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Trabalho Maquiavel

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Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual com virtù
Num cenário conturbado, no qual a maior parte dos governantes não conseguia se manter no poder por um período superior a dois meses, nasceu Maquiavel, onde passou sua infância e adolescência. Sua família não era rica, seu pai era advogado, como um típico renascentista, era um estudioso da humanidade, e empenhado a dá uma educação clássica para seu filho. Desta forma, com muito orgulho, noticiava a um amigo que Nicolau Maquiavel, com apenas 12 anos, redigia no melhor estilo em latim, manuseando bem a retórica greco-romana. Já com 29 anos Nicolau ocupou um cargo de importância na vida pública, na administração do Estado.
Em 1513 Maquiavel foi demitido e proibido de abandonar o território florentino pelo espaço de um ano, após os Médicis recuperarem o poder doa Savonarola, e ficou verdade o acesso a qualquer prédio público, mas o pior aconteceu: em fevereiro de 1513 foi acusado de tomar parte na fracassada conspiração contra o governo dos Médicis. Foi torturado, condenado á prisão e pagar uma pesada multa. Após ganhar a liberdade e não conseguindo voltar para sua vida pública, Maquiavel depois da redação do O príncipe, a sua vida é marcada por uma contínua alternância de esperanças e decepções. Em 1527 com a restauração da república, Maquiavel que imaginou o fim dos seus inimigos, vê-se identificado pelos jovens republicanos como alguém que possuía ligações com os tiranos depostos, já que deles recebera a tarefa de escrever sobre sua cidade, Desta vez viu-se derrotado. A república o considerou inimigo. Desgostoso, adoeceu e morreu em junho.
Em uma carta escrita por Nicolau, revela sua “predestinação” inarredável ao falar sobre o Estado. Não o melhor Estado, aquele tantas vezes sonhado, mas que nunca existiu. Mas o Estado real, capaz de imporá ordem. Maquiavel rejeita a tradição idealista de Platão, Aristóteles e Santo Tomás de Aquino. Seu ponto de partida e de chegada é a realidade concreta. Verità effetuale – a verdade efetiva das coisas. Esta é sua regra metodológica: ver e examinar a realidade tal como ela é e não como gostaria que ela fosse. A tentativa de sistematizar os escritos de Maquiavel é sempre provisória e sujeita a novas interpretações.
Para Maquiavel, em todas as sociedades há uma presença inevitável de um importante fator social de instabilidade: duas forças opostas, os que desejam ser dominados e os que não desejam e isso se dá devido a desordem humana. Nisso podemos ver de forma clara a anarquia e duas respostas a ela como oposição: o principado e a república. Estas duas respostas são utilizadas quanto a situação da sociedade. O principado ocorre em fase de transição que a nação se encontra ameaçada a decomposição e diferencia-se da república, pois ela origina-se quando a sociedade já está em equilíbrio, pronta para a república. 
Para Nicolau Maquiavel o mais difícil não é conquistar o poder e sim, se manter no poder, pois quando possui o virtù ele tem o respeito dos demais, gera boas leis e a parti daí adquire o domínio. O mostrar-se vire de extrema importância, pois é ele quem garante a excelência e consequentemente o sucesso do príncipe e que neste sucesso deve haver a manutenção da conquista.

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