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TCC BACH ED FÍSICA - MARCONE NUNES DE PAULA 2009.2 MA - 2


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1-Introdução
O tema As Práticas Corporais e Religião: Uma Análise da Produção Acadêmica no Período de 1990 a 2009 no Brasil; visa analisar as produções acadêmicas neste período na tentativa de indicar o perfil destas produções, numa busca do acervo bibliográfico existente até o dado momento, identificando nos bancos de dados, artigos e livros que priorizam e destacam esta relação destacada pelo tema, assim como, os conceitos, diversidade e interação de seus atores, para trazer aos diversos públicos da sociedade, sejam estes civis, militares, acadêmicas ou religiosas.
Durante a formação acadêmica e a ao longo da vida é notável que nossos conhecimentos são influenciados pela sociedade, ou seja da cultura herdada pelo meio, sendo assim podemos dizer que a produção do conhecimento não é um empreendimento isolado. Da mesma forma uma construção coletiva da comunidade científica faz parte de um processo continuado de busca, no qual há uma possibilidade de desdobramentos das questões, complementando ou contestando as contribuições anteriormente dadas ao estudo do tema. Nesta perspectiva, entendo que a melhor forma de expandir a discussão das práticas corporais, quando o universo religioso e o acadêmico se confrontam, é um estudo da arte, ou seja, uma abordagem conceitual e ao mesmo tempo exploratória, mas ao mesmo tempo consciente de que conceituar religião, práticas corporais e produções acadêmicas são um trabalho um tanto extenuante e, que outros conceitos serão apresentados no desenvolver do mesmo, certos de que ainda passíveis de contestação e complementações, uma vez que o presente trabalho destina-se a conclusão de uma graduação e, os desdobramentos poderão advir numa pós-graduação com enfoques mais específicos nos subtemas e possibilidades de uso do que fora escrito aqui.
Segundo Köche (1997) há quatro tipos de pesquisas: bibliográfica, experimental, descritiva e exploratória; e destas proposições feitas por ele, escolhi a pesquisa bibliográfica, visto que ela levanta o conhecimento disponível na área, identificando as teorias produzidas, analisando-as e avaliando suas contribuições, para então compreender o problema ou objeto de investigação.
2- Problema
Como estão sendo repassados os conceitos, discussões e produções acadêmicas que relacionam as práticas corporais e o corpo a alguns segmentos religiosos?
3- Justificativa
A priori é importante destacar que durante alguns instantes da minha vida acadêmica, alguns fatos me levaram a crer numa dicotomia entre os meus estudos e a vida religiosa, com destaque aos anos da graduação com ápice na produção deste trabalho de conclusão de curso, pois, os conflitos entre minhas concepções religiosas e os argumentos acadêmicos, como principalmente os filosóficos, como o pragmatismo e o ceticismo e os sócio antropológicos de João Batista Freire, Piaget, Vigotsky e Weber que me incitavam o surgimento de porquês, deste ou daquele entendimento, das mais variadas práticas corporais, do meu corpo nas aulas e das teorias científicas, assumindo que não seria dúvidas apenas intrínsecas a minha pessoa, mas algo coletivo.
 	Visando não ser tendencioso a nenhuma das partes (religiosa ou acadêmica) ou ficar dividido entre o sagrado e o acadêmico, que em certos momentos desta graduação provocaram grandes mudanças em meus gestos, falas e posições políticas, sociais e econômicas, mantive uma maior atenção ás relações existentes entre os termos do mundo acadêmico, que desconhecia até o momento e os religiosos, somados a certeza de que não tinha conhecimentos suficientes para argumentar sobre eles, e a certeza de que era necessária uma imparcialidade na produção do conhecimento, valorizando o saber deste sua concepção até mesmo suas perspectivas quanto a práticas corporais e questões religiosas, pois creio que um estudo bibliográfico das produções que selecionei para estudar neste trabalho, poderão esclarecer dúvidas, encorajar e introduzir os futuros acadêmicos de Educação Física e outras ciências, a buscarem a junção dos conhecimentos, culturas e vivências, numa perspectiva mais democrática do cognitivo, do sinestésico e do pessoal.
	É algo muito concreto e ao mesmo tempo questionável a idéia de que as religiões são iguais em algum ponto, ou que pelo menos tem características comuns, no entanto observemos na fala de Landers (1994, p.9) a seguir:
É comum se ouvir dizer que todas as religiões são iguais. Alguns acham desnecessário estudar as diversas religiões, uma vez que todas são iguais. Por outro lado, o embaixador do Brasil na Índia não pode se desculpar por afirmar que todas as religiões são iguais: ele tem que entender o hinduísmo. Quem representa uma empresa negociando com árabes tem que entender maometismo. Jornalistas, médicos, missionários e artistas, entre outros, estudam as religiões mundiais, por motivos diferentes.
E na tentativa de se evitar uma postura limítrofe aos vários contextos religiosos, torna-se cada vez mais importante repensarmos o que se entende por ato religioso, religiosidade e por religião, posto que a vida cotidiana seja campo prático de tais discussões, restando à população ter ou não profissionais que lhes entendam enquanto a suas opções religiosas e desempenhem seu papel social sem qualquer preconceito ou discriminação.
4- Objetivos 
4.1-Objetivo Geral
Analisar e compreender a relação entre o corpo, as práticas corporais e as religiões, através da leitura de trabalhos acadêmicos relacionados ao contexto brasileiro no período de 1990 a 2009.
4.2-Objetivos Específicos
Analisar o perfil das produções acadêmicas, levando em consideração as evidências científicas e históricas destes elementos pelos trabalhos apresentados;
Investigar a imparcialidade dos trabalhos estudados, a forma como interferem na interpretação e no acervo motor dos membros de segmentos religiosos distintos;
Fazer um levantamento das ciências que também tem o corpo, as praticas corporais e religiões como objetos de estudo, entre as produções analisadas;
Abordar meus questionamentos pessoais sobre as abordagens dos temas corpo, práticas corporais e religiões, que surgiram durante a graduação, na perspectiva que não são dúvidas apenas minhas, mas de uma coletividade.
5- Metodologia
Vamos partir do pressuposto de que a sociedade não tenha nada produzido sobre as práticas corporais e direcionadas ao campo religioso, o que não é verídico, mas que entendo ser passível de coexistir, num universo paralelo de tal realidade, posto que muitos graduandos formam-se todos os semestres em Educação Física e, uma de minhas inquietudes é que apenas uma parcela mínima destes durante sua graduação, seja em Bacharelado ou Licenciatura, pensou no âmbito o corpo, suas práticas e as religiões, por razões que desconheço e acredito ser objeto de estudo de novos trabalhos acadêmicos, no entanto, com base em minha experiência empírica e ao mesmo tempo acadêmica na graduação de bacharel em Educação Física, farei apenas uma exposição de 12 trabalhos acadêmicos, entre teses de Doutorado e Dissertações de Mestrado, entre o ano de 1990 e 2009, que se mostraram relevantes à constituição deste trabalho, e durante o mesmo, abordo os conceitos e contextos, da atividade física, do exercício físico, do esporte, do corpo, das técnicas corporais e principalmente das práticas corporais, que é o ponto chave deste trabalho depois da religião, posto que as evidencias da ligação das práticas corporais com as religiões, são importantíssimas para as novas gerações de pesquisadores e profissionais, não só de Educação Física, mas de todas as outras, e embora este trabalho tenha um caráter introdutória, a continuação de novos projetos e o uso dos bancos de dados eletrônicos Google Acadêmico, Scielo Brasil, Portal CAPES periódicos, revistas especializadas em ciências sociais e humanas como antropologia, sociologia, ciências das religiões, outras de Educação Física, como a Revista de Educação Física do Exercito,Revista Paulista de Educação Física, Revista Motriz e outras Bibliotecas Digitais disponíveis gratuitamente, dentre as quais posso citar a Bibliotecas de Teses e Dissertações da Unicamp; sendo o principal critério de escolha destas fontes a facilidade de acesso e gratuidade das informações.
6- RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE: ASPECTOS GERAIS
Dicionaristas, cientistas sociais, estudiosos das mais variadas áreas acadêmicas, de uma forma ou de outra, podem ser ligados ao termo religião, indiferentes de aceitarem, professarem, seguirem, definirem, estudarem, todos podem ser discriminados por suas características comuns quanto a esta simples palavra que desperta os mais variados sentimentos e reações humanas através dos tempos, como podemos ver nos livros de história, nas relações sociais de povos de diferentes costumes e estilos de vida, com faixas etárias, poder aquisitivo, nível educacional e manifestações públicas do que consideravam sagrado. Mas etimologicamente falando, podemos concluir que é um termo polissêmico, posto que sua etimologia do Latim é Religionis, termo esse oriundo de religare, ligar outra vez, daí a idéia de que tudo que liga o homem à divindade é religião.
	Segundo Andrade (1999, p. 253), religião é um termo de étimo duvidoso. Pois, tanto em religare como em relegere, ler de novo ou percorrer de novo um caminho, temos sempre idéias de dois termos que se ligam um de partida e um de chegada, em que princípio e fim se assemelham.
	Ferreira (1988, p.561) define o termo religião da seguinte forma:
S. f. 1. Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s). 2. A manifestação de tal crença por meio de doutrina ou ritual próprios, que envolvem em geral, preceitos éticos. 3. Restr. Virtude do homem que presta a Deus o culto que lhe é devido. 4. Reverência às coisas sagradas. 5. Crença fervorosa; devoção, piedade. 6. Crença numa religião [v. religião (1 e 2 )] determinada; fé, culto. 7. Vida religiosa. 8. Qualquer filiação a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve uma posição filosófica, ética, metafísica, etc. 9. Modo de pensar ou de agir; princípios. 
No entanto tais definições são pertinentes para algumas pessoas e pensadores, visto que a vasta aplicação de seus sentidos varia com os contextos histórico-culturais de cada indivíduo e suas expressões culturais.
	Em seus estudos Garuti (2006, p.134), segue a idéia de que a Religião e Cultura estão intimamente ligadas. E que por sua vez a inexistência do diálogo entre elas deixa um vazio profundo e extenso e as atividades vão se tornando incompreensíveis, impenetráveis e exóticas se separadas. Posto que a cultura exista de forma intrínseca à vida humana, pois, só a nossa espécie é capaz de socializar as experiências e passá-las às outras gerações, Por isso somos levados a dar credito a hereditariedade da religião de gerações, também dos grupos sociais, estilos de vida e perspectivas de uma prática multicultural, visto que as experiências culturais são variadas, com formas de adaptação a realidades distintas. Surge então a idéia de um sincretismo cultural e religioso, onde cada grupo tem ideários distintos, e formas diferenciadas de transformações dos hábitos e valores em cultura.
	No momento atual da minha graduação, munido da necessidade de reconhecer o perfil das religiões no Brasil e das perspectivas acadêmicas quanto ao tema, sabendo que temos um estado Laico de direito e, na defesa do direito de liberdade de consciência e crença, o livre exercício dos cultos religiosos e locais de culto e suas liturgias, ou seja, pelo artigo 5° da Constituição Federal de 1988, de acordo com o inciso VI, é deste modo incontestável a importância do tema para a segurança do ser humano, quanto à sua integridade espiritual, sendo que o inciso VII diz que é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internato coletivo, ou seja, o estado e as entidades oficializadas por ele têm o dever de oferecer às pessoas oportunidades para que as mesmas pratiquem seus cultos, ou de uma forma bem simples, posso dizer alimentar o seu lado transcendental.
Entendo serem muito importantes na produção deste trabalho de conclusão de curso os dados do Censo 2000, uma vez que ele permeia uma visão ampla da realidade brasileira, por isso vejamos o que Souza (2007, p. 158) concluiu abaixo:
Mas os dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao ano 2000, apontam o crescimento vertiginoso de um segmento populacional específico: os chamados sem religião. Desde o levantamento anterior, de 1990, esse grupo teve um crescimento de 52,3%, passando de 4,78% para 7,28%. Em princípio, seriam pessoas que optaram por não abraçar nenhuma religião. Há um número crescente de não aderentes às modalidades religiosas catalogadas pelo IBGE. Entretanto, trata-se de uma informação limitada, uma vez que esse agora importante segmento não é precisamente qualificado. Ou seja, a classificação de “sem religião” não significa que as pessoas desse grupo sejam indiferentes a formas talvez novas de religiosidade. Não há no Brasil um declínio nítido de religiosidade, mas sim uma opção pela fé manifestada através de uma “religião pessoal”, fruto do forte sincretismo inerente ao hibridismo cultural do país e da rejeição de igrejas como formas de dominação e poder religioso. Os “crentes sem religião” são, na verdade, desfiliados de qualquer autoridade religiosa. Todo esse universo, que deve abranger cerca de um décimo da população nacional, deverá ser mais bem analisado pelos cientistas sociais da religião. 
É evidenciado através dos contatos com outros povos ao longo da história da humanidade que todas as sociedades conhecem, ou já tiveram contato com alguma forma de religião, deste modo, podemos concordar com a idéia de Oliveira (1995, p. 117) ao dizer que a religião é um fato social universal, justificando-se na evidência de que é encontrada em toda parte e desde os tempos mais remotos.
Precisamos nos lembrar o que Watanabe (2005 apud SILVA ET ALL, 2008, p. 2) nos traz a tona sobre a religiosidade do homem e sua ação histórica, quando supõe o seguinte:
O "sujeito religioso" é o protagonista de sua religiosidade, é o ator histórico da sua religião de escolha e emprega em seu cotidiano um sistema de crenças que foram propagadas pelas autoridades religiosas, porém não o faz sem modificações, recriando-o para sua experiência. Watanabe (2005 apud SILVA ET ALL, 2008, p. 2)
	Podemos deduzir através de achados arqueológicos que ao longo da História apareceram muitas formas de manifestações religiosas, pois estas deixaram vestígios, algumas desapareceram e outras existem até hoje, congregando milhões e milhões de fiéis, crendo em algum tipo de divindade e o com segmentos religiosos acontecendo de forma generalizada em todas as sociedades.
Outro fator importante no estudo das religiões, ou pelo menos, na sua evolução história são as provas materiais deixadas nas cavernas e cemitérios pelo mundo a fora, assim como as igrejas, templos e mesquitas de arquiteturas seculares e alguns achados e pinturas até mesmo milenares, e logo depois vem o relato de Oliveira (1995, p.117) que diz algo sobre o sobrenatural:
Desde as antigas civilizações, percebe-se que o culto ao sobrenatural como algo muito importante, mostrando que o espírito de religiosidade acompanha o homem desde os primórdios. Cada povo tem sua cultura própria, tem o culto ao sobrenatural como motivo de estabilidade social e de obediência às normas sociais. As religiões, as liturgias variam, mas o aspecto religioso é bem evidente. O homem procura algo sobrenatural que lhe transmita paz de espírito e segurança. A religião sempre desempenha uma função social indissociável.
A religião inclui a crença em poderes sobrenaturais ou misteriosos. Essa crença está associada a sentimentos derespeito, temor e veneração, e se expressa em atitudes públicas destinadas a lidar com esses poderes.
Outro fato também importante é a idéia de que o mundo está dividido em religiões ocidentais e religiões orientais, e é intrigante saber que não é apenas há uma separação geopolítica, nem tão pouco física, posto que além de serem diferenças ideológicas, ritualísticas, tem diferentes origens, havendo ou não a existência de deidades ou fundadores, levando a pensar no que Oliveira (1995, p.118) diz sobre um destes segmentos:
As religiões ocidentais sofreram profundas modificações devido à mudança de uma economia agrícola para uma economia industrial e também em razão do progresso nas ciências e nas artes, com as conseqüentes transformações na visão que o homem tem de si mesmo e na vida. Atualmente, as religiões no mundo ocidental têm procurado, em geral, conciliar suas doutrinas com o conhecimento científico. 
Há alguns anos eu me perguntava, antes mesmo de sonhar em fazer um curso superior, sobre o que acontecia nas outras igrejas, templos e até mesmo terreiros de umbanda, me fantasiaram vários fatos, outros pude presenciar, mas só agora neste trabalho, posso, assim como outros que lêem ávidos por conhecimento, observar um dado muito interessante e marcante, destacado por Leite (1994, p.8) da seguinte forma:
Algumas das religiões vivas nasceram e permaneceram em seu próprio país de origem; outras se espalharam por diversos países e até mesmo pelo mundo. Todas surgiram na Ásia, quer na parte setentrional do continente (Índia), que na oriental (China e Japão) ou na ocidental ( Palestina, Pérsia e Península Arábica). Hume, no índice de sua obra, designa cada religião de acordo sua principal ênfase, a saber: Nasceram na Índia: o hinduísmo ( a religião da divina imanêncencia, num sistema hereditário de castas); jainismo ( a religião do ascetismo); budismo (a religião do cultivo da moral de si mesmo) e o sikismo ( a religião dos discípulos do Deus único e verdadeiro). Originaram-se na China e no Japão: confucionismo ( a religião da urbanidade social); taoísmo (a religião da divina senda) e shintoísmo (a religião do culto à natureza e ao imperador e da pureza). Iniciaram na Palestina: judaísmo ( a religião da obediência ao Deus justiceiro) e cristianismo (a religião do amor de Deus e ao próximo, revelado em Jesus Cristo). O zoroastrismo (a religião da luta ao lado de um deus bondoso, mas limitado, contra as forças do mal inerentes ao mundo) começou na Pérsia, mas está desaparecendo, pois não faz adeptos; razão por que foi mencionada no volume anterior. O islamismo ou mamoetismo (a religião da submissão ao Senhor do mundo) possui seu berço na Península Arábica.
7- PRÁTICAS CORPORAIS E CORPO: ATIVIDADES FÍSICAS OU EXERCÍCIOS FÍSICOS? PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES.
Nos estudos sobre as práticas corporais, os estudiosos perceberam que existem certos conflitos conceituais sobre o que realmente pode ser chamado de práticas corporais e o que são exercícios físicos ou atividades físicas, e isto é refletido na forma como a sociedade encara tais conceitos e as assimila no seu dia a dia. De acordo com Carvalho (2006, p.2):
O Conceito de “Práticas Corporais” muitas vezes é utilizado como sinônimo de “atividade física”. Porém em nossa compreensão. Há diferenças significativas entre as duas concepções, já que a primeira entende o ser humano em movimento, a sua gestualidade, os seus modos de se expressar corporalmente, atribuindo valores, sentidos e significados ao conteúdo e à intervenção.
É fato concreto que as possibilidades de unir o universo acadêmico ao espiritual, ou quiçá, ao transcendental, seja mais uma porta para a atuação dos bacharéis de Educação Física que emergem no mercado a cada ano, uma vez que muitas profissões e ciências já trilham este caminho e são bem quistas pela sociedade acadêmica e religiosa em suas atuações e produções, nesta perspectiva adotamos a idéia de Pinheiro & Rodrigues (2007, p. 3) a seguir:
Poder-se-ia questionar: o que pode haver de comum em algo tão profano como o corpo e o exercício físico e o Sagrado? Nas sociedades ocidentais modernas, o ponto comum que permite não só colocá-los na mesma categoria como também compará-los é a influência que as crenças religiosas exercem sobre o comportamento e escolhas individuais e privadas dos membros eclesiásticos.
Mas o que seria a atividade física propriamente dita e como ela vem a ser entendida no meio social são algo que causa certa dúvida na população em geral, mas no meio acadêmico temos falas de grandes nomes na Educação Física do Brasil como Barbanti (1997, p.168) e de acordo com ele, o termo Atividade Física refere-se à totalidade de movimentos executados no contexto do Esporte, da Aptidão Física, da Recreação, da Brincadeira, do Jogo e do Exercício. O mesmo ainda nos leva a entender que num sentido mais restrito, todos os movimentos corporais produzidos pelos músculos esqueléticos e que provocam um gasto de energia, são Atividades Físicas. Neste sentido podemos supor que este seja o motivo de muitos, no senso comum, afirmarem serem ativos fisicamente, continuando a restringir-se às atividades diárias de cunho obrigatório, adotando uma vida mais “largada”, despreocupados com seu gasto energético e motricidades ao longo da vida.
Outro termo importante nesta pesquisa é a chamada aptidão física que para Barbanti (1997, p.167-168) é descrita assim:
Também chamada de aptidão motora. Nos esportes e na Educação Física a dimensão da aptidão física ou motora tem significado especial. Dependendo da situação e dos valores (como saúde, rendimento, bem estar, jovialidade, beleza, etc.) e de vários contextos (ocupação, lazer), diferentes conceitos foram desenvolvidos. Todos esses conceitos são baseados nos princípios gerais da capacidade de rendimento físico, performance motora, mas eles se diferem na ênfase dos fatores que determinam o rendimento (resistência, força, etc.)
E de acordo com as idéias trabalhadas em sala por Pereira (2006, p.3) existe um processo gradativo que podemos evidenciar as práticas de atividades físicas e a relação com a vida diária das pessoas no trecho abaixo: 
Pouco a pouco, os exercícios, praticados de maneira espontânea pelo povo, foram retomando, como na Velha Grécia, por indicação de uns tantos educadores, seu lugar no quadro da educação integral. Vários estudiosos da época contribuíram para a evolução do conhecimento da educação Física com a publicação de obras relacionadas à pedagogia, à filosofia e à técnica. A partir daí surgiu um grande movimento de sistematização da ginástica.
A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas idéias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética à prática de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade representava um estímulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam.
No entanto para iniciarmos a compreensão do que a Educação Física tem a ver com as práticas corporais e mais especificamente, concordo com Barbanti (1997, p.179) ao afirmar que o exercício físico, Constitui uma exigência básica para o desenvolvimento adequado do corpo, numa seqüência planejada de movimentos repetidos sistematicamente com o objetivo de elevar o rendimento; e pautado nesta fala, posso considerar indiscutível a necessidade de mais profissionais da área conscientes que nem todos os seus alunos e clientes terão o mesmo rendimento, mas que todos podem e merecem ter a oportunidade de praticar séries de exercícios corporais além dos gastos energéticos despendidos nas atividades laborais por exemplo.
É importante destacar que ainda existe um grande contingentede pessoas que desconhecem o sentido do termo exercício físico e, trazendo para o contexto deste trabalho de graduação, posso supor, com base empírica e pessoal, que muitas vezes as pessoas se desinteressam pelo termo, por terem outras preferências ou prioridades no seu dia a dia, como por exemplo estudarem, trabalhar, repousarem em frente à TV ou saírem de suas casas para seus compromissos religiosos, outros tantos por não gostarem, por isso é indispensável à compreensão deste conceito e, pra ser mais claro, ser um praticante de exercícios físicos, uma vez que Barbanti (1997, p.179) o descreve assim:
Seqüencia planejada de movimentos repetidos sistematicamente, com o objetivo de elevar o rendimento. O exercício físico constitui uma exigência básica para o desenvolvimento adequado do corpo. A falta dele tende a produzir uma flacidez dos músculos, o acúmulo excessivo de gordura, a eliminação de produtos de expressão do organismo e ainda uma lentidão do processo digestivo, podendo levar as chamadas doenças hipocinéticas. O exercícios físicos apropriados para o desenvolvimento de certos aspectos da condição física, são descritos por termos como exercícios de resistência, exercícios de força, exercícios de velocidade, exercícios de flexibilidade, etc.
Algo que não podemos esquecer-nos de abordar quando tratamos de exercício físico, da atuação do profissional de Educação Física, das práticas corporais de uma maneira mais generalizada, é o esporte, pois ele tem um grande papel histórico na vida da sociedade contemporânea, mas há algumas discussões sobre o seu entendimento como podemos observar nas falas de Barbanti (1997, p.179) a seguir:
Uma definição precisa de esporte é impossível, devido à grande variedade de significados. Quase tudo que é entendido sob o termo esporte é menos determinado por análises cientificas em seus domínios do que pelo uso diário e desenvolvimento histórico, e transmitido pelas estruturas sociais, econômicas, políticas e judiciais. Para os sociólogos do esporte uma definição bastante aceita diz: “é uma atividade competitiva, institucionalizada, que envolve esforço físico vigoroso, ou o uso de habilidades motoras relativamente complexas, por indivíduos, cuja participação é motivada pela combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos. 
E logo depois de abordamos o esporte, nada mais coerente do que observarmos o termo Técnicas Corporais e sua definição dada por Mauss (2001, p.115) onde as define como gestos simbólicos propriamente ditos, reais e fisicamente eficazes, algo que nos dá mais uma evidência de que todos possuem uma forma diferenciada de realizar e pensar na realização de um exercício ou simplesmente tarefa diária, pois nos faz entender que existem um conjunto de técnicas corporais aprendidas e por outras vezes assimiladas ao cotidiano, indiferente de sermos atletas ou não.
Ainda nos resta falar do objeto de estudo da educação física, o corpo, pois sem ele nenhum desses estudos sobre as práticas corporais seria possível, e ao tentarmos compreender como este corpo é visto pela variedade de religiões existentes, primeiro devemos fazer uma volta ao passado e observar o que Pinto e Jesus (2000, p.90) nos relatam:
Na Idade Média a valorização do corpo vinha via espírito, sendo que aquele só era valorizado por ser morada do último, persistindo a visão dual. O corpo era considerado apenas pela sua formação material, denominado carne que deveria manter-se intacta às tentações demoníacas da degradação, perdurando, assim, a noção platônica de que o bem deveria ser alcançado com a transcendência do corpo. A forma que o homem tinha para poder dominar a carne era através das obrigações religiosas e sociais, podendo também encontrar espaços de purificação do corpo através de torturas, flagelos, autopunição e castração de desejos. A imagem do monge, que vivia afastado da cidade, trouxe a idéia da santificação pela castidade e pela renúncia.
Se ampliarmos nossa perspectiva sobre os efeitos do histórico sobre o corpo humano, mais especificamente no que diz respeito à modernidade e suas interferências na vida cotidiana, temos que:
Um dos traços comuns às práticas corporais analisadas é a sua inserção num universo sagrado mais abrangente, o que se expressa através do resgate de mitos e ritos antigos, símbolos religiosos e divindades. A mais “clássica” das práticas alternativas, a ioga, assim se apresenta: “A palavra yoga vem da raiz yug que significa atar, reunir e concentrar a atenção sobre algo. Significa também “união” e “comunhão.” É a verdadeira união da nossa vontade com a vontade de Deus.” Ribeiro & Magalhães (1997, p. 254) apud ALBUQUERQUE 2001.
Antes de adentrarmos na análise das produções acadêmicas que serviram como objeto de estudo deste trabalho, temos que destacar a forma concreta em que o corpo, objeto de estudo da Educação torna-se evidente, ou seja, o movimento humano, que tem grandes significados históricos e evolucionistas que poderá ser objeto de outros estudos subseqüentes, no momento atual quer destacar a fala de Pereira (2006, p.2) em sua descrição do mesmo:
O movimento humano é a linguagem do corpo. É objeto de estudo e aplicação da Educação Física e encerra infinitas possibilidades tanto a nível físico como mental, afetivo, emocional e social.
8- PRÁTICAS CORPORAIS, CORPO E EDUCAÇÃO FÍSICA, NO PERFIL ACADÊMICO
É de grande interesse social e profissional, concordarmos com que a dança, as práticas corporais sazonais e o esporte manifestam-se de modo secular, mas com traços da religiosidade, neste sentido é torna-se indispensável a verificar a relação existente entre as práticas corporais e a religiosidade, do mesmo modo que são notórias as influências das instituições religiosas na prática de atividades físicas e práticas corporais, restando a meu ver uma insatisfação frente ao quadro das produções teóricas acerca das práticas corporais, o corpo e a religiosidade através da Educação Física, assim como a necessidade de um acervo maior de estudos que abordem estes questionamentos.
Destacando que Rigoni (2007, apud Saneto e Anjos, 2006), verificou-se a interferência da cultura religiosa no aprendizado das técnicas corporais dentro do universo escolar e mais precisamente durante as aulas de Educação Física. Em sua observação, procurou constatar se as doutrinas religiosas de determinados alunos interferiam no seu aprendizado, assim como em suas técnicas corporais, a partir das disciplinas transmitidas pelas instituições religiosas; estes também observaram que, as alunas protestantes realizavam certos movimentos, por exemplo, salto em altura, de uma forma alternativa e diferenciada dos outros alunos da turma, devido à privação de movimentos ocasionada pelo uso restrito de suas vestimentas. Também destacam que Rigoni (2005) através de diálogos com as famílias, pode convencê-las de que as meninas precisavam participassem das aulas com roupas mais apropriadas, no entanto, revela que continuaram a realizar os movimentos como antes, concluindo que foram criadas novas técnicas corporais para a prática do salto em altura (de acordo com suas normas técnicas de execução) a partir da cultura doutrinária de uma instituição religiosa. 
Ao fazer uma retrospectiva das minhas práticas corporais durante os ciclos escolares e mais recentemente acadêmicos, na graduação de Educação Física, que entendo como produção deste material de pesquisa bibliográfica, digo com base nos conhecimentos adquiridos na minha formação de bacharel, posto que algumas aulas práticas pra mim eram apenas uma forma temporária de me expor a críticas, posto que estava cercado de pessoas que durante toda a sua vida tiveram uma experimentação corpórea bem mais aguçada do que eu, ou seja, possuem um acervo motor bem mais enriquecido que lhes dava suporte para tantas mostras de performance. Outro fato muito importante e que faz jus a produção deste trabalho fora a minha avidez por aulas práticas, chegando a ser taxado como “sem infância” peloscolegas, uma forma bem crítica de dizer que eu não sabia me comportar frente às novas atividades apresentadas nas aulas, quando na verdade toda essa impaciência e vontade, não se tratava de faltar cordialidade, etiqueta ou respeito pelas outras pessoas, mas a busca de novas práticas, visto que a minha infância fora limitada no aspecto motor e lúdico, assim como a de muitos jovens de origem evangélica na mesma faixa etária que eu.
Antes mesmo de apresentar o estudo da arte dos trabalhos acadêmicos estudados, acredito ser relevante a fala de Courtine (1995, p.102) que: 
O culto ao corpo acarreta felicidades e prazer (como recompensa pelo esforço e disciplina empreendidos na modulação corporal) e gera dependência e obrigações que o aproximam de práticas religiosas “se o exercício físico é uma alegria ele é também um dever, o que não ocorre sem assimilar a sua filiação a pratica religiosa [...] o invólucro corporal torna-se o resultado de uma atenção obsessiva, com ritos quase religiosos de um culto profano” COURTINE (1995, p. 102 apud CASTRO, 2007, p. 78.)
posto que uma das grandes questões que envolvem o tema das práticas corporais e religião é o culto, e neste caso o culto ao corpo devido a sua proximidade com os ritos religiosos, ou pelo menos, no que diz respeito ao envolvimento das pessoas em sua prática e divulgação. 
No ano de 2001, SIEPIERSKI elabora a Tese apresentada ao Departamento de Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Antropologia Social, intitulada "De Bem com a Vida" O sagrado num mundo em transformação; procurava analisar, dentro do campo neo-pentecostal, a especificidade da Igreja Renascer em Cristo e, mostrou-se crítica aos costumes e práticas de interação que os lideres da Igreja Renascer em Cristo, pois é assim que apresenta ao longo sua produção, gerando dúvidas sobre a real importância social de tamanhas interferências na vida dos fiéis, assim como nas formas de empreender suas ações dentro e fora do meio religioso, se isso é possível ou não, dando ênfase mais as interferências, do que às contribuições à vida dos mesmos pondo a prova as relações entre o sagrado, o protestantismo, o pentecostalismo, política e poder simbólico. 
A presente tese disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP chegou a conclusão de que a Igreja Renascer em Cristo, apresenta um discurso voltado para jovens e empresários de classe média, com uma estética que combina de forma inédita o sagrado com elementos da indústria do entretenimento e da comunicação de massa, constitui-se como um poderoso empreendimento gerenciado segundo uma racionalidade empresarial moderna. Sua capacidade de mobilização se manifesta através de mega eventos, que ampliam ainda mais sua visibilidade, estendendo sua influência além dos seus limites institucionais. É esse poder de mobilização que o campo político-partidário tenta apropriar, sem ter, contudo, o mesmo êxito que o empreendimento religioso, já que a capacidade de arregimentação que a igreja demonstra possuir, se funda no sagrado e para ele retorna. O que está em jogo, mais do que o poder político, é o poder simbólico, ou seja, a capacidade do discurso religioso de encampar na sua lógica segmentos cada vez mais amplos da experiência de vida, em domínios considerados profanos, e conferir-lhes novos significados, frente às incertezas de um mundo em transformação.
No mesmo ano de 2001, A missa e o culto vistos do lado de fora do altar: religião e vivências cotidianas em duas comunidades eclesiásticas de base do bairro Petrolândia, Contagem – MG; TOSTA, em sua tese de doutorado em Antropologia Social, visou pesquisar e compreender os rituais católicos da missa e do culto, nos modos como são vivenciados por um grupo de agentes religiosos, de origem rural, em seus processos de incorporação na vida urbana, concluindo que os rituais da missa e do culto, tem se constituído em uma linguagem simbólica privilegiada para a instauração dos sentidos. E as CEBs (Comunidades Eclesiásticas de Bases), até o dado momento vem engradando um repertório simbólico que, articulado aos de outros grupos religiosos com os quais mantém relações de reciprocidade e referido às suas vivências, se plasma aos códigos institucionais do rito, estruturando e expressando um social. Está disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo, sua busca de evidências na formação, desenvolvimento e assimilação a cultura da população estudada, de acordo com os rituais e cultos católicos, tornou-se um importante elemento no entendimento das realidades dos fiéis deste segmento e ampliação da rede de informações para a comunidade acadêmica sem dúvidas.
FREITAS, em seu trabalho de Mestrado em Gerontologia por título Orientação religiosa e Qualidade de vida em idosos praticantes e não praticantes de exercício físico e conceituado pelo CAPES 4, apresentado à Universidade Católica de Brasília, UCB-DF, Brasil em 2005, objetivando investigar as modalidades de orientação religiosa, tal como descritas por Allport, ou seja, se intrínseca ou se extrínseca, suas possíveis relações com a qualidade de vida, conforme define Ciconelli, em idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicos, o mesmo conclui que Quanto maior a Saúde Mental e a Capacidade Funcional, menor os escores em orientação religiosa. Em conclusão, não se verificaram relações significativas entre a prática do exercício físico e a orientação religiosa. A discussão aventou que esses resultados podem ter sido causados pelo fato de o tipo de formação da cultura religiosa no Brasil ter pouca influência na qualidade de vida dos idosos, destacando-se a importância da realização de mais estudos sobre esses aspectos da vida, em idosos. O mesmo trabalho nos mostra que visava algo justo e relevante para o meio acadêmico e religioso, mas percebo com uma postura muito crítica da realidade evangélica através de um grupo muito diversificado, que embora tenha limitações e perspectivas de atuação de vários profissionais da saúde, principalmente os profissionais de Educação Física, no entanto é de grande valor contributivo e polemico as proposições apresentadas em suas descobertas. O dado trabalho foi encontrado no banco de dados do site de pesquisas Google acadêmico.
O trabalho acadêmico de FERRAZ: A Preferência pela Prática de Atividades Físicas e esportivas: Uma abordagem Psicofísica; Foi uma tese apresentada à Faculdade de Filosofia Ciência e Letras de Ribeirão Preto da USP em 2005, como parte das exigências para obtenção do Título de Doutor em Psicologia, disponível no site do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, num link da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações  da Universidade de São Paulo (USP), objetivando investigar as preferências pela prática de atividades físicas e esportivas como atributos subjetivos e criteriosos fundamentais, na escolha e na decisão para a sua prática, nos dias atuais. Depois verificar se este contínuo subjetivo possui características protéticas ou metatéticas. Verificar se os princípios da Lei de Ekman são validas para o contínuo subjetivo, assim como, identificar diferenças no julgamento da preferência de homens e mulheres. Chegou a concluir que seguida pelos esportes coletivos de Voleibol e Futebol, a atividade física de Remo estacionário obteve a menor preferência, seguida pelas atividades físicas de Dardos (na parede) e do esporte Judô. As demais foram escalonadas de modo intermediário pelos sujeitos. Nos julgamentos dos participantes masculinos as atividades de menor preferência foram: Remo Estacionário, Tênis (simples) e Dardos (na parede), já para as participantes femininas foram os esportes Judô, Remo Estacionário e Dardos. Com as atividades de maior preferência, os sujeitos masculinos apontaram o Futebol, a Caminhada e a Inatividade e os sujeitos do sexo feminino indicaram a Caminhada, o Voleibol e a Hidroginástica.Afirmando que o tema avaliado possui características protéticas com alta correlação entre as estimativas indicando a validade da escala de razão, confirmando os princípios da Lei de Ekman para o contínuo subjetivo, independente do método psicofísico utilizado, tanto homens quanto mulheres apresentaram consistência nos seus julgamentos, desta forma os resultados fornecem uma escala de preferência, em nível de mensuração de razão, que é válida, estável e consistente. A partir daí posso dizer que na busca de seus objetivos, apresenta uma metodologia que permitiu evidenciar a subjetividade das escolhas pelas praticas esportivas, fazendo uma seleção bem criteriosa de seus entrevistados e etapas, deixando clara a sua imparcialidade religiosa e com critério puramente científico, causando a meu ver confiança em seus dados e proposituras ao longo da produção, embora o mesmo trabalho não tenha sido produzido por profissionais de Educação Física, apresenta-se bem mais coerente e ético do que o título sugere. 
Religião e cultura cívica. Um estudo sobre modalidades, oposições e complementaridades presentes nas ações sociais evangélicas no Brasil, produzido por CONRADO, em 2006, encontrado no Google Acadêmico, na procurando analisar e compreender através visão da antropologia, as diversas modalidades de atuação dos evangélicos no espaço público e em diferentes dimensões da sociedade civil brasileira evidenciando a intensificação da estruturação de um conjunto de práticas, valores, crenças e estratégias em torno da “ação social” no campo protestante, surgidas ou retomadas a partir da década de 1980 no Brasil; concluindo que se evidencia a construção e disseminação de um novo ideário missiológico, a “Teologia da Missão Integral”, que, em diálogo tanto com o movimento ecumênico quanto com o pentecostalismo, aponta para significativas mudanças no seio do protestantismo e na redefinição do seu papel na sociedade brasileira. Esta tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Ciências Humanas (Antropologia Cultural), pois, apresenta-se coerente nos seus levantamentos quanto ao ambiente antropológico dos evangélicos em suas modalidades, trazendo à tona dados relevantes de um segmento religioso da sociedade brasileira. Usa-se de três palavras para unir todo o seu trabalho que são: evangélicos; ação social; cultura cívica.
Na tentativa de fazer uma reflexão sobre os motivos que direcionaram os antigos rituais a se tornarem grandes jogos, apoiado principalmente na mitologia que os sustentam. E tentando discutir os motivos que levaram o povo grego a tamanha exaltação frente a essa manifestação social. O trabalho acadêmico Esporte e Religião no Imaginário da Grécia Antiga, elaborado por MACHADO em 2006, disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, nos relatando que nos rituais religiosos, o homem buscava transcender sua condição de humano e aproximar-se dos deuses, dentre as quais estava a demonstração de destreza física. Os grandes jogos públicos foram instituídos em parte como desenvolvimento natural dos antigos rituais, e em parte associado aos ideais propostos pelas histórias dos poetas, personificados nas figuras míticas de grandes heróis, que poderiam ser representados através do ritual agonístico, de grande significado para a cultura helênica. Isso fez com que estes eventos possuíssem importância primordial para a vida de qualquer cidadão grego. Como conseqüência disso, a educação grega, de certa forma, preparava o homem baseado nos princípios originados desses eventos, que por sua vez, remetiam ao inicio de sua civilização. Observo que neste trabalho de dissertação que fora apresentado à Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Educação Física, uma através do desenvolver de um texto baseado na tríade esporte, história e mitologia, posto que as influências históricas desta civilização para as práticas corporais no ocidente, e graças ao helenismo, as atividades esportivas desenvolvidas em público, assim como suas ciências até hoje são vistas e, do mesmo modo que a influência da religião nas escolhas das práticas corporais da população e sua repercussão histórica, seja ela de origem mitológica ou não, entendo ser relevante a proposta e as informações e conclusões obtidas. 
Já em 2007, O Corpo e a Religião no Xangô e na Umbanda, MOTTA quer tratar de alguns problemas ligados ao corpo na religião e na Sociologia da Religião, focando seus olhares para a Antropologia Religiosa, religiões afro-brasileiras, corpo e tradições religiosas, nos trazendo evidencias de que o problema do corpo na religião está associado, ao menos de modo latente, à concepção do moderno e do pós-moderno. Não é esta a ocasião para uma discussão exaustiva sobre o tema. Mas é certo que, se caiu o Muro de Berlim, com tudo que representava, não caiu Wall Street18 com tudo o que possa significar 19. A modernidade, caracterizada (entre outras coisas) pela expansão do Capitalismo e da racionalidade, certamente não recuou. Ao contrário, para seu avanço não parece haver limites. E enquanto persistir a tendência à racionalização globalizada, as religiões do corpo, baseadas na Wesenwille de Tönnies ou na ação afetiva de Max Weber, deverão continuar decaindo quando já não tenham desaparecido. Perda irrecuperável do espírito da tragédia e a sua substituição pelo racionalismo e pelo moralismo, a aquisição de uma teologia racionalizada pelos Afro brasileiros tem acarretado a perda da força mística do corpo, com suas paixões, que se exprimem através dos fluidos básicos da condição humana. Gestos e danças se reduzem a simples sinais, cada vez mais esvaziados de seu poder simbólico. 
Ao ler o título desse trabalho dissertação de Mestrado em Ciências da Religião da UNICAP, tive certa ressalva, e porque não dizer um tanto quanto ar preconceituoso, mas ao ler as contribuições do autor pude entender o porquê de tal atitude, com certeza a minha ignorância sobre o assunto. No entanto, sua produção acadêmica é muito relevante quando entra na busca do direito de continuidade frente à modernidade e as possíveis barreiras sociais e históricas que os segmentos afro-religiosos vem sentindo, todavia, quero destacar que embora venha de uma educação evangélica, sempre convivi com pessoas de várias religiões e até mesmo denominações diferentes da Assembléia de Deus, a qual participo desde meus primeiros anos de vida; sendo assim acho que é relevante pesquisas no intuito do resgate histórico e da exposição das práticas e costumes de um povo, seja para fins acadêmicos ou não. Disponível na Revista de Teologia e Ciências da Religião, ano VII. n° 7.
 	Um pé no reino e outro no mundo: consumo e lazer entre pentecostais. Este é um artigo na versão resumida de um dos capítulos da tese de doutorado de MESQUITA, produzida em 2007, publicada na revista Horizontes Antropológicos, visou analisar como os elementos doutrinários orientam as vidas de fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus, o modo como interpretam e cumprem as prescrições religiosas e o seu direcionamento para o consumo e o lazer. Descobriu que a Igreja Universal opera um reposicionamento do sagrado; A Teologia da Prosperidade possibilita uma acomodação da mensagem pentecostal a um contexto socioeconômico em que os fiéis valorizam a poupança e os investimentos como estratégias de uma ética de consumo. Os fiéis são essencialmente motivados para a definição de um comportamento racional varia de acordo com significado subjetivo do consumo, a reprodução social. Este foi realizado através de trabalho de campo com 37 entrevistas com membros da Igreja, mostrando-se bem coerente em sua interpretação a autora, demonstra que há realidades muito diferentes neste meio evangélico dos demais, evidenciando que o estudo é uma porta deaberta para novos pesquisadores, não só, neste mesmo segmento religioso, quanto nos demais, posto que a relação de consumo e o sagrado são pontos quase indissociáveis da sociedade atual, seja qual for o segmento religioso, o indivíduo estará sitiado por relações de consumo, mesmo que não aceite tal realidade, fazendo uma ponte entre o consumo, o lazer, o pentecostalismo e a prosperidade.
Neste mesmo ano de 2007, disponível no Google acadêmico, Oliveira, quer descrever e analisar certas relações entre as práticas religiosas da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e a experiência cotidiana dos seus freqüentadores, enfatizando as performances consumistas. Chegando a realidade que a inserção e experiência religiosa são quase sempre acompanhadas por um gradual processo de reconstrução da imagem de si mesmo, num continuo aprendizado de racionalização das emoções, do prazer e aceitação das próprias condições de vida e do corpo. Apontando que ansiedades e frustrações passavam a ser vistas como passíveis de transformação e superação, a organização da vida material e afetiva ia sendo reconduzida, sustentada por uma auto-avaliação reelaborada de merecimento e poder. Pautado na dissertação apresentada ao departamento de Sociologia da Universidade de Brasília/ UnB, Petencostais e Práticas de Consumo: Experiência Religiosa, cotidiano e suas fronteiras na Universal do Reino de Deus, como parte dos requisitos para a obtenção do título de mestre, mostrando-se como um forte instrumento e análise para pesquisadores interessados nos temas ligados à religião, e no caso deste trabalho, vê-se uma preocupação com as relações das práticas religiosas da IURD no cotidiano de seus freqüentadores e, quando enfatiza as performances consumistas, aproxima-se da realidade cada vez mais concreta das performances consumistas deste grupo, não se limitando apenas a questão de consumo, mas de condições de vida resultantes do processo.
Em 2008, Educação física e práticas corporais alternativas: o trabalho com o corpo em questão, CESANA e NETO, publicado na revista Motriz, volume 14, n° 4, buscando mapear o campo de atuação da Educação Física em relação as “Práticas Corporais Alternativas” (PCAs), no sentido de identificar as interações ocupacionais existentes entre estas duas áreas; concluindo que existe uma convergência entre as áreas, sobretudo na relação corpo movimento, sendo que as PCAs apresentam para a Educação Física uma visão holística do trabalho corporal, constituindo-se como um novo leque de possibilidades para esse trabalho. Este trabalho acadêmico, como artigo original, é proveniente do Exame Geral de Qualificação de Mestrado, constituindo-se como um recorte da pesquisa “O Profissional de Educação Física e as Práticas Corporais Alternativas: Interações Ocupacionais”, em 2008 financiado pelo CNP, apresentando-se como um forte instrumento de futuras pesquisas e identificação das atuações práticas dadas aos profissionais de Educação no cenário atual, além de abrir a possibilidade democratização das práticas corporais, ao ampliar o leque de oportunidades a todos independente do segmento religioso adotado, por isso o vejo, como essencial neste trabalho de revisão de literatura, uma vez que trabalha o objeto principal da Educação Física e ao mesmo tempo o meio físico por onde a religião se concretiza, ou seja, o corpo.
O ano de 2008, RIGONI, ainda nos daria a seguinte obra: Marcas da Religião Evangélica na Educação do Corpo Feminino: Implicações para a Educação Física Escolar, disponível na Biblioteca digital da Unicamp. O dado trabalho busca compreender como se dá a educação do corpo de meninas da Igreja Evangélica Assembléia de Deus a partir da religião, como isto se torna observável nas ações e nos gestos destas meninas e quais são as implicações disto para as aulas de Educação Física, chegando à conclusão de que existem modos de se movimentar (gestos), se vestir, conceber o uso de adornos e de técnicas de beleza que são específicos deste grupo religioso; que há uma compreensão sobre o quanto o corpo das meninas evangélicas é educado pela religião; também que a Educação Física, através de seus conteúdos, educa os gestos de seus alunos, estes já chegam até a escola com gestualidades impressas em seus corpos e que estas, que são resultado das diversas formas de educação que eles recebem fora da escola, dentre as quais podemos citar a educação religiosa. Esta Dissertação de Mestrado apresentada à Pós-Graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas para obtenção do título de Mestre em Educação Física, realizada de março de 2006 a dezembro de 2007, foi coerente em sua metodologia e objetivos, assim como na produção dos dados informativos à sociedade, pois, viu-se realmente a imparcialidade científica e a clareza das palavras do autor em sua exposição da realidade entendida por ele, da qual eu já sou conhecedor, visto que pertenço a este grupo religioso desde a infância e presencio a realidade das meninas nesta mesma perspectiva apresentada por eles ao relacionar o corpo, a religião evangélica e a Educação Física.
	E agora em 2009, A Institucionalização do Movimento Religioso dos Surfistas Evangélicos de Florianópolis (1982 a 2006), DAMIANI, disponibilizou na Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina o seu trabalho que visa abordar a hipótese da institucionalização, em forma de igrejas, do movimento religioso dos surfistas evangélicos, ocorrido em Florianópolis, oportunizando a abertura de caminhos para a criação de várias instituições religiosas e a expansão do neo pentecostalismo na cidade. A partir deste trabalho Identificou-se que o movimento surgiu no meio esportivo do surfe através da “experiência religiosa” do seu fundador, o qual se uniu a outros atletas formando as demais lideranças; Destacando que as drogas, o vazio existencial foram motivações preponderantes no processo de conversão religiosa; e evidenciou que o movimento apresentou-se sobre duas fases distintas contando sempre com o aporte de uma igreja evangélica. A presente tese apresentada como exigência parcial para obtenção do Grau de Doutor em História. Programa de Pós Graduação em História. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal de Santa Catarina, de uma forma exploratória, soube relacionar o movimento religioso, abordando o conceito “paraeclesiástico”, as características do neopentecostalismo e a Institucionalização religiosa na sociedade, deixando uma produção desafiadora para novas releituras do que é viável ou não, permitido ou não, no meio religioso.
 
9- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluo que a pesquisa bibliográfica de perfil qualitativo visava à relação entre as práticas corporais e as religiões no contexto brasileiro no período entre 1990 e 2009, mas surgiram novos questionamentos, principalmente quanto ao corpo e a imparcialidade das produções acadêmicas. Percebendo que o tema e os termos relacionados a ele são dinâmicos quanto ao crescente interesse de pesquisadores de outras áreas acadêmicas além da Educação Física, como a Antropologia, Sociologia, História, Ciências da Religião, identifico que há uma tênue participação da Educação Física nas produções até o dado momento, posto que este trabalho tenha apresentado outras produções de forma introdutória, em sua maioria de áreas distintas. Quanto ao repasse das informações e produções acadêmicas, a relação entre as práticas corporais e religião no período estudado, entendo que são singulares e mínimas, com resquícios de doutrinas religiosas de quem os elabora. Foram abordados conceitos sobre religiões, corpo, práticas corporais, e rapidamente o perfil das produções acadêmicas, levando em consideração que as evidências científicas e históricas dão importância a estes elementos.
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