Buscar

NOVO CPC 15

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
COMPLEXO DE ENSINO SUPERIOR DE SANTA CATARINA – CESUSC 
FACULDADE CESUSC 
CURSO: DIREITO 
DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I (DIN41) 
PROFESSOR: FELLIPE DE SOUZA FARINELLI MEDEIROS 
ALUNO: DIRNEI LEVANDOWSKI XAVIER 
 
QUESTIONÁRIO 1 
 
1. Qual o conceito doutrinário de competência? Quais os critérios para fixação da 
competência e de que modo cada critério é aplicável? 
O conceito deoutrinário é aquele que causas civeis serão processadas e decididas por um 
juiz nos limites de sua competência (art. 42, CPC/15). Já os critérios serão o território e 
o valor da causa que serão relativos quanto ao seu critério de aplicabilidade e a matéria 
e a hierarquia que serão absolutos. 
2. Com base nos dispositivos legais do CPC/2015, é possível estabelecer uma regra 
geral para a fixação de competência? Quais as principais exceções? 
Sim, basendo-se no novo CPC a regra geral da competência é de ajuizar a causa no 
domicílio do réu, segundo o art. 46 CPC/15. Podemos determinar algumas exceções: 1º) 
sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu poderá ser feito no domicílio do 
autor; 2º) havendo mais de um réu poderá ser realizado no domicílio de qualquer um 
deles; 3º) sobre ações de direitos reais sobre imóveis é o foro da coisa; 4º) no foro do 
domicílio do autor de herença; 5º) no caso do ausente será no seu ultimo domicílio; 6º) 
no caso de incapaz será no foro de seu representante legal; 7º) na União será no 
domicílio do autor ou no Distrito Federal; 8º) nos Estados será no domicílio ou na 
capital do Ente Federado. 
3. O que é conexão e continência? Havendo um dos dois, onde o processo 
tramitará? 
A conexão reputa-se em 2 (duas) ou mais ações quando lhe forem comum o pedido ou a 
causa de pedir (art. 54 ,CPC/15). Contnência é quando há 2 (duas) ou mais ações que 
houve identidade das partes e a causa de pedir, sendo que, o pedido de uma por ser mais 
2 
 
amplo abrange o das demais (art. 56 CPC/15). Havendo as ações propostas em separado 
será ajuízado em juizo proveito, onde serão decididos simulteneamentes. 
4. Em qual oportunidade o réu pode alegar incompetência? Há diferença se for 
incompetência absoluta ou relativa? 
Poderá ser alegada como questão preliminar de contestação. A incompetência absoluta 
poderá ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de 
oficio, já a competência relativa poderá ser prorrogada se o réu não a alegar em 
preliminar de contestação. 
5. A capacidade da parte é o mesmo que capacidade postulatória? Explique. 
A capacidade da parte se refere ao art. 70 CPC/15 quando diz que toda pessoa que se 
encontra no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo. Já à 
capacidade postulatória é aquela que a pessoa não está com plenos exercícios de seus 
direitos, portanto, necissita que alguém a represente em juízo. 
6. O que é litigância de má-fé? Ela depende de requerimento das partes para ser 
reconhecida? 
É aquele que irá responder por perdas e danos quando deduzir pretensão ou defesa 
contra texto expresso de lei ou fato incontroverso, alterar a verdade dos fatos, usar do 
processo para conseguir objetivo ilegal, opuser resistência injustificada ao andamento 
do processo, provocar incidente manifestadamente infundado e interpuser recurso com 
intuito manifestadamente protelatório. Poderá ser requerido de ofício ou a requerimento 
das partes. 
7. Quem no processo é responsável por arcar pelas despesas? 
Segundo o art. 82 CPC/15 caberá às partes prover as despesas dos atos que realizarem 
ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, salvo disposição em 
contrário. 
8. Qual a regra geral para arbitramento dos honorários de sucumbência? Ela é 
aplicável para as causas contra a Fazenda Pública? 
A regra geral para o arbitramento de honorários de sucumbência é a de quem deu causa 
ao processo terá que adiantar e quem perder arcará com as despesas. Sim, nas causa que 
a Fazenda Pública for parte, os seus honorários serão estabelecidos pelo grau de zelo do 
3 
 
profisional, o lugar de prestação do serviço, a natureza e a importância da causa e o 
trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço, observando os 
percentuais do art. 85 CPC/15. 
9. Há diferença entre justiça gratuita e assistência judiciária? 
Sim, na justiça gratuíta as partes que se declaram como hipossuficientes para pagar as 
custa, as despesas processuais e os honorários advocaticios, adquirindo o direito a 
gratuidade da justiça. Já à assistência judiciária será realizada pela defensória pública. 
10. Quem pode requerer justiça gratuita? Qual o procedimento? Como o pedido 
pode ser impugnado? 
A pessoa natural ou jurídica que declare alguma forma de insuficiência de recursos para 
pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios (art. 98 CPC/15). 
Segundo o art. 99 CPC/15 o pedido da gratuidade da justiça pode ser formulado na 
petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro ou no recurso. O 
pedido somente poderá ser indeferido pelo juiz quando houver elementos que 
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão da gratuidade. 
11. O advogado pode atuar em processo sem procuração? 
Não, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar atos 
considerados como urgentes, tudo baseado no art. 104 CPC/15. 
12. O que é litisconsórcio e quais as modalidades existentes? 
É quando duas ou mais pessoas podem litigar no mesmo processo, em conjunto, ativa 
ou passivamente, quando houver entre elas comunhão de direitos ou obrigações, 
quando houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir ou ocorrer afinidade de 
questões comuns. O litisconsórcio facultativo é quando o número de litigantes na fase 
de conhecimento, na liquidação ou na execusão, quando este comprometam a rápida 
solução do litígio ou dificulte a defesa ou o cumprimento da sentença. Listisconsóricio 
pasivo o juiz requererá a citação de todos litisconsortes, dentro do prazo de assinar, sob 
pena de extinção. Litisconsórcio unitário é quando o juiz tiver que decidir o mérito de 
modo uniforme, sendo considerado em suas relações com a parte adversa como 
litigantes distintos, exceto no unitário, caso em que os atos e as omissões de um não 
prejudicam o dos outros, mas poderão beneficiar. 
4 
 
13. Quais os efeitos dos atos de um litisconsorte sobre o outro litisconsorte? 
Explique, apontado as eventuais exceções. 
Serão considerados em suas relações com a parte adversa como litigantes distintos, 
exceto no litisconsórte unitário, caso em que atos e as omissões de um não prejudicarão 
os outros, mas poderão beneficia-los (art. 117 CPC/15). 
14. Qual a diferença entre assistência simples e litisconsorcial? 
O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercendo os mesmos 
poderes e sujeitando-se aos mesmos ônus processuais do assistido (art. 121 CPC/15). Já 
o assistente litisconsorcial considera-se litisconsorte da parte principal sempre que a 
senteça influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido (art. 124 CPC/15). 
15. Explique a relação entre as duas lides existentes na denunciação da lide. 
Feito a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte 
do denunciante, e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em 
seguida à citação do réu. Feita a denunciação pelo réu o denunciado contestar o pedido 
do autor, o processo prosseguirá tendo uma ação principal em litisconsórte entre o 
denunciante e o denunciado, se o denunciado for revel, o denunciante poderá deixar de 
fazer a sua defesa deixando de recorrer e se o denunciado confessar os fatos alegadospelo autor na ação pricipal o mesmo poderá seguir a sua defesa, pedindo apenas a 
procedência da ação de regresso, e se o denunciante for vencido na ação principal, o juiz 
passará ao julgamento da denunciação da lide, sendo assim, a ação de denunciação não 
teria o seu pedido examinado, sem prejuizo da condenação do deunciante ao pagamento 
das verbas de sucumbência em favor do denunciado. 
16. Em quais casos o chamamento ao processo é possível? 
Art. 130 CPC/15, o chamamento ao processo requerido pelo réu e admitido do 
afiançado na ação em que o fiador for réu, dos demais fiadores, na ação proposta contra 
um ou alguns deles, dos demais devedores solidários quando o credor exigir de um ou 
de alguns o pagamento da divida comum. 
17. Comente o avanço trazido pelo incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica, especialmente diante da garantia do contraditório e da ampla defesa. 
5 
 
O incidente será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, observando os 
pressupostos previstos em lei, conterá a hipótese de desconsideração inversa da pessoa 
jurídica, será cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento 
da sentença e na execusão fundada em titulos executivo extrajudicial, deverá ser 
comunicado aos distribuidores para as anotações devidas, dispensa-se a instauração do 
incidente se a desconsideração não for requerida na petição inicial, demostrando o 
preenchimento dos pressupostos legais específicos, o sócio ou a pessoa jurídica será 
citada para manifestar-se e requerer provas cabíveis em 15 (quinze) dias, o incidente 
será resolvido por decisão interlocutória se for proferida pelo relator caberá agravo de 
instrumento. 
18. O amicus curie é parte? 
Não, ele não será parte, poderá ser integrado (chamamento ao processo) pelo juiz ou 
relator, por decisão irrecorrível para manifestar-se com representatividade adequada no 
prazo de 15 (quinze) dias, sendo como se fosse um “amigo da corte”.

Continue navegando