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Sindrome Do impacto em nadadores

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Pontifícia Universidade Católica do Paraná
escola DE saúde e biociências
CURSO DE fisioterapia
Guilherme andrade
johny maycon da silva
lucas bonfanti
lucas zeglin azevedo
SÍNDROME DO IMPACTO EM NADADORES
Curitiba
3
2015
Página 1 de 2
Guilherme andrade
johny maycon da silva
lucas bonfanti
lucas zeglin azevedo
SÍNDROME DO IMPACTO EM NADADORES
Projeto apresentado à diciplina de fisioterapia desportiva, do Curso de Graduação em Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito á obtenção de título de nota sob a responsabilidade do Professor Ms. Cássio Preis.
Curitiba
2015
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	OBJETIVOS	4
2.1	OBJETIVO GERAL	4
2.2	OBJETIVO ESPECÍFICO	4
3	patomecânica	4
4	alterAÇÕES BIOMECÂNICAS	5
5	fisioterapia na síndrome do impacto	7
6	cONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
A natação é um dos esportes mais exigentes fisicamente, um nadador de elite chega a praticar de 20 á 30 horas de treinos semanalmente. Esta procura pelo rendimento no esporte e aperfeiçoamento técnico, são responsáveis pelo progressivo crescimento de lesões em nadadores. 
A dor no ombro é a queixa principal em nadadores de nível competitivo, podendo impossibilitar em média 35% dos atletas de realizar seus treinos e, os demais atletas sofrem dessa dor ao longo de suas carreiras. O grande relato de queixas no ombro de nadadores se deve ao fato de que um nadador chega a realizar 1,32 milhões de braçadas em um ano de treinamento, predispondo-se assim a lesões por sobre carga na articulação do ombro. Em média, 35% dos nadadores de nível competitivo relatam que a dor no ombro os impossibilita de realizar alguma atividade de seus treinos e até 75% deles tem história pregressa dessa sintomatologia durante á carreira (DA CUNHA; MARCHIORI ; RIBEIRO, 2007).
Analisando o que foi descrito acima, o devido estudo irá descrever de maneira simples mas, objetiva, quais os principais fatores etiológicos relacionados a síndrome do impacto em nadadores, quais movimentos realizados durante a prática esportiva tem correlação com a patologia, e algumas orientações fisioterapêuticas relacionadas á natação.
OBJETIVOS 
Nesta seção, serão apresentados objetivos acerca do tema do trabalho previamente apresentados aos acadêmicos, demontrando a relação entre a síndrome do impacto e nadadores.
OBJETIVO GERAL
Apresentar a relação biomecânica que a natação tem com a síndrome do impacto. 
OBJETIVO ESPECÍFICO
- Descrever as alterações biomecânicas da natação e correlacionar com a fisioterapia;
patomecânica
	A síndrome do impacto do ombro foi indentificada por Charles Neer ao observar que o impacto envolve a compressão mecânica do tendão do músculo supra-espinhal, da bolsa subacromial e da cabeça longa do tendão do bíceps, todos eles localizados sob o arco coracoacromial. Essa síndrome é descrita como uma série contínua, durante a qual a compressão repetitiva acaba por provocar irritação e inflamação, que progridem para a fibrose e, no final, para a ruptura do manguito rotador (PRENTICE, 2002, p.148,149).
	Fatores intrínsecos e extrínsecos contribuem para o choque subacromial, os primeiros são constituidos pela inflamação dos tendões e bursa e a degeneração do manguito rotador. Os extríncecos são representados pela morfologia acromial, degeneração da articulação acromioclavicular, rigidez e espessamento do ligamento coracoacromial, alterações no processo coracoide e na cinemática do ombro, fraqueza da musculatura do manguito rotador, alterações do ritmo escapulo toracico, instabilidade glenoumeral, tensão capsular e má postura. (CANDEIA, 2014, p.8) 
	A inumerável repetição de movimentos durante vários anos de treinamento intenso, aliado a crescente falta de equilibrio muscular da cintura escapular, são os principais fatores etiologicos do desenvolvimento da sindrome do exesso de uso denominado ombro de nadador (VENANCIO; TACANI; DELIBERATO, 2012).
alterAÇÕES BIOMECÂNICAS 
	Um exame clínico detalhado associado ao conhecimento biomecânico e do mecanismo de lesão ajudam no diagnóstico preciso das lesões do complexo do ombro. Testes específicos como o de neer e também o de Hawkins-Kenned, reproduzem o mecanismo do impacto projetando o tubérculo maior do úmero contra a face ântero-inferior do acrômio e contra o ligamento coracoacromial, enquanto o tubérculo menor aproxima-se do processo coracoide (CANDEIA, 2014).
	O gesto esportivo envolvendo a combinação da abdução horizontal com a rotação interna e elevação voluntária do ombro, determina forte impacto subacromial. Assim, o tubérculo maior do úmero atinge facilmente o acrômio quando o braço é elevado em um plano lateral ao arco funcional (CANDEIA, 2014).
	Na natação, cada estilo apresenta especificidade, por exemplo, o estilo livre (crawl) é composto por duas fases: uma de propulsão e outra de recuperação. Na propulsão as forças são geradas pelo movimento do braço na aguá, como na rotação medial e adução acionada pelos músculos latíssimo do dorso, redondo maior e peitoral maior. A recuperação se inicia quando o braço começa a sair da água trabalhando o supraespinhal, o infraespinhal e o serrátil anterior que exercem função importante no levantamento do membro superior, ao executarem a rotação da escápula. No período de recuperação do nado crawl, a força hidrodinâmica da aguá exercida sobre a mão causa grande torque no ombro, impulsionando maior elevação e ocasionando forte impacto (CANDEIA, 2014).
	Com os movimentos repetitivos na prática da natação os competidores desenvolvem a síndrome do impacto subacromial, que sofre influência da dominância lateral, assimetria e variabilidade na rotação do ombro, assim como acontece para outros estilos. Entretanto, não há hipóteses levantadas na prática clínica e literatura que evidenciem que o choque subacromial aconteça com mais frequência na população de nadadores em relação à população normal (CANDEIA, 2014).
	As maiores forças do ombro são geradas em adução, extensão, flexão e abdução, enquanto os movimentos rotacionais são considerados os mais fracos. Entretanto, em 45° de abdução, a geração de força tanto na rotação lateral como medial são maiores. Para gestos a 90° de abdução glenoumeral com elevação da escápula, o movimento de rotação lateral proporciona estabilidade, enquanto que a rotação medial cria uma instabilidade. Com o ombro em 90° de abdução gera-se uma força de 90% do peso corporal na articulação, que reduz com a flexão do cotovelo a 90º (CANDEIA, 2014)
	As alterações na estabilidade escapular modificam as relações escapulotorácicas e glenoumerais sacrificando o espaço subacromial mas, por outro lado, a investigação do formato acromial é importante por este ser parte integrante do arco coracoacromial que está diretamente envolvido da gênese do impacto. Os nadadores em sus atividades de treinamento e competição podem sofrer de dores nesta região, já que a biomecânica do nado enfatiza os grupos musculares do complexo do ombro diretamente envolvidos no impingement ( CANDEIA, 2014).
	A posição da escápula tem influência sobre a ação do músculo supraespinhal que passa sob o arco coracoacromial. Quando a escápula se encontra projetada para frente em sincronia com a projeção da cabeça e aumento da cifose dorsal, ela assume uma posição mais elevada e pronada, com rotação para baixo e anterior, fazendo com que a entrada do esoaço subacromial seja estreitada comprimindo o tendão do supraespinhal. Esta alteração aumenta a tensão no ligamento coracoacromial, provocando entesopatia deste ligamento e estimulando o surgimento de osteófitos na parte ântero-inferior do acrômio (CANDEIA, 2014).
	A ação estabilizadora dos músculos escapulares é fundamental para um desempenho adequado do manguito rotador. Neste fator, a ação do músculo trapézio superior e serrátil anterior durante a elevação do ombro, mantém a escápula contra o tórax e a giramsuperiormente preservando o ritmo escapuloumeral e fornecendo vantagem mecânica ao manguito rotador, reforçando a sua capacidade de gerar torque. Caso os músculos escapulares não sejam capazes de estabilizar e sincronizar os movimentos da escápula, a vantagem mecânica seria transferida ao músculo deltoide levando ao impacto da cabeça umeral contra os acrômios (CANDEIA, 2014).
	Alguns autores afirmam que como os músculos do manguito rotador estabilizam a cabeça do úmero dentro da cavidade glenóide, os programas de reabilitação devem focalizar no seu fortalecimento para melhorar a estabilidade articular antes de trbalhar os movimentos dinâmicos do ombro, no fortalecimento do deltoide (CANDEIA, 2014).
	No começa do nado crawl, uma maneira de reduzir o risco de impacto é reduzir o ângulo de elevação do obro e aumentar o de inclinação da escápula. Outra forma seria resistir à elevação forçada fortalecendo os extensores do ombro como latíssimo do dorso, peitoral maior, redondo maior e tríceps braquial, e evitar a entensão completa do cotovelo (CANDEIA, 2014).
	Na fase de puxada não se recomenda o cotovelo alto, limitando-o, pois aumenta o tempo de braçada e rotação medial. Na fase de recuperação, a abdução e rotação lateral do ombro devem ser encorajadas desde o início da fase para reduzir o impacto subacromial (CANDEIA, 2014).
	A eficácia da propulsão na natação depende do modo de levantar as mãos e a força de arrasto durante cada ciclo, de forma que essa combinação é mais eficaz quando os nadadores puxam as mãos para trás enfatizando o uso de forças de arrasto (CANDEIA, 2014).
	Usando o membro superior com 90% da força propulsiva o atleta de natação tem grande probabilidade de apresentar fadiga muscular, constituindo um fator de limitação para seu desempenho esportivo, ocasionando uma desorganização no padrão de ativação muscular e, consequentemente, dor no ombro (CANDEIA, 2014)
fisioterapia na síndrome do impacto
Mediante a anáise das causas de dor no ombro em nadadores, é importante sugerir ganho de força em músculos específicos, principalmente os antagonistas da braçada no nado crawl, a fim de equilibrar a articulação, diminuindo a possível sobre carga imposta pelo excesso de movimentos repetitivos. A flexibilidade também deve ser inclusa no programa de prevenção, já que um músculo submetido apenas ao ganho de força tende a se encurtar, o que pode reforçar a compressão nas estruturas acromiais. O equilíbrio articular depende de níveis iguais de flexibilidade a toda musculatura envolvida na articulação do ombro, proporcionando sinergia nos movimentos (SCWARTZMANN; DOS SANTOS; BERNARDINELLI, 2012).
Em um nadador de alto nível, é necessário incluir no treinamento técnicas diferenciadas de alongamento e não apenas um único método (príncipio da adaptação ao exercício). No caso onde o atleta precise melhorar sua amplitude articular no ombro, é sugestivo propor exercícios de facilitação neuromuscular proprioceptivas, tomando os devidos cuidados para não exarcebar mais a lesão. Quando o atleta atingir a amplitude objetivada, deve se manter os alongamentos, mas com técnicas mais brandas (SCWARTZMANN; DOS SANTOS; BERNADINELLI, 2012).
O fortalecimento muscular se faz necessário para proporcionar estabilidade articular, buscando um equilíbrio proporcional de força em toda a musculatura do complexo, já que o treino exclusivamente aquático permite ganho de força apenas na musculatura que é requisitada ao movimento da técnica no nado (SCWARTZMANN; DOS SANTOS; BERNADINELLI, 2012).
Exercícios proprioceptivos para nadadores não interferem muito na capacidade de evitar lesões por overtraining, mas, quando uma articulação é lesada, os proprioceptores dos músculos, tendões, ligamentos e capsula articular podem ser alterados, causando desequilíbrios, mostrando assim o motivo de utiliza-los (SCWARTMANN; DOS SANTOS; BERNADINELLI, 2012).
cONCLUSÃO
Após o término da pesquisa, pode-se concluir que a dor no ombro é o principal acometimento de nadadores de nível competitivo, e que devido o excesso de uso da articulação do ombro, os atletas estão sujeitos à síndrome do impacto, não somente pelo excesso de movimento, mas, pela combinação dos mesmos, como o nado crawl, que em combinação de movimentos de elevação do braço, com rotação interna, por si só é um fator que causa sobrecarga no ombro. 
Pela natação ser um esporte que exige um nível de treinamento elevado, isso expõem os atletas a estresses constantes e intensos, com possibilidades de redução do desempnho esportivo e muitas vezes proporcionando o abandono parcial ou temporário da sua prática. Por este motivo faz-se necessário à intervenção fisioterapêutica com esses atletas, com o objetivo de minimizar ou prevenir complicações e melhora do desempenho esportivo. 
Finalizando, o grupo espera alcançar os objetivos propostos na pesquisa e que fique claro para o leitor o desenvolvimento da pesquisa em todos os seus aspectos.
REFERÊNCIAS 
CANDEIA, Acileudo da Silva. Avaliação de fatores de risco para desenvolvimento da síndrome do impacto do ombro em nadadores. 2014.
DA CUNHA, Guilherme Moura; MARCHIORI, Edson; RIBEIRO, Elísio José. Avaliação ultra-sonográfica da articulação do ombro em nadadores de nível competitivo. 2007.
PRENTICE, William E. Técnicas de reabilitação em medicina esportiva. 3. ed. Baueri: Manole, 2002.
SCHWARTZMANN, Natalia Sachs; DOS SANTOS, Felipe Cardoso; BERNARDINELLI, Ernandes. Dor no ombro em nadadores de alto rendimento: possíveis intervenções fisioterapêuticas preventivas. Revista de Ciências Médicas, v. 14, n. 2, 2012.

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