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Relatório de Visita CC - Parte 02

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1. INTRODUÇÃO 
 
O Hospital de Urgência de Sergipe conhecido como Hospital João Alves Filho é o 
maior hospital público do estado de Sergipe e está localizado no bairro Capucho, zona oeste 
de Aracaju. Inaugurado em 07 de novembro de 1986, presta atendimentos de urgências e 
emergências de média e alta complexidade. 
Hoje administrado pela fundação hospitalar de saúde, apresenta os mesmos 
problemas das grandes urgências publicas do país; superlotação, péssima qualidade de 
atendimento, carência profissional, medicina de baixíssima qualidade, carência de leitos de 
enfermaria e UTI, falta de materiais e recursos para realização de procedimentos do simples 
ao mais complexo, além do excesso de cargos comissionados em postos diretivos; com a 
nova reforma, permanece minúsculo para a demanda assistida que compreende mais de 2 
milhões de sergipanos, além de pacientes da Bahia, Alagoas e até Pernambuco. Hoje passa 
por enormes dificuldades por conta das dividas acumuladas pela nova administração da 
Fundação Hospitalar de Sergipe. 
A Clínica e Hospital São Lucas foi fundada em 18 de outubro de 1969, Dia do Médico, 
por um cardiologista e um pneumologista, ambos, professores da Escola de Medicina da 
Universidade Federal de Sergipe. Desde o início, a instituição destacou-se pela preocupação 
diferenciada em relação à qualidade assistencial, procurando atrair bons médicos, equipe de 
enfermagem capacitada e insumos e equipamentos de qualidade. Há mais de 40 anos tem 
sido referência no atendimento hospitalar do Estado e nas regiões Norte e Nordeste, tendo 
como destaques as áreas de Cardiologia, Neurologia, Geriatria e Cirurgias Complexas, entre 
outras como: transplante renal, cirurgia cardíaca, cirurgia bariátrica e procedimentos 
endovasculares em hemodinâmica. A instituição conta com uma ampla gama de exames 
diagnósticos, servindo tanto aos pacientes internos como aos ambulatoriais. 
Ao final de 2011, o Hospital foi convidado a participar do processo da Accreditation 
Canada. A instituição pretende ser um dos primeiros hospitais da região nordeste a passar 
por um processo de certificação internacional. Trata-se de um grande desafio para a equipe 
da instituição, por ser um grande tema da administração para o ano de 2012. 
O Hospital São Lucas é, assim, como um divisor de águas, que sem ofuscar o papel 
histórico que tiveram os velhos hospitais, atualizou os modos e as ofertas dos tratamentos, 
dos exames, das consultas, enfim criou um conceito diferenciado de trabalhar. 
 
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O São Lucas não é apenas um hospital, é uma grife, uma reunião de produtos, que 
não descuida dos estudos e atualizações, um centro de diagnóstico, uma Fundação, 
promovendo a qualificação permanente dos serviços, espalhados no bairro São José, o que 
serviu para transformar aquela área num endereço de clínicas, consultórios, laboratórios, e 
outros que funcionam para atender, com qualidade, a população sergipana. 
O Hospital de Urgência de Sergipe e Hospital São Lucas, serviram como base de 
pesquisa para a execução do presente relatório que prima analisar e comparar as instalações 
do CC e CME da rede pública e privada conforme preconizam as normas das: 
 
 RDC 50 de 21 de fevereiro de 2002; 
 RDC 307 de 14 de novembro de 2002; 
 RDC 15 de 19 de março de 2012. 
 
As visitas técnicas realizadas nessas duas instituições hospitalares ocorreram sob a 
supervisão das orientadoras: Enfª. Esp. Silvia Márcia dos Santos Sandes e Enfª. Luciana de 
Santana Lôbo Silva, nas datas: 
 
 Dia 25 de março de 2014: Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE); 
 Dia 01 de abril de 2014: Hospital São Lucas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. OBJETIVOS 
 
Geral: 
 Reconhecimento físico do CC e CME das 02 instituições. 
 
Específicos: 
 Verificar se o CC e CME das 02 instituições estão dentro das normas das RDCs 50, 
307 e 15; 
 Conhecer o funcionamento e normas do CC e CME das 02 instituições. 
 Investigar e avaliar se as normas implantadas nas 02 instituições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. JUSTIFICATIVA 
 
Conhecer a realidade das 02 instituições hospitalares (HUSE e São Lucas) e 
correlacionar às ações vivenciadas confrontando-as com os estudos teórico-práticos 
adquiridos em sala de aula, estimulando o senso crítico/avaliativo, bem como na tomada de 
decisões no cumprimento das normas preconizadas pelas RDCs 50, 307 e 15 com o objetivo 
de preparar o acadêmico de enfermagem na prestação dos seus serviços visando possíveis 
áreas de atuações na nossa futura profissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. RELATÓRIO 
 
4.1 - HOSPITAL DE URGÊNCIA DE SERGIPE (CC E CME) 
 
O CENTRO CIRÚRGICO (CC): 
O CC do HUSE contempla: 01 vestuário Masculino, 01 vestuário feminino, 01 sala de 
estar medico, 01 sala repouso de enfermagem, 01 sala de estar/copa, 01 sala de preparo, 01 
DML, 01 sala de coordenação de enfermagem, 09 salas de operações (entretanto apenas 07 
estavam funcionando no dia da visita), 01 posto de enfermagem, 01 expurgo, 02 arsenais 
sendo 01 de materiais estéreis e 01 de apoio, sala de recuperação pós-anestésica contendo 
08 leitos, 01 farmácia satélite. 
 
Ao analisarmos o CC em busca das regulamentações implantadas, preconizadas nas 
RDCs 50 e 307, foram observados os seguintes itens: 
 
Salas de operações: contendo carrinho de anestesia + monitores multe parâmetro, 
bisturi elétrico, painel de rede de gases com 02 saídas de O2, 02 saídas de vácuo, 01 saída de 
ar-comprimido, uma saída de Oxido Nitroso, foco cirúrgico central, iluminação fluorescente, 
fluxo laminar, mesa operatória, termômetro, lixeiros, humper, algumas instalações elétricas 
e hidráulicas não são embutidas. 
Vestuários: são separados por sexo com armários contendo banheiro com chuveiro e 
barreira física na entrada separando as áreas restritas das não restritas, porem com a 
iluminação precária e limpeza inadequada. 
Estar de enfermagem: não oferece conforto à equipe de sem iluminação, camas sem 
colchão, as condicionado não funciona. 
Almoxarifado: sem prateleiras para estoque do material, o mesmo é armazenado no 
chão com climatização inadequada, ar condicionado não funciona. 
Expurgo: com apenas 01 pia para descarte de fluidos biológicos e secessão, local 
úmido em péssimas condições de higiene, com caixas aglomeradas pelo corredor, 
aumentando o risco de acidente. 
Arsenal de apoio: coordenado pelo anestesiologistas da instituição, com estocagem 
de material inadequado, tendo alguns materiais processados fora do prazo de validade. 
 
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Sala de guarda de material e equipamentos: não existem, os mesmos ficam no 
corredor do CC próximo as SO em que serão utilizados ou no local onde deveria funcionar a 
recepção do CC. 
Piso: uniformes, de superfícies lisas, não porosas, apresentando falhas e 
deformidades por falta de manutenção tornando ineficiente a limpeza, resistente a agentes 
químicos comuns, e de boa visualização a sujidades. 
Paredes: pintada com tintas não recomendada pela DRC 50 que preconiza tintas a 
base de água e não conter material pesado em sua formulação, ser lavável, sem odor e de 
superfície lisa. Foram encontradas falhas e umidades nas paredes com colonização de 
fungos. 
Teto: apresentando desgaste devido ao tempo e falta de manutenção, apresentando 
umidade e colonização de fungos. 
Corredor: único, onde o fluxo de funcionários que transitam no local é grande, e o 
cruzamento de material estéril e material biológico contaminado favorecem o aumento do 
risco de infecção de sitio operatório, fugindo as regras de biossegurança preconizados nas 
RDCs. 
Portas: das SO apresentam cavidades e falhas devido uso inadequado e falta de 
manutenção por não possuírem metal na altura da maca para evitar os danos da mesma. Em 
algumas SO a porta permanece aberta durante o procedimento cirúrgico. 
Lavabos: fora do padrão preconizado contendo 03 lavabos com duas torneiras em 
casa e apenas sem respeitar a distância mínima de 1,10m² entre as torneiras, com 
dispositivos manuais de ativação e local para armazenamento das escovas de degermação é 
feito de forma inadequado em caixas de papelão com sinal de desgaste. 
Sala de recuperação pós-anestésica: apesar de ter 08 leitos monitorizados, não 
segue as recomendações da RDC 307 em ter um leito a mais que o numero de SO, forma 
retangular ou redonda, permitindo a fácil e constante visualização dos pacientes, o forro 
deve possuir material anti-acústico, o ambiente deve ser calmo sem ruídos. 
 
A CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME): 
O CME do Hospital de Urgência de Sergipe é organizado e higienizado. Contempla: 01 
vestuário para funcionários 01 sala de recepção e limpeza (setor sujo); 01 sala de prepara e 
esterilização (setor limpo); 01 sala de desinfecção química (setor sujo); 01 sala de 
 
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armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo), 03 autoclaves de 
barreiras, 01 secadora, 01 lavadoras ultrassônicas. Na sala de preparo de materiais 
percebemos que os materiais após serem lavados no expurgo, passavam por uma janela de 
vidro para serem enxutos, organizados e envolvidos em grau cirúrgico, ou campo de tecido 
íntegro e assim colocados nas devidas autoclaves que são de fluxo único, ou seja, entram por 
uma porta e é retirado somente por outra já no arsenal, onde só entram materiais estéreis. 
 
Ao analisarmos o CME em busca das regulamentações implantadas, preconizadas 
na RDC 15, foram observados os seguintes itens: 
 
O arsenal piso de superfície lisa, apresentando deformidades por falta de 
manutenção. Teto com falhas, apresentando umidade sem sistema de incêndio e as 
condicionado domestico, onde o ideal é o ar condicionado central com temperatura 
controlada por uma central, sistemas de incêndio e sinalização de rotas de fuga evitando o 
risco de acidentes. 
Estantes obedecendo a distancia do chão para a primeira prateleira, do teto para a 
última prateleira, entre as prateleiras e da mesma para a estante. Porém são de ferro em 
péssimo estado de conservação, algumas apresentando oxidação, desgaste pelo tempo de 
uso. Sendo que a RDC 50 e 307 preconizam as de aço inox que tem melhor durabilidade e 
são de fácil limpeza. 
Estocagem de alguns materiais de forma incorreta, aglomerados por cima de balcões. 
Falha na identificação dos materiais processados, dificultando o rastreamento do material 
em caso de infecção de sitio cirúrgico. 
Área limpa, com balcões grandes favorecendo o trabalho e manejo com a secagem e 
empacotamento dos materiais, instalações conforme o que contempla a RDC dispõe de 03 
autoclaves com apenas 02 funcionando de forma adequada. 
Área de escovação e desinfecção dos materiais utilizados nas cirurgias contemplam 
as recomendações da RDC, porem dispõe de uma lavadora automatizada que nunca foi 
utilizada. 
 
 
 
 
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4.2 - HOSPITAL SÃO LUCAS (CC E CME) 
 
O CENTRO CIRÚRGICO (CC): 
O CC do Hospital São Lucas contempla: 01 vestuário Masculino, 01 vestuário 
feminino, 01 sala de estar medico, 01 sala repouso de enfermagem, 01 sala de estar/copa, 
01 sala de preparo, 01 sala de equipamentos (vídeos), 01 DML, armários de suporte para 
anestesia, 01 sala de coordenação de enfermagem, 08 salas de operações, 01 posto de 
enfermagem, 01 sala de utilidades com (expurgo), 02 salas de equipamentos, 01 centro de 
custos – anticépticos, 01 arsenal de materiais estéreis, sala de recuperação pós-anestésica 
contendo 08 leitos, 01 farmácia satélite e 01 mini-posto de enfermagem. 
 
Ao analisarmos o CC em busca das regulamentações implantadas, preconizadas nas 
RDCs 50 e 307, foram observados os seguintes itens: 
 
Salas de Operações: adequadas contendo anestesia + monitores multe parâmetro, 
bisturi elétrico, painel de rede de gases com 02 saídas de O2, 02 saídas de vácuo, 01 saída de 
ar-comprimido, uma saída de oxido nitroso, foco cirúrgico central, iluminação fluorescente, 
fluxo laminar, mesa operatória, termômetro, lixeiros, humper, instalações elétricas e 
hidráulicas. 
Sinalização de segurança/incêndio: adequada em todos os setores incluindo, placas 
fotoluminescentes de saídas de emergência; extintores dentro da validade, localizados 
estrategicamente nas saídas, visíveis e sinalizados; sinalização de rota de fuga devidamente 
posicionada em locais estratégicos. 
Sistema de detecção de alarme de incêndio e sistema hidrante: adequado e 
estrategicamente localizado nos ambientes do CC. 
Sistema de iluminação de emergência: adequado em todos ambientes visitados. 
Sala de preparo dos pacientes: está conforme (RDC 50 – Ativ. 1.11). Contempla, 
consulta de enfermagem, triagem, biometria, monitores de SV, saídas de gases medicinais, 
caixa de perfurocortantes nos leitos. Observou-se iluminação adequada, paredes e pisos 
dentro das normas estabelecidas, os leitos são separados com cortinas para preservar a 
privacidade do paciente. 
 
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Paredes: lisas, resistentes, laváveis, de cantos arredondados, possuem tons claros e 
não refletora de luz. 
Pisos: uniformes, de superfície lisa, não poroso, material resistente a agentes 
químicos comuns, sem fendas ou fissuras, de fácil limpeza e de boa visualização a sujidades. 
Portas: são largas facilitando passagem de macas e equipamentos, possuem visor 
para facilitar a visão entre os dois ambientes. 
Teto: laváveis, sem ranhuras, de material resistente, não poroso, continuo e 
uniforme. 
Iluminação: suficiente e adequada para campo operatório, oferecendo luminosidade 
semelhante à natural com eliminação de sombras e redução de reflexos. Contempla 
proteção de emergência contra ocasional falta de energia elétrica. Os focos cirúrgicos 
observados oferecem luminosidadeadequada proporcionando conforto visual, são fixos no 
teto, giratórios e de fácil manipulação. 
Ventilação/ar-condicionado: todo CC está adaptado com sistema de ar-condicionado 
apropriado as condições adequadas de higiene e saúde, impedindo a entrada de partículas 
potencialmente contaminantes. Todos os ar-condicionados observados não apresentavam 
vibrações e nem poluição sonora. Observamos que as SO contemplam renovação completa 
do ar nas normas adequadas (20 - 25 renovações), temperatura ambiente adequada em 
torno de 22 – 23ºC e umidade relativa do ar adequada em torno de 55 – 60%. 
Tomadas: na altura apropriada, em bom estado conservação, todas identificadas de 
acordo com a voltagem ofertada. Observamos que as SO contemplam tomadas com 
voltagens e quantidade adequada todas com sistema de aterramento. 
Rede de gases medicinais: adequados e bem localizados. Foram localizados na Sala 
de preparo do paciente, corredor interno, nas SO e SRPA. 
Lavabos: Observamos 03 lavabos, todos em aço inoxidável, providos de torneiras 
com agua fria, escovas e antissépticos para a escovação cirúrgica. Contemplam sistema de 
água acionado através do comando do pé e têm espaço suficiente para 2 pessoas lavarem-se 
simultaneamente. Observamos que os lavabos não ofertavam a quantidade de torneiras de 
acordo com a quantidade de SO (total observado: 11 torneiras quando o correto deveria ser 
16 torneiras - 02 torneiras para cada SO). 
Corredores internos: adequados e higienizados; amplos e equipados com carrinhos 
de emergência contendo desfilibrador. 
 
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A CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME): 
O CME do Hospital São Lucas é organizado e higienizado. Contempla: 01 vestuário 
Masculino, 01 vestuário feminino, 01 sala de recepção e limpeza (setor sujo); 01 sala de 
prepara e esterilização (setor limpo); 01 sala de desinfecção química (setor limpo); 01 área 
de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); 01 sala de armazenamento e 
distribuição de materiais esterilizados (setor limpo), 04 autoclaves de barreiras, 01 monta 
carga, 01 Lavadora Termodesinfectora de parede, 01 secadora, 03 elevadores (sujo - estéril - 
limpo), 03 lavadoras ultrassônicas. 
 
Ao analisarmos o CME em busca das regulamentações implantadas, preconizadas 
na RDC 15, foram observados os seguintes itens: 
 
O vestuário é separado por sexo com armários bem dispostos e organizados, 
recipientes com toucas, máscaras e propés, banheiro com chuveiro e barreira física na 
entrada separando as áreas restritas das não restritas. 
Na sala de preparo de materiais percebemos que os materiais após serem lavados no 
expurgo, passavam por uma janela de vidro para serem enxutos, organizados e envolvidos 
em grau cirúrgico, ou campo de tecido íntegro ou ainda em SMS e assim colocados nas 
devidas autoclaves que são de fluxo único, ou seja, entram por uma porta e é retirado 
somente por outra já no arsenal, onde só entram materiais estéreis. Todas as autoclaves 
passam por testes biológicos antes da primeira carga e após a última do dia, onde há um 
controle e todos os resultados obtidos são registrados em um livro destinado a esse fim. 
Saídas de ar disponíveis para secagem de materiais com lúmen de fino diâmetro e 
plástico filme para envolvê-los. 
No arsenal todos os materiais são bem organizados em armários de materiais não 
porosos e resistentes a materiais de limpeza, com prateleiras e cestos aramados. Todos 
devidamente identificados e bem acomodados, tanto os pertencentes a instituição, como 
materiais de médicos, sempre devidamente identificados com nome do material, data da 
esterilização, validade. Autoclave, carga e assinatura e número do COREN do funcionário que 
realizou o processamento. 
Na dispensa, os materiais recebidos são protocolados com identificação pessoal e 
data da eventual ocorrência, com a finalidade de evitar perdas ou problemas posteriores. 
 
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Todos os ambientes estão adequados a RDC 15 contendo: climatização adequada; 
tetos, paredes e pisos nos padrões exigidos de segurança, limpeza e durabilidade. Possuem 
bancadas e cadeiras ergonomicamente corretas; Observamos todos os EPI’S disponíveis para 
segurança dos funcionários, incluindo aventais impermeáveis e máscaras com proteção 
ocular acoplada. 
Observamos que a gestão do CME do São Lucas se preocupa com a capacitação da 
manutenção do aprendizado (educação continuada), pois possui registro de todos os 
treinamentos e capacitações realizados pela equipe de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CONCLUSÃO 
 
O presente relatório foi de suma importância para o aprendizado acadêmico no 
entendimento do funcionamento adequado do CC e CME dentro das normas que 
preconizam as RDCs 50, 307 e 15. 
Investigar e avaliar as adequações dos ambientes/itens citados agregou valores aos 
aprendizados teórico-práticos adquiridos em sala de aula, estimulando o nosso senso 
crítico/avaliativo, bem como na tomada de nossas decisões aos cuidados prestados aos 
pacientes destinados ao CC visando à segurança do mesmo através de cirurgias seguras, e na 
manutenção e controle dos riscos de infecções hospitalares visando à segurança de todos os 
profissionais envolvidos no bloco cirúrgico. 
Percebemos a importância que objetiva o trabalho ao entender que a 
instituição/orientadores tem uma preocupação na qualidade do aprendizado dos seus 
acadêmicos de enfermagem e na prestação dos seus serviços visando possíveis áreas de 
atuações na nossa futura profissão. 
Concluímos que o Hospital São Lucas é um exemplo a seguir nas adequações que 
preconizam as RDCs 50, 307 e 15. Já o Hospital de Urgência de Sergipe, apesar de possuir 
bons equipamentos, fica a desejar nas adequações de infraestrutura preconizadas pelas 
RDCs citadas, e também, pelo não compromisso de gestão/gerência administrativa, pois 
poderiam ser mais ativas e eficientes, viabilizando melhorias/adequações e fiscalizando o 
cumprimento das mesmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ANVISA. Resolução - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Disponível em: 
<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/documentos/rdcs/RDC%20N%C2
%BA%2050-2002.pdf>. Acesso em 02 de abril de 2014. 
 
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ANVISA. Resolução - RDC nº 15, de 15 de março de 2012. Disponível em: 
<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/documentos/rdcs/RDC%20N%C2
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