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* ENZIMOLOGIA É o estudo das enzimas. Enzimas: catalisadores das reações dos sistemas biológicos. Catalisadores: moléculas que aceleram uma reação para atingir o equilíbrio, sendo regenerado no ciclo do processo. Características: atividade, seletividade e boa estabilidade ao longo do tempo de reação. * Propriedades fundamentais dos catalisadores: - Não altera a composição de equilíbrio nem o valor da constante de equilíbrio da reação. - Não tem relação estequiométrica com os produtos formados. - Diminui a energia de ativação da reação. - O grau de aceleração da reação é função da concentração do catalisador. * Histórico: Bioquímica X Enzimologia 1700 – estudos da digestão da carne por secreções do estômago 1833 – Payen e Persoz: conversão do amido em açúcar pela saliva 1850 - Pasteur descreve que leveduras catalisam conversão de açúcar em álcool “fermentos” - Vitalismo. 1878 – Kuhne cria o nome Enzima en: dentro – zyme: levedura 1897 - Buchner provou que extratos de levedura convertiam açúcar em álcool Final do Vitalismo e início da Bioquímica * 1926 – J.B.Summer cristaliza a primeira proteína, urease e demonstra que a atividade enzimática é uma característica de moléculas definidas. Quebra de paradigma nos estudos iniciais de enzimas: Toda enzima é uma proteína. 1930 - John Northrop e Wendell Meredith Stanley confirmaram as enzimas como proteínas pelo estudo da tripsina, quimotripsina e pepsina. Década de 50 – séc. XX – 75 enzimas → isoladas e cristalizadas; – Ficou evidenciado caráter protéico. Atualmente + 2000 enzimas são conhecidas. * Vantagens da Utilização de Enzimas: - Alta capacidade catalítica; - seletivas quanto ao substrato; - atuam em condições de pH e temperatura moderadas; - altamente específicas; - biodegradáveis; Seletividade: Quimiseletividade: atua em um único tipo de grupo funcional Ex. a enzima que hidrolisa ligação éster não mostra nenhuma possibilidade de reação com o grupo aldeído Regioseletividade: devido a sua estrutura tridimensional, enzimas distinguem os grupos funcionais situados em diferentes regiões da mesma molécula de substrato Ex. enzima hidrolisa lig. α 1,6 e não α 1,3 * * Algumas aplicações industriais de enzimas * Enzimas - Maioria das enzimas são proteínas. Exceto: Ribozimas: pequenos RNAs com atividade catalítica: rompe ligação fosfodiéster de moléculas de RNA seletivamente. Participam do ciclo vital de alguns vírus Importantes no mundo pré-biótico RNA com múltiplas funções Abzimas: anticorpos catalíticos ou Cabs Reconhecem e se ligam não-covalentemente ao seu antígeno complementar e catalisam a quebra ou outras reações químicas que envolvem o antígeno * Algumas enzimas requerem cofatores ou coenzimas para sua atividade * Grupo prostético: cofatores ou coenzimas ligados covalentemente a enzima Holoenzima: enzima cataliticamente ativa ligada ao seu íon metálico e/ou coenzima Apoenzima ou apoproteína: parte protéica * Classificação das enzimas: ATP + D-glicose → ADP + D-glicose 6-fosfato Enzima: ATP:glicose fosfotransferase (hexoquinase) Enzyme Commission number (E.C.number) é 2.7.1.1. (2) Nome da classe: transferase (7) Subclasse: fosfotransferase Fosfotransferase com um grupo hidroxil como aceptor (1) D-glicose como aceptor do grupo fosforil * Sítio ativo: local ou bolso da enzima onde ocorre a catálise enzimática Substrato: molécula que se liga na enzima e é modificada por ela Domínio catalítico da E Outros domínios * Reação enzimática * Função da catálise: aumentar a velocidade da reação, mas não afeta equilíbrio da reação Enzimas não afetam ΔG ou a Keq da reação * Enzimas aumentam a velocidade das reações diminuindo a energia de ativação Enzimas são altamente específicas: selecionam os substratos * Para uma reação: Constante de equilíbrio: Relação entre ΔG°’ e K’eq Velocidade da reação: Quantidade de S que reage por unidade de tempo k : constante de proporcionalidade - probabilidade da reação em condições específicas k: constante de reação de primeira-ordem (depende apenas de S): s-1 Relação entre constante de velocidade e energia de ativação Relação inversa e exponencial * Energia de ativação: quantidade de energia mínima necessária para uma molécula de S passar por um estado de transição e se tornar uma molécula de P. É um ponto intermediário onde as ligações do S são modificadas o suficiente para possibilitar sua conversão em P. Velocidade da reação depende do número de moléculas de S que alcançam o estado de transição por unidade de tempo. Duas maneiras de aumentar a velocidade da reação: - aumentar a temperatura - abaixar a energia de ativação: enzimas * Enzima participa da reação, mas não sofre transformação. Poucas moléculas de E catalisam conversão de milhares de moléculas de S em P Emil Fischer (1894) hipótese do modelo template ou chave-fechadura: sítio ativo da enzima é complementar em tamanho, forma e natureza química à molélula de S Hipótese de Koshland (mais moderna): enzima flexível ou ajuste induzido: sítio ativo não precisa estar sob forma geométrica rígida, mas deve existir um arranjo espacial preciso e específico dos grupos R dos aa, o qual é induzido pelo contato com o S. * Interações fracas entre e E e S são otimizadas no estado de transição * Mudança conformacional na hexoquinase induzida pela ligação da glicose em seu sítio ativo, faz com que a enzima seja ativada. Ajuste induzido * Sítio ativo: ocupa pequena parte da molécula de E Sítio ativo existe em torno de aproximadamente 12 aa em volta do bolso, destes apenas 2 ou 3 aa participam da ligação com S e catálise. Por que as E são moléculas grandes ao invés de peptídeos pequenos? Necessidade não apenas dos grupos R de ligação e catálise, mas também de distâncias fixas das ligações e dos ângulos - grupos R assumem relação espacial necessária. Resíduos de aa catalíticos: centro catalítico Resíduos de aa não-catalíticos: mantém estrutura terciária da enzima * Qual é a fonte de energia para a redução da energia de ativação e aumento da velocidade das reações específicas catalisadas enzimaticamente? - ligações covalentes transientes entre grupos catalíticos ou íons metálicos do sítio ativo da enzima com a molécula do substrato - interações fracas entre enzima e substrato: ligações de hidrogênio, interações hidrofóbicas e iônicas Formação de ES: acompanhada de liberação de energia livre para estabilização do complexo Energia derivada da formação ES: energia de ligação ΔG ligação “Energia de ligação é a principal fonte de energia livre usada pelas enzimas para diminuir a energia de ativação das reações” * Moderna noção de catálise enzimática foi primeiro proposta por Michael Polanyi (1921) e Haldane (1930), e elaborada por Linus Pauling in 1946: para catalisar uma reação, uma enzima precisa ser complementar ao estado de transição da reação. Fatores responsáveis pela eficiência catalítica: Proximidade Orientação Concentração de S no volume do sítio ativo Sítios ativos das E permitem o alinhamento dos orbitais de S e dos grupos catalíticos de E de forma otimizada para entrar no estado de transição * Múltiplas interações fracas entre E e S liberam energia livre (Energia de ligação) que diminui a Energia de ativação e dirige a catálise enzimática. Energia de ligação também fornece a especificidade da enzima: capacidade de distinção entre a molécula de substrato e um análogo ou competidor. * ES: grupos funcionais cataliticamente posicionados ajudam na clivagem e formação de ligações por vários mecanismos: Catálise ácido-básica: envolvetransferência de prótons Catálise covalente: envolve formação de ligação covalente transiente entre S e E Catálise por íon metálico: envolve interação entre ion metálico ligado a enzima e S * Cinética Enzimática - Ramo da Enzimologia que estuda os fatores que afetam a velocidade das reações catalisadas por enzimas. Fatores mais importantes: - Concentração de enzima - Concentração de ligantes (Substrato, Inibidor, Ativador) - pH - Força iônica - Temperatura Análise cinética → Modelo da reação → Equação de velocidade Teste experimental * Sistema Unirreacional Simples Reação enzimática mais simples: substrato único se transforma em produto único ( Sistema Uni Uni ) ES e EP complexos centrais Simplificando: apenas um complexo central * Considerando: Velocidade inicial da reação no sentido de formação de produto: Baixa concentração de produto acumulado * Reação pode ser escrita como: Equação de velocidade pode ser deduzida por dois caminhos: 1- Tratamento em Condições de Equilíbrio Rápido (Henri, Michaelis e Menten) * Se: [E]T = [E] + [ES] V = K2 [ES] Dividindo: V = K2 [ES] [E]T [E] + [ES] No equilíbrio: Ks (constante de dissociação de ES) Ks = K-1 = [E] [S] [ES] = [E] [S] K1 [ES] Ks Substituindo para [ES], multiplicando primeiro termo por 1/K2 e cancelando [E]: V = [S]/ Ks K2 [E]T 1 + [S]/Ks * Se: V = K2 [ES], então K2 [E]T = Vmax Vmax quando toda enzima estiver presente sob forma de ES __V__ = [S] / Ks V = V0 Vmax 1 + [S] / Ks __V0__ = __[S]__ ou V0 =_ Vmax [S]_ Vmax Ks + [S] Ks + [S] Equação de Henri, Michaelies e Menten: fornece a velocidade instantânea ou inicial relativa a Vmax para uma dada [S] Equação só é válida se V = V0, velocidade medida num tempo pequeno o suficiente para que [S] permaneça praticamente constante. Não mais que 5% do substrato deve ser usado durante o tempo de ensaio. * 2- Tratamento em Condições de Estado Estacionário (Briggs e Haldane) Se velocidade com que ES forma E + P é rápida quando comparada a velocidade com que ES se dissocia em E + S E, S e ES não estão em equilíbrio Se [S] >>>>>[E] Após mistura de E e S será estabelecido um estado estacionário Estado estacionário: [ES] permanece constante * Equação de velocidade: V = K2 [ES] Dividindo: V = K2 [ES] [E]T [E] + [ES] Se ES é constante: Vel de formação de ES = Vel decomposição d ES k1 [E] [S] = k-1 [ES] + k2 [ES] k1 [E] [S] = (k-1 + k2 ) [ES] [ES] = k1 [E] [S] (k-1 + k2 ) Grupo de 3 constantes de velocidade pode ser definido por uma única constante: Km (constante de Michaelis) Km = k-1 + k2 [ES] = [S] [E] k1 Km * Substituindo na equação de velocidade: __V__ = [S] / Ks Vmax 1 + [S] / Ks V = _ [S]_ Vmax Km + [S] V0 =_ Vmax [S]_ km + [S] Forma da equação de velocidade deduzida no estado estacionário é idêntica a deduzida para condições de equilíbrio rápido. Apenas as constantes de velocidade são diferentes. * Constante de Michaelies, Km, expressa a relação entre as concentrações reais no estado estacionário ao invés de concentrações no equilíbrio. Km = k-1 + k2 = [S] [E] k1 [ES] Se k2 é muito pequeno comparado a k-1 Km se reduz a Ks Km função mais complexa: composta pelas constantes de velocidade de todas as etapas da reação Km relaciona a velocidade da reação com a [S] * Cinética enzimática E + ↑[S] : pre–steady state (curto - μs) steady state : [ES] constante Equação de Michaelis-Menten: Quando Efeito da [S] na velocidade da reação catalisada enzimaticamente * Dependência entre Vo e [S] Por que determinar a Km ? Em ↓ [S], Km > >[S] V0 muito sensível variação S [S] no denominador torna-se insignificante V0 = Vmax [S] /Km V0 < < < Vmax Potencial catalítico de E desperdiçado Em ↑ [S], [S] > > Km Km no denominador torna-se insignificante V0 = Vmax V0 não pode exceder Vmax Diferença entre V0 a [s] = Km e V0 a [s] = 1000Km é de 2x * Km é uma constante para uma dada enzima e seu valor numérico fornece um meio de comparação entre enzimas Km = k-1 + k2 k1 Vmax depende da [E] na reação, portanto não é uma constante k2 [E]T = Vmax - Se conhece o valor de Km pode-se ajustar as condições da reação de modo que [S] > Km e assim determinar Vmax * A que fração de Vmax se chega quando: [S] = 4 Km [S] = 5 Km [S] = 6 Km [S] = 10 Km Para a reação enzimática, calcule Vmax e Km Qual seria a V para [S] = 2,5 10-5 M e a [S] = 5,0 10-5 M? Qual seria a V para [S] = 5,0 10-5 M e se a concentração da enzima fosse o dobro? * Vmax é raramente medido: Não é possível adicionar quantidade suficiente de substrato para saturar a enzima Então como determinar Vmax e Km? Duplo recíproco da equação de Michaelis-Menten ou Equação de Lineweaver-Burk * Equação linear: Y = aX + b Y = 1 X = 1 V0 [S] Inclinação = Km Vmax Intercepto = 1 Vmax Qdo: 1 = 0 [S] 1 = 0 V0 * Para cálculo de Km e Vmax corretos: [S] deve ser próxima ao valor de Km [S] muito alta: curva horizontal Permite calcular Vamx mas inclinação próxima de 0. Difícil determinar Km com precisão [S] muito baixa: curva intercepta os eixos próximos da origem. Não permite determinar Vmax e Km com precisão. * Gráfico recírproco de Lineweaver-Burk : diagnóstico primário Críticas: - aumentos iguais de [S] que fornecem pontos igualmente espaçados no gráfico V x [S] não fornecem pontos igualmente espaçados no duplo-recíproco - pequenos erros na determinação de V serão maiores quando calcula seus recíprocos Outros gráficos lineares podem ser mais adequados para fornecer estimativas mais precisas dos valores de Km e Vmax Gráfico de Hanes-Woolf: [S]/ V x [S] Gráfico de Woolf-Augustinsson-Hofstee: V x V/[S] Gráfico de Eadie-Scatchard: V/[S] x V * * Número de Turnover ou Número de Renovação – Kcat Atividade molecular ou molar: número de moles de substrato transformado por min por mol de enzima sob condições ótimas Considerando que muitas enzimas são oligômeros com muitas subunidades ativas: número de moles de substrato transformado por min por mol de subunidade ativa ou centro catalítico Quando enzima está saturada: maioria na forma EP * * Constante de especificidade: compara a eficiência catalítica de diferentes enzimas - kcat/Km Taxa de conversão de ES para EP Quando [S] < < < Km se reduz a V0 dependerá de Et e S kcat/Km: M-1 s-1 Limite superior de kcat/Km depende da taxa com que E e S podem difundir juntos no sistema aquoso Limite: 108 - 109 M-1s-1 * * Inibição enzimática Classes de inibidores: Irreversíveis Reversíveis * Inibições Reversíveis Inibição Competitiva Na presença do inibidor: Vmax constante KM ap aumenta * Enzima distribuída entre três espécies diferentes: [E]t = [E] + [ES] + [EI] Vmax não é afetado pelo inibidor competitivo Kmap é aumentado EI nãoapresenta afinidade por S E não altera afinidade por S Aumento de Km resulta da distribuição da E entre as formas de afinidade total (E) e nenhuma afinidade (EI) A medida que [I] aumenta: Kmap aumenta Vmax permanece a mesma, embora na presença do inibidor competitivo, maior [S] é necessária para atingir qualquer fração de Vmax * Inibição Competitiva * Inibição Competitiva – Duplo-recíproco Eixo x -1 (sem I) Km -1 Km (1 + [ I ] ) (com I) Ki * Ki – constante de inibição Equivale a [I] que duplicará a inclinação do gráfico 1/v x 1/[S] Calculado no gráfico dos duplos recíprocos: Interseção no eixo x: -1 / Km (1 + [ I ] ) Ki Inclinação da reta : Km (1 + [ I ] ) / Vmax Ki * Na presença do inibidor: Vmax diminui KM ap diminui do mesmo valor Inibição Acompetitiva - Incompetitiva * Inibição acompetitiva rara em sistemas unirreacionais, mas comum em sistemas multirreacionais Para qualquer [I]: [S] infinitamente grande não levará E a forma ES, ESI não produtivo estará sempre presente Assim: Vmax diminui na presença do inibidor Kmap diminui (ES + I → ESI utiliza parte de ES, E + S → ES mais para direita) * Inibição Acompetitiva – Duplo-recíproco * Na presença do inibidor: Vmax diminui KM ap constante Inibição não-competitiva * Inibidor não competitivo não tem efeito na ligação do S a E S e I se ligam a E de forma reversível, aleatória e independente em sítios diferentes I se liga a E e a ES S se liga a E e a EI Em qualquer [I]: [S] infinitamente alta não consegue levar toda E a forma ES parte de E ficará na Forma ESI não produtiva Vmax diminui Km permanece constante Para qualquer [I], E e EI que podem ligar-se a S, apresentam a mesma afinidade por S * Inibição não-competitiva Expressão complexa contendo termos quadráticos * Inibição não-competitiva – Duplo-recíproco α = α’ * Inibição não-competitiva clássica só é obtida em condições de equilíbrio rápido Km = Ks * Inibição mista linear Uma forma de inibição não-competitiva * Inibição mista-linear – Duplo-recíproco * * Inibidor Competitivo – Dixon plot 111/v [I] - Ki * Salicilato (aspirina) inibe a ação catalítica da glutamate desidrogenase. Plotar os dados: 1) v x [S] e 2) 1/v x 1/[S] em um gráfico. Estimar os valores de Vmax e Km na presença e ausência deste inibidor. Determine o tipo de inibição (competitiva ou não competitiva) * Outro tipo de inibidor da glutamate desidrogenase foi testado. Fazer os mesmos calculos para este inibidor. Determine o tipo de inibição ( competitiva ou não-competitiva). * Voce purificou uma nova enzima e quer determinar suas propriedades cinéticas na presença e ausência de dois inibidores (I-1 e I-2). Condições experimentais: Volume de reação 1 ml, pH 7,5, 0.1 M KCl; concentração de substrato 1-20 mM; quantidade de enzima 0,2 micrograma (MM determinada por SDS-PAGE 100.000 g/mol); co- substratos adicionados em excesso; tempo de incubação 5 min a 25°C. Dados obtidos: A. Construa o gráfico v vs [S] e estime os valores de Km e Vmax para cada conjunto de dados. Que tipo de competidores são I-1 and I-2? B. No gráfico 1/v and 1/[S], determine Km and Vmax para cada conjunto de dados. Compare com os dados obtidos em A. C. A partir de Vmax da enzima sem inibidor, voce pode estimar o turnover number em moléculas/seg? D. Para fazer um ensaio com esta enzima, qual a concentração de substrato voce usaria? * Uma enzima tem Km de 4,7 10-5 M. Se a Vmax da reação é 22 μmoles L-1 min-1, qual seria a velocidade observada em presença de substrato 2 10-4 M e 5 10 -4 M de um a) inibidor competitivo, b) inibidor não-competitivo c) inibidor acompetitivo. O Ki em todos os casos é 3 10-4 M. d) qual é o grau de inibição nos três casos? * Para cada um dos seguintes conjuntos de dados foi feito o gráfico dos duplos recíprocos. A. Qual é o tipo de inibidor? B. Quais são os valores de Vmax e Km para a enzima não inibida? C. Qual é o Kcat para esta enzima? Ela é uma enzima eficiente? D. Qual é o Ki para este inibidor? * Efeito do pH e temperatura na atividade enzimática * * Enzimas regulatórias Enzimas alostéricas: Ligações não-covalentes reversíveis com moduladores ou efetores alostéricos: positivo ou negativo Modificação covalente Enzimas alostéricas: multisubunidades sítio(s) regulatório(s) sítio ativo * Alterações conformacionais em resposta a ligação de um modulador * * Inibição por Feedback, ou pelo produto * Sigmóide: cooperatividade entre subunidades A- enzima alostérica homotrópica: substrato é o modulador positivo (mesmo sitio ativo e regulatório) B e C- enzimas alostéricas heterotrópicas * Enzimas regulatórias moduladas por modificação covalente * * * Exercícios 1 – Defina os níveis de organização estrutural de uma proteína globular com duas subunidades e as principais forças que mantém a estabilidade destas estruturas. 2 – Quais são os efeitos da variação de pH e de temperatura na estrutura e na atividade biológica de uma proteína? 3 – Relacione: enzima, substrato, estado de transição, energia de ativação, energia de ligação, catálise.
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