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Resenha sobre o capítulo 5 do livro Introdução ao estudo das Relações Internacionais

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A Diplomacia: o Ofício da negociação
ARRAES, GEHRE, 2013, Cap. 5 (Sobre a Diplomacia: o Ofício da Negociação) 
	O quinto capitulo do livro “ Introdução ao estudo das Relações Internacionais” tratará sobre o conceito breve de diplomacia, presente na história desde o surgimento da divisão de povos a partir da necessidade de uma “negociação” entre eles, não apenas em âmbito econômico. O autor relata fatos históricos, de forma cronológica, que contribuíram vigorosamente para o que se tem hoje como conceito a diplomacia. Dentre seus contos, surgem conceitos criados em épocas medievais, como uma nova forma de se ver “a arte da diplomacia” e a importância da Roma para contribuição teórica da mesma.
Antes de haver um Sistema Internacional, já existiam comunicações entre povos distintos através de um mensageiro, para tratar de interesses comuns. De acordos como a evolução das relações entre as comunidades acontecia, o aperfeiçoamento das ferramentas de negociação cresciam também. Existem várias formas de negociação nas Relações Internacionais. A principal é a diplomacia, meio que os países buscam defender seus interesses cotidianamente.
	Historicamente, as primeiras formas seguras foram através de troca de mensagens, que eram levadas pro um representante eleito. Surge então a imunidade diplomática, concedendo aos escolhidos um tratamento diferenciado. Pode-se destacar a criação do “Jus Gentium”, que foi criado com o propósito de regular as tratativas entre nacionais e estrangeiros. De início, Roma contribuiu de maneira mais teórica no que se refere à prática da diplomacia. Surge, no final do período medievo uma renovação da arte diplomática na península italiana que, junto com a aparição do capitalismo, geraram o equilíbrio de poder, a diplomacia permanente e a profissionalização das forças armadas. Após tal momento, se tornou comum o envio de representantes ( diplomatas ) de uma nação a outra. No século XIX, o sistema internacional consolida o Congresso de Viena, que vem com sistematizações dos diferentes costumes diplomáticos em uma etiqueta comum, uma espécie de protocolo a ser seguido. Estabeleceu quatro tipos de diplomatas, o princípio da “precedência” e, de certo modo, organizou o caminho das O.Is trazendo uma diplomacia multilateral.
	Diplomacia é a condução dos negócios estrangeiros de uma nação, seja diretamente por seus governantes, seja por seus representantes acreditados em outro pais ou órgão internacional. Possui dois elementos essenciais, sendo o diplomata e o sistema diplomático. A representação da diplomacia é em nome do estado, sua informação obtida tem de ser legítima e nem sempre acontecerá de forma formal. A diplomacia é o processo de diálogo e negociação entre as nações, determinado por um mundo de estados independentes que vêm vantagem em um diálogo para administrar suas relações. Um dos resultados das diplomacias é a conformação de alianças, que podem ser políticos, econômicos, culturais e ideológicas, más seguem princípios, como a busca por vantagens políticas; conformação de sucessivas alianças; opção por menor coligação e troca de informações privilegiadas.
	No Brasil, existem os princípios das Relações Internacionais, presentes na Constituição Federal de 1988 e tem um ministério das Relações Exteriores. No século XX, adotou o preenchimento dos cargos do órgão através de concurso público e tem hierarquia nos cargos. Outras ideias-forças da diplomacia brasileira foram a integração regional; o universalismo como inspirador para ampliação dos contatos; o pragmatismo e o realismo como referências.
	Após trazer vários fatos históricos sobre a diplomacia de uma forma global, pode-se entender a importância da mesma sobre a evolução do mundo, pois grandes acontecimentos foram alavancados através de alianças, que desencadearam outros diversos fatores como guerras e confrontos, períodos estes que foram os com mais descobrimentos inovadores que contribuíram para a sociedade evoluir como um todo. Além disso, a possibilidade de existir uma relação entre estados através de representantes é uma oportunidade de cooperação, crescimento e evolução muito maior quando comparado à não aliança. 
Kayan Ferreira de Araujo.

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