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A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS CONCEITO: As mãos possuem micro-organismos devidos a toques e manuseios a todo instante com objetos contaminados. Nas mãos encontram-se germes na superfície da pele, nos pêlos, nas dobras profundas, nos orifícios glandulares e até mesmo nas camadas descamativas da epiderme. Tanto o cirurgião quanto seus auxiliares (incluindo o instrumentador) procederão a degermação das mãos. As unhas serão sempre aparadas rente. POR QUE DEGERMAR SE VAMOS USAR? Porque o uso das luvas não dispensa absolutamente a desinfecção das mãos, visto que a luva pode romper-se ou cortar-se; e calçar as luvas com a mão contaminada, irá contaminá-las também. OBJETIVO: Reduzir a microbiótica transitória inibindo a microbiótica residente, através da aplicação de germicidas. FINALIDADE Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal. Para este procedimento, recomenda-se: Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante. Duração do Procedimento: De 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante). Com 20 movimentos realizando uma média pressão e velocidade MATERIAL: Escovinha descartável com solução anti-séptica degermante (PVPI ou Gluconato de Cloredixina) para degermação das mãos; Lavabo com água corrente com pedal ou sensor. TÉCNICA: 1) Remover todos os adereços das mãos e antebraços; 2) Já estar paramentado com gorro, óculos e máscara; 3) Abrir a torneira utilizando o cotovelo, ou o pedal, ou o sensor; 4) Realizar uma lavagem prévia das mãos 5) Pegar a escova descartável (embebida em PVPI ou Gluconato de Cloredixina), umedecendo-a, formando uma espuma; 6) Prefira começar a escovação pelo braço direito, pois ficará mais tempo com solução degermante. As pessoas canhotas devem começar a escovação pelo braço esquerdo; 7) Proceder a escovação das unhas e pregas supra-ungueais (cutícula); 8) Escovar os espaços ou sulcos interdigitais, iniciar pela borda cubital (dedo mínimo) até a borda radial (dedo polegar) oito vezes cada espaço; 9) Passar para a palma da mão, escovar das pontas dos dedos até a prega do punho (sem o movimento de vaivém) oito vezes; 10) Escovar o dorso da mão até a prega do punho, começando das pontas dos dedos até o punho (sem o movimento de vaivém); 11) Escovar o antebraço começando pela face anterior, d epois passe para a face posterior fazendo a escovação do sentido distal para o proximal (da prega do punho até a prega e flexão do braço); 12) Realizar todo procedimento no braço oposto; 13) Escovar os cotovelos por último com movimentos circulares; 14) Manter o braço escovado elevado e longe do corpo, mas sobre o lavabo para que não respingue solução degermante no chão; Elaborado por: Edwallace Amorim Aracaju/Sergipe/Brasil A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM 15) Enxaguar o primeiro braço que foi escovado, começando pelos dedos, mão, antebraço e por último o cotovelo, enxaguar tirando toda a espuma sem vaivém; 16) Manter o braço enxaguado na posição vertical sobre o lavabo enquanto a água escorre para o cotovelo; 17) Proceder da mesma maneira com braço oposto; 18) Terminar a escovação das mãos e antebraços; 19) Evitar molhar o conjunto cirúrgico, pois a umidade da roupa pode penetrar e contaminar o capote estéril que será vestido; 20) Fechar a torneira com o cotovelo, ou retirar o pé do pedal e a mão do sensor; 21) Passar para a sala de operação, com os braços semi-elevados, com as mãos em conchas e mais altas que o cotovelo e distante do resto o corpo; 22) Pegar uma compressa estéril que deverá ficar dobrada ao meio, enxaguar a mão e o antebraço, virar no avesso a compressa e secar a outra mão e o antebraço, com suaves toques, desprezá-la em local próprio; 23) Em seguida vestir o capote estéril e calçar as luvas. Conforme a técnica de paramentação cirúrgica. Observação: Não utilizar álcool após a degermação, pois o efeito residual obtido será anulado. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2007.52 p. Elaborado por: Edwallace Amorim Aracaju/Sergipe/Brasil
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