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1a Questão (Ref.: 201901779277)
	
	Sobre a ocupação temporária, uma das formas de intervenção estatal na propriedade privada, é correto afirmar que:
		
	
	é um direito pessoal, podendo recair sobre bens móveis e imóveis, autorizando o Poder Público a utilizar do bem particular para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo.
	
	é um direito real público, de caráter transitório, devendo sua instituição durar o tempo necessário à execução das obras em razão das quais foi autorizada.
	
	é um direito real, só recaindo sobre um bem imóvel, tem caráter transitório, cuja finalidade é um meio de apoio na realização de obras e serviços públicos normais.
	
	trata-se de prerrogativa conferida ao Poder Público de, transitoriamente, e quando houver necessidade, utilizar-se de bens imóveis particulares como meio auxiliar na execução de obras e serviços de interesse público.
	
	para seu exercício o Poder Público depende de autorização legislativa prévia, não cabendo, portanto, sua instituição por ato autoexecutório.
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201901774355)
	
	No exercício de suas competências de fiscalização de atos de despesa e contratos, o Tribunal de Contas do Estado do Ceará depara-se com ilegalidade em contrato celebrado por ente da Administração indireta estadual, identificando-o para que adote as medidas necessárias ao saneamento da ilegalidade, num prazo de 30 dias. Decorrido o prazo sem que quaisquer medidas fossem tomadas, o Tribunal de Contas determina a sustação da execução do contrato, comunicando sua decisão à Assembléia Legislativa, além de aplicar ao ente da Administração multa proporcional ao dano causado ao erário estadual, em decorrência da ilegalidade apurada. Nessa hipótese, o procedimento adotado foi equivocado, pois a Constituição estadual prevê que 
		
	
	o titular da função de fiscalização é a Assembleia Legislativa, não competindo ao Tribunal de Contas tomar quaisquer decisões em casos como esse. 
	
	o Tribunal de Contas não possui competência para aplicar sanções, uma vez que não integra a estrutura do Poder Judiciário. 
	
	o Tribunal de Contas não possui competência para a sustação da execução de contratos celebrados por órgãos e entes da Administração. 
	
	a fiscalização exercida pelo Tribunal de Contas restringe-se a atos e contratos de órgãos da Administração direta estadual. 
	
	é da Assembleia Legislativa, e não do Tribunal de Contas, a competência para assinalar prazos à Administração quanto a ilegalidades em seus atos e contratos. 
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201901774341)
	
	Com relação às formas de intervenção do Estado na propriedade e as matérias correlatas, assinale a opção correta.
		
	
	A expropriação de glebas onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas há de abranger apenas a área efetivamente cultivada e não toda a propriedade. 
	
	Na desapropriação direta por utilidade pública, os juros compensatórios são devidos desde a citação. 
	
	A regra da lei geral das desapropriações que determina a incidência dos juros moratórios à razão de 6% ao ano somente a partir de 1° de janeiro do exercício financeiro seguinte àquele em que o pagamento deveria ser efetuado se aplica apenas às desapropriações iniciadas após a edição da medida provisória que instituiu a referida regra. 
	
	Considere a seguinte situação hipotética: João, proprietário de um quadro do artista plástico Cândido Portinari, promoveu o tombamento do referido bem. Inscrito o tombamento definitivo do quadro no Livro do Tombo, João recebeu uma oferta de uma galeria holandesa pela obra. No embarque para a Holanda, João foi impedido de viajar com a obra. Nessa situação, as autoridades de proteção ao patrimônio histórico e artístico da União ou do Estado em que se encontrava a obra deveriam sequestrá-la de ofício. 
	
	O proprietário de bem imóvel que tenha os requisitos necessários para ser considerado parte integrante do patrimônio histórico e artístico nacional não poderá requerer o tombamento desse bem. 
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201901783960)
	
	Lourivaldo Terra, proprietário de um único imóvel, uma pequena propriedade rural, foi surpreendido com a declaração expropriatória de ordem do Presidente da República, decretando o interesse social em sua propriedade para fins de reforma agrária. Nesse caso, assinale a alternativa correta:
		
	
	Uma vez expedido o decreto expropriatório dá-se a irreversibilidade da incorporação do imóvel ao patrimônio público, a ser oficializada com o pagamento da indenização ao particular expropriado.
	
	É possível ao particular pretender a declaração de nulidade do decreto presidencial nos autos do processo de desapropriação, como matéria de sua contestação, de forma a atender a celeridade processual.
	
	O decreto expropriatório não poderia ser objeto de desapropriação para fins de reforma agrária já que é considerada pequena propriedade rural e o seu proprietário não possui outro imóvel rural. 
	
	Não poderá ocorrer controle judicial sobre a discricionariedade do ato administrativo que decreta o interesse social, tampouco sobre a fundamentação do ato declaratório que definiu a hipótese como de interesse social. 
	
	Não cabe ao expropriado qualquer medida apta a obstar a pretensão da Administração, uma vez tratar-se de mérito administrativo a escolha da propriedade sobre a qual recai o interesse público.
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201901778942)
	
	O proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver, ressalvado o direito de vizinhança e os regulamentos administrativos:
		
	
	Tais regulamentos em destaque só podem ser editados por lei.
	
	Os referidos regulamentos implicam em servidão administrativa.
	
	Referidos regulamentos constituem limitações administrativas.
	
	Esses regulamentos são meras restrições de vizinhança. 
	
	Os regulamentos em destaque não podem afetar o direito de uso, gozo e fruição. 
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201901788069)
	
	Em relação ao controle judicial no processo expropriatório, assinale a alternativa correta:
		
	
	Conforme o STF contraria a Constituição o depósito prévio, para fins de imissão provisória na posse, no valor do IPTU atribuído ao imóvel.
	
	A ação de desapropriação deve ser proposta em face do proprietário do imóvel em litisconsórcio com todos os seus credores, pois todos terão seu crédito atingido por eventual sentença de procedência.
	
	As margens dos rios navegáveis são de domínio público, insuscetíveis de expropriação e, por isso mesmo, excluídas de indenização.
	
	As operações de transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária não são isentas do pagamento de impostos federais, estaduais e municipais.
	
	Somente a União está autorizada a promover desapropriação de imóvel rural, razão pela qual é inválido decreto estadual com este objetivo.
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201901778931)
	
	A servidão administrativa pode ser definida como: 
		
	
	espécie de limitação à propriedade caracterizada pela utilização transitória, com ou sem indenização, da propriedade particular;
	
	o ônus pessoal suportado pelo proprietário de imóvel particular que tem afetadas todas as suas faculdades inerentes ao seu direito de propriedade pelo Estado.
	
	o ônus real constituído por entidade pública sobre um bem privado, com o objetivo de permitir a realização e a conservação de obras e serviços públicos;
	
	forma de intervenção do Estado na propriedade privada para a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional;
	
	medida de restrição ao domínio privado, geral e abstrata, imposta pelo poder de policia do Estado;
	
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201901778933)
	
	A fixação, por lei, da alturamáxima de edificação é 
		
	
	servidão administrativa.
	
	desapropriação de espaço;
	
	exercício do poder de polícia;
	
	requisição da propriedade privada; 
	
	limitação administrativa;
	
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201901778936)
	
	As limitações ao uso da propriedade particular
		
	
	é matéria exclusiva de postura municipal, a teor do art. 572 do Código Civil;
	
	dependem de lei federal, pois o direito civil é privativo da União;
	
	podem ser expressas em lei ou regulamento dos Municípios, Estados, Distrito Federal ou União, no campo das respectivas atribuições institucionais;
	
	dependem de prévia indenização; 
	
	devem ser expressas em lei complementar, devido à filiação constitucional do direito de propriedade. 
	
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201901774325)
	
	Legislação proíbe que propriedades vizinhas de coisa tombada coloquem anúncios ou cartazes que impeçam ou reduzam a visibilidade desta coisa tombada. Essa restrição do Estado sobre a propriedade privada caracteriza:
		
	
	servidão ou requisição administrativa, dependendo de ser, a indenização, prévia ou posterior; 
	
	tombamento não indenizável a não ser que a limitação impeça totalmente a utilização da propriedade privada; 
	
	desapropriação indireta, podendo ser indenizada; 
	
	servidão administrativa em princípio não indenizável; 
	
	o tombamento não pode impor tal conduta porque estaria ferindo o uso da propriedade.

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