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FAN – Faculdade Nobre CINESIOTERAPIA Prof. Alberto Sarkis Cinesioterapia Conceitos e fundamentos Força ↔ Interação É a habilidade que tem um músculo ou grupo muscular para desenvolver tensão e força resultantes em um esforço máximo, tanto dinâmica quanto estaticamente, em relação às demandas feitas a ele. - Módulo - Direção - Sentido Mobilidade É a capacidade do tecido mole de se deformar quando submetido à tensão. - músculo - tecido conectivo - pele - articular Amplitude de movimento e flexibilidade Procedimentos básicos em cinesio terapia Avaliação Princípios da avaliação * Avaliar as necessidades do paciente, através de dados subjetivos (história do paciente) e dados objetivos (avaliação clínica). Informação subjetiva (Descreva como ele percebe seus sintomas (Descreva qual o comportamento dos sintomas em um determinado período (ex: 24h) (Descreva estado geral do paciente (História prévia e tratamento prévio (Exames complementares (Fatores relacionados como, por exemplo, intervenções cirúrgicas. ( Se o problema afeta a vida pessoal, profissional, etc. Dados objetivos ( Inspeção (condição cardiovascular ( função (função respiratória ( palpação (capacidade funcional ( testes neurológicos (nível de desenvolvimento ( testes específicos AVALIAÇÃO Modelo Médico AVALIAÇÃO Modelo Fisioterapeuta AVALIAÇÃO Tipos de força aplicados durante o exame - Deformação e sobrecarga Curvas relativas de pressão/deformação A tecido rígido – ocorre mínima deformação à medida que aumenta a pressão (ex: tecido ósseo) Pressão Deformação B Tecido firme – a deformação aumenta proporcionalmente ao aumento da pressão (ex: ligamento) Pressão Deformação C Tecido mole – a deformação ocorre prontamente com mínima pressão (ex: músculo) Pressão Deformação Pré-requisitos ( base de conhecimentos Anatomia, cinesiologia, cinesiopatologia, biomecânica, fisiologia, etc ( método de avaliação (ex. físico) Dor (Cyriax) 1.Dor antes da resistência (agudo) 2.Dor simultânea a resistência (subagudo) 3.Resistência antes da dor (crônico) Obs: Existem quatro padrões de dor e força que propiciam informação adicional, no que tange ao tecido: Doloroso e forte – indica uma lesão de menor importância. Doloroso e fraco – indica uma lesão importante Indolor e fraco – indica uma lesão de origem neurológica, ou ruptura de unidade miotendínea Indolor e forte – Indica um funcionamento normal Tipo de resistência: sensação terminal de movimento (end feel) Sensações terminais normais 1. Macia 2. Firme 3. Rígida Sensações patológicas ou anormais Espasmo muscular Pastosa Elástica Vazia Capsular Bloqueio ósseo Lassidão Padrão Capsular e Não-Capsular (Cyriax) * Cyriax descreveu um padrão capsular como uma característica de restrição de movimento, devido a uma etiologia artrogênica difusa. A perda da extensão e da flexibilidade das fibras capsulares ocorre secundariamente a um processo inflamatório intra-articular. * O padrão de restrição capsular é específico para cada articulação, independente da causa inicial ou doença subjacente geradora da inflamação. Ombro (articulação glenoumeral) Perda máxima da rotação externa/moderada perda da abdução mínima perda da rotação interna Complexo do cotovelo Perda de flexão maior que de extensão Antebraço Pleno, indolor. Igualmente restrito em prono/supino em presença de restrições do cotovelo Punho Iguais restrições em flexão/extensão Mão Articulação carpometacarpiana I Articulações carpometacarpianas II-V Restrição na abdução e extensão Igualmente restritas em todas as direções Dígito dos membros superiores Perda de flexão é maior que a perda da extensão Coxofemoral Máxima perda da rotação interna, flexão e abdução. Perda da flexão é maior que a perda da extensão. Joelho (articulação tíbiofemoral) Perda da flexão é maior que a extensão. Tornozelo (articulação talocrural) Perda da flexão plantar maior que a dorsiflexão Articulação subtalar Restrição no varo Articulação mediotarsiana Dorsiflexão, flexão plantar, abdução e rotação medial restrita. Dígito dos membros inferiores Articulação metatarsofalangiana I Articulação metatarsofalangiana II-V Articulação interfalagianas Perda da extensão é maior que a flexão Variável tendem à restrição da flexão Tendem à restrição da extensão Tabela1. Padrões capsulares das articulações dos membros * O padrão não-capsular pode ser causado por aderências ligamentares aleatórias, desarranjos articulares internos e lesões extra-articulares, como o encurtamento de um músculo. Diferente do capsular é variável de articulação para articulação. (ex: doenças reumáticas) Movimento articular acessório Artrocinemática ( Lei do côncavo e do convexo Osteocinemática Metas do exercício terapêutico As metas e objetivos são baseados em: Problemas identificados durante a avaliação Condições psicológicas, como o ajuste do paciente ao problema, motivação e personalidade. Reações e expectativas socioeconômicas Assistência em casa ou alternativa; ambiente físico e emocional; reação, cooperação e responsabilidades da família. Planos e metas vocacionais do paciente Aplicação dos recursos (Tipo de movimento a ser utilizado movimentos ativos movimentos passivos movimentos ativos assistidos movimentos ativos resistidos. Evolução ( metas a curto e longo prazo ( grau de dificuldade dos exercícios Reavaliação ( A reavaliação tem que ser diária. ( Mensurar todos os itens que se relacionam direta ou indiretamente com a disfunção. Alta ( A alta só deve ser instituída em conformidade com a equipe multidisciplinar que estiver assistindo o paciente. ( O fisioterapeuta só deve instituir a alta após restabelecimento das funções e o paciente ter se submetido a provas funcionais. Conhecimentos Teóricos Informações clínicas Ineficaz!!!! Tratamento Diagnóstico Conhecimentos Teóricos Informações clínicas Hipóteses Tratamento Teste das Hipóteses
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