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Resinas Compostas Laboratoriais (texto)

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Resinas Compostas
Laboratoriais
Profa. Aimée Maria Guiotti
RESTAURAÇÕES INDIRETAS
 
 Metais
 Metalocerâmicas
 Metaloplásticas
 Materiais cerâmicos
 Resinas compostas indiretas (laboratoriais)
RESTAURAÇÕES DIRETAS
 Amálgama
 Cimentos de Ionômero de Vidro
 Resinas Compostas
RESTAURAÇÕES INDIRETAS
2- RESTAURAÇÕES METALOCERÂMICAS E METALOPLÁSTICAS
1- RESTAURAÇÕES METÁLICAS
RESTAURAÇÕES INDIRETAS
3- RESTAURAÇÕES SEM METAL (METAL FREE)
Cerâmicas Puras
Resinas Compostas Indiretas
Condicionamento ácido 
 (BUONOCORE,1955)
Resinas compostas 
 (BOWEN, 1963)
Sistemas adesivos 
Camada híbrida
(NAKABAYASHI, 1982)
RESTAURAÇÕES INDIRETAS METAL FREE
RESINAS 
COMPOSTAS
DIRETAS
INDIRETAS
Superar as dificuldades e limitações das restaurações com RC diretas em dentes posteriores (grandes extensões; degradação mecânica ou química; contração de polimerização e sensibilidade de técnica).
RC INDIRETA x RC DIRETA
Melhores propriedades mecânicas
 (maior dureza, maior resistência ao desgaste, maior durabilidade)
Polimerização mais eficiente (Fotoativação com luz mais potente, calor, vácuo e pressão).
Contorno e detalhes anatômicos mais precisos:
confeccionada fora da boca (modelos de gesso); 
menor potencial de infiltração (contração de polimerização ocorre no modelo, menores tensões induzidas pela contração e falhas de união – agente cimentante).
Maior custo:
- fase laboratorial.
Miyashita & Fonseca, 2004.
RC INDIRETAS
Formulação semelhante à
das resinas compostas para restauração direta 
(maior incorporação de componentes cerâmicos nas matrizes orgânicas das RC).
 A quantidade de carga contida é o dobro do conteúdo da matriz orgânica, e este aumento de carga inorgânica tem efeito nas características mecânicas do material, e a redução do volume de matriz leva a redução da contração de polimerização e do processo de desgaste intra-oral. 
Matriz orgânica Matriz resinosa à base de:
 Bisfenol A diglicidil dimetacrilato (Bis-GMA) 
 Uretanodimetacrilato (UDMA), Tietileno glicol dimetacrilato (TEGDMA)
 Polímeros Orgânicos - Resina de policarbonato (PCDMA)
Carga inorgânica Maior porcentagem de componentes cerâmicos (partículas de vidro - Vidro de bário, etc.), sílica
Agentes de união Silano
Pigmentos Corantes
Iniciadores de polimerização Física*
COMPOSIÇÃO DAS RC INDIRETAS
Garone Neto & Burger, 2009.
A principal diferença das resinas compostas indiretas é a sua polimerização mais efetiva.
O apelo da mídia por restaurações estéticas leva os fabricantes a desenvolverem inúmeros materiais estéticos.
RC INDIRETAS
Resinas indiretas podem ser indicadas, conforme a individualidade das situações para:
 Facetas;
 Coroas ocas anteriores e posteriores;
 Inlays/onlays;
 Conforme o sistema de resinas, próteses adesivas e fixas de até três elementos;
Próteses sobre implantes com base metálica. 
INDICAÇÃO DAS RESINAS INDIRETAS:
GARONE NETO; BURNER, 2009.
NOMENCLATURAS: (Dental Advisor, 1999)
Polímeros de vidro (Polyglass)
Cerômeros (Ceramic Optimized Polymer)
Porcelanas de vidro poliméricas (Policerams)
Resinas compostas ceramizadas
Polímeros cerâmicos
Cristais poliméricos
Polividros
RC INDIRETAS
EVOLUÇÃO DAS RC INDIRETAS
PRIMEIRA GERAÇÃO de materiais restauradores resinosos (Início dos anos 80):
 Dentacolor (Kulzer) 
 Isosit N (Ivoclar)
 Visio Gem (ESPE)
Estes materiais geraram grandes expectativas e logo demonstraram suas limitações clínicas, particularmente para inlays/onlays, resultando em fraturas parciais ou totais (Res. Flexural: 60 a 90MPa), excessivo e rápido desgaste (1 mm ao ano) e instabilidade de cor. 
Miara, 1998.
Microparticuladas (0,04µm)
Alta taxa de insucessos:
 Pequena % de carga inorgânica (30 a 50% em peso) 
A PRIMEIRA GERAÇÃO de materiais restauradores resinosos foram substituídos por cerâmicas. Entretanto, preocupados com as limitações das cerâmicas, como:
TOUATI, 1996.
Aumentou-se a busca de técnicas de restaurações indiretas à base de polímeros.
EVOLUÇÃO DAS RC INDIRETAS
Desgaste do antagonista – alto módulo de elasticidade (Alta resistência ao desgaste - Abrasividade) 
Friável (risco de fratura durante a prova, não permite deformações elásticas)
Baixa resiliência (não absorve impacto)
Custo maior (trabalho laboratorial)
SEGUNDA GERAÇÃO: (final dos anos 80)
FUHRER, 1997.
Estes materiais são compósitos que tiveram suas propriedades físicas melhoradas graças a incorporação de alta quantidade de carga cerâmica (até 85% peso – partículas microhíbridas, 0,04 a 1µm) e inclusão de monômeros multi-funcionais com mais sítios de ligação, aumentando as cadeias de polimerização com cura por calor, pressão, vácuo e ambientes livres de oxigênio, aumentando a sua resistência (Res. Flexural 120 a 160 MPa).
EVOLUÇÃO DAS RC INDIRETAS
Transição – Herculab (KERR)
Resistência flexural mínima aceitável para RC Indiretas: 100MPa (Norma da ISO 4049)
MARCAS COMERCIAIS
Artglass* – (HERAEUS/KULZER)
BelleGlass - (KERR)
Sculpture - (JENERIC/PENTRON)
Targis/Vectris* - (IVOCLAIR/VIVADENT)
CeseaD II - (KURARAY)
Solidex* - (SHOFU)
2a Geração: sistemas mais elaborados
Signum - (HERAEUS/KULZER)
Cristobal - (DENTSPLY)
Sculpture Plus - (JENERIC/PENTRON)
Epricord - (KURARAY)
Sinfony - (3M ESPE)
SR Adoro - (IVOCLAIR/VIVADENT)
Gradia - (GC America)
Anos 90
Mais atuais
MARCAS COMERCIAIS
SISTEMAS DE POLIMERIZAÇÃO
(Melhoria do Grau de conversão
Melhoria nas propriedades dos material)
- Calor
- Pressão
- Vácuo e/ou
- Ambientes livres de O2
 Sistemas de ativação
- Fotoativados
- Fotoativados com Polimerização complementar:
 
SISTEMAS DE POLIMERIZAÇÃO
 Calor: resulta em aumento da dureza e força flexural, resistência à fratura e estabilidade de cor, além de menor porosidade e degradação hidrolítica.
 Sistemas Fotoativados com Polimerização complementar
 Recomenda-se uma temperatura de 110 oC por 8 a 15 minutos.
 HIRATA et al., 2000.
 Pressão, vácuo ou nitrogênio: eliminação do oxigênio, removendo bolhas de ar (opacidade ao material).
 
 Sistemas de RC FOTOATIVADAS
Vários sistemas são polimerizados apenas por fotoativação
EX: Artglass* Unidade de ativação UniXS (Kulzer)
 Signum Unidade de ativação Heraflash (Kulzer)
Aparelho com 8 lâmpadas estroboscópicas de xenônio 
(alta intensidade de luz em diferentes direções (350-550nm)
20 milisegundos acesas e 
80 milisegundos apagadas
LUZ
 
Aparelhos com lâmpadas estroboscópicas de xenônio 
 Sistemas de RC FOTOATIVADAS
 
Polimerização Inicial por FA + complementar por FA e calor 
EX: SR Adoro Unidade de ativação inicial Targis Quick (10 a 20s) + Lumamat 100 (25 minutos sob ação de luz e calor de 104 oC)
LUZ e CALOR
 Sistemas Fotoativados COM POLIMERIZAÇÃO COMPLEMENTAR
 
LUZ, CALOR e VÁCUO
Polimerização Inicial por FA + complementar por FA e calor sob vácuo 
EX: Sinfony Unidade de ativação inicial Visio Alfa + luz e calor sob vácuo Visio Beta Vario (3M ESPE) 
3M ESPE Visio Alfa 
5 segundos por camada
3M ESPE Visio Beta Vario
15 minutos, luz e vácuo
 Sistemas Fotoativados COM POLIMERIZAÇÃO COMPLEMENTAR
 
(LUZ OU CALOR, PRESSÃO em ATMOSFERA DE NITROGÊNIO)
Atmosfera livre de O2 – grau de polimerização de 98,5%
EX: Belleglass HP (KERR) – Polimerização por calor a 147 oC sob pressão de nitrogênio (10 a 20 min).
 MIARA, 1998.
Material de última geração – CURA DUAL
 Sistemas Fotoativados COM POLIMERIZAÇÃO COMPLEMENTAR
 
 Sistemas de RC TERMOATIVADAS (CALOR E PRESSÃO)
Polimerização por calor sob pressão – unidade de polimerização termopneumohidráulica
EX: SR Chromasit e Concept HP (IVOCLAR) IVOMAT, 120 oC por 10 minutos sob pressãode 4 a 6 atmosferas
Outras unidades termopneumohidráulicas IMCOPOL ou EDG M500
Alguns sistemas utilizam fibras cerâmicas ou polietileno
Próteses adesivas e fixas de até três elementos
Serve de infra-estrutura para vários sistemas de resinas laboratoriais
EX: Ribbond (Fibra de polietileno)
EX: Vectris (Fibra de vidro – silício, alumínio e óxidos de magnésio) 
Serve de infra-estrutura para o sistema Targis
EX: Fibrekor (Fibra de vidro)
Serve de infra-estrutura para o sistema Sculpture
Alguns sistemas utilizam fibras cerâmicas ou polietileno
Próteses adesivas e fixas de até três elementos
Reduzem a deformação e diminuem a propagação de microfraturas.
ADEPT REPORT, 1998. 
Oferece uma maior resistência às resinas após a cimentação, diminuindo a microinfiltração, além de oferecer uma ótima retenção.
CIMENTAÇÃO ADESIVA
Dois passos básicos devem ser cumpridos para se obter uma adesão eficiente:
 os túbulos devem ser obliterados;
 e as margens da restauração seladas. 
 Para isso, todos os passos devem ser seguidos com muito critério, já que a técnica é muito sensível.
 Melhor contato proximal;
 fidelidade marginal;
 Contração de polimerização antes da cimentação, reduzindo o estresse ao dente – evitando falhas de adesão e sensibilidade pós-operatória;
Resistência à abrasão semelhante à do esmalte;
Baixa sorção de água – estabilidade de cor;
Absorve tensões – resiliência (forças oclusais);
Facilidade de manipulação e polimento (téc. Laboratorial mais simples);
Fácil ajuste oclusal;
Possibilidade de reparo. 
VANTAGENS DAS RESINAS INDIRETAS:
Dental Advisor, 1999.
 Custo laboratorial;
 Necessidade de técnica adesiva de cimentação;
Controle do campo operatório para cimentação;
 Necessidade de provisórios.
DESVANTAGENS DAS RESINAS INDIRETAS:
Dental Advisor, 1999.
As resinas compostas laboratoriais apresentam como vantagens facilidade de manuseio durante sua confecção laboratorial e na fase de provas, resistência flexural elevada, resistência ao desgaste muito próximo ao dos dentes naturais, união química com os cimentos resinosos e facilidade de executar eventuais reparos após a cimentação. 
CONCLUSÕES:
As RC INDIRETAS competem com as cerâmicas, reduzindo potencialmente seus principais problemas:
Desgaste do antagonista – alto módulo de elasticidade (Alta resistência ao desgaste) 
Friável (risco de fratura durante a prova, não permite deformações elásticas)
Baixa resiliência (não absorve impacto)
Custo maior (trabalho laboratorial)
Resistência à abrasão semelhante à do esmalte
Facilidade de manipulação e polimento (técnica laboratorial mais simples)
Possibilidade de reparo 
Resiliência (absorve tensões)
Menor custo
Ótima estética
Alta lisura superficial (saúde periodontal)
Biocompatível (quimicamente inerte)
Alta durabilidade 
Degradação hidrolítica
Durabilidade menor
Cerâmicas
RC Indiretas
X
MIYASHITA E, FONSECA, AS. Odontologia Estética. O estado da arte. São Paulo: Artes Médicas, 2004. Cap. 18, pág. 441.
Referências sugeridas (Livros)
GARONE NETTO N, BRURGER RC. Inlay e Onlay. São Paulo: Santos, 2009. 2ed. Cap. 8, pág. 178.
RUSSO EMA. Dentística: Restaurações Indiretas. São Paulo: Santos, 2010. 2ed. Cap. 6, pág. 70.
BOTTINO MA et al. Estética em Reabilitação Oral Metal Free. São Paulo: Artes Médicas, 2000. Cap. 6, pág. 333.
Hirata R, Mazzetto AH, Yao E. Alternativas clínicas de sistemas de resinas compostas laboratoriais - quando e como usar. JBC Jornal Brasileiro de Clínica e Estética em Odontologia. 2000; 4(19): 13-21. http://ronaldohirata.com.br/data/articles/jbc19.pdf
Garcia LFR, Consani S, Churata RLM, Pires-de-Souza FCP. Resinas indiretas - evolução histórica. Clin. Pesq. Odontol. 2006; 2(5/6): 407- 411. http://www2.pucpr.br/reol/index.php/RCPO?dd1=1624&dd99=pdf
Referências sugeridas (artigos)
ADEPT REPORT. Indirect composites. v.6, n.1., 1998.
FUHRER, N. Restoring posterior teeth with a novel indirect composite resin system. J Esthet Dent, Hamilton, v.9, n.3, p.235-243, 1995.
MIARA, P. Aesthetic guidelines for second indirect inlay and onlay composite restorations. Pract Periodont Aesthet Dent, New Jersey. v.10, n.4, p.423-431, 1998.
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E este é o aspecto da restauração concluída
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E este é o aspecto da restauração concluída

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