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Paper - O MARKETING

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CENTRO UNIVERITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI
ADMINISTRAÇÃO 
SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR lV – ADG 0696
Elói Frizon
Lisiane Cavalheiro
Magali Martins
Stéfano Kunrath
O MARKETING
 Orientador: Prof.º Cezar Oliveira
Porto Alegre 
2017
RESUMO
Em nosso trabalho vamos falar sobre o início de tudo, a pré-história do Marketing, como tudo começou, sua evolução até os dias atuais. Suas definições e conceitos, suas práticas e suas principais funções, no qual são utilizadas em suas aplicações atualmente. O nosso trabalho sobre o Marketing está focalizado no cliente, no custo, na conveniência e na comunicação. Isto significa que as empresas precisam se concentrar no cliente, precisam entender o que é importante para ele e produzir aquilo que ele deseja e pelo preço que está disposto a pagar; também é importante a conveniência para o consumidor. O mais importante é a comunicação que antigamente era uma rua de mão única, onde a empresa falava e só restava ao cliente ouvir, hoje essa rua é de mão dupla, isso requer falar e também se expressar apresentar o que se quer vender.
Palavras-Chave: Marketing, empresa, administração, vendedor, cliente e consumidor. 
1. INTRODUÇÃO
 Há uma mística em torno da expressão Marketing. Essa expressão tem tido uma forte conotação de propaganda, talvez pelo fato de as empresas que o utilizam estarem constantemente divulgando seus produtos e marcas na mídia. Propaganda é, sem dúvida, uma das ferramentas do Marketing. Entretanto, Marketing aborda outras ferramentas muito menos visíveis, como o estudo e criação de produtos, a localização e distribuição dos mesmos junto aos consumidores, seja física ou virtualmente - como é o caso da venda através da lnternet, o treinamento dos funcionários como forma de obter atendimento excelente, a definição do preço de venda dos produtos, juntamente com outras atividades como Pesquisa de Marketing e Planejamento Estratégico, para não estender demais a lista.
Nesse contexto, então, Marketing trata-se de uma filosofia empresarial. Deve ser praticado não somente pelos chamados “Departamentos de Marketing, mas deve estar impregnada em todas as ações desenvolvidas pelas empresas”.
Marketing é a atenção total ao cliente. Marketing é o respeito total pelo cliente. Não a bajulação, o sorriso forçado frente ao cliente. Mas sim uma preocupação constante em identificar as necessidades reais do cliente, direcionando todas as atividades das empresas a essas necessidades, buscando explorar uma oportunidade de negócio, surgida a partir dessas necessidades.
 O marketing é uma das áreas do conhecimento mais utilizadas no mundo atualmente.
Empresas de todos os tamanhos usam seus conceitos no dia a dia, especialmente para desenvolver estratégias de comunicação com o público e posicionamento no mercado.
Mas o que é marketing? Vamos explicar tudo para você entender quantas possibilidades o marketing oferece! Há uma mística em torno da expressão Marketing. Essa expressão tem tido uma forte conotação de propaganda, talvez pelo fato de as empresas que o utilizam estarem constantemente divulgando seus produtos e marcas na mídia. Propaganda é, sem dúvida, uma das ferramentas do Marketing. Entretanto, Marketing aborda outras ferramentas muito menos visíveis, como o estudo e criação de produtos, a localização e distribuição dos mesmos junto aos consumidores, seja física ou virtualmente - como é o caso da venda através da internet, o treinamento dos funcionários como forma de obter atendimento excelente, a definição do preço de venda dos produtos, juntamente com outras atividades como Pesquisa de Marketing e Planejamento Estratégico, para não estender demais a lista.
 Nesse contexto, então, Marketing trata-se de uma filosofia empresarial. Deve ser praticado não somente pelos chamados “Departamentos de Marketing, mas deve estar impregnada em todas as ações desenvolvidas pelas empresas”.
Marketing é a atenção total ao cliente. Marketing é o respeito total pelo cliente. Não a bajulação, o sorriso forçado frente ao cliente. Mas sim uma preocupação constante em identificar as necessidades reais do cliente, direcionando todas as atividades das empresas a essas necessidades, buscando explorar uma oportunidade de negócio, surgida a partir dessas necessidades.
 O marketing é uma das áreas do conhecimento mais utilizadas no mundo atualmente.
Empresas de todos os tamanhos usam seus conceitos no dia a dia, especialmente para desenvolver estratégias de comunicação com o público e posicionamento no mercado.
Mas o que é marketing? Vamos explicar tudo para você entender quantas possibilidades o marketing oferece!
	
2. A PRÉ HISTORIA DO MARKETING
 
 Apesar de encontrarmos suas raízes ao longo da história da humanidade, na própria gênese do comércio, o marketing é um campo de estudo absurdamente novo se comparado com os demais campos do saber. O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais de administrar a nova realidade oriunda da Revolução Industrial. Neste estágio, o marketing ainda é inseparável da economia e da administração clássica, pois, inicialmente, sua preocupação era puramente de logística e produtividade, para a maximização dos lucros. Os consumidores não tinham qualquer poder de barganha, e a concorrência era praticamente inexistente. Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial, quando, então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço. “P.T. Barnum” foi um ícone deste período cheio de truques, que faziam da arte de vender quase um espetáculo de charlatanice, o que faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam vistos com desconfiança. Além disso, as técnicas existentes eram demasiadamente amadoras, baseando-se mais na intuição do que na prática. Técnicas ingênuas estavam misturadas as ferramentas eficientes; lenda e fato misturavam-se e o mercado não dava muito ouvido à academia. 
Década de 1950 - O primeiro golpe contra esta cultura veio em 1954 pelas mãos de Peter Drucker, ao lançar seu livro “A prática da administração”. Não se tratava, de propriamente, um livro sobre marketing, mas sim do primeiro registro escrito que cita o marketing como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.
Década de 1960 - O segundo golpe veio em 1960, com Theodore Levitt, professor da Harvard Business School, mais tarde intitulado o "Pai do Marketing". Seu artigo da revista Harvard Business Review, intitulado Miopia de marketing, revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu lugar a satisfação garantida.
Não é à toa que se assistiu logo após este período, a um renascimento das marcas como Coca-Cola, Sears, Mallboro etc. O mundo do marketing começou a borbulhar: artigos científicos foram escritos, pesquisas foram feitas, e dados estatisticamente relevantes foram traçados. Separaram-se as estratégias eficientes dos achismos e viu-se a necessidade de um estudo sério do mercado. Este conhecimento adquirido ficou espalhado, difuso, muitas vezes restrito ao mundo acadêmico. Em 1967, Philip Kotler lança a primeira edição de seu livro Administração de marketing, em que reuniu, revisores, testou e consolidou cânone do marketing.
Década de 1970 - Nos anos 70 destacou-se o fato de surgirem departamentos e diretorias de marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa idéia, mas de uma necessidade de sobrevivência. É nesta época que se multiplicam os supermercados, os shopping centers e os franchises. De fato, a contribuição do marketing é tão notória no meio empresarial que passa rapidamente a ser adotada em outros setores da atividadehumana. O governo, organizações civis, entidades religiosas e partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de marketing, adaptando-as às suas realidades e necessidades.
Década de 1980 - Em 1982, o livro Em busca da excelência, de Tom Peters e Bob Waterman, inaugurou a era dos gurus do marketing. Num golpe de sorte editorial produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos ao focarem completamente sua atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus levou o marketing às massas, e, portanto, às pequenas e médias empresas e a todo tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma necessidade mercadológica, o marketing passou a ser uma preocupação direta da alta direção de todas as megacorporações, não estando mais restrito a uma diretoria ou departamento. O fenômeno dos gurus, entretanto é responsável pelo posterior descuido com o rigor da investigação científica e por uma tendência a modismos. Nesta época floresceram diversos autores que logo caíram no anonimato e outros, como Al Ries por definir o conceito de Posicionamento, Jay Conrad Levinson por conceituar o "marketing de guerrilha" e Masaaki Imai, pai do Kaizen, que ganharam reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por suas ideias e abordagens originais.
Década de 1990 - Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, na distribuição e nas formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e o Serviço de “Atendimento ao Consumidor”, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E como se isso não fosse o suficiente, a internet chegou como uma nova via de comunicação. É a época do Maximarketing de Stan Rapp, do Maketing 1 to 1 da Peppers & Rogers Group , do Aftermarketing de Terry G. Vavra e do Marketing Direto de Bob Stone, ou seja, uma época caracterizada por uma constante busca pela personalização em massa. Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de Marketing Social, no qual se tornou uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública passaram a estar diretamente ligadas à participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva.
Década de 2000 - A virada do milênio assistiu à segmentação da TV a cabo, à popularidade da telefonia celular e à democratização dos meios de comunicação, especialmente via Internet. A World Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre WebMarketing e comércio eletrônico. Mas, mais do que isso, agora o cliente não tinha apenas poder de barganha, tinha também poder de informação. Era de se esperar que isso influenciasse a maneira com a qual os consumidores interagissem com as empresas e entre si. Os primeiros reflexos disso foram o nascimento do Marketing de Permissão, de Seth Godin, a conceitualização do Marketing boca-a-boca, por George Silverman, e a explosão do Buzzmarketing e do Marketing Viral, por autores como Russell Goldsmith e Mark Hughes.
 Historicamente as empresas conduziram suas atividades basicamente de cinco maneiras:
• Foco na produção: no início da Revolução Industrial, dado o enorme mercado potencial ainda virgem, bastava produzir para ter sucesso. O importante era produzir mais rapidamente e na maior quantidade possível.
• Foco no produto: com o aumento da concorrência, os consumidores ganharam poder de barganha e houve uma corrida pela excelência de produtos e relação custo/benefício que se estende até os dias de hoje.
• Foco no preço: quando a concorrência chegou a um ponto no qual tecnicamente todos podem oferecer a mesma qualidade, buscou-se então oferecer sempre o melhor custo/benefício e diferentes abordagens de precificação.
• Foco na venda: com o crescimento ainda maior da concorrência, a preocupação voltou-se para as técnicas de distribuição e promoção.
com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública passaram a estar diretamente ligadas à participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva.
*Foco no marketing: em que se assume que a chave para o sucesso organizacional consiste em determinar as necessidades e desejos dos mercados-alvos e entregar satisfações desejadas mais eficaz e eficiente do que os concorrentes. Começas com um mercado bem definido, foca suas necessidades e cuida de todas as atividades que os afetarão, gerando lucro pela satisfação plena dos consumidores.
2.1. O QUE É MARKETING?
 Marketing é o estudo dos mercados e o entendimento de seus principais componentes, como públicos, vendas e produtos, visando uma melhor estratégia para o desenvolvimento das empresas. Segundo Philip Kotler, no livro “Marketing de A a Z”: “Marketing é a função empresarial que identifica necessidades e desejos insatisfeitos, define e mede sua magnitude e seu potencial de rentabilidade, especifica que mercados-alvo serão mais bem atendidos pela empresa, decide sobre produtos, serviços e programas adequados para servir a esses mercados selecionados e convoca a todos na organização para pensar no cliente e atender ao cliente”.
2.2. CONCEITO
 Marketing é um conjunto de atividades orientado a entender e atender as necessidades do cliente. Na área de Marketing, prefere-se o termo “cliente” aos termos consumidor, comprador ou usuário. Por cliente, no entanto, estamos tratando todos os estágios do processo de compra e relacionamento, desde o Cliente Prospect até o ex-Cliente, incluindo todas as etapas intermediárias neste relacionamento. O objetivo do marketing é entender tão bem o cliente, que ele se torne cliente de uma empresa e nunca deixe e sê-lo. O profissional de marketing pode atuar em diversas frentes, desde o Planejamento até o Relacionamento com os clientes. Em muitas empresas, a área de Vendas responde as necessidades do marketing, executando as atividades de venda que fazem parte do ciclo de relacionamento com o clientes. Em outras empresas, a área de Marketing da suporte a área de Vendas, atuando nos processos de suporte para as atividades comerciais. Por isso, hoje existem diferentes perfis de Marketing, como o Marketing Orientado a Vendas, o Marketing Orientado a Relacionamento e o Marketing Orientado a Marca (ênfase em Branding).
2.3. DEFINIÇÕES DE MARKETING
 “Identificar, antecipar e satisfazer as necessidades do cliente de forma lucrativa”.
Chartered Institute of Marketing.
Por Raimar Richers; 
 “Marketing é o conjunto de atividades que tem por fim concretizar relações de troca. Esta troca ocorre entre os produtos e serviços da empresa com o poder aquisitivo do consumidor”.
Posicionamento: a palavra que resume o “Marketing”. 
 Pela primeira vez na história, é possível ouvir a voz do consumidor sem ser estimulado. A opinião nua e crua, autentica, legitima e sincera.
 O cara de marketing é quem mais entende de cliente na empresa. Ele é o evangelizador do cliente para toda a empresa.
1a. Era do Marketing: orientado a produto (até 1945)
2a. Era do Marketing: orientado a venda (pós-guerra)
3a. Era do Marketing: orientado a relacionamento (pós-1980)
4a. Era do Marketing: orientado para a responsabilidade social (século XXI)
3. MARKETING OU MERCADOLOGIA
 É o processo usado para determinar que produtos ou serviços possam interessar aos consumidores, assim como a estratégia que será utilizada nas vendas, comunicações e no desenvolvimento do negócio. A finalidade do marketing é criar valor e satisfação no cliente, gerindo relacionamentos lucrativos para ambas as partes. As atividades de um gestor de marketing abrangem um leque muito alargado de atividades, desde o estudo de mercado, a definição de uma estratégia,publicidade, vendas e assistência pós-venda. Assim como nas técnicas de manutenção da fidelização dos clientes, que atualmente constituem um departamento de fulcral importância em qualquer empresa e exigem ferramentas de marketing adaptadas. Sem deixar de dignificar os novos potenciais clientes, os clientes já conquistados numa empresa são a base, os mais importantes, os que geram valor ao passar a palavra da sua antiguidade e satisfação.
 Está habilitado também para prestar assessoria a pequeno e médios negócios, nos quais sua principal função é promover a marca e o lançamento de produtos, definindo, por exemplo, as estratégias, o público-alvo e o preço a ser estabelecido. 
4. PRATICAS DE MERCADO
 A visão estratégica é primordial para competir com sucesso, atendendo os consumidores e atingindo os objetivos da organização.
Segundo Kotler (1999), existe um conjunto de práticas vitoriosas que prometem sucesso em marketing. A seguir veremos as nove mais aplicadas no mercado;
a) Vencer pela qualidade superior – Os clientes que se zangam com a má qualidade não voltam e falam mal da empresa. A qualidade tem muitos significados onde clientes diferentes dão importância a coisas diferentes. Pelas características externas, o cliente não tem a certeza da qualidade do produto, não sendo esta uma evidência concreta para compra. Deve-se observar se os clientes estão dispostos a ter qualidade a um custo muito elevado;
b) Vencer pelo melhor atendimento – Os clientes querem bom atendimento observando os atributos como velocidade, cordialidade, conhecimento, solução de problemas e assim por diante;
c) Vencer devido aos preços mais baixos – Os lideres das empresas que desejam adotar esta estratégia devem tomar cuidado para não perder a qualidade do produto. Uma certa medida de qualidade e atendimento também deve se fazer presente para que os clientes sintam que estão comprando com base no valor, e não apenas no preço;
d) Vencer devido a uma alta participação no mercado – As empresas líderes em participação no mercado, ganham mais devido a economia de escala e maior reconhecimento da marca. Mas algumas das grandes líderes de vendas não são tão lucrativas (IBM, Sears e GM na década de 80);
e) Vencer devido à adaptação e à customização – Muitos compradores desejam que os fornecedores modifiquem seus produtos ou serviços para incorporar aspectos especiais de que necessitam. A customização em massa tem funcionado para algumas empresas, porém outras podem considerá-la uma estratégia não-lucrativa. Para algumas empresas pode representar uma oportunidade de venda e para outras o custo de adaptar sua oferta a cada cliente pode ser muito alta;
f) Vencer mediante melhorias contínuas nos produtos – É uma estratégia sólida, principalmente se a empresa puder ser líder nesse item. Alguns produtos atingem seu limite de melhorias possíveis e o aperfeiçoamento acaba não fazendo muita diferença;
g) Vencer devido à inovação do produto – Empresa como Sony e 3M conseguiram lucros substanciais com o lançamento de novidades, mas a empresa média não mostrou grandes resultados com o lançamento de novos produtos. Um dilema gerado na empresa é de não lançar novos produtos ou poderá perder muito dinheiro;
h) Vencer por entrar em mercados de alto crescimento – Algumas empresas líderes de mercado fizeram fortunas nos setores de semicondutores, biotecnologia, robótica e telecomunicações. Mas a empresa média que entra em um mercado de alto crescimento fracassa. Um problema é que os produtos se tornam obsoletos com demasiada rapidez no setor de alto crescimento, e elas tem que investir constantemente para se manter atualizada. Elas mal começam a ter lucro com o último produto e já está na hora de investir no desenvolvimento de seu substituto;
i) Vencer superando as expectativas do cliente – Atender às expectativas do cliente irá apenas satisfazer o cliente; excedê-las irá encantá-los. Clientes maravilhados com um fornecedor têm muito mais probabilidade de continuar comprando. A tarefa de superar as mais altas expectativas torna-se mais difícil e onerosa.
Faz-se necessário ver o ambiente como um todo, onde o objeto da transação não esta somente no valor dos produtos, mas sim em toda a atividade e nas pessoas envolvidas antes, durante e depois de sua efetivação.
5. CLIENTES
 O objetivo comum de toda empresa é de fornecer soluções para seus clientes. Eles são um fator essencial para o sucesso de qualquer empresa.
Na visão Kotler (1999), os compradores variam quanto a sua lucratividade. Os profissionais de marketing devem concentrar nos melhores compradores em um esforça para fazê-los voltar a comprar. As empresas descobriram que quanto mais tempo um cliente permanece com um fornecedor, mais lucrativo ele é. Clientes de longa data são mais lucrativos devido a quatro fatores.
a) Clientes que permanecem compram mais com o tempo, se estiverem muito satisfeitos. Uma vez que o cliente tenha estabelecido um relacionamento de compra com um fornecedor, continua comprando devido à inércia. O fornecedor envolve-se em dois processos: 1) Vendas horizontais (cross-selling) onde acrescenta a sua linha de produtos outros itens que possam satisfazer o mesmo cliente e os apresente a ele. 2) Vendas verticais (up-selling) onde o fornecedor ajuda o cliente a verem vantagens em uma substituição ou uma atualização preventiva, anunciando o melhor momento para a sua manutenção;
b) Custo de servir um cliente retido cai com o tempo, pois se tornam rotinas, sem a necessidade de assinar muitos contratos ou partes burocráticas, estabelecendo uma confiança com a economia de tempo e custo para ambas as partes;
c) Clientes muito satisfeitos normalmente recomendam o fornecedor a outros compradores potenciais;
d) Clientes de longo prazo são menos sensíveis a preços, se os aumentos praticados pelo fornecedor forem razoáveis.
Como resultado desses fatores, as empresas que tem um alto índice de retenção de clientes são mais lucrativas. Demonstramos a seguir a importância de um planejamento para a execução de um marketing eficaz. 
6. A DIFERENÇA ENTRE MARKETING E PUBLICIDADE
 Na verdade, essa resposta é simples: a publicidade está inserida no marketing. É muito comum as pessoas confundirem os dois significados ou acharem que são a mesma coisa.
Veja a diferença na definição de cada um:
O que é Marketing?
Marketing é a estratégia geral, abrange todo o processo de venda e a relação entre empresa e clientes.
É a estratégia para alcançar os clientes, entender suas dúvidas e objeções.
O marketing é considerado “pai” da publicidade.
O que é publicidade?
O conceito de publicidade é a difusão de ideias.
É a divulgação de uma empresa, produto, serviço ou qualquer coisa.
O intuito da publicidade é difundir algo a maior quantidade de pessoas possível 
7. OS 4Ps DO MARKETING DE PHILLIP KOTLER
 O que é marketing segundo Kotler: Esse estudo trata dos principais pontos de interesse a que uma empresa deve estar atenta para situar seu negócio junto aos clientes, aos concorrentes e ao mercado.
7.1. OS 4Ps DO MARKETING 
•	Produto: é o artigo ou serviço oferecido aos clientes. Aqui entram os conceitos de qualidade, benefícios e satisfação do consumidor.
•	Preço: diz respeito ao valor monetário para aquisição do bem de consumo. Aqui se avalia o custo de produção, a margem de lucro, descontos, entre outros conceitos.
•	Praça: é o local que o negócio está inserido, sua forma de distribuição e sua disponibilidade. Nessa parte, se trabalham os horários e dias de funcionamento, a facilidade do cliente em encontrar o bem de consumo e as formas de entrega.
•	Promoção: é a comunicação — é aqui que entra a publicidade. A Promoção cuida de toda a forma de informar, convencer e fazer o artigo de venda se lembrado.
Como se pode ver, o Marketing é um conceito amplo que abrange muitas coisas além da divulgação.
Sendo assim, existem diversas vertentes que abordam o mercado com diferentes perspectivas.8. FUNÇÕES DO MARKETING
 Destacam-se cinco funções principais dos profissionais de marketing:
Gerência de Produto – Que acompanha o serviço desde a concepção aos estágios de pesquisas, design, desenvolvimento e fabricação até o lançamento no mercado.
Definição de Preço – Determinado de acordo os custos, poder aquisitivo do mercado, e preço dos produtos concorrentes.
Distribuição - Feita por um ou mais canais, em venda direta ao consumidor ou por intermediários. A distribuição dos produtos depende de sua natureza e da forma como é feita a venda. Os canais tradicionais de distribuição são o atacado, o varejo e as vendas industriais. A partir da década de 1950, tornaram-se populares as vendas por reembolso postal e a mala direta; mais tarde surgiram o telemarketing, as vendas por computador e a formação de grandes cadeias de vendedores autônomos, que adquirirem os produtos e as peças publicitárias, cuidam da divulgação e do fechamento de vendas e estabelecem suas próprias margens de lucro, dentro de limites estabelecidos pelo fabricante.
Publicidade – Que seleciona as características do bem capazes de atrair o público alvo e criar na mente do consumidor diferenciações positivas do produto em relação aos concorrentes. Uma das principais técnicas do marketing, a publicidade, tem o objetivo de criar e desenvolver ou mudar os hábitos e as necessidades do consumidor, desenvolver ou mudar os hábitos e necessidades do consumidor.
Vendas – Em que se dá o contato direto entre comprador e vendedor. Os fabricantes de bens de consumo e larga escala, embora não vendam diretamente ao consumidor final, costumam empregar um grande número de vendedores para lidar com todos os intermediários de todo tipo, sejam eles atacadistas ou varejistas. Na venda de bens de capital complexos ou muito caros o papel do vendedor é crucial.
 Com o aumento do número de concorrentes em quase todos os ramos de negócios o campo de atuação do Marketing passou a incluir funções como serviços de atendimento ao cliente e comunicação com o consumidor. Em algumas empresas, a diretoria de Marketing detém poder decisório sobre áreas das mais diversificadas, como programação visual e embalagem, preço, relações públicas e pesquisa de desenvolvimento de produtos novos. 
9. OS TIPOS DE MARKETING
 
 No ramo do marketing são muitas vertentes que se aninham ou se separam de acordo com suas semelhanças e diferenças. Alguns se destacam pela sua importância. 
Vejamos:
9.1. MARKETING DIRETO
 Uma das vertentes mais populares, usa a publicidade como forma de se comunicar com uma grande porção de públicos através dos diversos meios de comunicação. Assim, a empresa passa todas as informações relevantes para adquirir seu bem de consumo. O marketing direto é aquele que foca seus esforços no público que de fato tem interesse em determinado produto ou serviço, sem intermediários. Ele reforça o relacionamento com os clientes e é utilizado dentre outras coisas para fazer com que este seja duradouro. O marketing direto vem se tornando uma das principais maneiras de se chegar ao consumidor, pois embora não seja necessariamente barato ele assegura que o dinheiro não seja gasto com quem não tem interesse por determinado produto ou serviço. Sendo assim, para ser efetivo é preciso que se tenha uma carteira de clientes (que pode ser comprada ou da própria empresa), e mais do que isso, é preciso conhecer detalhadamente essa carteira. Para ser feito com sucesso é preciso que se consiga no banco de dados informações atuais sobre a população que será o alvo da campanha, tais como: idade, gênero, renda, estilo de vida e quaisquer outras informações que possam ser relevantes para a segmentação. Só depois de fazer isso será possível estabelecer com quem se está “falando” para então decidir a abordagem mais adequada para aquele público-alvo específico. Esse tipo de marketing deve ser utilizado fundamentalmente para manter e atrair novos clientes, fazendo ações direcionadas para determinado público com baixa dispersão de verba e gerando resultados mensuráveis. O marketing direto é útil para qualquer empresa, mas as pequenas em especial têm muito a ganhar com a sua utilização já que dessa forma não precisam utilizar mídias caras e massivas (como anúncios na televisão ou em revistas, por exemplo), destinando uma verba menor para dirigir sua propaganda a um segmento ou nicho específico. 
 A primeira coisa a ser feita é identificar quem será o público-alvo da campanha. É preciso descobrir o perfil exato dessas pessoas: É homem ou mulher? Que idade tem? Qual sua renda? Onde está (geograficamente)? Do que gosta? E etc… Feito isso o segundo passo é decidir qual ferramenta será utilizada, sendo que as mais fortes atualmente são: Mala direta, através dela você pode mandar folhetos, catálogos, brindes, convites, etc. Quem nunca recebeu algo assim!? Outra opção é o telemarketing, que pode ser utilizado não só para atrair e manter clientes, mas também para saber o nível de satisfação dos mesmos e estreitar o relacionamento. Vale lembrar que o telemarketing deve ser utilizado com cautela, ligue apenas em horário comercial e para falar de algo que seja de interesse do ouvinte. A terceira opção largamente utilizada hoje em dia é o “E-mail Marketing”, que atinge o público-alvo de forma rápida e com baixo custo. O terceiro passo é a criação da campanha de marketing direto em si. É provável que o público escolhido receba esse tipo de abordagem com muita frequência por isso é fundamental que a campanha seja criativa, objetiva e clara. A questão aqui é “porque o cliente leria o seu material dentre tantos outros que ele recebe (e joga fora)?” 
 Por fim, não basta fazer tudo isso, é preciso fazer um follow-up dos resultados obtidos. Deve-se mensurar o retorno da ação e atualizar todas as alterações detectadas, sejam de endereço, renda, perfil ou qualquer outra, no banco de dados para que a próxima campanha seja ainda mais produtiva.
9.2. MARKETING INDIRETO
 É uma forma mais sutil de se comunicar, muitas vezes usa o merchandising para impactar os consumidores de forma discreta, mas é igualmente poderosa.
Há algum tempo atrás, era comum dizer que as paredes tinham ouvidos. Hoje certamente podemos dizer que tudo tem bocas. Sim, pois tudo e todos falam, e muito.
Engana-se quem imagina que apenas belas campanhas publicitárias falam pela Empresa. Da fachada, à mesa da secretária e do gerente, tudo se comunica com o cliente. Claro que propagandas bem elaboradas e harmoniosas entre as diversas mídias tem valor quase incalculável na identificação do cliente com a marca. Elas estabelecem o “tom” da conversa, criam uma imagem no subconsciente do consumidor, daquilo que ele espera encontrar ao ir ao ponto de venda.
É aqui que mora o perigo: Quando idealizamos algo, sempre o fazemos sem defeitos. E é isso que o cliente espera, uma experiência de consumo perfeita. Por experiência de consumo, devemos levar em conta muito mais do que a compra. Trata-se de tudo que envolve esse momento, o interesse pela aquisição, a busca por informações (de preço ou qualidade por exemplo), o atendimento e o pós-compra.
Uma vez que se tem a atenção do cliente é que começa o verdadeiro trabalho. A criação de um RELACIONAMENTO com ele. O relacionamento, é mais do que a fidelização, é tornar o cliente parte da empresa.
 Clientes satisfeitos se sentem à vontade para sugerir melhorias a seus produtos e serviços, ouvi-los pode ser a diferença entre sucesso e falência. Pesquisas de opinião tradicionais normalmente são caras e nem sempre refletem bem a opinião dos consumidores, mas há alternativas interessantes para se obter a opinião sincera dos (possíveis) consumidores.
Ao “adotar” uma Empresa, os clientes tendem também a influenciar outras pessoas a se relacionar com ela, seja simplesmente elogiando ou ainda, pela forma que usam e valorizam sua marca. É essa publicidade “ boca-a-boca” que torna marcas e empresas sinônimode qualidade e não o que elas mesmo dizem de si.
Então, como contribuir para essa experiência de consumo plena e realizadora, que culmina num bom relacionamento entre cliente e Empresa? Como tirar proveito da internet, sobretudo dos sites de relacionamento, para divulgar minha marca? Primeiro, temos de saber que não há fórmulas mágicas ou estratégias infalíveis de marketing que nos garantam isso. É preciso avaliar bem como cada ação se relaciona com sua Empresa, colaboradores e seu público alvo. Trocando em miúdos: Não basta copiar uma boa ideia da concorrência, é preciso que ela se adapte à sua realidade. Além disso, precisamos ter consciência que, num momento em que a internet propicia compras rápidas de qualquer lugar do mundo e os produtos estão cada vez mais parecidos, é a maneira que lidamos com nossos clientes que nos diferenciará.
9.3. MARKETING DIGITAL
 O Marketing Digital, é o marketing na internet. Por isso é uma das práticas mais atuais. Nele se encontram várias formas de se fazer marketing, inclusive o “marketing em redes sociais”.
Hoje está na moda a expressão Marketing Digital. Muitos sites, blogs e empresas tem utilizado essa expressão com o sentido de que estão falando/usando algo novo, como se fosse um novo marketing. Porém ninguém realmente explica o que é marketing digital.
“Marketing digital” é o marketing tradicional aplicado ao ambiente da internet. Não é um novo marketing, não é uma nova ideia nem um novo modelo. Talvez o melhor termo fosse “marketing para o ambiente digital”. Essa é uma definição que iria facilitar em muito o entendimento das pessoas quanto ao marketing em tempos de internet. Mas para fins acadêmicos usamos Marketing Digital. Quando o rádio começou a se popularizar foi criado um marketing radiofônico? Quando a TV se tornou líder de comunicação foi criado um marketing televisivo? O que aconteceu foi que os profissionais de marketing perceberam esse novo canal, estudaram, testaram e utilizaram a essência do marketing tradicional nesses novos canais. Assim também é com a internet. O que se está tentando fazer é entender como aplicar os conceitos do marketing tradicional dentro desse novo ambiente. Talvez pela velocidade com que a internet tem alterado o comportamento da sociedade e das empresas, foi criada essa denominação especial: marketing digital. O grande diferencial que a internet trouxe é a inexistência do elemento geografia. A internet não tem delimitação geográfica como o sinal da TV aberta ou uma emissora de rádio que alcança somente uma cidade ou região. A internet pode atingir um mercado sem limites de bairro, cidade ou mesmo país. E é aí que está a maior dificuldade: controlar o alcance de uma ferramenta global. 
 A grande essência do marketing é o estudo do mercado e a correta definição da estratégia de uma empresa, seja pensando no ambiente offline ou online para atingir e lucrar nesse mercado. Mas agora sem a limitação geográfica, tudo ficou mais complicado. O seu cliente que antes estava em uma área controlada e definida agora pode estar em qualquer lugar, assim como seu concorrente. Muitos empresários estão com grande dificuldade de entender esse novo paradigma e criar estratégias corretas e coerentes que gerem lucro em seus negócios. As duas dimensões online e offline estão se cruzando continuamente e não é possível ignorá-las mais. É obvio que as ações e ferramentas são diferentes para cada uma das dimensões. Esse entendimento ira embasar a formação correta das estratégias de marketing da empresa, tanto para o offline como para o online, ou mundo real e virtual, como muitos preferem. Porém antes de pensarem nas ações e ferramentas que iram usar é essencial que os objetivos e metas estejam traçados e principalmente que sejam alcançáveis. Isso é que se chama estratégia. 
9.4. MARKETING DE CONTEUDO
 Esse modelo é uma prática que busca educar o público-alvo para que ele reconheça na marca uma autoridade.
É aposta, como consequência, as vendas.
 O "Marketing de conteúdo é uma maneira de engajar com seu público-alvo e crescer sua rede de clientes e potenciais clientes através da criação de conteúdo relevante e valioso, atraindo, envolvendo e gerando valor para as pessoas de modo a criar uma percepção positiva da sua marca e assim gerar mais vendas."
COMO AS EMPRESAS ESTÃO FAZENDO ISSO?
9.5. CONTEUDO A GRANDE FORÇA DO MARKETING DIGITAL
 A internet trouxe uma nova perspectiva para o marketing: a interação de igual para igual com o cliente. Enquanto ao longo do século XX as empresas se acostumaram a discursar para os consumidores, se preocupando minimamente com os canais de feedback e com o eventual impacto negativo de suas mensagens, no ambiente digital do século XXI os consumidores formam sua opinião não só pelas comunicações de marketing, ações publicitárias e propaganda, mas também pelo compartilhamento de opiniões com outras pessoas, principalmente nas redes sociais e nos sites de busca. Quando expostas a uma comunicação corporativa, imediatamente procuram se informar mais através da internet, tomando decisões de compra mais profundas e melhor informadas. Veja o que diz o executivo “Rishad Tobaccowala” sobre este comportamento: Quando os consumidores ficam sabendo de um produto hoje, sua primeira reação é ‘Vou pesquisar na internet’. E assim eles embarcam em uma jornada de descobertas: sobre um produto, um serviço, um problema, uma oportunidade. Hoje você não está atrás de seus concorrentes. Você não está atrás da tecnologia. Você está atrás do seu consumidor.”
Por: Rishad Tobaccowala, Executivo principal de estratégia e inovação, VivaKi.
Nesse novo contexto, a estratégia é informar os consumidores sobre assuntos relativos à área de atuação da empresa e não vender um produto simplesmente. Isso significa fornecer gratuitamente conteúdo capaz de ajudar – resolver um problema – o consumidor em uma solução que faça parte da expertise da sua empresa. 
É isso mesmo: você dá alguma coisa de graça para o consumidor e constrói sua imagem como autoridade no assunto. Quando seu potencial cliente precisar, vai se lembrar de você. Pode ser a construção e consolidação de imagem através de vários formatos, como vídeos, fotos, infográficos, textos, tweetes, e-books, e-mails, aplicativos, pesquisas, slides, etc. O segredo é descobrir o tipo de conteúdo que funciona para o público-alvo da empresa.
É uma estratégia de construção de imagem muito mais eficaz para criar identificação com as marcas. Incluímos que uma comunicação incorreta dentro da empresa, pode trazer sérios prejuízos para a mesma. A comunicação é imprescindível para qualquer organização social. O sistema organizacional se viabiliza graças ao sistema de comunicação nele existente, que permitirá sua capacidade de sobrevivência frente aos desafios e obstáculos cotidianos. Por isso é necessário tornar a comunicação eficaz, para que haja cooperação e coordenação, sempre imprescindíveis a produtividade nas empresas.
Vale a pena acrescentar que não é pelo fato de existir uma comunicação interna formalizada que todos os problemas internos quanto ao fluxo de informações será resolvido. Será com uma comunicação interna que torna possível a disseminação de informações de maneira eficaz, fortalecendo os propósitos e os objetivos finais das nossas organizações.
Essa não é uma estratégia nova. É aplicada há muito tempo por grandes marcas que desejam criar um relacionamento duradouro com os seus clientes e proporcionar uma experiência de consumo muito mais forte.
A diferença é que no futuro essa vai ser a única forma de atingir um consumidor acostumado a gerenciar o próprio conteúdo, a escolher o que lê e principalmente, com milhares de opções de compra e o poder de decisão totalmente em suas mãos.
9.6. MODELO DE MARKETING CONCENTRADO NO CONTEÚDO
 A partir de uma estratégia de conteúdo planejamos todas as iniciativas de Marketing Digital, centrando as ofertas de cadaempresa nas necessidades dos clientes. É um modelo de marketing pensado a partir do Marketing 3.0, que humaniza as estratégias colocando o cliente no centro das atenções do marketing, como sempre deveria ser.
 Este Novo Marketing, que usa a informação como diferencial, é também chamado de Marketing de Conteúdo. Algumas pessoas utilizam como sinônimo o termo “Branded Content”, que tem um significado um pouquinho diferente. Nem todas as empresas estão preparadas para se posicionar neste novo contexto de marketing, e acabam entrando em disputa com seus clientes, quando deveriam se aliar a eles para atingir suas metas internas e realizar sua missão. 
 9.7. MARKETING PESSOAL
 É o “marketing individual de cada pessoa”. Todas as pessoas estão constantemente trabalhando seu marketing pessoal, mesmo sem saber.
Trabalhar o marketing pessoal é muito importante para você se destacar profissionalmente.
Significado de Marketing pessoal:
 O “Marketing pessoal” é uma ferramenta utilizada por quaisquer profissionais que queiram alcançar o sucesso. O marketing pessoal é o conjunto de atitudes que um profissional pode aprender para saber “vender” sua imagem.
O marketing existe para apresentar ao mercado um novo produto ou serviço e sustentá-lo na preferência do consumidor; campanhas de marketing não são atitudes aleatórias, mas o resultado de um processo sistemático de aplicação do conhecimento e da criatividade na valorização daquilo que é oferecido.
Levados para o âmbito pessoal, os conceitos de marketing vêm sendo usados na promoção e diferenciação do profissional.
Para que serve o marketing pessoal?
 O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, com profissionais cada vez mais gabaritados para concorrer às melhores vagas de emprego. Ter estudado numa boa instituição e adquirido experiência na área já não são atributos suficientes para passar numa entrevista de emprego. As empresas querem mais. O significado de marketing pessoal se insere neste contexto: o profissional moderno deve também ter a habilidade da comunicação bastante desenvolvida. Numa entrevista de emprego, não apenas o currículo será avaliado; você será avaliado pelo contratante, que quer se assegurar de incluir em sua equipe alguém que saiba valorizar o próprio trabalho. A imagem que passamos é muito importante e deve ser trabalhada. Sua competência para o trabalho será comprovada somente com o tempo, mas antes da contratação, você deve saber se portar de forma a fazer sua promoção pessoal.
 Marketing pessoal não é sinônimo de mostrar qualidades que você não tem; marketing pessoal é conhecer suas próprias capacidades e limitações e buscar sempre o crescimento pessoal. Como resume o publicitário Chuck Lieppe: “Aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência”.
Investir em marketing pessoal é agregar valor à qualidade do seu trabalho através do desenvolvimento da inteligência emocional. Para crescer na profissão e se tornar uma pessoa de sucesso, você precisa desenvolver características como:
Otimismo; maturidade; paciência; criatividade; liderança.
O desenvolvimento destas características é um dos passos para o início do traçado de uma boa estratégia de marketing pessoal e trará resultados positivos também para sua vida pessoal.
Dicas para o marketing pessoal;
Algumas das mais importantes estratégias de marketing pessoal são:
•	Capacidade de comunicação;
 O que seria do marketing sem a comunicação? Este é o primeiro atributo a desenvolver. Você deve saber usar as palavras de forma a transmitir suas ideias de forma clara e sucinta, certificando-se de que está sendo compreendido. Nenhuma empresa coloca em prática uma campanha de marketing sem conhecer a opinião de seus clientes. No marketing pessoal isso também precisa ser implementado. Saber comunicar-se não se resume a falar, mas também aprender a ouvir, a dar valor às palavras, ideias e pensamentos do outro.
•	Postura profissional adequada;
 Aprender a se comportar da forma adequada em cada ambiente em que se encontrar, sabendo ser sério quando for necessário e descontraído quando a situação o permitir; conseguindo diferenciar sua postura profissional da sua postura na vida pessoal. Saber respeitar todas as pessoas. Seu comportamento deve refletir seus princípios de cordialidade e profissionalismo.
•	Cuidados com a aparência;
 Sua imagem pessoal começa a ser construída pela aparência. Compreender o contexto de cada situação e adaptar sua forma de se vestir de acordo com cada uma delas. Vestir-se informalmente em ocasiões formais pode denotar desprezo em relação às regras; vestir-se formalmente em ocasiões informais pode gerar antipatia e transmitir uma imagem arrogante.
•	Criatividade e inovação;
 Ter a habilidade de criar soluções para os desafios. Saber expressar suas ideias e mostrar-se disponível para auxiliar os colegas de trabalho.
•	Humildade;
 Compreender que todas as pessoas têm capacidades. Entender que no momento em que você achar que já sabe de tudo, você parará de crescer. Aceitar críticas e conseguir enxergar e admitir as próprias falhas.
10. O MARKETING 3.0
 É o “Marketing centrado no ser humano”, tendo como contrapeso à lucratividade a responsabilidade corporativa, resultando em bem-estar, riqueza e sustentabilidade.
No Marketing 3.0, o futuro está em 3 conceitos chave: Colaboração, Cultura ou comunicação:
 A Colaboração envolve as novas formas de criação de produto e experiência através da colaboração das empresas, consumidores e fornecedores interligados em uma rede de inovação.
 A Comunicação se refere ao conceito de tribalismo em marketing.
Empresas que querem abraçar esta nova tendência devem ajudar os consumidores a se conectar um ao outro nas diversas comunidades disponíveis.
Já em relação à Criação de Caráter, no Marketing 3,0 as empresas precisam ver os consumidores como seres humanos plenos.
Um corpo físico, uma mente capaz de pensamento independente e análise, um coração que pode sentir a emoção e um espírito a sua alma do centro filosófico.
 No Marketing 3.0 os profissionais de marketing precisam identificar as necessidades e desejos dos consumidores para ser capaz de orientar as suas mentes, corações e espíritos. A necessidade o desejo genérico dos consumidores é fazer com que a sociedade e o mundo em geral se transformem em um lugar ideal para se viver. Esse conceito guia todas as ações, ferramentas e instrumentos abordados no Marketing 3.0. Dessa forma, a atuação da área de Marketing, em uma empresa, passa a visar os consumidores através de seus corações, mentes e espíritos. E isso, pode ser cruzado, em uma matriz, com a Missão, Visão e Valores de uma organização. O conceito pode ser melhor entendido no quadro abaixo, denominado Modelo da Matriz Baseada em Valores (Values-Based Matrix (VBM) Model):
10.1. Os 10 Credos do Marketing 3.0
Credo 1: Ame os seus clientes. Respeite os seus concorrentes
Credo 2: Seja sensível a mudanças, esteja pronto para transformar
Credo 3: Guarde o seu nome, seja claro sobre quem você é
Credo 4: Há diversos clientes; vá primeiro para aqueles que mais podem se beneficiar de você
Credo 5: Sempre ofereça um bom pacote a um preço justo
Credo 6: Sempre esteja disponível, espalhe as boas notícias
Credo 7: Mantenha sempre seus clientes. Cultive-os e faça-os crescer
Credo 8: Seja qual for o seu negócio será sempre uma empresa de serviços
Credo 9: Sempre refine seu processo de negócio em termos de qualidade, custo e entrega
Credo 10: Reúna informações relevantes, mas use a sabedoria para chegar à sua decisão final
11. DESCRIÇÃO SOBRE NOSSA ENTREVISTA REFERENTE AO MARKETING 
 Com o trabalho realizado sobre Marketing, fomos mais a fundo para descobrir diretamente de um profissional da área, sobre quais seus procedimentos e aplicações adotadasem seu departamento, e algumas informações e opiniões abordadas em nosso estudo, se realmente são efetivadas na prática. 
 Contatamos o Sr. Jamil Redel Toledo, 30 anos de idade, graduado na PUCRS, e a 8 anos trabalhando na empresa Nestlé, atuando no momento como Gestor de Marketing no departamento da DPA Iogurtes. Em nosso contato realizamos algumas perguntas para concluir nosso trabalho, e verificar se realmente as estratégias do Marketing são aplicadas e de que maneira procedem. Nessa conversa com o Sr. Jamil ele deixou claro a importância que o Marketing tem dentro da empresa onde trabalha, como procede para obter um resultado positivo com suas estratégias de mercado, e assim atingir o seu público alvo com sua marca, público esse no qual são direcionados seus produtos, para assim permanecer com a sua marca “Nestlé” fidelizada com o consumidor. Em particular em seu departamento deixa claro que opta por divulgações com produtos novos, que são novidades, e isso se dá a partir de pesquisas de mercado realizadas anteriormente, no qual se obtém informações positivas para suas divulgações. Abordou também a importância das pesquisas de marketing, seu foco em atualização de mudanças de comportamento dos consumidores, no qual se obtém informações importantes para o desenvolvimento de seus produtos.
 Com isso concluímos que para ter um bom resultado de marketing para a empresa, e com a confirmação do Sr. Jamil, precisamos ter um bom relacionamento com o consumidor, escutando suas necessidades atuais e assim poder fazer o diferencial entre muitos concorrentes que hoje se encontram presentes no mercado de trabalho.
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 As empresas estão considerando cada vez mais uma maior importância à marca e ao seu poder. Uma marca não se esgota num nome, num logótipo, muito pelo contrário. É uma imagem de valor incalculável e que cada vez mais constitui um fator de diferenciação fulcral. Ao ser mundialmente reconhecida, uma marca ganha um estatuto importante perante o consumidor, que conscientemente pagará um preço mais elevado por uma questão de gosto e “status” social. Um produto de marca de luxo vale muito mais pela marca do que pelo custo real de produção do produto. Sendo assim, uma marca precisa de ser bem administrada para que as empresas possam tirar máximo proveito da sua força. Apesar de não ser tarefa fácil, os profissionais de marketing deverão empenhar-se na criação e reconhecimento da marca perante o mercado de consumidores. O consumidor faz uso de percepções racionais e emocionais para definir as suas escolhas. Os seus critérios são os mais variados, envolvendo uma análise, mesmo que inconsciente, de todas as informações relacionadas com a marca/produto. O posicionamento da empresa, o seu discurso, atitudes, princípios, visões e valores cada vez mais são incorporados à sua imagem, influenciando a visão que o consumidor tem em relação à marca.
 A identidade visual atua como uma representação gráfica destes valores, aí que entra o marketing, muitas vezes, resumindo num símbolo, a essência da organização. E este símbolo é um ícone que o receptor identificará entre tanto outros, procurando nas suas experiências, as referências positivas em relação à marca por ele representadas, justificando assim a sua escolha. Com a globalização, as diferenças tecnológicas e operacionais entre as empresas tornaram-se muitas vezes imperceptíveis, sendo necessário desenvolver algo mais que as diferenciem das demais. Perante este panorama, as empresas tentam assumir um papel social mais ativo, tentando associar a sua imagem a causas e compromissos legitimados pela sociedade. Estes compromissos, incorporados aos atributos, valores e atitudes da organização passam a ser o diferencial no momento da decisão da compra, compondo assim, a força da marca. Após a leitura deste trabalho, podemos afirmar em jeito de conclusão, que a marca desempenha um papel fundamental na estratégia de marketing de lançamento e consolidação de um produto no mercado.
“O Marketing é uma área com infinitas possibilidades para todos os tipos de empresas e pessoas, e com diferentes poderes de investimentos”.
 Os resultados são milhares, mas existe sempre uma ou mais formas efetivas de se implementar os conceitos do “marketing” para qualquer finalidade, e em qualquer situação, empresa ou instituição.
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOTLER, P. KARTAJAYA, H. SETIAWAN, I. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
http://alexandrejanicas.blogspot.com.br/2010/05/historia-do-marketing.html
https://www.printi.com.br/blog/o-que-e-marketing-direto-e-como-utiliza-lo
http://www.2ck.com.br/marketing-digital/o-que-e-marketing-digital/
https://rockcontent.com/marketing-de-conteudo/
http://www.webestrategica.com.br/servicos/marketing-de-conteudo/
https://www.significadosbr.com.br/marketing-pessoal
APÊNDICE: 
ENTREVISTA REALIZADA COM UM PROFISSIONAL DA ÁREA DE MARKETING
 
 Conforme contato para entrevista com o Sr. Jamil Redel, do departamento de Iogurtes da DPA/Nestlé, seguem os questionamentos e suas respectivas respostas:
P: Como o senhor(a) divulga e qual tipo de mídia é usada para divulgar sua empresa e sua marca?
R: Atualmente a Nestlé DPA possui uma marca consolidada no mercado, na qual as divulgações são mais restritas. Mas alguns produtos infantis são divulgados em canais de televisão para o público infantil. Há divulgações também em redes sócias, exemplo o “Facebook”.
P: Quais são as principais estratégias de marketing usadas em seu departamento?
R: Nas propagandas realizadas sempre focamos em nosso público alvo, e com produtos específicos ligados diretamente ao consumidor final. Procedemos com uma preocupação constante em fidelizar os consumidores já existentes com nossa qualidade e atrair cada vez mais novos clientes e consumidores.
P: Quem é seu público alvo? 
R: Público para o qual tem seu foco para saúde, nutrição e bem estar, público feminino e infantil.
P: Qual é seu diferencial? 
R: Nosso diferencial é a qualidade.
P: Você sabe onde estão seus clientes? 
R: Nosso shopper está em 99% dos lares no Brasil.
P: Quando se faz necessário uma pesquisa de mercado? 
R: Há a necessidade de pesquisa de mercado, quando se lança novos produtos para entender se as estratégias adotadas estão corretas, e se não estão corretas quais seriam as mais assertivas.
P: Quem são seus concorrentes?
R: Nossos concorrentes são a Danone, Batavo, Vigor e outras marcas regionais.
P: Como reduzir os custos sem prejudicar o MARKETING? 
R: Reduzir os custos com parte das negociações com os fornecedores, ações de preços mais assertivas e otimização de gastos.
P: Como o senhor(a) avalia o sucesso de seu Marketing?
R: Acredito que o marketing sempre esteja em constante melhoria, pois as tendências/comportamentos sempre estão em constante mudanças, e assim temos a tarefa de sempre entender essas mudanças.
P: Como o marketing e as vendas/serviços se complementam?
R: Eles se complementam porque entendemos os movimentos/comportamentos do consumidor e assim tendo sucesso em atender a necessidade do consumidor.
P: Como o marketing e o atendimento se complementam?
R: Se complementam pois o marketing identifica a maneira como o atendimento deve ser feito.

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