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Macroempresa e Microempresa

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INTRODUÇÃO
	Este trabalho procurará demonstrar aspectos relacionados ao ambiente microeconômico e macroeconômico, e ainda como os métodos quantitativos são utilizados, e como as empresas podem se apropriar destes conhecimentos para melhorar a gestão de seu negócio. A economia depende de diversos fatores, os quais podem ser mensurados por meio destes índices a serem descritos.
	Para fins de conhecimento das etapas do trabalho desenvolvido este foi subdividido em subitens, sendo que primeiramente serão expostos os aspectos de macro e micro economia, em seguida os métodos quantitativos que podem ser aplicados à gestão empresarial e por fim os aspectos éticos, políticos presentes na sociedade atualmente.
	O estudo foi bastante proveitoso para fins de acúmulo de conhecimento e contribuição para a futura profissão de administrador. É importante para o profissional de administração ter conhecimento e manter-se atualizado quanto às ferramentas que auxiliam no bom desenvolvimento de seu trabalho.
DESENVOLVIMENTO
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
	O cenário econômico nacional é dominado por influências de vários índices, chamados índices econômicos, os quais dão conta de toda uma estrutura denominada economia, que é regulada e sofre influência de diversos fatores. Dentre estes pode-se citar a inflação que de acordo com pesquisas se trata de um conceito que vem representar a alta nos preços de produtos de um país em período de tempo, influenciado por outros fatores. Para Almeida (2013), a inflação é um dos componentes do cenário macroeconômico, que juntamente com outros elementos determinam o funcionamento da economia do país.
	O noticiário bastante se ocupa em relacionar fatores às questões da inflação no país diariamente veiculam-se notícias no sentido de caracterizar, bem como dar ao telespectador uma ideia da saúde econômica do país no dia a dia. 	
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de setembro em 0,35%, divulgou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor é maior do que o de agosto em 0,11 ponto percentual. Em setembro do ano passado, o IPCA chegou a 0,57%.
O resultado contribui para o acúmulo de 3,79% nos nove primeiros meses do ano. Em doze meses, a inflação acumulada é 5,86%, dentro da meta do governo. O acumulado nos doze meses encerrados em setembro ficou abaixo do período encerrado em agosto, quando foi somado um IPCA de 6,09%.
O grupo Transporte, de agosto para setembro, teve a alta mais expressiva, passando de -0,06% para 0,44%, com destaque para as passagens aéreas que registraram aumento de 16,09%. Já o grupo Alimentação e Bebidas também teve variação positiva de 0,01% para 0,14%.
Os alimentos de consumo em domicílio contribuíram para alta com uma desaceleração da queda que apresentaram em agosto, passando de -0,34% para -0,03%. O pão francês se destacou pela alta de 3,37%, e o feijão carioca, pela queda de 13,95%.
Brasília foi a região metropolitana com maior inflação em setembro (0,70%), e Salvador, com 0,03%, teve a menor. Em São Paulo, a inflação de setembro acelerou 0,1 ponto percentual, de 0,26% para 0,36%, e, no Rio de Janeiro, passou de 0,19% para 0,40%. (www.correiodopovo.com.br)
	Conforme observado, a busca por manter a população informada sobre os índices de inflação no país é um importante instrumento para que a própria população busque esforçar-se no sentido de manter o país equilibrado no quesito inflacionário. Sendo que com a informação em mãos fica mais fácil ao consumidor saber controlar seus gastos na hora da compra, contribuindo para o controle no índice inflacionário.
	Quando se fala em taxas de juros, lembra-se automaticamente que estes também são componentes do cenário econômico nacional e responsáveis por ganhos ou eventuais perdas no que se refere a valores financeiros circulantes no mercado de capitais. Os juros são índices que servem como medida para mensurar a lucratividade de determinado investimento, sendo, portanto importante tanto para os cidadãos quanto para as empresas. 
A taxa de juros pode ser definida como a relação entre os juros pagos (ou recebidos) no final do período e o capital inicialmente tomado (ou aplicado). Assim, se uma pessoa aplica Cr$ 1.000,00 recebe Cr$ 1.300,00 no final de um certo período de tempo, a taxa de juros é de 30% nesse período, ou seja, é a relação entre os juros de Cr$ 300,00 recebidos no vencimento do prazo combinado e o capital de Cr$ 1.000,00 inicialmente aplicado.(www.rae.fgv.br)
	As taxas de juros também são bastante noticiadas nos meios de comunicação, visto que se trata de índice de interesse coletivo da população, vários negócios estão alicerçados considerando a taxa de juros vigente no mercado, sendo que sua queda ou sua elevação terão reflexos diretos nestes negócios. 
Os juros bancários médios dos empréstimos para pessoas físicas subiram pelo terceiro mês seguido em agosto. Segundo dados do Banco Central, a taxa média com recursos livres (que excluem habitação, BNDES e crédito rural) ficou em 36,5% ao ano no mês passado. É o maior patamar desde maio de 2012, quando estava em 37,1% ao ano.
O aumento dos juros bancários de pessoas físicas acontece após o próprio Banco Central ter iniciado, em abril deste ano, um ciclo de alta dos juros básicos da economia, para tentar conter o crescimento da inflação. Desde então, os juros básicos subiram três vezes, passando de 7,25% para 9% ao ano – uma elevação de 1,75 ponto percentual. A última alta, para 9%, ocorreu no fim do mês passado. (www.g1.globo.com)
	O que se pode verificar com relação à taxa de juros é que esta depende de vários outros componentes do mercado financeiros para desenvolver-se, influenciando inclusive no consumo populacional. E esta influência alcança o mercado no sentido de incentivo ou retração dos investimentos feitos nas várias áreas econômicas. 
	Por fim, porém não menos importante a taxa de câmbio aparece para demonstrar sua parcela de influencia sobre a economia de mercado, esta no cenário macroeconômico atua sobre as operações financeiras. No que tange as atividades de importação e exportação este elemento tem influência direta, fazendo com que o investidor deste setor se preocupe com sua variação. “Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional.” (www.bcb.gov.br)
	Esta taxa é informada diariamente nos noticiários no que se refere aos elementos econômicos. O andamento da economia depende de vários fatores, dentre eles esta taxa de câmbio, que regula a questão da importação e da exportação no país. Sendo que este movimento econômico no final define os lucros e prejuízos alcançados pelo país. 
O índice de otimismo entre os diretores financeiros (CFOs) das empresas brasileiras neste trimestre é o mais baixo desde que passou a ser calculado, em 2012. A taxa de câmbio, o código tributário e as políticas governamentais preocupam as empresas do País. 
Internamente, as dificuldades estão em manter as margens, gerenciar o capital de giro e contratar e preservar funcionários qualificados. A quinta edição da pesquisa trimestral Panorama Global dos Negócios, conduzida pela Duke University, Fundação Getulio Vargas e CFO Magazine com o apoio da BMFBovespa e do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) mostra os diretores financeiros brasileiros entre os mais pessimistas da América Latina.
Os CFOs preveem uma queda no crescimento das receitas e dos lucros: se anteriormente esperavam um aumento anual de 14,9% nas receitas, agora preveem 7,8%; já a subida dos lucros passou a ser de 14,4% (antes era de 19,7%). A pesquisa ainda apontou uma tendência de aumento do emprego temporário. Por outro lado, os salários podem crescer 8%. (http://economia.terra.com.br)
	O que se verifica através de todos estes índices, especialmente na taxa de câmbio,é que o valor monetário da moeda se sustenta nestes movimentos. Sendo, portanto, de suma importância conhecê-los bem como estar atento a eles. O país tem seus mecanismos de controle econômico e financeiro, no entanto, a população precisa estar consciente de tudo que se passa com a economia de seu país. 
MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL
Muitas são as ferramentas disponíveis aos gestores no sentido de garantir que estes apliquem o método mais adequado ao seu ramo de negócio. Nas tomadas de decisão de uma empresa é imprescindível entender os conceitos que possam se utilizados no trato com métodos quantitativos, aplicando-os à gestão empresarial, possibilitando ao administrador a interpretação dos valores relacionados ao seu negócio.
1.2.1 MEDIDAS DESCRITIVAS 
	Dentre estes métodos quantitativos estão as Medidas Descritivas que são utilizadas para descrever de forma representativa um conjunto de elementos. Para Larson e Farber (2004, p. 31) “Normalmente, os pesquisadores precisam trabalhar com dados amostrais a fim de analisarem populações, mas ocasionalmente é possível coletar todos os dados para certa população.”
I - Medidas de Tendência Central
	As medidas de tendência são utilizadas para calcular as variabilidade e distribuição, ou ainda para realizar levantamentos de valores que ocorrem com mais frequência dentro das atividades organizacionais, sendo calculadas diferente de acordo com a finalidade. “Todo conjunto de números possui uma média, ou seja, se procurarmos saber qual é a tendência desses números em termos centrais, médios, precisaremos calcular esse parâmetro.” (GARCIA, 2009, p. 61).
II – Medidas de Dispersão
	As medidas de dispersão são utilizadas para verificar a distribuição de frequências. Considerando o grau de variação de ocorrências em relação a uma medida posicionada como tendência central. 
	Este método que envolve as apresentações de medidas de posição e dispersão dos dados, por meio das quantidades e valores é importante na complementação das informações fornecidas através das atividades desenvolvidas Por meio da medida de dispersão é possível verificar se a informação perdida tinha significado. 
III – Técnicas de Amostragem Probabilística
	A amostragem probabilística procura considerar todos os elementos de uma população sendo estes de valores superiores à zero. Essa forma de calcular dados é simples e fácil de usar, além de proporcionar informações com pouca probabilidade de erros e através desses cálculos é possível chegar a valores populacionais globalizados. Para Levin e Fox (2004, p. 142): 
O termo probabilidade refere-se à possibilidade relativa da ocorrência de um resultado ou evento arbitrário – isto é, a probabilidade associada a um evento é o número de vezes que ele pode ocorrer em relação ao número total de vezes que qualquer evento pode ocorrer. 
	Sendo um importante requisito na hora de calcular um evento dentro da gestão de uma organização administrada por um gestor competente e antenado nos meios de ação sem se perder.
1.2.2 NÚMEROS-ÍNDICES
	Trata-se de uma razão entre o valor de uma variável em uma data determinada e o valor da mesma variável em data diferenciada. Sendo possível obtê-lo por meio da divisão do valor variável na data pretendida pelo valor da data base, multiplicando por cem o resultado. Estes são utilizados por um grande número de profissionais envolvidas na gestão empresarial.
Eles são utilizados para estabelecer a comparação entre os grupos variáveis, possibilitando a obtenção de uma representação simplificada das alterações expressivas, como no caso de preços de produtos acabados. 
Os números-índices são aplicados principalmente no campo da administração e da economia, com foco nas mutações de preços e nas quantidades.
1.2.3 Deflação de Dados
	A deflação de dados é designada devido à ocorrência de inflação inversa, por uma quebra de preços nos bens e serviços, nesta desinflação, ocorre à desaceleração do avanço dos preços. Assim como a inflação, ela é medida por meio da variação do IPC – Índice de Preços ao Consumidor. Sendo caracterizada como uma inflação negativa.
	Em períodos de deflação as empresas passam por uma recessão, em que suas receitas sofrem queda, havendo a necessidade de diminuir sua produção. Lembrando ainda, que na deflação ocorre a valorização da moeda possibilitando adquirir mais bens pelo mesmo valor.
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
	A atualidade A ética, a política e a sociedade estão interligadas, não ocorrendo uma sem a outra. A sociedade tem conduzido a população cada vez mais para o consumo exacerbado, nem sempre necessário. São muitas as ofertas de produtos e serviços no mercado a fim de seduzir o consumidor a gastar tempo e dinheiro com estes produtos.
	A adoção de princípios de consumo que desperte a consciência do ser humano com relação à qualidade do que se consome, e principalmente a necessidade de se consumir determinado produto é essencial nesta nova ordem consumista. A transformação e conscientização ética das organizações é um evento necessário de ser trabalhado na consciência dos consumidores e dos funcionários das empresas que fabricam os produtos.
	Na visão de Guimarães (2001) hoje em dia vê-se com bastante clareza a crise ambiental recorrente, baseado no modelo atual de consumo populacional. Acarretando em problemáticas presentes e futuras incalculáveis visto a gravidade da situação.
	O consumo exacerbado em uma sociedade a obriga a trabalhar em prol de aproximações com uma forma de consumo mais consciente, esta preocupação deve atingir as empresas de forma a gerar funcionários que garantam a reprodução de um sistema de consumo em conformidade com a nova forma globalizada.
	A adoção de políticas de consumo consciente dentro das corporações já é uma ocorrência real, que certamente obterá resultados futuramente. Empresas tem desenvolvido uma nova mentalidade neste sentido, de forma que cada um assumindo seu respectivo papel precisa agir em prol de um futuro de consumo consciente.
As empresas começam a desenvolver ideias relacionadas ao respeito ao meio ambiente e ética no consumo, e esta ideia tem ganhado força mediante os movimentos a favor do consumo consciente. A necessidade de conscientizar e empreender novos valores de consumo é transmitido às novas gerações. 
É imprescindível manter esta mentalidade e que as grandes organizações tenham força nesta nova empreitada de conscientização do consumo.
2 CONCLUSÃO
		Através da pesquisa e da busca de dados para construção deste trabalho pode-se notar a importância de vários aspectos do ambiente econômico, tanto no âmbito da organização, quanto da sociedade de forma geral. Os dados econômicos são importantes para a manutenção do equilíbrio econômico da economia bem como das organizações. 
Ao gestor cabe saber aplicar de forma correta, por meio do conhecimento e do estudo, das melhores alternativas para sua organização. Os índices econômicos são um suporte a empresa, sendo extremamente importantes na tomada de decisão, apontando à gestão da empresa o melhor caminho a seguir, sendo necessária para isso a interpretação dos dados, a fim de possibilitar a melhor alternativa para a organização.
		O enfoque dado ao tema neste trabalho foi importante para a compreensão do papel que a economia exerce sobre as organizações, bem como estas necessitam conhecer e saber utilizar estes dados a favor de suas atividades. Foi dado ainda enfoque a questão da ética nas organizações que são aspectos indispensáveis ao bom andamento do negócio.	
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Analu Emilia da Silva. Conceitos básicos de micro x macroeconomia. 2013. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/ administracao/artigos/49223/conceitos-basicos-de-micro-x-macroeconomia#ixzz2 glloi7hG>. Acesso em: 04 de out. de 2013.
GARCIA, Regis. Estatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
GUIMARÃES, R. P. A ética da sustentabilidade e a formulaçãode políticas de desenvolvimento. In: VIANA, G.; SILVA, M.; DINIZ, N. O desafio da sustentabilidade. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
Inflação oficial fecha setembro com alta de 0,35%, indica IBGE – Acumulado do IPCA ficou em 5,86%, dentro da meta do governo federal. Disponível em: <http://www.correiodopovo.com.br/noticias/?noticia=509497> Acesso em: 01 de out. de 2013.
LARSON, Ron. FARBER, Betsy. Estatística Aplicada. 4. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000.
LEVIN, Jack. FOX, James Alan. Estatística para Ciências humanas. 9. Ed. São Paulo: Pearson, 2004.
Taxa de câmbio. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/?TAXCAMFAQ> Acesso em: 30 de set. de 2013.
Taxa de câmbio provoca pessimismo em empresas brasileiras. Disponível em: <http://www.economia.terra.com.br/operacoes-cambiais/operacoes-empresariais/taxa-de-cambio-provoca-pessimismo-em-empresas-brasileiras,4806b1e878151410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html> Acesso em 03 de out. de 2013.
Taxa de juros: nominal, efetiva ou real? Disponível em: <http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-75901981000100009.pdf> Acesso em: 02 de out. de 2013.
Taxa de juros para pessoa física sobe de novo e é a mais alta em 15 meses. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2013/09/juro-bancario-de-pessoa-fisica-sobe-de-novo-e-e-o-mais-alto-em-15-meses.html>
Acesso em: 05 de out. de 2013.
ALUNO: FRANCISCO CORRÊA DE FARIA NETTO

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