12) Ameaças de suicídio raramente cumpridas; (13) Raciocínio pobre e incapacidade para aprender com a experiência; (14) Comportamento fantasioso e pouco recomendável com ou sem ingestão de bebidas alcoólicas; (15) Incapacidade para responder na generalidade das relações interpessoais; (16) Exibição de comportamentos anti-sociais sem escrúpulos aparentes.
 Neste sentido, de acordo com o autor, a principal característica desta perturbação é a desadequada resposta afectiva face aos outros, encontrando-se este factor relacionado com o elevado número de comportamentos anti-sociais praticados pelos indivíduos com diagnóstico de psicopatia.
 Por fim, gostaria de sublinhar a importância desmedida de encarar os indivíduos com este diagnóstico não como “loucos” ou “criminosos impiedosos que não merecem ser respeitados”, mas sim como sujeitos portadores de uma doença mental, cujo tratamento torna-se uma necessidade incontornável.
 
Cleckley, H. (1941/1976). The mask of sanity (5th ed.). St. Louis: Mosby.
Gunn, J. (2003). Psychopathy: An exclusive concept with moral overtones. In T. Millon, & M. Birket-Smith (Orgs.), Psychopathy: Antisocial, criminal, and violent behaviour (32-39). New York: Guilford Press.Karpman, B. (1961).  The Structure of Neurosis: With Special  Differentials  Between  Neurosis,  Psychosis, Homosexuality, Alcoholism, Psychopathy and Criminality.  Archives of Criminal Psychodynamics, 4, 599-646.
4.4. COMPORTAMENTO CRIMINOSO
 1. O Criminoso Nato, segundo ele representado pela maioria dos casos era, como o próprio nome indica, portador de um patrimônio genético causador de sua criminalidade. Ele é seria o resquício do Homem Selvagem, uma espécie de subtipo humano, enfim, um ser degenerado.
 2. O Criminoso Louco ou Alienado, no qual existia uma perturbação mental associada ao comportamento delinqüente, considerado como um Louco Moral ou um Perverso Constitucional.
 
 3. O Criminoso Profissional, que não possui os estigmas biológicos inatos, como os anteriores, mas que se tornava criminoso por forças e pressões do seu meio. Este criminoso começa por um crime ocasional e pode reincidir.
 4. O Criminoso Primário, que cometerá um ou outro delito por força de um conjunto de fatores circunstanciais do meio, mas não tenderia para a reincidência. De acordo com Lombroso, estes eram ainda predispostos por hereditariedade para o crime, mas não possuíam uma tendência genética para ele (?). Para Ferri (Peixoto), seriam, ao contrário do ditado que diz "a ocasião faz o ladrão", ladrões já prontos e aguardando a melhor ocasião para roubar.
 
 5. O Criminoso por Paixão, vítima de um humor exaltado, de uma sensibilidade exagerada, "nervoso", explosivo e inconseqüente, a quem a contrariedade dos sentimentos leva por vezes a cometer atos criminosos, impulsivos e violentos, como solução para as suas crises emocionais.
Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=185 (Pesquisa 19/07/2016)
5 PSÍCOLOGIA E PSÍCOLOGIA JURÍDICA
5.1. NOVOS MODELOS FAMILIARES E FUNÇÕES PARENTAIS
 A problemática relativa às transformações da família e o estatuto simbólico das funções parentais apresentaram-se a nós a partir do percurso realizado na pesquisa “Do universal da maternagem ao singular da função materna” (Kamers, 2005), em que investigamos, por meio da teoria lacaniana, as condições estruturais necessárias para a inscrição do outro como agente da função materna para a criança.
 A partir da psicanálise, sabemos que a família é uma estrutura responsável pela transmissão e inserção doinfans na cultura. Nesse sentido, cumpre a função fundamental de inscrição da criança no universo simbólico através das funções parentais. Entretanto, mesmo em se tratando de funções simbólicas, é curioso notar que há certa tendência em querer localizar na mãe biológica o agente da função materna, assim como no pai da realidade o agente da função paterna. De modo inverso, ainda é possível encontrar uma série de formulações que versam sobre as funções parentais que poderiam ser realizadas por “qualquer um”, desde que alguém compareça; o que nos parece um equívoco, já que, em se tratando de uma função parental, ela jamais pode ser “anônima”, visto que pressupõe uma função de “nomeação”.
 Desde os clássicos estudos de Ariès (1981) e Postman (1999), sabemos que a Modernidade, ao instituir um novo lugar para a criança, inaugura, em relação à família, novos discursos em que as funções parentais adquirem novas exigências imaginárias. A partir da Filosofia das Luzes, o amor materno foi pensado como essencial para a organização da família, pois dele dependia o futuro da sociedade, até então insensível às particularidades da criança.
Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282006000200008
5.2. PRECONCEITO, ESTERIÓTIPO, EXCLUSÃO SOCIAL.
 Assim como as atitudes em geral, o preconceito tem três componentes: crenças; sentimentos e tendências comportamentais. Crenças preconceituosas são sempre estereótipos negativos.
 Segundo Allport (1954) o preconceito é o resultado das frustrações das pessoas, que, em determinadas circunstâncias, podem se transformar em raiva e hostilidade.
 O preconceito na sociedade moderna;
Nos dias que correm, é raro, ouvirmos alguém dizer que é preconceituoso em relação, por exemplo à Homossexualidade. Mas não é por isso que o preconceito não exista, ele existe sim, apenas está disfarçado. 
 Apesar de vivermos numa sociedade considerada moderna e avançada, o preconceito e a discriminação sobre certos temas continua bem presente. Direta ou indiretamente, indivíduos de etnias, religião, orientação sexual, rendimentos, pensamentos e maneira de vestir diferentes aquilo que a sociedade impõem, são fortemente discriminados.
 Exclusão por Rendimentosnos últimos anos, Portugal voltou aos valores apresentados em 2002 e 2003 no que toca ao nível de pobreza. Segundo o INE um em cada cinco portugueses encontra-se no limiar da pobreza, fazendo deles cerca de 2 milhões. Estes valores provocam uma grande exclusão social, onde quem é rico enriquece cada vez mais e quem é pobre está longe de deixar de o ser.
 A intolerância religiosa sempre esteve presente ao 
longo da história. 
 Nos tempos da inquisição a religião católica impunha os seus ideais " à força" reprimindo todas as outras. Hoje em dia há uma maior aceitação de novas religiões, como é o caso de Portugal. 
 Porém ainda é visível em certos países uma certa intolerância no que toca a religiões. 
 
 O Preconceito na Sociedade Moderna
Homossexualidade no séc. XXI
Em pleno século XXI ainda é visível uma discriminação e intolerância para com os homossexuais, onde muita gente veste a capa da moralidade e tenta argumentar com "factos" contra o assunto, como exemplo recente disso mesmo, temos o veto da lei que permitia a adoção por parte de casais do mesmo sexo.
 As demonstrações de homofobia, são tantas ou mais quantas eram à uns anos atrás, onde apenas um olhar de lado se torna um ato discriminatório.
 O terrorismo ligado á intolerância religiosa, é algo recente e presente nos nossos dias. Aliás é um assunto marcante do século XXI. 
 Os anos 2014 e o que corre, mostra-nos diversos exemplos disso mesmo. Falamos assim, do movimento jihadista, que protagonizaram diversos massacres e atentados pelo mundo fora.
 Transexualidade é considerada pela OMS um transtorno de identidade de género, onde o indivíduo não se identifica com o sexo atribuído à nascença.
Na sociedade este conceito ainda não é totalmente aceite, levando a uma grande discriminação destes indivíduos por parte da mesma.
 Este grupo de pessoas são um dos muitos exemplos de pobreza em Portugal, por serem socialmente afastados, uns por escolha outros não, visto que existe diversas instituições de apoio dispostas a auxiliar e a melhorar a condição de vida destas pessoas. Um dos exmplos são O Coração da Cidade, A sopa dos Pobres e a instituição Amanhecer.
 Conceito de Estereótipo é a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação. São usados principalmente para definir e limitar pessoas ou grupo de pessoas na sociedade. Sua aceitação é ampla e culturalmente difundida no ocidente sendo um grande motivador de preconceito e discriminação.
Quais as funções dos estereótipos?
 Função sociocognitiva é uma das funções dos estereótipos que nos permite encarar eficazmente o mundo em que nos encontramos inseridos, definindo o que está justo ou injusto, o que está bem e o que está mal. A função sociocognitiva ao categorizar a realidade social, transmite dados que promovem a nossa adaptação.
 Função socioafectiva diz respeito ao sentimento de indentidade social; efectivamente reconhecemo-nos enquanto pertencentes a grupos com os quais nos identificamos.Os estereótipos têm uma função socioafectiva porque reforçam o sentimento de "nós" por oposição aos outros.
 Os estereótipos são os fundamentos dos preconceitos.
 Os estereótipos são crenças que dão uma imagem simplificada das características de um grupo ou dos membros deste. Aprendidos no processo de socialização, correspondem a um processo de categorização social, têm a função de simplificar a interpretação que fazemos do real. A categorização é essencial na nossa adaptação ao meio que nos rodeia. Encontramos na origem dos estereótipos um processo de categorização: colocamos os indivíduos em categorias o que nos permite orientarmo-nos no mundo social. Quando o estereótipo é interiorizado, aplicamo-lo inconscientemente. O preconceito é uma atitude que envolve um pré-juízo, na maior parte das vezes negativo, relativamente a pessoas ou grupos sociais. Tal como os estereótipos, os preconceitos aprendem-se no processo de socialização. Assim, formamos preconceitos, noções generalizadas, a partir das ideias e das crenças que aprendemos nos grupos a que pertencemos
 Estereótipo é um conjunto de crenças, de ideias “feitas”, que transmitem uma imagem simplista de um objecto ou pessoas. Generalizam todos os elementos de um grupo a partir do comportamento de alguns deles. Há, portanto, uma categorização, uma classificação positiva ou negativa em relação ao outro, que surge das interacções sociais.
O preconceito é também uma atitude e tem como base o estereótipo. Através da informação do estereótipo faz uma avaliação, um pré-juízo em relação aos outros indivíduos e aos grupos que os constituem. O preconceito é feito com base em estereótipos.
 O preconceito é um conceito formado antecipadamente e sem fundamento razoável. Designa uma atitude que deriva de pré-julgamentos e que conduz os sujeitos a avaliarem, maioritariamente de forma negativa, pessoas ou grupos sociais. É uma disposição adquirida cujo objectivo é o estabelecimento de uma diferenciação social. No entanto o preconceito não nasce sozinho pois encontra-se profundamente relacionado com o conceito de esteriótipo. Os esteriótipos são crenças, ideias feitas que resultam generalizações e especificações, tendentes a considerar que todos os membros de um agrupamento social, de um grupo, se comportam do mesmo modo ou têm as mesmas características. É nesta medida que o esteriótipo está na base do preconceito, pois o primeiro fornece os elementos cognitivos e o segundo acrescenta-lhes uma componente afectiva, avaliativa. Esta componente é fundamentalmente constituída por sentimentos negativos.
Fonte: http://psicologia-12abc.blogspot.com.br/2009/01/esteritipos.html
(Pesquisa 19/07/2016)
5.3. VIOLENCIA FÍSICA SEXUAL
 O reconhecimento do abuso sexual como um fenômeno complexo, que envolve e afeta o indivíduo, a família e a sociedade, implica na necessidade de reflexões e intervenções interdisciplinares (Neves, Castro, Hayeck & Cury, 2010). Somente por meio de um conjunto articulado de ações de enfrentamento é que a proteção integral de crianças e adolescentes, conforme promulgada na década de 90 no Estatuto da Criança e do Adolescente, será efetivamente garantida (Brasil, 1990; Brasil, 2002). As ações estabelecidas pelo Governo Federal que procuram enfrentar o problema envolvem a pesquisa científica, atendimento especializado, prevenção e o fortalecimento do sistema de defesa, de responsabilização e do protagonismo infanto-juvenil (Brasil, 2002). A Psicologia pode ter seu papel em todas essas ações, seja nas práticas de pesquisa, na avaliação ou na intervenção propriamente dita. Especificamente no contexto jurídico, uma das atuações possíveis dos psicólogos é no sentido de assessorar os magistrados ao fornecerem informações que subsidiam suas decisões (Costa, Penso, Legnani & Sudbrack, 2009).
5.4. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E VIOLÊNCIA PROFISSIONAL
 Nos últimos anos vem crescendo o número de casos de violência doméstica e familiar, muitos destes reincidentes, pois a maioria das mulheres continua a manter um convívio familiar com os seus agressores, seja por intenção de dar continuidade ao relacionamento afetivo, pelo fato de uma das partes envolvidas não conformar-se com o fim do relacionamento, seja por necessidades financeiras. A fim de prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, em 2006, foi promulgado a Lei Nº 11.340, também conhecida como Lei Maria da Penha. Amparadas pela referida lei, as mulheres vítimas de violência podem buscar, além de proteção, a efetivação de seus direitos junto às Delegacias de Atendimento à Mulher, onde geralmente é realizado o registro das ocorrências, investigação das mesmas e, quando necessário, solicitado a aplicação das Medidas Protetivas.Quanto ao agressor, são tomadas medidas paliativas, dentre elas a persecução penal, podendo ser de ordem privada ou pública, desprovendo-o de um suporte social mediado por ações interdisciplinares. 
Tendo em vista que a própria Lei 11.340/06, em seus artigos 30 e 35, inciso IV, prevê programas e campanhas de enfrentamento à violência doméstica e familiar, emergem novos atores objetivando resolver e ajudar a refletir sobre a violência doméstica e familiar, como o Projeto piloto da Polícia Civil de Minas Gerais - PCMG, implantado em 2011, denominado “Dialogar”. O projeto tem como escopo buscar romper com o ciclo de violência doméstica, através de um acompanhamento humanizado oferecido às vítimas e também ao agressor, mediante o diálogo e o relacionamento interpessoal, contando com o trabalho de psicólogos e assistentes sociais. O profissional em Serviço Social insere-se no Projeto Dialogar, atuando junto aos conflitos relativos à violência doméstica e familiar, tendo em vista, sua capacidade instrumental e metodológica em lidar com questões interpessoais. Tal profissional é encarado como “utilizador das técnicas de base científica, nos problemas do ajustamento do homem à coletividade e de integração do mesmo em si próprio” (IAMAMOTO; CARVALHO, 2012:351).
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Violência psicológica atinge jovens em ambiente profissional por Mariana Melo, da Agência USP de Notícias publicado , última modificação 04/04/2012 14:06
São Paulo – Em uma pesquisa realizada entre 2009 e 2010 na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, a psicóloga Samantha Lemos Turte avaliou experiências de assédio moral relatadas por adolescentes trabalhadores e concluiu que eles não só estão expostos a situações constrangedoras, como também não sabem lidar com elas. O estudo foi orientado pela professora Frida Marina Fischer, do Departamento de Saúde Ambiental da FSP.
 O incentivo ao início da vida profissional já na adolescência é uma prática propagada, inclusive, com implementação de leis, como a Lei nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece, entre outras coisas, que empresas tenham em seu corpo de funcionários um mínimo de 5% de menores aprendizes. Para Samantha, o interesse em promover a saúde no trabalho é primordial, uma vez que neste local, adultos e jovens dispensam considerável parte do seu dia. Diante disso, a pesquisadora levantou a necessidade de avaliar se trabalhadores jovens saberiam reconhecer violência psicológica no seu cotidiano corporativo.
 Dentre 40 adolescentes entrevistados para a pesquisa, a maioria com idade inferior à 18 anos, foram reconhecidas situações que podem ser compreendidas como violência psicológica.
Ainda que alguns tivessem sido respeitados, outros reclamaram de humilhações e imposições sofridas. Entre alguns abusos detectados, estavam desde constrangimentos provocados por outros funcionários da empresa até a realização de funções para as quais não foram contratados.
 Para Samantha, o mais preocupante é a banalização das condições ruins de trabalho às quais tanto adultos quanto crianças estão submetidos. É comum ouvir que trabalhar é ruim, as coisas não são fáceis, etc e, com isso, perde-se a noção de que a promoção da saúde mental deve ser estendida ao ambiente profissional. “Naturalizamos problemas do trabalho e irradiamos na nossa vida pessoal” diz a pesquisadora.
Fonte:http://www.cress-mg.org.br/arquivos/simposio/VIOL%C3%8ANCIA%20DOM%C3%89STICA%20NOVO%20ESPA%C3%87O%20DE%20EXPERI%C3%8ANCIA%20PROFISSIONAL%20PARA%20O%20SERVI%C3%87O%20SOCIAL.pdf
6 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PISÍQUICA, MEDIDA SÓCIO EDUCATIVAS E MEDIAÇÕES
6.1. PERÍCIA E LAUDO DESAFIOS TÉCNICOS E ÉTICOS DA ROTINA PROFISSIONAL
 O Perito judicial procura ser neutro, mas a neutralidade se manifesta na forma como ele manifesta seu pensamento ao Juiz. De qualquer forma, ele faz colocações em que, muitas vezes, fica nítido que quer determinar a solução que vai ser dada ao processo. Normalmente a colocação do assistente social e do psicólogo do indicado pelo autor é como que uma defesa do ponto de vista que o autor, que, por seu advogado já se havia manifestado ali. E o do réu ou da ré, é a mesma coisa. 
 Estamos num mundo em que a ética cada vez mais vem sendo requisitada como fundamento para tudo o que é feito. E essa ética, ou o conceito do que seja ético envolve, na verdade, a busca de uma solução interdisciplinar em que sejam considerados a solidariedade, o afeto, o cuidado, a amizade, a atenção em qualquer relação da vida, seja ela pessoal, seja profissional. 
 Tanto o juiz, quanto os Assistentes Sociais ou Psicólogos e os Advogados que atuam num processo, antes de atuar como profissionais, estão atuando como pessoas. Como pessoas que, por conta do dever ético, têm a necessidade de prestar atenção na solução que melhor o caso mereça, em função do fato de que dentro do processo estão reunidas pessoas que contam chegar a uma conclusão que seja a melhor possível em termos sentimentais e quanto à maneira como elesvão sair daquela pendência que se instaurou por conta da dificuldade que o casal teve para resolver a situação. 
 É terrível quando as partes têm que sevaler de um terceiro para resolver esta ou aquela situação, porque na realidade acabam por se sentir totalmente decepcionadas consigo mesmas. Quando o casamento chega ao fim, o sofrimento maior diz com o fato de o objetivo que tinha sido estabelecido, no momento em que celebrado o matrimônio, não foi além daquele ponto. E nesse momento, as pessoas se sentem "desse tamanho"(pequenas), questionando-se a respeito do que mais poderão fazer quanto a suas vidas, a partir daquele momento. 
Fonte:
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/cadernos_tematicos/10/frames/fr_aetica.aspx
6.2. O PROCESSO PSÍCODIAGNÓSTICO
 A contribuição da psicanálise em prol das possibilidades de diagnóstico
"O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas" é um livro de Maria Luísa Siquier de Ocampo e Maria E. Garcia, que aborda as novas técnicas de análise clínica dos pacientes. A obra renova conceitos e mostra como aumentar a capacidade de compreensão da personalidade de pessoa, em sua totalidade.
 As mudanças propostas pelo livro
Antes, era comum clinicar de forma distante, mantendo os pacientes o mais isolado possível, para que a análise tivesse “uma visão de alguém de fora”, mas agora isso caiu em desuso.
 As autoras deixam claro que essa prática clínica de manter distância é a falta de uma autêntica identidade profissional por parte do psicólogo, mostrando a contribuição da psicanálise em prol das possibilidades de diagnóstico e estabelecendo fundamentos de uma técnica baseada em aproximação do paciente.
 Com capítulos práticos, como “Entrevistas para a aplicação de testes”, “O teste de apercepção infantil” ou “O informe psicológico: exemplificação através de um caso”, as autoras apresentam técnicas, testes e exemplos que comprovam esse novo conceito do psicodiagnóstico durante as terapias que são feitas dentro das clínicas.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/48594/o-processo-psicodiagnostico-e-as-tecnicas-projetivas-livro-de-psicologia#ixzz4EcRs2JzO
6.3. MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS
  O presente artigo busca oferecer suporte para a atuação do profissional de psicologia no âmbito das Medidas Socioeducativas (MSE), em meio aberto e em privação de liberdade. O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP), consiste em uma ação do Sistema Conselhos do Conselho Federal de Psicologia (CFP) no qual refere-se a uma nova etapa na construção social da profissão dos psicólogos no Brasil. Para tanto, abordaremos a atuação do psicólogo em MSE, em meioaberto (MA) e em unidades de internação. A ideia fundamental é produzir informações qualificadas para que o Sistema Conselhos possa implementar novas propostas e proporcionar uma nova visão e elaboração de políticas públicas que valorizem o cidadão enquanto sujeito de direito. O trabalho do psicólogo com adolescentes que cumprem MSE devem ser contextualizado no âmbito do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Neste sentido, o ECA promove e defende todos os direitos da população, considerando a criança e o adolescente como sujeitos de direitos exigíveis com base na lei (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2012). Deste modo, para o CFP (2012), o trabalho do psicólogo nas MSE, implica no desenvolvimento destas com a construção de práticas que contribuam para a efetivação das políticas públicas articulando as ações entre Estado, família e sociedade.
Fonte: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-juridica/a-atuacao-do-psicologo-nos-programas-de-medidas-socio-educativas
6.4. MEDIAÇÃO MEIO FACILITADOR DOS PROCESSOS JUDICIAIS
 A Mediação é uma forma de solução de conflitos na qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o problema. Em regra, é utilizada em conflitos multidimensionais, ou complexos. A Mediação é um procedimento estruturado, não tem um prazo definido, e pode terminar ou não em acordo, pois as partes têm autonomia para buscar soluções que compatibilizem seus interesses e necessidades.
 No dia 3 de maio de 2016, o CNJ lançou o sistema de Mediação Digital que permite acordos, celebrados de forma virtual, de partes do processo que estejam distantes fisicamente, como, por exemplo, entre consumidores e empresas. O sistema facilita a troca de mensagens e informações entre as partes, que podem chegar a uma solução. Esses acordos podem ser homologados pela Justiça, se as partes considerarem necessário. Caso não se chegue a um acordo, uma mediação presencial será marcada e deverá ocorrer nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs), criados pela Resolução CNJ n. 125. 
 A conciliação é um método utilizado em conflitos mais simples, ou restritos, no qual o terceiro facilitador pode adotar uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve, que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das partes.
 As duas técnicas são norteadas por princípios como informalidade, simplicidade, economia processual, celeridade, oralidade e flexibilidade processual.
Os mediadores e conciliadores atuam de acordo com princípios fundamentais, estabelecidos na Resolução 125/2010: confidencialidade, decisão informada, competência, imparcialidade, independência e autonomia, respeito à ordem pública e às leis vigentes, empoderamento e validação.
Quer conciliar?
 Qualquer uma das partes pode comunicar ao tribunal, cujo processo tramita, a intenção de conciliar, ou seja, a vontade de buscar um acordo. Desta forma, é agendada uma audiência, na qual as partes terão o apoio de um conciliador na busca de soluções para seus conflitos. As partes podem ou não estar acompanhadas de advogados, que podem ajudar nos esclarecimentos jurídicos.
 Se você tem ação tramitando na Justiça Federal, Justiça Estadual ou na Justiça do Trabalho e quer conciliar, entre em contato com os Núcleos ou Centros de Conciliação no seu estado ou município.
Rápida, barata, eficaz e... pacífica!
 A Conciliação resolve tudo em um único ato, sem necessidade de produção de provas. Também é barata porque as partes evitam gastos com documentos e deslocamentos aos fóruns. E é eficaz porque as próprias partes chegam à solução dos seus conflitos, sem a imposição de um terceiro (juiz). É, ainda, pacífica por se tratar de um ato espontâneo, voluntário e de comum acordo entre as partes.
Fonte: http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/conciliacao-mediacao
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos a importante atuação do ramo da ao Direito e PODEMOS OBSERVAR a importância CONFORME OBSERVAMOS 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO
FACULDADE DE DIREITO
ARMANDO ELIAS DE MORaes - Nº - RGM 1074430
TURMA: DIREITO NOTURNO - º SEMESTRE 
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
Salto 
Ano 2016
ARMANDO ELIAS DE MORAES
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
Trabalho de sociologia apresentado ao CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO FACULDADE DE DIREITO, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO.
Orientador/Professor (a): 
Salto
Ano 2016

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