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Intervenções do Estado na Propriedade

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Disc.: INTERVENÇÕES EST NA PROP E NO DOMÍNIO ECONÔMICO 
 
 
Professor: MARCIA APARECIDA ALVES DE MEDEIROS Turma: 9001/AA 
 
 
Avaliação: 
4,00 
Nota Trab.: Nota Partic.: Nota SIA: 
4,0 pts 
 
 
 
 1. Ref.: 577398 Pontos: 0,00 / 1,00 
 
No exercício de suas competências de fiscalização de atos de despesa e contratos, o Tribunal 
de Contas do Estado do Ceará depara-se com ilegalidade em contrato celebrado por ente da 
Administração indireta estadual, identificando-o para que adote as medidas necessárias ao 
saneamento da ilegalidade, num prazo de 30 dias. Decorrido o prazo sem que quaisquer 
medidas fossem tomadas, o Tribunal de Contas determina a sustação da execução do 
contrato, comunicando sua decisão à Assembléia Legislativa, além de aplicar ao ente da 
Administração multa proporcional ao dano causado ao erário estadual, em decorrência da 
ilegalidade apurada. Nessa hipótese, o procedimento adotado foi equivocado, pois a 
Constituição estadual prevê que 
 
 
é da Assembleia Legislativa, e não do Tribunal de Contas, a competência para assinalar prazos à 
Administração quanto a ilegalidades em seus atos e contratos. 
 
o Tribunal de Contas não possui competência para a sustação da execução de contratos 
celebrados por órgãos e entes da Administração. 
 
a fiscalização exercida pelo Tribunal de Contas restringe-se a atos e contratos de órgãos da 
Administração direta estadual. 
 
o titular da função de fiscalização é a Assembleia Legislativa, não competindo ao Tribunal de 
Contas tomar quaisquer decisões em casos como esse. 
 
o Tribunal de Contas não possui competência para aplicar sanções, uma vez que não integra a 
estrutura do Poder Judiciário. 
Respondido em 19/03/2022 13:59:21 
 
 
 2. Ref.: 577368 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Legislação proíbe que propriedades vizinhas de coisa tombada coloquem anúncios ou 
cartazes que impeçam ou reduzam a visibilidade desta coisa tombada. Essa restrição do 
Estado sobre a propriedade privada caracteriza: 
 
 
tombamento não indenizável a não ser que a limitação impeça totalmente a utilização da 
propriedade privada; 
 
servidão ou requisição administrativa, dependendo de ser, a indenização, prévia ou posterior; 
 
desapropriação indireta, podendo ser indenizada; 
 
o tombamento não pode impor tal conduta porque estaria ferindo o uso da propriedade. 
 servidão administrativa em princípio não indenizável; 
Respondido em 19/03/2022 14:01:44 
 
 
 3. Ref.: 582030 Pontos: 0,00 / 1,00 
 
Assinale a alternativa correta a respeito da servidão administrativa. 
 
 Sua instituição deve ser efetuada, necessariamente, por sentença judicial; 
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Municípios podem instituir servidão sobre imóveis estaduais, mas aos estados não é dado essa 
prerrogativa sobre imóveis da União; 
 
Caso o particular tenha alguma pretensão indenizatória, deverá exercê-la no prazo de cinco anos 
a contar do efetivo prejuízo; 
 
A servidão é modalidade supressiva de intervenção estatal que não retira a propriedade do 
particular; 
 
A constituição da servidão reveste-se do atributo da autoexecutoriedade. 
Respondido em 19/03/2022 14:22:16 
 
 
 4. Ref.: 577389 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
O proprietário de um terreno passou dois anos sem ir até sua propriedade. Após esse 
período, ao visitar o local, constata que, em seu terreno, foi construída uma escola 
municipal que, àquela altura, já se encontra em pleno funcionamento. Com base no relatado 
acima, estamos diante da: 
 
 desapropriação indireta. 
 
desapropriação sanção urbanística. 
 
desapropriação por zona. 
 
desapropriação por extensão. 
 
desapropriação direta. 
Respondido em 19/03/2022 14:17:01 
 
 
 5. Ref.: 582325 Pontos: 0,00 / 1,00 
 
Diante de situação emergencial que envolva perigo público iminente, deverá valer-se o 
Poder Público do instituto da 
 
 
ocupação temporária. 
 
limitação administrativa em sentido estrito; 
 desapropriação; 
 requisição administrativa; 
 
servidão administrativa; 
Respondido em 19/03/2022 14:24:59 
 
 
 6. Ref.: 577402 Pontos: 0,00 / 1,00 
 
Júlio, motorista de uma empresa pública estadual exploradora de atividade econômica no 
ramo de energia elétrica, conduzia caminhão da empresa que transportava combustível para 
o abastecimento de outros veículos. Devido à má sinalização e ao estado da rodovia federal 
na qual trafegava, o pneu dianteiro esquerdo do caminhão estourou após impacto em 
buraco causado por fortes chuvas do mês de janeiro de 2010 e existente no local, conforme 
prova testemunhal, havia aproximadamente 30 dias. Sem conseguir conduzir o referido 
veículo, que trafegava dentro dos limites legais de velocidade, acabou por capotá-lo, 
causando grande derramamento do óleo dísel transportado. O óleo derramado contaminou 
um reservatório de água potável que abastecia . José, residente em Palmas ¿ TO, não pagou 
a fatura de energia elétrica de sua residência relativamente ao mês de abril de 2007. Nessa 
mesma conta, foi cobrada a contribuição de iluminação pública. Diante dessa situação 
hipotética, assinale a opção correta acerca dos serviços públicos. 
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Não se exige que José seja notificado da ausência de pagamento para que haja o corte de 
energia elétrica. 
 
Conforme entendimento do STJ, a concessionária não pode suspender o fornecimento de energia 
elétrica, em face do princípio da continuidade do serviço público. 
 O serviço de fornecimento de energia elétrica a José se caracteriza como impróprio e individual. 
 
A tarifa e a contribuição de iluminação pública têm natureza de taxa compulsória. 
 
A tarifa e a contribuição de iluminação pública têm natureza tributária. 
Respondido em 19/03/2022 14:29:04 
 
 
 7. Ref.: 586166 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Assinale a alternativa incorreta sobre o instituto da desapropriação: 
 
 
Se o desapropriado verificar alguma ilegalidade, seja no ato declaratório de utilidade ce ou 
interesse social, seja no que concerne à competência, forma, fundamento ou escopo, poderá, por 
via de ação direta, promover ação ordinária de declaração de nulidade, no caso de vícios na 
declaração; mandado de segurança, quando configurado dano a direito individual certo e líquido 
ou ação popular, se preenchidos os pressupostos constitucionais fixados. 
 
O pagamento da indenização ao expropriada é que dá ensejo à consumação e à imissão 
definitiva na posse pelo expropriante, acarretando a aquisição da propriedade pelo Poder Público 
expropriante e a perda da mesma pelo expropriado. 
 
Não encontra ressonância na doutrina e na jurisprudência a competência dos demais entes da 
Federação, que não a União, para proceder à desapropriação, por interesse social, de imóvel 
rural, com pagamento de prévia e justa indenização em dinheiro, já que só a União pode 
desapropriar imóvel rural, com pagamento mediante títulos da dívida agrária. 
 
Os direitos personalíssimos são insuscetíveis de serem desapropriados, como a honra, a 
liberdade, a cidadania e as pessoas físicas ou jurídicas, porque são sujeitos, e não objeto de 
direitos. 
 
O ato declaratório da desapropriação é ato vinculado, não conferindo à Administração Pública 
nenhuma liberdade quanto ao fundamento da declaração já que os parâmetros de atuação já 
estão todos legalmente predeterminados. 
Respondido em 19/03/2022 14:10:34 
 
 
 8. Ref.: 582319 Pontos: 1,00 / 1,00 
 
O tombamento é uma restrição ao direito de propriedade, que visa ao reconhecimento 
público do valor cultural de um bem. Sobre essa modalidade de intervenção na propriedade 
privada, assinale a alternativa correta: 
 
 
Uma vez instituído,passa a ser impedimento para a venda, aluguel ou herança de um bem 
tombado, com a finalidade de resguardar e garantir direitos e interesses da sociedade 
relativamente ao que considera seu patrimônio. 
 
Impede a mudança de finalidade em relação ao uso do imóvel e aqueles que originalmente eram 
destinados à função residencial ficam impedidos de servirem à função comercial. 
 
A competência para legislar sobre tal matéria é privativa da União, sendo sempre compulsório, 
ou de ofício, quando se tratar de bem privado e voluntário quando se tratar de bem público. 
 
Em havendo indenização ao proprietário, esta abrangerá o justo valor do imóvel, incluindo os 
danos emergentes suportados, resultantes do impedimento da normal utilização ou exploração 
do bem tombado, mas não incluirá os lucros cessantes. 
 
A competência para efetuar o tombamento cabe a União, por intermédio do IPHAN, que é uma 
autarquia federal que se vincula ao Ministério da Cultura; ao Governo Estadual, por meio do 
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado, ou pelas administrações municipais, 
através de leis específicas ou de legislação federal. 
Respondido em 19/03/2022 14:09:41 
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 9. Ref.: 577394 Pontos: 0,00 / 1,00 
 
Com relação às formas de intervenção do Estado na propriedade e as matérias correlatas, 
assinale a opção correta. 
 
 
A expropriação de glebas onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas há de 
abranger apenas a área efetivamente cultivada e não toda a propriedade. 
 
A regra da lei geral das desapropriações que determina a incidência dos juros moratórios à razão 
de 6% ao ano somente a partir de 1° de janeiro do exercício financeiro seguinte àquele em que o 
pagamento deveria ser efetuado se aplica apenas às desapropriações iniciadas após a edição da 
medida provisória que instituiu a referida regra. 
 
Na desapropriação direta por utilidade pública, os juros compensatórios são devidos desde a 
citação. 
 
Considere a seguinte situação hipotética: João, proprietário de um quadro do artista plástico 
Cândido Portinari, promoveu o tombamento do referido bem. Inscrito o tombamento definitivo 
do quadro no Livro do Tombo, João recebeu uma oferta de uma galeria holandesa pela obra. No 
embarque para a Holanda, João foi impedido de viajar com a obra. Nessa situação, as 
autoridades de proteção ao patrimônio histórico e artístico da União ou do Estado em que se 
encontrava a obra deveriam sequestrá-la de ofício. 
 
O proprietário de bem imóvel que tenha os requisitos necessários para ser considerado parte 
integrante do patrimônio histórico e artístico nacional não poderá requerer o tombamento desse 
bem. 
Respondido em 19/03/2022 14:00:11 
 
 
 10. Ref.: 587004 Pontos: 0,00 / 1,00 
 
No que concerne à desapropriação como forma de intervenção do Estado sobre a 
propriedade privada, é correto afirmar que 
 
 
no cálculo da verba advocatícia nas ações de desapropriação, devem ser excluídas as parcelas 
relativas aos juros compensatórios, porém, incluindo-se as relativas aos juros moratórios. 
 
os juros compensatórios são aqueles devidos pelo expropriante em decorrência da demora no 
pagamento da indenização ao expropriado. 
 
no cálculo da indenização a ser paga será incluído o fundo de comércio para o comerciante 
proprietário do imóvel ou para o comerciante inquilino. 
 
mesmo sub-rogados no preço quaisquer ônus ou direitos que recaiam sobre o bem expropriado, 
tem direito a ser indenizado pelo expropriante o locatário prejudicado com a resolução do 
contrato locatício. 
 
no cálculo da indenização a ser paga ao expropriado, não haverá cumulação dos juros 
compensatórios e moratórios, para não incorrer em anatocismo vedado em lei. 
Respondido em 19/03/2022 14:27:24 
 
 
 
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