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88 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 Unidade IV Unidade IV 7 FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL 7.1 Receitas da União, estados, Distrito Federal e municípios O artigo 195 da CF/88 prevê que a seguridade social é financiada “por toda a sociedade, de forma direita e indireta nos termos da Lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, estados, Distrito Federal e dos municípios” (BRASIL, 1988). Desta forma, mais objetivamente temos recursos: • Diretos: financiamentos obtidos mediante contribuições sociais. • Indiretos: mediante receitas orçamentárias da União, estado, Distrito Federal e municípios (através de tributos). As receitas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União Federal. A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, Previdência Social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. Importante ressaltar que nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos 90 dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. Este esquema demonstra que o custeio descrito financia os benefícios da Previdência Social. Vejamos: Custeio Contribuintes: Segurados; Empresa e equiparados; Empregador doméstico. Benefícios Morte; Idade avançada (aposentadoria); Doença; Reclusão; Invalidez; Família (salário família); Maternidade. Financiamento Receitas: da União e contribuições sociais, principalmente Figura 14 89 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA Para melhor esclarecer, a forma de custeio indicada na figura destina‑se tão somente ao custeio da Previdência Social, por isso segue outro esquema explicativo: Seguridade social Previdência Repartição –contributiva segurados Saúde Direito de todos Assistência social Destinada a quem precisar Universalista Figura 15 7.2 Receitas de contribuições sociais A Lei de Custeio da Seguridade Social (Lei nº 8.212/91) repete a estrutura constitucional. No entanto, é competente para indicar o plano de custeio que deve ser dar pela sociedade no modo geral, através de receitas dos entes federativos, além de outras fontes e das seguintes contribuições sociais, conforme o texto legal: Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da seguridade social é composto das seguintes receitas: I – receitas da União; II – receitas das contribuições sociais; III – receitas de outras fontes. Parágrafo único. Constituem contribuições sociais: a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço; (Vide art. 104 da lei nº 11.196, de 2005) b) as dos empregadores domésticos; c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário de contribuição; (Vide art. 104 da lei nº 11.196, de 2005) 90 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 Unidade IV d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro; e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos (BRASIL, 1991a). A participação da União se dá mediante seu orçamento, previsto em normas próprias, principalmente a partir da utilização do Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Lei Complementar nº 70/91) e da CSSL (Contribuição Social sobre o Lucro – Lei nº 7.689/88). É necessário fazer menção à contribuição para o PIS/Pasep, prevista na Lei Complementar nº 26/75 e recepcionada pelo artigo 239 da Constituição Federal de 1988 (CF/88) responsável pelo custeio do seguro desemprego. A contribuição da empresa tem previsão legal do artigo 22 da mesma lei (BRASIL, 1991a): Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23 I – vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999); (Vide Medida Provisória nº 680, de 2015) Vigência II – para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos; (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 1998) a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve; b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio; c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave. 91 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA III – vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999) IV – quinze por cento sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999). Observação Não há teto para as contribuições previdenciárias das empresas, devendo contribuir com 20% sobre o salário de contribuição, com reflexos nas verbas salariais, pagas pelos segurados empregado, avulso ou individual que lhes prestem serviços. Quanto ao seguro de acidente de trabalho (SAT), as empresas cujas atividades sejam, respectivamente, de baixo, médio ou alto risco de acidente do trabalho devem contribuir com 1% a 3%, respectivamente, sobre as verbas salariais dos segurados empregados e avulsos. Há também o fator acidentário de prevenção, instituído pela Lei nº 10.666/03, que traz em seu bojo o poder de majorar em até 100% ou reduzir em até 50% as alíquotas do SAT, dependendo de estar a empresa acima ou abaixo da média referente ao acidente de trabalho. Quanto à contribuição do empregador doméstico (BRASIL, 1991a): Art. 24. A contribuição do empregador doméstico é de 12% (doze por cento) do salário de contribuição do empregado doméstico a seu serviço. (Vide Lei Complementar nº 150, de 2015) Parágrafo único. Presentes os elementos da relação de emprego doméstico, o empregador doméstico não poderá contratar microempreendedor individual de que trata o art. 18‑A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, sob pena de ficar sujeito a todas as obrigações deladecorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) Já quanto à contribuição dos profissionais de futebol, seguindo o artigo 22 da Lei de Custeio (BRASIL, 1991a): § 6º A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional destinada à seguridade social, em substituição à prevista nos incisos I e II deste artigo, corresponde a cinco por cento da receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em 92 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 Unidade IV todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.97). § 7º. Caberá à entidade promotora do espetáculo a responsabilidade de efetuar o desconto de cinco por cento da receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos e o respectivo recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo de até dois dias úteis após a realização do evento. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.97). § 8º. Caberá à associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional informar à entidade promotora do espetáculo desportivo todas as receitas auferidas no evento, discriminando‑as detalhadamente. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.97). § 9º. No caso de a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional receber recursos de empresa ou entidade, a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos, esta última ficará com a responsabilidade de reter e recolher o percentual de cinco por cento da receita bruta decorrente do evento, inadmitida qualquer dedução, no prazo estabelecido na alínea “b”, inciso I, do art. 30 desta Lei.(Incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.97). § 10. Não se aplica o disposto nos §§ 6º ao 9º às demais associações desportivas, que devem contribuir na forma dos incisos I e II deste artigo e do art. 23 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.97). Em substituição à contribuição de 20%, os clubes de futebol devem contribuir com 5% sobre a receita bruta da renda dos jogos nacionais e internacionais, sob patrocínios, licenciamento de marcas e direitos televisivos. Substituição também atinge o SAT. Sobre a receita dos concursos de prognósticos, incide sobre a renda liquida dos concursos, exceto valores recolhidos para o financiamento de créditos destinados à educação. Considera‑se renda liquida o total da arrecadação, subtraindo o valor do prêmio, impostos e despesas de administração do concurso, com alíquota de 5%. Para tanto, segue o artigo da Lei de Custeio (BRASIL, 1991a): Art. 26. Constitui receita da seguridade social a renda líquida dos concursos de prognósticos, excetuando‑se os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo. (Redação dada pela Lei n° 8.436, de 25.6.92) § 1º. Consideram‑se concursos de prognósticos todos e quaisquer concursos de sorteios de números, loterias, apostas, inclusive as realizadas em reuniões hípicas, nos âmbitos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal. 93 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA § 2º, Para efeito do disposto neste artigo, entende‑se por renda líquida o total da arrecadação, deduzidos os valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas com a administração, conforme fixado em lei, que inclusive estipulará o valor dos direitos a serem pagos às entidades desportivas pelo uso de suas denominações e símbolos. § 3º, Durante a vigência dos contratos assinados até a publicação desta Lei com o Fundo de Assistência Social‑FAS é assegurado o repasse à Caixa Econômica Federal‑CEF dos valores necessários ao cumprimento dos mesmos. Das outras receitas da seguridade social previstas no artigo 27 da Lei de Custeio (BRASIL, 1991a): Art. 27. Constituem outras receitas da seguridade social: I – as multas, a atualização monetária e os juros moratórios; II – a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros; III – as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens; IV – as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras; V – as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais; VI – 50% (cinquenta por cento) dos valores obtidos e aplicados na forma do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal; VII – 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal; VIII – outras receitas previstas em legislação específica. Parágrafo único. As companhias seguradoras que mantêm o seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, de que trata a Lei nº 6.194, de dezembro de 1974, deverão repassar à seguridade social 50% (cinquenta por cento) do valor total do prêmio recolhido e destinado ao Sistema Único de Saúde‑SUS, para custeio da assistência médico‑hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito. 94 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 Unidade IV Lembrete Contribuição para seguridade social: • Cofins. • PIS/Pasep. • CSL. • Prognósticos. • Importação. Tanto o Programa de Integração Social – PIS, na parcela incidente sobre a Receita Bruta de Vendas e Serviços, como o Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins tem como contribuinte todas as empresas (cumulativo/não cumulativo). • Empresas: contribuem sobre a folha de pagamento (INSS), lucro (CSLL) e faturamento (Cofins). Não há limite ou teto. • Trabalhadores: recolhem sobre o valor recebido (como empregado ou autônomo), limitado ao teto previdenciário. 7.3 Competência do INSS e da Secretaria da Receita Federal do Brasil A competência do INSS é a de receber as contribuições dos segurados, além de ter a função de fazer os pagamentos de aposentadorias, auxílio‑doença, pensão por morte, auxílio‑acidente e outros vários benefícios previstos por lei. A Previdência Social é um seguro que as pessoas contribuem durante o período trabalhado, e é o INSS que repassa a renda a pessoas que não têm outras fontes de renda no momento, independentemente do motivo. Os funcionários têm o valor do INSS descontados diretamente na sua folha de pagamento, e os valores a serem descontados vão depender do salário de cada um, podendo variar de 8% a 11% (quanto maior o salário, maior é o desconto). Quanto à Secretaria da Receita Federal, a própria Lei Orgânica da Seguridade Social (BRASIL, 1991a) traz: Art. 33. À Secretaria da Receita Federal do Brasil compete planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributação, à fiscalização, à 95 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA arrecadação, à cobrança e ao recolhimento das contribuições sociais previstas no parágrafo único do art. 11 desta Lei, das contribuições incidentes a título de substituição e das devidas a outras entidades e fundos. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009). 7.4 Decadência e prescrição A Lei nº 8.213/91, em seu artigo 103, diz que é de dez anos todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou,quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão que indeferiu/negou o seu pedido na esfera administrativa. Em termos práticos, se, por exemplo, a aposentadoria foi concedida em agosto de 1999 e o segurado recebeu seu primeiro pagamento da Previdência Social em 10 de setembro de 2000 (data em que teve ciência), havendo erro no cálculo da sua aposentadoria, terá até o dia 1º de outubro de 2010 para ingressar com o pedido de revisão. Se não fizer isso, ocorrerá a “decadência” e não poderá mais exercer o direito de pedir a revisão. Contudo, se ele tiver feito o pedido de revisão antes do prazo dos dez anos no INSS, a contagem da perda do seu direito é interrompida e só recomeça quando o segurado receber a comunicação da Previdência Social. Se o pedido de revisão for feito no último dia, o cidadão não receberá a diferença desses dez anos, e sim terá direito a receber a diferença relativa aos últimos cinco anos, acrescidas de juros e correção monetária. Será recalculado o valor de seu benefício desde o início (caso tenha erro) – pelo exemplo anterior, a partir de 1999 – mas só receberá dos últimos cinco anos (no exemplo, de agosto de 2005 até a data da decisão final do processo). Ora, conforme se diz, “o direito não socorre quem dorme”. Quanto mais tempo passar, menos o beneficiário receberá de atrasados. O direito de receber apenas os cinco últimos anos chama‑se “prescrição” e está disciplinado no parágrafo único do artigo 103 da Lei nº 8.213/91. 7.5 Infrações à legislação previdenciária É certo que a sonegação de fatos geradores (agir de conformidade com a obrigação de recolher) produz lançamento de ofício, o que significa que será devidamente cobrado judicialmente, inclusive, mediante uma notificação. O descumprimento das obrigações motiva o lançamento de ofício, o tão conhecido auto de infração. Neste caso, haverá prazo para defesa nos termos da lei. Tanto no caso da notificação como no auto de infração há prazo de 30 dias para interposição de recurso para o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e quanto à notificação e impugnação. 96 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 Unidade IV 8 DOCUMENTOS HISTÓRICO‑LABORAL E OUTROS 8.1 Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS Conforme o próprio nome diz, o Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS é um documento relevante para que a autarquia possa verificar os dados e informações cadastrais de trabalhadores, empregados e contribuintes individuais que foram inscritos no regime de Previdência Social. Esse documento é importante inclusive por trazer em seu bojo valores que servirão como base para concessão de alguns benefícios. No intuito de criar uma base de dados integrada, o governo federal determinou a criação do Cadastro Nacional do Trabalhador – CNT, através do Decreto nº 97.936, de 1989, na forma de consórcio entre Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS, Ministério do Trabalho – MTb e Caixa Econômica Federal – CEF. Posteriormente assumiu, conforme a Lei nº 8.212, de 1991, a denominação de CNIS. A partir de 10 de julho de 1994, os dados do CNIS são considerados para todos os efeitos como prova de filiação à previdência, relação de emprego, contagem de tempo de serviço e contribuição, dentre outras. Saiba mais Para conhecer os prazos administrativos para o CNIS, veja o artigo 31, parágrafo único, do Decreto nº 3.048/99 c/c artigo 29‑A da Lei nº 8.213/91 (180 dias do pedido). Já o 1º pagamento pode ser visto no artigo 41, § 6º, da Lei nº 8.213/91 (45 dias da apresentação). BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Brasília, 1991b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L8213cons.htm>. Acesso em: 14 ago. 2015. 8.2 Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP Prova é o instrumento pelo qual se busca comprovar que um determinado fato é verdadeiro. No caso da aposentadoria especial, a prova se reveste dos requisitos necessários para comprovação normativa da incidência, ou seja, tempo de carência e exercício de trabalhos nocivos à saúde ou à integridade física pelo período de 15, 20 ou 25 anos. Para comprovar a carência, basta o segurado comprovar o prazo de contribuição através da externalização da contratação. Exemplo: registro na CTPS ou de comprovantes dos recolhimentos das contribuições previdenciárias. Para comprovar a hipótese de incidência de atividade especial, o segurado 97 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA atualmente deverá demonstrar através de laudo técnico pericial que desenvolve atividades especiais, e que estas atividades especiais encontram‑se em níveis intoleráveis, sendo essas exercidas de modo habitual e permanente. A comprovação da atividade deve sempre respeitar o mandamento legal contemporâneo e é necessário pelo menos um indício de prova material para se socorrer ao Poder Judiciário. Assim, se na época que o trabalhador se ativou na atividade especial, esta era comprovada através das atividades por ele realizadas. 8.3 Fator Acidentário de Prevenção – FAP: instituição e regulamento O Fator Acidentário de Prevenção – FAP é um índice aplicado sobre a Contribuição do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho – GIIL‑RAT (devida pelos empregadores), que pode resultar tanto em aumento como em diminuição da respectiva contribuição. O Decreto nº 6.042/2007 instituiu a aplicação, o acompanhamento e a avaliação do Fator Acidentário de Prevenção – FAP e do Nexo Técnico Epidemiológico, através da inclusão do artigo 202‑A no Regulamento da Previdência Social. Saiba mais Leia o Decreto nº 6.042/2007: BRASIL. Decreto nº 6.042, de 12 de fevereiro de 2007. Brasília, 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2007‑2010/2007/decreto/d6042.htm>. Acesso em: 14 ago. 2015. O FAP nada mais é que um multiplicador variável num intervalo contínuo de cinquenta centésimos (0,50) a dois inteiros (2,00), desprezando‑se as demais casas decimais, a ser aplicado à respectiva alíquota. Ficou determinado que o FAP atribuído às empresas pelo Ministério da Previdência Social – MPS, através da Portaria Interministerial MPS/MF 584/2012, poderá ser contestado perante o Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional – DPSSO da Secretaria de Políticas de Previdência Social – SPPS do MPS, exclusivamente de forma eletrônica. Lembrete A contestação se dará por intermédio de formulário, que será disponibilizado na rede mundial de computadores nos sites do Ministério da Previdência Social – MPS e da Receita Federal do Brasil – RFB. 98 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 Unidade IV Fator preponderante a atividade que ocupa, na empresa, o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos. É de responsabilidade da empresa realizar o enquadramento na atividade preponderante, cabendo à Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da Previdência Social revê‑lo a qualquer tempo. A contribuição da empresa destinada ao financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho corresponde à aplicação dos percentuais seguintes, incidentes sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, ao segurado empregado e trabalhador avulso: Quadro 6 Grau risco Tipo de risco (%) contribuição Grau 1 Atividade preponderante cujo risco de acidente do trabalho seja considerado leve 1 % Grau 2 Atividade preponderante cujo risco de acidente do trabalhoseja considerado médio 2 % Grau 3 Atividade preponderante cujo risco de acidente do trabalho seja considerado grave 3 % As alíquotas constantes no quadro serão reduzidas em até 50% (cinquenta por cento) ou aumentadas em até 100% (cem por cento), em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção – FAP. O Ministério da Previdência Social publicará anualmente, sempre no mesmo mês, os índices de frequência, gravidade e custo, por atividade econômica, e disponibilizará, na internet, o FAP por empresa, com as informações que possibilitem a ela verificar a correção dos dados utilizados na apuração do seu desempenho. Observação O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. Considera‑se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID) em conformidade com o disposto na Lista B do Anexo II do RPS. Da decisão do requerimento da inexistência do nexo causal cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social, nos termos dos artigos 305 a 310 do Decreto nº 3.048/99. 99 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA 8.4 Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP O Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário, a partir do cruzamento das informações de código da Classificação Internacional de Doenças – CID‑10 e do código da Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE, aponta a existência de uma relação entre a lesão ou agravo e a atividade desenvolvida pelo trabalhador. A indicação de NTEP está embasada em estudos científicos alinhados com os fundamentos da estatística e epidemiologia. A partir dessa referência, a medicina pericial do INSS ganha mais uma importante ferramenta‑auxiliar em suas análises para conclusão sobre a natureza da incapacidade ao trabalho apresentada, se de natureza previdenciária ou acidentária. O NTEP foi implementado nos sistemas informatizados do INSS, para concessão de benefícios, em abril de 2007, e de imediato provocou uma mudança radical no perfil da concessão de auxílios‑doença de natureza acidentária: houve um incremento da ordem de 148%. Este valor permite considerar a hipótese que havia um mascaramento na notificação de acidentes e doenças do trabalho. Resumo A presente unidade trouxe pontos bem específicos e relevantes para o Direito previdenciário, como a questão do financiamento e fonte de custeios e benefícios e, em especial, quando tratamos de benefícios acidentários. Além disso, foi apresentada a importância da comprovação documental para caracterização de acidente do trabalho. Questões conceituais e distinções também foram tratadas nesse tópico. Exercícios Questão 1. Túlio Sereno é seu vizinho e faz pequenos serviços de jardinagem na empresa da qual você é responsável pela segurança do trabalho. Ele está feliz porque começou a receber a aposentadoria por tempo de serviço, mas ao mesmo tempo está preocupado porque acredita que os valores de pagamento estão incorretos. Ele foi orientado a esperar passar uns anos para ir reclamar perante a Previdência Social, porque assim teria maiores chances de ser beneficiado caso tenha ocorrido um erro. Você, de imediato, ao ouvir a estória do Sr. Túlio: A) Avisa a ele que a informação está equivocada e que ele tem que devolver o dinheiro imediatamente para a Previdência Social, para que ninguém pense que ele concordou com valor do pagamento. B) Orienta o Sr. Túlio a contratar um advogado para ingressar com a ação judicial e verificar se o cálculo está incorreto. 100 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 Unidade IV C) Concorda com a orientação que foi dada ao Sr. Túlio, porque tudo que é bem demorado é mais bem feito. D) Orienta o Sr. Túlio, com firmeza, para que ele procure a Agência da Previdência Social mais próxima e apresente sua reclamação formal sobre o valor do benefício pago, porque existe um prazo de prescrição; se esse prazo for ultrapassado ele não poderá mais discutir judicialmente o assunto. E) Constrangido, você diz ao Sr. Túlio que não conhece o assunto, mas que acredita que a Previdência Social não possa ter prazo para responder a esses questionamentos e, por isso, tanto faz a data em que ele for reclamar sobre os valores pagos a título de benefício. Resposta correta: alternativa D. Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. Justificativa: não é necessário devolver o valor do benefício pago para poder informar a Previdência Social que o beneficiário discorda do valor, ou tem dúvidas em relação aos cálculos. Ele pode usufruir do valor pago e apresentar sua reclamação diretamente à Previdência Social. B) Alternativa incorreta. Justificativa: buscar a orientação de um advogado é sempre um caminho válido, mas não há necessidade de ingressar com ação judicial porque a reclamação pode ser apresentada diretamente à Previdência Social. C) Alternativa incorreta. Justificativa – Existe um velho ditado jurídico que traduzido do latim afirma que “o direito não protege quem dorme”. Para o exercício de todo e qualquer direito existe um prazo e uma vez descumprido este prazo, poderá ocorrer a perda do direito de acionar judicialmente para efetivar o direito, ou a perda do próprio direito. Portanto, diante de uma irregularidade de qualquer natureza, o melhor a fazer é apresentar rapidamente a reclamação para não perder o direito de fazê‑lo. D) Alternativa correta. Justificativa: a orientação mais correta é dirigir‑se à agência mais próxima da Previdência Social e apresentar uma reclamação sobre o valor do benefício. E isso deve ser feito rapidamente porque o prazo é de 10 anos contados da data do recebimento do primeiro benefício. Findo esse prazo o beneficiário não terá mais direito de pedir a revisão do valor do benefício. 101 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA E) Alternativa incorreta. Justificativa: existe prazo para o beneficiário apresentar a reclamação e o pedido de revisão do benefício. Transcorrido este prazo nada mais poderá ser feito para reparar o erro. Questão 2. Você foi contratado para trabalhar como agente de segurança do trabalho em uma empresa que está sendo montada na sua cidade e que produz artefatos de louça, em especial para uso em banheiros, como pias, vasos sanitários, entre outros. A sua primeira tarefa é organizar corretamente a segurança do trabalho e, para isso, você vai estudar os dados do NTEP. Ao verificar que você está estudando esse assunto seu supervisor pede que você faça uma pequena apresentação para a diretoria da empresa e explique o tema. Você prontamente prepara a apresentação e afirma: A) Que se trata de um instrumento de vigilância do governo para poder punir melhor as empresas. B) É um sistema de coleta de dados que tem por objetivo mapear moléstias infectocontagiosas no ambiente do trabalho. C) É um instrumento de coleta de dados que a partir do cruzamento das informações do Código Internacional de Doenças – CID 10 e do Código de Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE aponta a existência da relação entre a lesão e a atividade desenvolvida pelo trabalhador. D) É um documento de preenchimento obrigatório para as indústrias e que afere o grau de exposição do trabalhador às doenças do CID10 e do CNAE. E) É um sistema de coleta de dados do Ministério do Trabalho que tem por objetivo determinar o encerramento de atividades insalubres e perigosas para o trabalhador brasileiro. Resposta desta questão na plataforma. 102 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 DEBRET, J. B. Constituição do Império do Brazil. 1824. 1 original de arte. Figura 7 OLD‑83952_640.JPG. Disponível em: <https://pixabay.com/static/uploads/photo/2013/02/20/18/47/ old‑83952_640.jpg>. Acesso em: 13 out. 2015. Figura 8 SILHOUETTES‑808153_640.JPG. Disponível em: <https://pixabay.com/static/uploads/photo/2015/06/13/ 16/55/silhouettes‑808153_640.jpg>. Acesso em: 13 out. 2015. Figura 9 FIREFIGHTER‑742750_640.JPG. Disponível em: <https://pixabay.com/static/uploads/photo/2015/04/27/ 22/34/firefighter‑742750_640.jpg>. Acesso em: 13 out. 2015. Figura 10 PREGNANT‑914689_640.PNG. Disponível em: <https://pixabay.com/static/uploads/photo/2015/08/30/ 20/23/pregnant‑914689_640.png>. Acesso em: 13 out. 2015. Figura 11 MONEY‑256282_640.JPG. Disponível em: <https://pixabay.com/static/uploads/photo/2014/02/01/ 17/50/money‑256282_640.jpg>. Acesso em: 13 out. 2015. Figura 12 FATOR‑PREVIDENCI%C3%A1RIO.JPG. Disponível em: <http://www.assisefe.org.br/wp‑content/ uploads//2015/05/Fator‑Previdenci%C3%A1rio.jpg>. Acesso em: 13 out. 2015. 103 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 REFERÊNCIAS Audiovisuais GERMINAL. Dir. Claude Berri. França: AMLF, 1993. 160 min. Textuais ALENCAR, H. A. Benefícios previdenciários. 4. ed. São Paulo: Livraria e Editora Universitária de Direito, 2009. BALERA, W. Introdução à seguridade social e introdução ao direito previdenciário. São Paulo: LTr, 1998. BRASIL. Constituição Politica do Imperio do Brazil, de 25 de março de 1824. Rio de Janeiro, 1824. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm>. Acesso em: 14 ago. 2015. ___. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 16 de julho de 1934. Rio de Janeiro, 1934. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao34.htm>. Acesso em: 14 ago. 2015. ___. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988. Disponível em: <http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm>. Acesso em: 14 ago. 2015. ___. Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Brasília, 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/decreto/d3048.htm>. Acesso em: 14 ago. 2015. ___. 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Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/L8212cons.htm>. Acesso em: 14 ago. 2015. 104 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 13 /1 0/ 20 15 ___. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Brasília, 1991b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ CCIVIL_03/leis/L8213cons.htm>. Acesso em: 14 ago. 2015. ___. Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998. Brasília, 1998. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/LEIS/L9717.htm>. Acesso em: 14 ago. 2015. ___. Ministério da Previdência Social. Manual de instruções para preenchimento da Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT. Brasília, 1999. Disponível em: <http://www.previdenciasocial.gov.br/ arquivos/office/4_101112‑101538‑142.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2015. ___. Ministério da Previdência Social. Portaria Interministerial nº 13, de 9 de janeiro de 2015. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.tst.jus.br/documents/10157/12139241/MPS+‑+PORTARIA+INTERMI NISTERIAL+N%C2%BA%2013,%20DE+9+DE+JANEIRO+DE+2015.>. Acesso em: 13 ago. 2015. ___. Ministério da Previdência Social. Todos os serviços do INSS. [s.d.]a. Disponível em: <http://www. previdencia.gov.br/servicos‑ao‑cidadao/todos‑os‑servicos/>. Acesso em: 13 ago. 2015. ___. Ministério da Previdência Social. Legislação. [s.d.]b. Disponível em: <http:www.previdencia.gov.br/ legislação>. Acesso em: 13 ago. 2015. ___. Ministério da Previdência Social. Regime Próprio – RPPS. [s.d.]c. Disponível em: <http://www. previdencia.gov.br/perguntas‑frequentes/regime‑proprio‑rpps/>. Acesso em: 13 ago. 2015. ___. Ministério da Previdência Social. Certificado de Regularidade Previdenciária – CRP. [s.d.]d. Disponível em: <http://www1.previdencia.gov.br/sps/app/crp/cartilhaCRP.html>. Acesso em: 13 ago. 2015. ___. Ministério da Previdência Social. Carência. [s.d.]e. 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