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Unidade III MEDICINA DO TRABALHO Profa. Ma. Paula Castro No Brasil, os serviços de reabilitação e readaptação existem desde 1944, em que os Institutos de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários – IAPC e da Indústria – IPAI. Em 1960, com a Lei Orgânica da Previdência Social, foi regulamentado que a assistência reeducativa e de readaptação profissional deveria cuidar das ações de reabilitação dos segurados que estavam sob regime de benefício de auxílio- doença, sendo incluídos no rol dos beneficiários os aposentados e os pensionistas por invalidez. Reabilitação profissional Com a unificação dos Institutos de Pensão em 1966, aconteceu a criação do Instituto Nacional da Previdência Social e, assim, houve a extensão dos benefícios para todos os trabalhadores. Já nas décadas de 1970 e 1980, essas ações passaram a ser executadas pelos Centros de Reabilitação Profissional – CRP, que tinham como característica ser unidades de grande porte e com equipe multiprofissional: médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e professores, que tinham como ações dar suporte e atendimento para os beneficiários, que na sua maioria eram pessoas que tinham sofrido algum tipo de acidente e apresentavam sequelas. Com a Nova Constituição promulgada em 1988, houve uma diferenciação das ações executadas, transferindo para o Ministério da Saúde aquelas que se referiam à reabilitação física do trabalhador e a reabilitação profissional continuou a ser de competência do Ministério da Previdência Social. O novo modelo para assistência à saúde tinha a preocupação de garantir a todo o cidadão e sua família políticas públicas no momento de maior vulnerabilidade (velhice, doença e desemprego), ações de proteção social. Art. 194, da Constituição Federal: “um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade destinadas a assegurar o direito à saúde, à previdência e à assistência social”. “Serviço de assistência social que tem por finalidade a integração ao mercado de trabalho e a participação no convívio social dos beneficiários da Previdência Social, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho e os portadores de deficiência física.” O conceito pode ainda ser encontrado em outras referências, como as definições das Recomendações 99 e 168, da OIT, sendo elas: “a parte do processo contínuo e coordenado, que compreende a prestação de serviços de avaliação, de orientação, de ajustamento, de formação profissional e de colocação seletiva, para que as pessoas com limitações físicas e/ou mentais possam integrar-se em seu meio social como pessoas úteis”. Conceito A OIT define, por sua vez, a reabilitação profissional como: “a parte do processo contínuo e coordenado de adaptação e de readaptação que compreende a prestação de meios – especialmente orientação profissional, formação profissional e colocação seletiva – para que as pessoas com deficiência possam obter e conservar um emprego adequado.” O Ministério da Previdência, por meio do Instituto Nacional de Seguridade Social, teve as seguintes ações designadas pelo Decreto n. 3.048/1999, art. 137, incisos I a IV: avaliação do potencial laborativo; orientação e acompanhamento da programação profissional; articulação da comunidade; acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho. Delegação de habilitação e reabilitação profissional Projeto de Reabilitação Profissional: Articulando Ações em Saúde do Trabalhador e Construindo a Reabilitação Integral. São pressupostos da reabilitação profissional: É uma ação da Seguridade Social. Entende-se por Seguridade Social o conjunto de ações integradas de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. As instituições públicas e privadas são igualmente responsáveis pelas condições de saúde e segurança nos ambientes e nos processos de trabalho, bem como na inclusão social e profissional da pessoa com deficiência. Diretoria de Saúde do Trabalhador O território do segurado ou da pessoa com deficiência precisa ser considerado como espaço de referência para o processo de habilitação e reabilitação profissional. O trabalho de reabilitação profissional é uma ação interdisciplinar e deve acontecer por meio de equipes multiprofissionais, com vistas a ampliar a percepção individual e dimensão coletiva, considerando o trabalho como fundante para a construção do ser social. A reabilitação profissional deve fortalecer e aprimorar a prevenção de riscos ocupacionais e mitigar os efeitos da incapacidade laboral. A reabilitação profissional deve reconhecer as capacidades e as potencialidades de cada trabalhador, considerando suas dimensões subjetivas, por meio da valorização da escuta, da empatia e do apoio, em detrimento do definir, do decidir e do eleger pelo outro. O reabilitado é um sujeito ativo do seu processo de reabilitação profissional, dotado de vontade própria. Portanto, capaz de encontrar soluções para suas circunstâncias. O acesso à informação é um direito fundamental de todo cidadão e deve estar pautado na celeridade, na uniformização e na transparência de processos de trabalho e protocolos. Interatividade A reabilitação profissional é um programa estruturado, que deve envolver, além da dimensão física, os processos psicossociais, como meio de atingir sua finalidade maior que é: a) A permanência no trabalho. b) Elevar os níveis de produtividade. c) Aceitar a legislação vigente. d) Evitar problemas com os gestores. e) Diminuir os riscos fiscais e trabalhistas. O beneficiário é um trabalhador ou um potencial trabalhador que precisa ser visto como uma pessoa produtiva, que possui expectativas, principalmente sobre a sua capacidade de voltar a ser produtivo mesmo diante de uma incapacidade instalada. A equipe de reabilitação profissional deve buscar o entendimento de qual é o significado de reinserção no mercado de trabalho para aquele beneficiário. Os profissionais precisam transmitir confiança, garantindo, assim, vínculo do trabalhador, conquistando a confiança do trabalhador e criando um espaço de escuta adequado para a identificação das potencialidades e para o enfrentamento das dificuldades desse sujeito. Reabilitação profissional Diretoria de Saúde e Segurança Ocupacional da Secretaria de Políticas de Previdência do Ministério da Previdência Social, o INSS paga por ano, aproximadamente, R$ 10,5 bilhões em benefícios para trabalhadores que tiveram acidentes e doenças do trabalho e aposentadorias especiais decorrentes da condição do ambiente de trabalho. Portanto é importante que o Estado consiga intervir de maneira preventiva nos agravos à saúde do trabalhador, pois o que não deve ser natural é a condição de lesões e sequelas dos trabalhadores ser encarada como natural. Para uma adequada reabilitação dos trabalhadores acidentados, são necessárias mudanças nos setores de trabalho e nos critérios que levam a consideração da incapacitação. Gastos com a reabilitação Decreto n. 3.298/99 dispõe sobre a Política Nacional de Integração da Pessoa com Deficiência que consolidou as normas definidas na Lei n. 7.853/89: 1. Deficiência: toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho da atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. 2. Incapacidade: redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais paraque a pessoa com deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar e ao desempenho de atividade a ser executada. Deficiência e incapacidade A partir da análise da incapacidade, inicia-se o processo de identificação das possibilidades de reinserção desse trabalhador. É importante que o beneficiário receba uma prescrição por meio do diagnóstico de sua atividade atual e identifique quais são as estratégias necessárias e seguras, e quais as ações que podem ser de risco. Segundo a legislação, a reabilitação é obrigatória aos segurados, inclusive aos aposentados e aos seus dependentes, e têm direito ao benefício: o segurado em gozo de auxílio-doença, seja decorrente de acidente de trabalho ou previdenciário; o aposentado por aposentadoria especial, por tempo de serviço ou idade, que permanece em atividade laborativa e que sofre acidente do trabalho; aposentado por invalidez; o dependente maior de 14 anos portador de deficiência. Benefícios da reabilitação profissional O segurado deve ser submetido à perícia com os médicos do INSS, para o reconhecimento das incapacidades para o trabalho ou para as atividades habituais. Após o diagnóstico, seja de origem ocupacional ou não, a responsabilidade do tratamento médico e/ou cirúrgico e/ou de reabilitação física será do Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei Orgânica da Saúde 8.080/90 prevê que a reabilitação física é de competência do SUS e fica a cargo do INSS a reabilitação profissional e o pagamento dos benefícios durante o período de afastamento. Quando identificado na perícia que há nexo causal reconhecido com o trabalho, o benefício concedido será de auxílio-doença acidentário. A realização dessa prescrição deve ser de um profissional de ergonomia, levando em consideração os seguintes critérios: O processo de recuperação e a funcionalidade do trabalhador a ser inserido; A ocupação antes do afastamento; Os impactos cognitivos sobre o trabalhador em decorrência da defasagem nos processos de produção durante o período de afastamento; Os impactos psicológicos derivados da gravidade da lesão. Reinserção no trabalho Análise das tarefas e das atividades: Estudo das tarefas nas situações de referência: posturas, movimentos, requisitos técnicos das tarefas, mudanças técnicas e organizacionais; Análise das estratégias de operação: procedimentos operacionais, conhecimentos tácitos, conhecimentos contextualizados. Classificação de funcionalidade Classificação de funcionalidade e adequação do trabalho: Análise do trabalhador reinserido: potencialidades, barreiras, facilitadores, conhecimentos operacionais; Programa de reabilitação; Adequação da situação de trabalho: rearranjo do local e das tarefas com adaptações de artefatos, facilitadores para as tarefas, acessibilidade e relações sociais; em função do resultado da análise das tarefas e das atividades. Reinserção Projeto e avaliação da prescrição: Estágio de reinserção: ocupação do posto pelo trabalhador reinserido com acompanhamento psicossocial e de desempenho técnico; Avaliação das tarefas e do local pelo trabalhador e por técnicos envolvidos; Geração de novos requisitos de tarefas e novas adequações. Interatividade Cabe ao INSS promover a prestação da habilitação e da reabilitação profissional, sendo certo que: a) Toda e qualquer despesa realizada pelo segurado para a aquisição de órtese será reembolsada. b) As órteses ou próteses não serão fornecidas aos aposentados. c) A empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas. d) Constitui obrigação da Previdência Social a colocação do segurado em emprego para o qual foi reabilitado. e) Concluído o processo de reabilitação profissional será encerrado o benefício do auxílio-acidente. O amplo campo de atuação da higiene e da segurança do trabalho consegue atingir seus objetivos com a aplicação prática e eficaz de seus principais programas de prevenção: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT). O PCMSO e o PPRA são obrigatórios para todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores regidos pela CLT, e o PCMAT é específico para os empregadores e as instituições da indústria da construção civil. Programas de prevenção e controle O PPRA definido e regulamentado pela NR9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e da implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, por meio de antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, considerando a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sendo sua abrangência e sua profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. NR 9 (PPRA) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; Estratégia e metodologia de ação; Formado registro, manutenção e divulgação dos dados; Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. Deve ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento, realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. Estrutura do PPRA Antecipação e reconhecimento dos riscos; Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; Monitoramento da exposição aos riscos; Registro e divulgação dos dados. Etapas do PPRA O PPRA tem como obrigatoriedade a avaliação, o controle e o monitoramento dos riscos ambientais físicos, químicos e biológicos do ambiente de trabalho; porém fica a critério do SESMT a inclusão de outros riscos laborais, como o risco ergonômico e de acidentes, em seu programa de prevenção, que não é obrigatório pela NR9, mas qualifica mais ainda a gestão dos riscos nas organizações. São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho, que, em razão de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificações já existentes. O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis: Sua identificação; A determinação e a localização das possíveis fontes geradoras; A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho; A identificação das funções e a determinação do número de trabalhadores expostos; A caracterização das atividades e do tipo da exposição; A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho; Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados. A avaliação quantitativa deverá ser realizadasempre que necessária para: Comprovar o controle da exposição ou a inexistência de riscos identificados na etapa de reconhecimento; Dimensionar a exposição dos trabalhadores; Subsidiar o equacionamento das medidas de controle. Agentes Tipo Fonte geradora Graduação Medidas de prevenção Efeitos Exposição EPC EPI Físico Químico Biológico Como determinar os riscos Graduação dos riscos Categoria Gradação efeitos à saúde Categoria Gradação de exposição 0 Efeitos reversíveis e pequenos 0 Nenhum contato com o agente ou desprezível 1 Efeitos reversíveis à saúde, preocupante 1 Contatos esporádicos com o agente 2 Efeitos severos à saúde, preocupante 2 Contato frequente com o agente à baixa concentração 3 Efeitos irreversíveis à saúde, preocupante 3 Contato frequente com o agente às altas concentrações 4 Ameaça à vida, lesão incapacitante ocupacional 4 Contato frequente à altíssima concentração Interatividade Acerca do PPRA, assinale a alternativa correta. a) O cronograma de ações não é parte integrante do documento base. b) A NR-9 se aplica a todas as empresas regidas pela CLT, não importando o tipo de atividade, risco ou número de funcionários. c) A NR-10 trata desse programa. d) Somente o engenheiro de segurança pode assinar esse documento. e) O PPRA é bem semelhante ao mapa de riscos, com poucas diferenças. O PCMSO é regulamentado pela NR 7 e pode ser definido como um programa que tem como objetivo estabelecer o nexo causal entre a atividade profissional a um determinado risco no ambiente de trabalho e, após a detecção, monitorar e fazer o devido controle para que não venha causar danos à saúde do trabalhador. Deve ser elaborado e implementado por todos os empregadores e instituições, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto de seus trabalhadores, sendo parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde de seus colaboradores, devendo, ainda, estar articulado com o disposto nas demais normas. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO Objetivos do PCMSO Considerar as questões de incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na relação entre sua saúde e trabalho; Ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores; Ser planejado e implantando com base nos riscos à saúde dos trabalhadores; Obedecer a um planejamento cujas ações de saúde a serem executadas durante o ano estejam previstas, devendo ser objeto de relatório anual. Garantir a elaboração e a efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia; Custear todos os procedimentos relacionados ao PCMSO, sem ônus para o empregado; Indicar, entre os médicos do SESMT da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO; No caso da empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO; Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO. Responsabilidades do empregador O PCMSO deve incluir no desenvolvimento de suas atividades a realização obrigatória dos seguintes exames médicos: Admissional; Periódico; Retorno ao trabalho; Mudança de função; Demissional. Para cada um desses exames realizados, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), em duas vias. A primeira é arquivada no local de trabalho do trabalhador, para que fique à disposição da fiscalização do trabalho, e a segunda via é obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira. Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo a avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob responsabilidade do médico- coordenador, e deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos após o desligamento do trabalhador. Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT Todas as empresas devem tratar da segurança e da prevenção de acidentes, bem como das condições do ambiente de trabalho pelos instrumentos do SESMT e da CIPA. Esses serão os órgãos dentro da empresa responsáveis pela proteção da integridade física do trabalhador e de qualquer condição anormal ao ambiente que possam afetar a saúde do trabalhador. A CLT, em seus artigos 162 a 165, bem como a Portaria n. 3.214/78 do Ministério do Trabalho regulamentam o SESMT e a CIPA, tornam obrigatória em todas as empresas que possuam trabalhadores que tenham vínculo empregatício regido pela CLT. Para sua implantação deverá ser levado em conta o número de funcionários da empresa, além de quais são os riscos presentes no ambiente de trabalho. O SESMT tem como finalidade principal garantir a integridade física do trabalho, de maneira a controlar os riscos aos quais os profissionais possam estar expostos, e avaliando de que maneira podem acontecer melhorias das condições em cada processo de trabalho, dentro da instituição, para que não acontece aquilo que se busca prevenir: o acidente de trabalho. O SESMT deverá ser composto pelos seguintes profissionais: Engenheiro de segurança do trabalho; Médico do trabalho; Enfermeiro do trabalho; Técnicos de segurança do trabalho; Auxiliares de enfermagem do trabalho. Responsabilidade da equipe SESMT Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e medicina do trabalho a todos os seus componentes, de maneira a reduzir e, se possível, eliminar os riscos ali existentes; Determinar quando esgotados todos os meios conhecidos para eliminação dos riscos e, se persistir, mesmo reduzidos, deverão ser utilizados pelo trabalhador os EPIs, desde que a concentração, a intensidade ou a característica do agente assim o exijam; Promover a realização das atividades de conscientização, educação e orientação aos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais; Esclarecer e conscientizar os empregados sobre os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção; Analisar e registrar os acidentes ocorridos, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional; Registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade; Elaborar plano de controle de efeitos de catástrofes, de combate a incêndios, salvamento e pronto-atendimento a vítimas. Interatividade Sobre as diretrizes do PCMSO, é correto afirmar: a) São partes integrantes do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articuladas com o disposto nas demais NRs. b) Deverão ter caráter de correção dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais à saúde dos trabalhadores. c) Deverão considerar as questões sobre o bem-estar do indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o uso de EPI, para proteção da saúde ocupacional do trabalhador. d) Deverão ser planejadas com base nos riscos à saúde dos trabalhadores e implementadas com base no histórico de acidentes daempresa, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR. e) Deverão garantir implementação das normas regulamentadoras, bem como zelar pela sua eficácia. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Reabilitação profissional Slide Number 3 Slide Number 4 Conceito Slide Number 6 Delegação de habilitação e reabilitação profissional Diretoria de Saúde do Trabalhador Slide Number 9 Slide Number 10 Interatividade Resposta Reabilitação profissional Gastos com a reabilitação Deficiência e incapacidade Slide Number 16 Benefícios da reabilitação profissional Slide Number 18 Slide Number 19 Reinserção no trabalho Classificação de funcionalidade Reinserção Interatividade Resposta Programas de prevenção e controle NR 9 (PPRA) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Estrutura do PPRA Etapas do PPRA Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Como determinar os riscos Slide Number 33 Interatividade Resposta Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO Objetivos do PCMSO Responsabilidades do empregador Slide Number 39 Slide Number 40 Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT Slide Number 42 Slide Number 43 Responsabilidade da equipe SESMT Slide Number 45 Interatividade Resposta Slide Number 48