Buscar

Mercado Futuro - I - Slides de Aula - Unidade IV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Claudio Ditticio
UNIDADE IV
Mercado Futuro I
 Derivativos são instrumentos financeiros que dependem do valor de outros 
ativos de referência, os quais devem ter seus preços livremente determinados 
pelos mercados.
Mercados especializados de derivativos e de futuros
 Maior atração ao capital de risco.
 Garantia de preços futuros para os ativos.
 Criação de defesas às variações adversas nos preços dos ativos.
 Estímulo à liquidez do mercado físico.
 Melhor gerenciamento do risco.
 Redução dos preços dos bens.
 Realização de negócios de maior porte com um volume relativamente pequeno 
de capital e nível conhecido de risco.
Benefícios atribuídos aos derivativos
 Há uma terminologia diferenciada, específica, adotada pelos investidores que 
operam em mercados de futuros, como é o caso do Mercado de Opções.
 Uma grande parte dessa terminologia utiliza expressões ou denominações 
em inglês, influenciada pela globalização cada vez mais crescente.
Terminologia especial no mercado de derivativos
 Um produtor, em determinado período do ano, espera mais dois meses, por 
exemplo, para iniciar a colheita de certas quantidades de grãos. 
 Esse período intermediário traz muitas incertezas e riscos para o produtor no que 
tange ao preço que obterá no momento da colheita do produto, o que dependerá 
de vários fatores, como da safra ser escassa ou abundante, dos estoques do(s) 
produto(s) que exista(m) de períodos anteriores e do clima, entre outros.
 É natural que o fazendeiro queira fazer um hedge (obter uma proteção) para 
diminuir a incerteza e controlar os riscos até o momento da colheita. 
 Pode ser obtido hedge com outros ativos, além 
das commodities.
O hedge oferecido pelos derivativos
Se, por exemplo, o investidor que quer adquirir 1.000 ações da empresa (A), cujo 
preço unitário em maio de 2018, é R$ 73,00, estiver preocupado com a alta das 
cotações desses papéis, poderá adquirir na bolsa 10 opções de compra (calls) com 
as seguintes características:
 Preço de exercício: R$ 73,00
 Vencimento do exercício: 19/07/2018
 Custo (prêmio) do contrato, por ação: R$ 2,50
 Lote de ações: 100
 Custo da estratégia: 10 × 2,50 × 100 = R$ 2.500,00
 Contará com a garantia de comprar as mil ações por 
R$ 73.000,00 (1.000 × R$ 73,00), o que, acrescido do 
valor da compra (prêmio) – R$ 2,50 por ação – equivalerá 
a R$ 75.500,00.
O hedge oferecido pelos derivativos
 Ele poderá exercer o seu direito (opção) de compra se o preço de mercado do lote 
desse papel for, naquele momento, maior que R$ 75,50.
 Em caso contrário, não exercerá o seu direito adquirido com a compra 
da respectiva opção. 
 Esse exemplo ilustra as alternativas de decisão para quem está à procura 
de hedge contra possíveis perdas nas suas transações com ativos 
(ações, no caso).
O hedge oferecido pelos derivativos
 Nesses mercados é possível distinguir as participações dos investidores que 
procuram hedge ou que visam aumentar seus lucros, ou ainda arbitrar preços 
diferentes em vários mercados.
 Antes de abordar os aspectos relacionados com os mercados futuros (contratos 
a termo, futuros, opções e SWAPs), vamos tratar das especificidades de dois 
mercados altamente especializados, como são os de ouro e de câmbio.
Hedge, especulação e arbitragem com derivativos
 É muito relacionado com a conjuntura econômica, envolvendo, por exemplo, 
situações de crises econômicas, políticas e sociais, dado que o ouro é, acima 
de tudo, uma reserva de valor nessas situações de instabilidade.
 O preço interno do ouro no país é calculado de acordo com as diferenças 
de preços verificadas quanto ao dólar norte-americano no mercado flutuante 
e também quanto aos preços desse metal na Bolsa de Nova Iorque.
 É forte a função de hedge desempenhada pelo ouro nos momentos de incertezas, 
por exemplo, do comportamento da taxa de câmbio. 
 O ouro pode ser negociado tanto nos mercados 
de balcão quanto nas bolsas de mercadorias.
Os mercados de ouro
 Esse mercado relaciona-se com as negociações com moeda estrangeira 
(com ênfase para o dólar norte-americano).
 Operam nesse mercado, bancos, sociedades de crédito, financiamento 
e investimento, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários 
e agências de turismo.
Os mercados de câmbio
 Podemos separar os agentes econômicos que ofertam divisas 
e os que as demandam.
 No primeiro caso, incluímos os exportadores, os tomadores de empréstimos, 
quem resgata investimentos no exterior e quem obtém recursos financeiros de lá.
 Demandam dólares os importadores, os que aplicam em investimentos no exterior 
e quem remete recursos financeiros para lá.
 No Brasil, as divisas constituem monopólio do Estado, 
mais especificamente do Banco Central, que estabelece 
as condições em que os bancos podem operar 
nessa modalidade.
Os mercados de câmbio
 Nesse mercado, atua também o corretor de câmbio que intermedeia essas 
operações entre os clientes e os bancos. 
Entre as operações de câmbio, podem ser mencionadas:
 Compra;
 Recebimento de moeda estrangeira contra entrega de moeda nacional;
 Venda;
 Arbitragem;
 Entrega de moeda estrangeira contra o recebimento 
de outra moeda estrangeira.
Os mercados de câmbio
Indica Fortuna (2008, p. 419):
 O contrato de câmbio refere-se à prestação de serviço por um banco 
ao seu cliente. 
 Quando este cliente for um exportador, o serviço bancário fará a cobrança, 
no exterior, de cambiais sacadas pelo exportador nacional contra o importador 
residente em outro país. 
 Quando for um importador, o serviço bancário prestado 
será o recebimento, em moeda local, com o respectivo 
pagamento ao fornecedor, no exterior, do valor referente 
à mercadoria importada.
Os mercados de câmbio
 Todas as transações do mercado de câmbio repercutem (e muito) sobre 
os números das balanças, comercial, transações correntes, capitais e de 
pagamentos do País.
 A formação das taxas de câmbio no regime flutuante adotado pelo Brasil a partir 
de 1999, trata a moeda estrangeira como uma mercadoria e, portanto, sujeita às 
forças da oferta e da demanda.
Os mercados de câmbio
 Se a taxa de câmbio é de R$ 3,70 por dólar, são necessários três reais e setenta 
centavos para se adquirir um dólar.
 Se a taxa de câmbio passa a R$ 4,00 por dólar, houve uma desvalorização 
do Real (a moeda brasileira fica mais fraca, com menor poder aquisitivo), 
comparativamente com a estrangeira.
 Há um encarecimento das importações, incentivo às exportações e tornam-se mais 
caras as viagens ao exterior.
Os mercados de câmbio
 Se a taxa de câmbio tem a sua relação alterada (diminuída) para R$ 3,20 por 
dólar, há uma valorização do Real – a moeda brasileira fica mais forte, com maior 
poder aquisitivo, comparativamente com a estrangeira. 
 Há desincentivo às exportações, visto que os produtos brasileiros ficam mais caros 
para os compradores estrangeiros.
Os mercados de câmbio
O mercado de câmbio é determinado, como qualquer mercadoria, a partir da 
interação da demanda e da oferta e, assim, é correto afirmar que:
a) Um aumento da taxa de câmbio aumenta o poder aquisitivo da moeda nacional 
comparativamente à estrangeira.
b) Uma diminuição da taxa de câmbio diminui o poder aquisitivo da moeda nacional 
comparativamente à estrangeira.
c) Nesse mercado são registradas apenas as transações com bens e serviços 
vendidos ou comprados do exterior.
d) Uma diminuição da taxa de câmbio desestimula as 
exportações de produtos brasileiros para o exterior.
e) Ocorre um incentivo às importações se houver 
aumento da taxa cambial.
Interatividade
Embora tenha o seu valor regulado livremente pela demandae a oferta, como ocorre 
com qualquer outra mercadoria no sistema de livre funcionamento dos mercados, há 
intervenções das autoridades monetárias (Banco Central), de tal sorte que:
 se a taxa de câmbio cai a um nível abaixo do desejado pelo governo, considerando 
suas políticas e expectativas econômicas, configurando uma oferta de moeda 
estrangeira superior à demanda, o Bacen “entra no mercado” e compra o excesso 
de divisas, provocando pela sua força de atuação uma elevação da taxa;
 o Banco Central também intervém no mercado se a taxa de câmbio aumenta 
a nível acima do desejado pelo governo.
 Isso é conhecido como “flutuação suja” – o preço 
da moeda estrangeira não é completamente livre 
consoante às forças de mercado.
Intervenções do Banco Central do Brasil
 Além das operações efetuadas diretamente com o Banco Central, os bancos 
podem recorrer aos mercados interbancários de câmbio para solucionar os 
problemas de excessos de compra ou venda cambiais.
 Atuam no mercado interbancário de divisas para regularizar suas posições diárias, 
conforme os limites estabelecidos pelo Banco Central.
 A posição de câmbio dos bancos pode apresentar-se comprada, vendida 
ou nivelada. 
 Diariamente, o Bacen supervisiona os bancos para que mantenham uma função 
nivelada, com base nos limites estabelecidos para as operações.
Mercado interbancário de divisas estrangeiras
 Acordo de compra e venda de determinado ativo para entrega no futuro e 
liquidação em prazo determinado a um preço previamente estabelecido.
 Em meio às diferenças entre os mercados a termo e de futuros está o fato de que 
no primeiro não é necessário seguir padrões determinados pelas bolsas, dado que 
é um acordo particular, estabelecido entre dois investidores e normalmente não é 
negociado em bolsas. Também não é padronizado o prazo de vigência do 
contrato, que é estabelecido de comum acordo entre as partes que 
o estão negociando.
 Outra importante distinção é que os contratos a termo 
não estão sujeitos a ajustes periódicos a valores de 
mercado. O preço a termo, por exemplo, de uma 
determinada ação, é obtido pelo ajuste de juros à sua 
cotação à vista no Mercado.
Mercado a termo
 Esse mercado, assim como o futuro, envolve um acordo entre investidores.
 Fica o comentário final de que tanto as aplicações mais “conservadoras”, 
como, principalmente, aquelas que são descobertas e inegavelmente 
oferecem riscos mais significativos, não são recomendadas que sejam 
arcadas por investidores com menor experiência e renda disponível para a 
cobertura de eventuais perdas, que também, dependendo do porte/volume 
da operação, podem ser bastante significativas.
Mercado a termo
 As opções possuem diferentes características em relação aos contratos 
futuros e a termo. 
Há dois tipos: de compra (Calls) e venda (Puts) de determinado ativo-objeto:
 A data de vencimento da opção é a de exercício do direito nela expresso. 
 O preço especificado no mercado é denominado preço de exercício (strike price).
Mercado de opções
 O prêmio é constituído pela soma dos seus valores intrínseco e extrínseco.
 Valor intrínseco: preço do ativo (–) valor de exercício.
 Valor extrínseco: valor no tempo, somado à volatilidade do ativo 
(sensibilidade em relação ao preço do ativo).
Prêmio no mercado de opções
 As opções podem ser melhor visualizadas com um exemplo prático.
 Suponha que você queira adquirir um carro no valor atual de R$ 50.000,00, mas, 
neste momento, dispõe apenas de R$ 5.000,00. 
 Poderá conversar com o vendedor e pagar-lhe um prêmio de R$ 5.000,00 para ter 
o direito de comprar o carro, digamos, após 3 meses, que é quando espera ter o 
dinheiro para fazê-lo. 
 Isso equivale a comprar uma opção de compra desse 
carro, que é o ativo-objeto da transação.
Prêmio no mercado de opções
 Numa opção de compra (ou de venda), teremos o seu comprador (o titular) 
e o seu vendedor (dito lançador). 
 O comprador (titular) de uma opção de compra tem o direito (e não a obrigação) de 
comprar certo ativo, como, por exemplo, determinada quantidade de ações, a um 
preço especificado e até uma data determinada. 
 Quem adquire uma opção de compra tem a expectativa 
de que o valor da ação, no mercado à vista, subirá de 
preço entre o momento que a adquire e aquele em que 
pretende exercitar o direito por ela propiciado.
Opção de compra
 O comprador (titular) de uma opção de venda tem o direito (mas não a obrigação) 
de vender uma certa quantidade de ações, a um preço especificado, até uma data 
determinada. Quem adquire uma opção de venda tem a expectativa de que o valor 
da ação, no mercado à vista, caia de preço entre o momento em que adquire e 
aquele em que exercita o direito propiciado por ela.
 O vendedor de uma opção de compra (lançador) tem sempre a obrigação de 
vendê-la a um preço especificado até uma data determinada. 
 Assim, tanto em opção de compra quanto de venda, 
os direitos pertencem sempre ao titular da opção, 
e as obrigações são sempre do seu lançador.
Opção de venda
 Então, no mercado de opções são negociados esses direitos e obrigações de 
compra e venda de ações, mas não as ações propriamente ditas, as quais são 
negociadas nos mercados à vista.
 O preço a ser pago para que se obtenha esses direitos é o prêmio da opção, 
devido pelo titular e recebido pelo lançador.
 O valor do prêmio guarda relação com o da interação da oferta e da procura pela 
opção, e sua variação depende do preço da ação (a que o contrato se refere) no 
mercado à vista.
 A opção pode ser por ele exercida a partir do dia seguinte 
ao da compra, a qualquer momento, até a data de 
vencimento (para as opções americanas que adotamos 
aqui no Brasil). Se não for exercida, o titular perde, 
integralmente, o valor pago pelo prêmio.
Formação de preços das opções
 Com o objetivo de gerar liquidez no mercado, a bolsa define séries de opções, 
cada qual correspondendo a um tipo de ação (isto é, da mesma empresa 
emissora, espécie, classe e forma, determinada data de vencimento e preço 
em exercício previamente definido).
 Para qualquer contrato, independentemente do ativo subjacente, podem 
ser negociados muitos e diferentes contratos de opções.
Disponibilização das opções no mercado
Código da opção 
Preço do exercício 
(strike)
PETRN14 14,00
PETRN44 14,50
PETRN15 15,00
PETRN35 15,50
PETRN16 16,00
Disponibilização das opções no mercado
 O comprador da opção PETRN15 tem direito de vender as ações-objeto 
do contrato pelo valor de R$ 15,00, e o vendedor da opção tem obrigação 
de comprá-las a esse mesmo valor, se e quando o comprador da opção 
desejar, até a data de vencimento.
Disponibilização das opções no mercado
Interatividade
Indique a alternativa correta, entre as descritas a seguir, relacionada com 
o mercado de opções.
a) Nele são negociadas exclusivamente ações, como ativos-objeto.
b) O comprador da Opção tem o direito (mas não a obrigação) de exercer até data 
de vencimento do contrato.
c) Nesse mercado, o comprador da Opção tem a obrigação de exercê-la até a data 
de vencimento do contrato.
d) A configuração de um contrato de opções é sempre feita diretamente entre o seu 
lançador e o titular.
e) O valor do prêmio da Opção, no final da operação, 
ainda que a opção não seja exercida, é destinado 
ao seu comprador.
Embora seja mais comumente mencionado, além das opções de ações e 
commodities, encontram-se contratos de opções baseados em vários tipos 
de ativos, como:
 Índices de ações;
 Moedas estrangeiras;
 Contratos futuros;
 Etc.
Tipos de contratos de opções
A opção é formada por:
 4 letras (que informam o ativo base); 1 letra (indica se é Call ou Put e o vencimento);
 1 ou 2 números (que informam o strike – o preço de exercício).
 Exemplo: PETRB16.
Identificação dos contratos de opções
Há dois lados envolvidos com as operações de um contrato de opções:
 Para o investidor que a adquiriu (seja de compra ou de venda), diz-se que 
ele tomou a posição long.
 Quem a vendeu (seja de compra ou de venda), assumiu a posição short.
Posições assumidas nos mercados de opções
 Vamos admitir o caso em que um investidor já possui 1.000 ações da empresa X e 
deseja proteger-se contra queda de preço desses títulos nos próximos dois meses.
 A cotação atual da empresa X no mercado é R$ 2,00. O preço de exercício num 
contrato de opção de venda é R$ 2,50 por ação.
 O investidor pode optar pela compra de 100 contratos de opções de venda, cada 
um deles com 100 ações.
 O investidor teria, então, o direito de vender as 1.000 ações por R$ 25.000,00.
 Se, no vencimento do exercício, a ação estiver sendo 
cotada, digamos, a R$ 1,50, terá lucrado em sua 
operação (apesar da queda na cotação do papel). Neste 
cálculo deve ser considerado o prêmio pago pela Opção 
de Venda.
Hedge nos mercados de opções
 Receberá, por força da Opção de Venda, R$ 25.000,00.
No exercício da Opção, exercendo o seu direito, deixou de perder, com 
a variação do papel:
 Venda antecipada: R$ 25.000,00 – R$ 2.500,00 (valor do prêmio pago pela compra 
da Opção de Venda) = R$ 22.500,00
 (-) R$ 15.000,00 (o que receberia no mercado à vista) 
 = R$ 7.500,00
Hedge nos mercados de opções
É possível ao investidor adotar uma estratégia que lhe permita aumentar os seus 
ganhos, em casos de variações dos preços das ações-objeto, entre os momentos 
atual e futuro.
Especulação nos mercados de opções
Sandroni (1999, p.19) define alavancagem como:
 Termo usado no mercado financeiro para designar a obtenção de recursos para 
realizar determinadas operações. Num sentido mais preciso, significa a relação 
entre endividamento de longo prazo e o capital empregado por uma empresa. 
Assim, o quociente Endividamento de Longo Prazo/Capital Total Empregado 
reflete o grau de alavancagem aplicado. Quanto maior for o quociente, maior 
será o grau de alavancagem.
 A alavancagem é característica não somente das opções, 
mas também de outros instrumentos negociados em 
mercados de contratos futuros.
Alavancagem
 O investidor poderá efetuar mais de uma operação, combinando compras 
ou vendas à vista e a prazo, de forma a tentar maximizar o seu ganho 
com a operação.
Estratégias no mercado de opções
 Os contratos de opções, além das bolsas, podem ser negociados no Mercado de 
Balcão, com transações diretas entre os agentes envolvidos (titular e lançador).
 A maior desvantagem das opções de balcão é que o lançador pode tornar-se 
inadimplente, sujeitando o comprador (o titular) a risco de crédito, o que, na 
prática, procura-se resolver com a entrega de garantias pelo primeiro.
 Diferentemente das bolsas que preparam pacotes padronizados, os instrumentos 
negociados no Mercado de Balcão são estruturados por 
instituições financeiras, para atender às necessidades 
específicas de seus clientes quanto à escolha de preços de 
exercício, datas de vencimento e tamanhos de contratos.
Negociações nos mercados de balcão
Um bolsa especifica os termos dos contratos de opções que negocia 
em termos de:
 tamanho do contrato;
 data de expiração/vencimento da opção;
 preço de exercício.
 Em geral, o preço de exercício é próximo do preço corrente da ação 
(no mercado à vista) quando se inicia a negociação da opção.
Padronizações dos contratos na bolsa
Alternativas disponíveis de Calls e Puts
 Em todo o mundo praticamente, as negociações com opções, que antes eram 
realizadas fisicamente, estão sendo efetuadas por meios eletrônicos, tal como 
ocorre com as transações do mercado à vista.
Calls Puts
Strike price Aug Sept Dec Aug Sept Dec
($) 2009 2009 2009 2009 2009 2009
380 51.55 54.60 65.00 1.52 4.40 15.00
400 34.10 38.30 51.25 4.05 8.30 21.15
420 19.60 24.80 39.05 9.55 14.70 28.70
440 9.25 14.45 28.75 19.20 24.25 38.35
460 3.55 7.45 20.40 33.50 37.20 49.90
480 1.12 3.40 13.75 51.10 53.10 63.40
Tais medidas objetivam criar novas formas de remuneração do pessoal interno, 
substituindo (ou complementando), com menores custos, os salários regulamentares 
e apresentando as seguintes características:
 são emitidas por uma empresa a partir do seu próprio estoque de ações;
 seus valores refletem os de mercado, por ocasião de sua emissão;
 seu prazo de expiração pode ser de até dez anos e há um longo período em que 
elas não podem ser exercidas;
 podem ser canceladas na saída do empregado durante o 
período de “carência” de exercício. São exercidas 
automaticamente na saída do empregado ou executivo;
 os empregados não podem vender as opções;
 quando são exercidas, a empresa emite novas ações.
Oferecimento de opções como benefícios para executivos 
e empregados de empresas
 As opções negociadas em mercados de balcão costumam ser protegidas 
para dividendos.
Sandroni (1999, p.181) caracteriza dividendo como:
 Renda atribuída a cada ação de uma sociedade anônima. É obtida dividindo-se 
o lucro do exercício financeiro pelo número total de ações. Em sentido amplo, 
dividendo é toda espécie de cota, porcentagem ou contribuição obrigatória em 
qualquer rateio, divisão ou repartição.
 Quando ocorre o anúncio de um dividendo, não há 
ajustes nos termos do contrato de opção quando 
negociadas no mercado de balcão. Mas isso não ocorre 
com as opções negociadas em bolsa.
Efeitos dos dividendos e bonificações durante a vigência da opção
Hull (2009, p. 211), ao referir-se às bonificações, comenta:
 A bonificação ocorre quando as ações são divididas em mais ações. Por exemplo, 
na bonificação 3 por 1, são emitidas três novas ações para substituir a ação 
existente. Como a bonificação muda os ativos ou o potencial lucro de uma 
companhia, é de se esperar que não haja qualquer efeito na situação financeira 
dos acionistas. Como todas as ações são iguais entre si, a bonificação de 3 por 1 
faria o preço da ação cair a um terço do seu preço anterior.
Efeitos dos dividendos e bonificações durante a vigência da opção
Interatividade
Admita que um investidor adquira 1000 Calls (cuja ação é negociada no mercado 
à vista por R$ 2,00), com vencimento em 2 meses e prêmio de 0,20 por ação. 
Escolha, entre as alternativas a seguir, o resultado dessa operação para o investidor, 
admitindo que a cotação à vista da ação, no momento do exercício, era R$ 3,00.
a) Ganho de R$ 1.000,00.
b) Perda de R$ 3.000,00.
c) Perda do valor pago como prêmio (R$ 200,00) por não ter exercido a Call.
d) Perda do valor pago como prêmio (R$ 2.000,00) 
por ter exercido a Call.
e) Igual possibilidade de ganho entre as duas alternativas.
 Há, portanto, um grande número de combinações que podem ser feitas para 
se atingir os objetivos esperados nas aplicações. 
 Hull (2009) apresenta, no capítulo 9 (estratégias de operações envolvendo 
opções), comentários e exemplos detalhados sobre as estratégias que, inclusive, 
podem ser consultadas em sites especializados de corretoras e instituições 
financeiras que operam com essas modalidades de operações.
Estratégias com opções
 Tratam-se de operações também enquadradas no conjunto das que se referem 
a derivativos financeiros (aplicações cujos resultados são derivados dos ativos 
que os compõem).
 Assim, por exemplo, o contrato futuro de café tem o seu comportamento, 
notadamente, em termos de preços, relacionado com os mercados dessa 
commodity nos mercados à vista.
 Essescontratos são operações de compra e venda 
de um outro ativo (tais como commodities como ouro, 
petróleo, trigo, milho, soja etc.) que estabelecem um 
preço para a liquidação no prazo estabelecido entre 
as partes ou no lote padronizado junto à bolsa 
de mercadorias.
Mercados Futuros
 Os contratos futuros diferem das opções, visto que, nestes últimos, não há a 
obrigação, apenas o direito de exercício (da compra ou da venda). O comprador 
de um contrato futuro de venda, compra hoje para entrega futura, um determinado 
ativo-objeto, por exemplo, ações para entrega futura por um preço acordado 
previamente.
 O vendedor acredita que, no futuro, pode comprar a ação a preço inferior à sua 
atual cotação no mercado, permitindo-lhe obter lucro com a operação.
 Geralmente, as operações a futuro são liquidadas 
financeiramente sem que ocorra a entrega física do ativo 
negociado, com base na diferença entre o valor fixado de 
compra e de venda.
Negociações nos Mercados Futuros
 Procura aproveitar-se de certas diferenças de preços (notadamente) de ativos 
em diferentes mercados.
 De modo inverso ao financiamento descrito anteriormente, uma operação de 
arbitragem consiste em adquirir um ativo no mercado futuro e vendê-lo à vista, 
o que permite manter caixa para o exercício do mercado futuro, equivalendo 
a uma operação de captação.
 Essa última operação torna-se atraente sempre que a 
relação entre os preços futuros e à vista (o custo de 
captação) seja menor do que as taxas de juros que 
podem ser conseguidas em operações financeiras 
disponíveis no mercado.
Arbitragem nos Mercados Futuros
Cita Assaf Neto (2011, p. 284):
 A presença do especulador no mercado futuro, apesar de muitas vezes ser mal 
compreendida e criticada, é importante no sentido de atribuir liquidez às 
operações. Ao assumir o risco dos contratos futuros, o especulador colabora ainda 
mais com as operações de hedging, as quais visam proteger os investidores das 
variações adversas nas cotações de mercado.
 Vamos admitir que determinado produtor de uma 
commodity como soja deseja garantir o preço em vigor no 
mercado na ocasião em que foi firmado o contrato futuro 
desse produto.
Especulação e hedge nos Mercados Futuros
 Espera redução desse valor no momento em que ocorrerá a sua colheita e 
negociação. Procurará, então, firmar um contrato para a venda da soja no futuro, 
em prazo estabelecido, de forma a não correr riscos de transacionar a preços 
menores do que os que vigorarão quando da assinatura do contrato.
 Certamente, tal produtor, ao assinar o contrato, sabe que estará “abrindo mão” de 
eventuais aumentos de preços no futuro/no momento da liquidação do contrato. 
 Mas, de fato, estamos admitindo que seu objetivo 
primário é assinar o contrato futuro de venda da soja de 
forma a não ter perdas posteriores decorrentes de 
flutuação negativa.
Especulação e hedge nos Mercados Futuros
 Trata-se de mercado com alta volatilidade e, como garantia da operação, as bolsas 
exigem dos investidores que tenham sofrido desvalorização em seus contratos, 
depósitos que correspondam ao valor de suas perdas até o momento.
 A bolsa estabelece níveis mínimos para a margem inicial e a de manutenção.
 Há brokers (corretores) que pagam juros ao investidor sobre o saldo positivo 
de sua conta margem.
Volatilidade dos Mercados Futuros
 O investidor long (vendido) de um contrato de maio de 2001, poderia, por exemplo, 
ter sua margem reduzida em R$ 350.00, entre 14/3 e 15/3/2001, no caso de 
aumento do valor spot do ativo.
 O que mantivesse a posição short (comprada) teria o saldo de sua margem 
aumentado nesse mesmo valor entre essas duas datas.
 O investidor está autorizado a retirar qualquer saldo que esteja em excesso 
ao valor da margem original, e para garantir que este nunca 
fique negativo, estabelece-se a margem de manutenção, 
que é pouco menor que a inicial.
Volatilidade dos Mercados Futuros
 Se o saldo da conta ficar abaixo da margem de manutenção, o investidor recebe 
a chamada de margem, de forma a igualá-lo à inicial. 
 Se, por exemplo, a sua margem inicial for de $ 4.000 e a de manutenção $ 1.500 
e as movimentações/oscilações diárias dos valores do ativo, no mercado spot, 
levarem o saldo de sua conta margem para, digamos, $ 2.660, deverá depositar 
mais $ 1.340, de forma a retornar à margem inicial de $ 4.000.
Volatilidade dos Mercados Futuros
 Todo contrato futuro pode ser anulado pela recompra ou revenda 
no mercado secundário.
 Fechar uma operação demanda a realização de uma operação de natureza oposta 
à original. Assim, a grande maioria dos contratos futuros acaba por não ter entrega 
do ativo em seu vencimento. 
 Alguns futuros financeiros – índices de ações, por exemplo – são liquidados em 
dinheiro, dado que é inconveniente ou até impossível entregar o ativo-objeto.
Liquidação de Contrato Futuro
 Swap, no sentido geral, significa troca. É um acordo usualmente entre duas 
empresas, visando à troca de fluxos de caixa, no futuro, por um certo período de 
tempo. Sobre isso, alerta Assaf Neto (2011, p. 301): “ É interessante ressaltar que 
os agentes trocam indexadores das operações de captação ou aplicação de 
recursos, sem interferir sobre o principal das operações”.
 A operação de swap é feita entre duas partes (usualmente, duas empresas) e 
montada por uma instituição financeira, além de ser registrada na B3/Cetip.
 Uma operação de swap possibilita, por exemplo, 
transformar uma dívida pós em pré-fixada, um ativo 
de renda variável em fixo etc.
Mercados de SWAPs
 Os dois tipos mais comuns de contratos de swaps são de taxas de juros 
e de moedas.
No caso de um contrato de swap relacionado com taxas de juros, é possível 
converter uma dívida de:
 Taxa fixa para flutuante;
 Taxa flutuante para fixa.
Converter uma aplicação de:
 Taxa fixa para flutuante;
 Taxa flutuante para fixa.
Tipos de contratos de SWAPs
 As questões relacionadas com Governança Corporativa (GCO) das instituições 
financeiras ou não financeiras vêm ganhando cada vez mais destaque em função 
dos problemas verificados na economia mundial, notadamente neste século.
 O Comitê de Basileia é uma instância de discussão e coordenação informais 
entre reguladores bancários, originalmente apenas de países mais avançados, 
patrocinado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS). 
 Foi implementada uma legislação especial (Sarbanes-
Oxly Act.) pelo Congresso norte americano, para 
estabelecer novos procedimentos de segurança para as 
empresas e combater fraudes e conflitos de interesse.
O acordo de Basileia e as regras prudenciais
 Tornou-se o padrão de transparência e governança exigido pelos investidores para 
as novas aberturas de capital – recomendado para empresas que pretendam 
realizar ofertas grandes e direcionadas a investidores institucionais etc.
 Nesse mercado, são negociadas ações de empresas que adotam, 
voluntariamente, práticas de governança corporativa, adicionais às que são 
exigidas pela legislação brasileira, adotando um conjunto de regras societárias 
com ampliação dos direitos dos acionistas, divulgação de políticas e existência 
de estruturas de fiscalização e controle.
Novo Mercado – B3
 Seguros e Previdência Privada.
 Títulos de Capitalização.
 Financiamentos Imobiliários.
 Financiamentos Rurais.
 Sistema de Pagamentos Brasileiros.
 Caixas de Liquidação e Custódia: Selic e Cetip.
 Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Outros mercados especializados
Interatividade
Acerca das operações futuras nos diferentes mercados, podemos considerar como 
correta, entre as alternativas a seguir:
a) Opções de compra (e não de venda)são classificadas como derivativos.
b) O SWAP é uma operação que pode ser executada somente em bolsas 
de valores.
c) Todas as operações futuras, com exceção dos contratos de compra e venda 
de ativos, são sujeitas à volatilidade.
d) As operações de hedge são admitidas apenas no mercado de Opções.
e) Oferecem muito risco, devendo ser contratadas 
por investidores com bastante experiência e com 
suporte financeiro.
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando

Outros materiais