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Hidroterapia e seus efeitos

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Efeitos da hidroterapia
No cenário atual uma forma versátil de se exercitar, desenvolver flexibilidade, força muscular e resistência, com uma mínima possibilidade de desenvolver lesões são as atividades aquáticas (hidroginástica). As modalidades são executadas com o nível da água não excedendo os ombros e os pés em contato com o chão da piscina. A hidroginástica traz benefícios como: alívio da dor, melhora da circulação, melhora da capacidade respiratória, melhora no condicionamento físico, auxilia na redução de edemas, aumento da auto-estima, autoconfiança e independência.
Quando mergulhamos sofremos os efeitos da pressão de todos os lados da piscina. Esse efeito é mais percebido na altura do tórax, resistindo a movimentos de inspiração. Segundo IDE ET AL. (2005), realizou uma comparação de exercícios terrestres e exercícios aquáticos sobre a força muscular respiratória de indivíduos saudáveis, verificou se as propriedades físicas da água aumentaram os esforços respiratórios comparados aos exercícios em solo, comprovando que uma pessoa imersa acima do processo xifoide tem um aumento de 60% a 65% no trabalho respiratório. Sendo assim, resultado de dois fatores: resistência a expansão torácica (produzida pela pressão hidrostática) e aumento no volume sanguíneo torácico (flutuabilidade e pressão hidrostática).
A imersão faz com que o fluxo sanguíneo renal aumente, favorecendo o retorno venoso para a distenção atrial, assim, produzindo uma resposta vagal de diminuição da atividade renal. Um fator que contribui para a diurese aumentada: Aldosterona controla a reabsorção de sódio nos túbulos distais, alcançando um pico após três horas de mergulho. Durante esse mergulho a atividade da renina diminui, estimulando a angiotensina que é responsável pela liberação de aldosterona, prejudicando a reabsorção de sódio no túbulo renal distal. Após um bom tempo na piscina temos vontade de urinar. Quando praticamos exercícios aquáticos, os rins não sofrem bloqueio de sua irrigação sanguínea, provavelmente recebemos mais sangue, assim nos deixando com essa vontade de urinar.
A resposta cardiovascular ao exercício aquático é diferente daquele realizado em terra. A frequência cardíaca permanece inalterada em repouso e durante os exercícios de baixa intensidade, mas diminui nos níveis de intensidade mais elevados de exercícios em comparação aos exercícios na terra. As respostas cardiorrespiratórias nos exercícios na água mudam, não só pela escolha do exercício, mas também, pela velocidade de execução. Além do mais, a FC está referida a diferentes temperaturas de água. Entre 30°C e 35°C não tem modificações durante a realização dos exercícios, entre 18°C e 25°C surge a redução de 10bpm a 15bpm (batimentos por minuto). Durante os exercícios aquáticos as veias e artérias tornam-se mais elásticas e os capilares melhoram a capacidade de troca de oxigênio com as células. Um programa regular de exercícios otimiza a circulação colateral e o volume das contrações miocárdicas, aumentando o consumo cardíaco, o suprimento sanguíneo para os músculos, que diminui a frequência metabólica muscular e respiratória. 
A imersão traz benefícios ao sistema musculoesquelético, pois dilata os capilares sanguíneos, melhorando o suprimento sanguíneo muscular, dessa forma, os músculos passam a ser melhor oxigenados, a retirada de metabólitos ocorre de modo mais eficiente e a absorção de um respectivo edema torna-se mais rápida. O treinamento no meio líquido vem prevenindo principalmente dores lombares, dentre outras disfunções. Na caminhada aquática temos um maior funcionamento do eretor espinhal, a atividade dos sóleos é maior durante a caminhada terrestre (Chevutschi et al. (2007)).
A atuação da pressão hidrostática sobre o corpo é distribuída igualmente é pode ser caracterizada como massagem para todo o corpo, assim reduzindo, edemas de membros inferiores, não tendo influência direta sobre a intensidade do trabalho, porém diminui a FC.
Quando o paciente possui a capacidade vital (CV) menor que 1500ml, podemos concluir que ele apresenta dificuldade na respiração, os casos mais comuns são de obstrução pulmonar crônica. Foi possível verificar e comparar diferenças entre a água aquecida e fria, onde demonstram resultados distintos e que podem diferenciar a maneira de tratamento de acordo com a necessidade do paciente. Tendo como exemplo o consumo de oxigênio, aumenta se colocado em submersão à agua fria: 93% em 20º e 350% em 14ºC. Já a pressão arterial foi alterada quando a agua estava em 30º do que em 34,5ºC.
A Hidroterapia alivia dores, faz com que o paciente relaxe, aumenta a circulação sanguínea, aumenta Arco de Movimento, melhora no fortalecimento muscular, melhora na independência funcional, melhora na funcionalidade, melhora no psicológico. Conta-indicada quando há: febre, erupção cutânea, doença infecciosa, doença cardiovascular grave, traqueostomia, gastrostomia ou sonda, e incontinências.
Nome: Rayanne Gullo Villamarim
IBMR - Recursos hídricos – Barra (noite)

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