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TEIXEIRA, Elis Trindade; CAMINHA BEZERRA, Teresa Olinda; ALMEIDA, Gustavo de Oliveira. O CÓDIGO DE ÉTICA E SEUS REFLEXOS NAS PEQUENAS EMPRESAS E NA SOCIEDADE BRASILEIRA. Revista Foco, [S.l.], v. 10, n. 1, p. 134-156, jan. 2017. ISSN 1981-223X. Instituto Federal do Sul de Minas Gerais O periódico produzido pelo corpo acadêmico da Universidade Federal Fluminense, apresenta inicialmente um panorama desagradável quanto a administração de recursos humanos no cenário brasileiro, onde constata-se práticas nocivas ao desenvolvimento profissional. Considerando o raciocínio de um dos autores citados (Costa 2003), o material humano dentro das empresas, necessita ser compreendido como alicerce, levando em conta que independente do resultado produzido, o mesmo será usufruído por outros seres humanos, logo, entende-se como imprescindível o estreitamento da interação entre empresa e empregados, através de ferramentas correlatas, por exemplo. Sendo assim, efeitos benéficos e vitais a qualquer empreendimento seriam alcançados e fatores indesejados evitados. Adiante é exposta de maneira clara e objetiva a linha norteadora do periódico, a qual se propõe elucidar questões referentes à implantação de um código de ética numa empresa. É relatado também, de maneira sucinta, as características das ações realizadas como também uma contextualização através de referenciais teóricos, os quais auxiliam na compreensão de termos bases como ética e moralidade. É possibilitado ao leitor inteirar-se a respeito das consequências que a confecção e implantação do código de ética proporciona diretamente na vida do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho como potencialmente no seu núcleo familiar ou círculo de relacionamentos. Tem-se então o pensamento de que as boas práticas disseminadas e exigidas dentro do ambiente organizacional extrapolam as suas dependências e influenciam de maneira significativa a sociedade, principalmente quanto a assuntos recorrentes como acidentes de trabalho, assédio e discriminação. Pela natureza do trabalho, há um enfoque na micro e pequena empresa, onde é evidenciado que as mesmas absorvem com a maior intensidade os reflexos da inexistência de um norteador que no mínimo busque conscientizar e padronizar a conduta dos funcionários. Porém, é de comum compreensão que somente um conjunto de regras determinadas não apresenta efeito significativo, sendo necessário atentar-se primeiramente a quem as executará. No que tange às atividades desenvolvidas, inicialmente é exposto o perfil da empresa, a situação organizacional, e práticas realizadas pela mesma quanto ao tema em questão. É perceptível a preocupação e esforço dos autores em tentar posicionar o leitor no detalhamento de situações, visando uma melhor melhor compreensão do fenômeno avaliado. Nota-se o cuidado na escolha da metodologia utilizada onde a mesa muniu-se de interessantes recursos amostrais, os quais suprem tanto pela quantidade de dados, que podem refletir ao máximo a realidade, assim como de maneira qualitativa, através de como o dado foi coletado, nesse caso considerando tempo e recursos disponíveis, por exemplo. Outra característica tida como saudável encontra-se na não obrigatoriedade de participação, onde entendesse que dessa maneira evita-se possíveis dados indesejados, os quais potencialmente influenciariam negativamente os resultados. Quanto aos resultados, os mesmos apresentaram em grande maioria, resultados positivos significativos, o que caracteriza que as melhorias sugeridas foram congruentes aos pensamentos dos autores referenciados. Sendo assim, muitos problemas que até então estavam em aberto, e distantes de qualquer solução, foram resolvidos. Não obstante, para as problemáticas que apresentaram baixa resolução, existiu o cuidado por parte dos autores de sugerir outras medidas, as quais poderiam culminar em potenciais soluções, proporcionando à empresa direcionar a sua visão para outros horizontes, assim como os seus esforços em novos objetivos. Podemos concluir que, é de suma importância a existência de regras norteadoras e execução das mesmas por uma gestão com alicerce ético, pois, trata-se de uma ferramenta que se utilizada e aplicada da forma correta, trará aspectos positivos nas relações entre os colaboradores e gestores, melhora do clima organizacional, interação, motivação e consequentemente melhores resultados, onde estes possuem a capacidade de promover mudanças e incentivos ao indivíduo e assim colaborar para uma sociedade mais humanizada.
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