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Ginástica Artística - Slides de Aula - Unidade I

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Unidade I 
GINÁSTICA ARTÍSTICA
Profa. Angélica Segóvia
Introdução
 A Ginástica Artística (GA), também conhecida no Brasil como 
Ginástica Olímpica, é uma das modalidades gímnicas de 
competição reconhecidas pela Federação Internacional de 
Ginástica (FIG). 
 Divide-se em GAF e GAM (modalidades independentes).
Na GA, o atleta utiliza grandes aparelhos fixos como base para a 
realização de suas rotinas (ou séries), podendo estar apoiado, 
equilibrado ou suspenso no equipamento. As provas são 
diferentes para homens e mulheres:
 Homens: Exercícios de Solo, Cavalo com Alças, Argolas, Salto 
Sobre a Mesa, Barras Paralelas Simétricas e Barra Fixa.
 Mulheres: Salto Sobre a Mesa, Barras Paralelas Assimétricas, 
Trave de Equilíbrio e Exercícios de Solo.
A Ginástica Artística na atualidade
 Atualmente, a Ginástica Artística é organizada e difundida por 
diversas entidades esportivas oficiais e não oficiais, seja em 
âmbito regional, nacional ou mundial. A mais importante delas 
é a Federação Internacional de Ginástica, sediada em 
Lausanne, na Suíça. A entidade possui um comitê para cada 
uma das sete modalidades de ginástica.
 Esses comitês são responsáveis pela elaboração e revisão de 
regras, organização dos eventos, pelos cursos de formação 
de árbitros e treinadores e demais atividades relacionadas às 
atividades gímnicas.
 No Brasil, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é a 
entidade responsável pela regulamentação de todas as 
competições oficiais das ginásticas competitivas.
A Ginástica Artística na atualidade
 A CBG é filiada à FIG desde 1951 e é subordinada ao Comitê 
Olímpico Brasileiro (COB). Atualmente, a CBG conta com 24 
federações estaduais filiadas.
 Além das entidades oficiais, existem também ligas e 
federações não oficiais, que procuram atender a seguimentos 
específicos, como federações escolares, ligas regionais e 
outros.
A Ginástica Artística pelo mundo
 Até o início da década de 90 do século XX, a Ginástica Artística 
ainda era muito concentrada na Europa e Ásia. Os países da 
Cortina de Ferro, formada pela extinta União Soviética e países 
do leste europeu dominavam o cenário internacional. Na Ásia, 
a já tradicional escola Japonesa e a emergente China também 
apresentavam bons resultados em competições.
 Muitos treinadores e ginastas de países da antiga Cortina de 
Ferro puderam, então, migrar para outras nações em busca de 
melhores oportunidades e condições de vida. 
 Os Estados Unidos receberam muitos desses treinadores, um 
dos primeiros, Bela Karolyi, treinador da romena Nádia 
Comaneci, ginasta campeã olímpica em Montreal, em 1976, 
com apenas 14 anos e primeira ginasta a alcançar a 
nota dez na ginástica.
A evolução técnica da Ginástica Artística Brasileira
 A exemplo do que ocorreu em outras partes do mundo, muitos 
treinadores estrangeiros também aportaram no Brasil a partir 
da derrocada do comunismo. Ucranianos, romenos, russos, 
bielo-russos e até cubanos vieram trabalhar a convite de 
clubes e até desenvolvendo nossas seleções nacionais.
 No período entre 2001 e 2008, a seleção brasileira de Ginástica 
Artística foi comandada pelo treinador ucraniano Oleg 
Ostapenko, formador de diversas medalhistas olímpicas 
e mundiais.
 Aqui, ajudou a aprimorar a técnica de ginastas como Daiane 
dos Santos e Danielle Hypólito, que, posteriormente, 
tornaram-se medalhistas mundiais.
A evolução técnica da Ginástica Artística Brasileira
 Houve uma grande evolução dos resultados por equipe, 
inicialmente no gênero feminino e, mais recentemente, no 
masculino.
 Essa evolução se refletiu nos resultados brasileiros em 
competições internacionais, o que, consequentemente, trouxe 
visibilidade à modalidade. 
 Atletas da ginástica se tornaram ídolos nacionais: os irmãos 
Daniele e Diego Hypólito, Daiane dos Santos, Arthur Zanetti 
com sua inédita conquista olímpica (ouro em 2012 e prata no 
Rio), Arthur Nory são inspirações para novos praticantes. Hoje, 
a modalidade é conhecida e praticada em todo o Brasil.
A distribuição da Ginástica Artística no Brasil
 A Ginástica Artística se encontra bem difundida pelo Brasil. A 
região Norte é a que apresenta o menor número de entidades 
ligadas às federações estaduais. A região Sudeste 
é a que apresenta o maior número de entidades federadas, 
sendo que a Federação Paulista de Ginástica é a que 
possui o maior número de filiados.
 Apesar de haver praticantes de ginástica artística por todo o 
país, podemos observar uma grande desigualdade entre as 
regiões, se comparadas às condições materiais, de 
conhecimento técnico e disponibilidade de locais para a 
prática.
A distribuição da Ginástica Artística no Brasil
 Isso ocorre devido a diversos fatores, como a falta de 
equipamentos adequados para o trabalho de ginastas de alto 
nível, falta de conhecimento técnico dos treinadores, mão de 
obra insuficiente (um mesmo treinador com diversas categorias), 
falta de cursos especializados para a formação de treinadores, 
falta de políticas públicas para o esporte de rendimento, entre 
tantos outros. 
 Nos Jogos Olímpicos (JO) do Rio, vários conjuntos completos 
de equipamentos oficiais importados foram adquiridos pela CBG 
e Ministério do Esporte e distribuídos pelo país, no intuito de 
habilitar outras regiões à formação de ginastas de competição. 
 Efetivo se tiver a formação de treinadores locais que consigam 
aproveitar bem os equipamentos e que estejam aptos a 
desenvolver as potencialidades de jovens talentos.
Interatividade
Até o início da década de 1990 do século XX, a Ginástica Artística 
ainda era muito concentrada na Europa e Ásia. Os países da 
Cortina de Ferro, formada pela extinta União Soviética e países 
do leste europeu, dominavam o cenário internacional. 
Na Ásia, a já tradicional escola Japonesa e a emergente China 
também apresentavam bons resultados em competições. Com o 
fim da Guerra Fria e, posteriormente, o início de movimentos 
separatistas que deram fim à União Soviética, podemos dizer que 
(assinale a alternativa incorreta):
Interatividade
a) Muitos treinadores e ginastas de países da antiga Cortina de 
Ferro puderam, então, migrar para outras nações em busca 
de melhores oportunidades e condições de vida.
b) Esse êxodo de treinadores do bloco soviético fez com que 
muitos fossem para o Japão.
c) Além de promover novos espaços para a prática da 
modalidade, ajudou a elevar o nível esportivo de muitos 
países.
d) Entre os primeiros a chegar aos Estados Unidos foi Bela 
Karolyi, treinador da romena Nádia Comaneci.
e) A exemplo do que ocorreu em outras partes do mundo, 
muitos treinadores estrangeiros também aportaram 
no Brasil a partir da derrocada do comunismo. 
História da Ginástica Artística
 A Ginástica Artística (GA) iniciou-se no século XIX, na 
Alemanha. O alemão Johann Friedrich Ludwing Christoph
Jahn é considerado o “pai da ginástica”.
A Batalha de Jena (1806)
 Confronto entre a França e a Prússia.
 Napoleão rompe acordo com o rei Frederico Guilherme III.
 A derrota nesta batalha influenciou as atitudes do Prof. Jahn, 
que resolveu promover a prática de exercícios para a 
preparação física dos jovens prussianos, a fim de expulsar 
o exército invasor.
História da Ginástica Artística
 Em 1810: professor em Berlim, fazia excursões para sair da 
cidade, se exercitando e jogando nos campos, nadando no 
canal, tornando isso um hábito.
 1810: 20 praticantes.
 1811: 300 praticantes.
 1812: 500 praticantes.
 1813: diversos ginastas participaram pela guerra contra a 
dominação francesa. O campo de Ginástica foi destruído por 
vândalos.
 1814: ampliaçãoe reconstrução do campo.
 Até 1814: autoridades toleravam e até apoiavam a prática.
História da Ginástica Artística
 1815: término da libertação nacional contra a dominação de 
Napoleão.
 A partir de 1814: Festival de Ginástica, em comemoração à 
batalha de Leipzig, sempre em 18 de Outubro.
 1816: lançamento do livro “Die Deutsche Turnkunst” (“A arte 
alemã da Ginástica”).
 Para Jahn, era um elemento importante da educação popular.
 Jahn começa, em 1817, a fazer discursos nacionalistas, 
condenando a presença francesa na Prússia.
História da Ginástica Artística
 1818: o Turnen foi considerado revolucionário. Outubro foi o 
último mês em que foi permitido praticar Ginástica.
 1819: proibido pelo governo prussiano (bloqueio ginástico). 
Jahn e outros ginastas considerados como revolucionários, 
sendo acusados de conspiração e, posteriormente, presos.
 A procura pela Ginástica ainda era muito grande. Os 
praticantes se reuniam em lugares fechados, particulares.
 Os aparelhos foram modificados para que coubessem em 
lugares pequenos. A FIG situa neste momento a origem 
da GA, por volta de 1820.
História da Ginástica Artística
 1825: Jahn foi reabilitado, porém, proibido de residir em 
Berlim e de fazer contato com a juventude estudantil.
 1842: Jahn é liberado definitivamente e condecorado por 
Frederico Guilherme IV com a Cruz de Ferro, alta distinção 
alemã, pela coragem na guerra da independência.
 De 1820 a 1842: o “Bloqueio Ginástico” ocasionou a 
emigração de diversos ginastas alemães, que difundiram a 
Ginástica para o mundo inteiro.
História da Ginástica Artística no Brasil
 Introduzida por imigrantes alemães no RS e SC, por volta de 
1824.
 Fundaram diversas sociedades ginásticas, que serviam como 
ponto de reunião e apoio dos imigrantes, passando a 
desenvolver atividades de lazer, e depois gímnicas.
 1ª Sociedade de Ginástica: “Turnverein Joinville”, em 1858.
 1895: fundação da Turnerchaft von Rio Grande do Sul 
(Liga de Ginástica do Rio Grande do Sul).
 1951: filiação das federações do RS, SP e RJ à Confederação 
Brasileira de Desportos (CBD).
História da Ginástica Artística no Brasil
 1951: a CBD se filia à FIG, tornando-se legalmente 
internacional. Neste mesmo ano, se iniciam, oficialmente, 
os Campeonatos Brasileiros de Ginástica.
 1978: a Ginástica se desmembra da CBD (CBG).
 Em 1980, tivemos a primeira participação do Brasil nos Jogos 
Olímpicos de Moscou com os ginastas João Luiz Ribeiro e 
Cláudia Magalhães. 
 Em 2012, nos Jogos Olímpicos de Londres, tivemos nossa 
primeira medalha olímpica no setor masculino com o ginasta 
Arthur Zanetti, no aparelho argolas.
 Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio, tivemos a prata com o 
Zanetti nas argolas e no solo prata com Diego Hipólito 
e bronze com Arthur Nory.
Aspectos históricos da Federação Internacional de 
Ginástica (FIG)
 O belga Nicolas J. Cupérus (1842-1928) foi quem se dedicou 
para que os exercícios físicos fossem propagados.
 Assim, Cupérus, em 1881, convidou vários representantes 
das federações a participarem da primeira assembleia 
Internacional de Ginástica em Liège, Bélgica. 
 Nos primeiros torneios, as provas não eram apenas de 
Ginástica. Havia também provas atléticas e até folclóricas 
(saltos, lançamento de pedras, halteres, subidas em corda 
lisa, corrida de velocidade, natação, bailados, etc.), mudando 
a cada torneio, dependendo do país que organizava. 
(PUBLIO, 2008)
Aspectos históricos da Federação Internacional de 
Ginástica (FIG)
 A partir dos Jogos Olímpicos de 1952, a Ginástica Artística foi 
reconhecida como esporte olímpico, no conceito atual, com 
regras definidas quanto a julgamento, aparelhagem, número 
de ginastas por equipes, avaliação, e a Federação 
Internacional de Ginástica trabalhando junto com o Comitê 
Olímpico Internacional.
 Até 1948, nos Jogos Olímpicos de Londres e no campeonato 
mundial de 1954, em Roma, as competições eram realizadas 
ao ar livre (estádios), passando a partir daí a serem realizadas 
em recintos fechados.
Interatividade
Como consequência do “Bloqueio Ginástico”, 
podemos afirmar que:
a) Jahn resolveu levar seus alunos ao parque público de 
Hasenhaide para simular batalhas e aplicar sua Ginástica 
Patriótica.
b) A Prússia resolveu enfrentar o exército francês, que invadiu 
seu território, apesar de haver um tratado de não agressão. 
c) Os discípulos de Janh levaram a ginástica Turn para o 
ambiente escolar e também a divulgaram pelo mundo.
d) A Ginástica Turn passou a ser realizada em ambientes 
fechados, permitindo a presença de mulheres.
e) A ginástica Artística foi banida dos Jogos Olímpicos, 
permanecendo assim por 42 anos.
Provas e aparelhos da Ginástica Artística 
 Como sabemos, a Ginástica Artística, em um primeiro 
momento, surgiu como uma atividade exclusiva para os 
homens, uma vez que o objetivo de seu criador, Ludwig Jahn, 
era a formação de soldados. Porém, desde sua criação, a 
ginástica sofreu diversas adaptações e evoluções até chegar 
ao formato que conhecemos nos dias de hoje.
 Atualmente, a Ginástica Artística é praticada por homens e 
mulheres. As provas da ginástica mudaram muito ao longo das 
décadas, até chegarmos ao formato atual, onde há provas 
comuns aos dois gêneros e provas exclusivas para cada naipe.
Provas e aparelhos da Ginástica Artística 
 As provas comuns aos gêneros masculino e feminino são 
Salto sobre a Mesa e Exercícios de Solo.
 As provas exclusivamente masculinas são Cavalo com Alças, 
Argolas, Barras Paralelas Simétricas e Barra Fixa.
 As provas exclusivas das mulheres são as Barras Paralelas 
Assimétricas e a Trave de Equilíbrio.
Provas e exercícios de solo
 A prova de solo da Ginástica Artística, seja para homens ou 
para mulheres, é realizada sobre o tablado, uma superfície 
quadrada de, aproximadamente, 14 x 14 metros (12 x 12 é a 
área de competição do ginasta). Esse aparelho é composto de 
várias camadas, cada qual com uma finalidade específica. 
Fonte: Olimpíadas 2016, 
Rio de Janeiro (acervo 
pessoal).
Prova de Solo 
 No solo masculino, o ginasta realiza movimentos e ligações 
acrobáticas (mortais), associados a exercícios de velocidade, 
força, flexibilidade e equilíbrio. A duração da rotina masculina 
deve ser de no mínimo 50 e no máximo 70 segundos. A série 
masculina não é acompanhada por música e nem há a 
avaliação da parte coreográfica da série.
 No solo feminino a ginasta será avaliada não só por sua 
destreza em realizar movimentos acrobáticos difíceis, mas 
também por sua expressão corporal e artística. Nenhuma das 
duas partes (acrobacias ou coreografia) deve prevalecer, 
devendo haver um equilíbrio entre elas na série, realizada 
ao som da música. A duração da apresentação feminina não 
deve ser menor que 1’10 (70 segundos) e não deve exceder 
1’30 (90 segundos).
Prova de Salto sobre a Mesa
 Originalmente, conhecida como Salto sobre o Cavalo, essa 
prova faz parte dos programas masculino e feminino. 
Atualmente, a única diferenciação entre as provas de homens 
e mulheres é a altura na qual a mesa é colocada. Na regra 
oficial da FIG para o masculino a altura é de 1,35m; para o 
feminino a mesa é colocada a 1,25m. O salto é uma prova 
onde a velocidade e a potência são fundamentais.
Fonte: Olimpíadas 2016, Rio de 
Janeiro (acervo pessoal.)
Prova de Salto sobre a Mesa
 O colchão onde o ginasta aterrissa possui linhas demarcatórias 
que determinam o espaço ideal para a chegada e servem de 
referência visual para os árbitros. Se, ao aterrissar, o ginasta se 
desviar do centro, pisar nas linhas laterais, ou além delas, irá 
sofrer penalizações na avaliaçãodo salto.
A prova de Salto apresenta três fases bem distintas durante a 
sua execução:
 a abordagem do trampolim;
 o primeiro voo – ou “entrada” do salto;
 o segundo voo – que compreende o momento entre a perda 
de contato das mãos do ginasta com a mesa de salto 
e é finalizado com a aterrissagem sobre os colchões.
A prova de Barras Paralelas Assimétricas
 A prova de Barras Paralelas Assimétricas é exclusiva do 
gênero feminino. O aparelho consiste de duas barras 
horizontais posicionadas em alturas diferentes, daí a 
denominação “assimétricas”. A barra baixa está posicionada a 
1,70m e a alta a 2,50m do solo.
 Ao longo da rotina nas paralelas, as ginastas precisam alternar 
seus movimentos entre as barras, ora na baixa, ora na alta. 
E é justamente essa troca constante entre elas, realizada 
com belos elementos de voo, que torna a prova interessante 
e complexa.
 As séries nas paralelas são compostas por elementos de 
impulso – giros ( rotações no ET e EL) e voos, sem pausa, 
sem balanços intermediários, observando-se a continuidade 
e a fluência.
A prova de Barras Paralelas Assimétricas
Fonte: Olimpíadas 2016, Rio de Janeiro (acervo pessoal).
A prova de Trave de Equilíbrio
 A Trave de Equilíbrio certamente é o aparelho mais desafiador 
da Ginástica Artística feminina.
 A trave, apesar de ter 5,0m de comprimento, tem apenas 10cm 
de largura e está a 1,25m de altura do solo.
 O tempo da rotina é igual a do solo, mínimo de 70 e máximo 
de 90 segundos.
A prova de Trave de Equilíbrio
Fonte:: Acervo pessoal ( Colégio marista Arquidiocesano de SP, ginásio).
A prova de Trave de Equilíbrio
 A série caracteriza-se por combinações de elementos 
acrobáticos, elementos de dança e coreográficos, 
apresentando um trabalho artístico, executado com beleza, 
elegância e estilo pessoal.
Equilíbrio:
 estático – movimentos que demonstram o domínio das 
posições específicas do aparelho;
 dinâmico – elementos acrobáticos, saltos, giros da dança 
durante toda a apresentação;
 recuperado – finalização e manutenção do equilíbrio nos 
elementos acrobáticos, saltos de dança e saída.
Interatividade
Existem alguns aparelhos que são comuns entre os ginastas 
femininos e masculinos. Os aparelhos em comum que nos 
referimos seria o solo e o salto sobre a mesa. Sabemos que 
no salto sobre a mesa a única coisa que difere é a altura do 
aparelho, 1,25 no feminino e 1,35 no masculino. Qual ou quais 
seriam as principais diferenças entre as provas de solo 
masculino e o feminino?
a) Acrobacias.
b) Música e tempo de série.
c) Elementos ginásticos.
d) Equilíbrios.
e) Elementos de força.
A prova de Cavalo com Alças
 A prova de Cavalo com Alças ou Arções pertence à ginástica 
masculina. Nessa prova, o ginasta precisa deslocar-se sobre 
os braços por toda a extensão do aparelho, em movimentos 
de tesoura, volteios com pernas unidas e afastadas, elevações 
à parada de mãos, elementos esses executados sobre o corpo 
do cavalo e sobre as alças. O ginasta não pode fazer 
elementos estáticos durante a execução da rotina, que deve 
ser contínua.
 O aparelho tem 1,15 de altura, medidos a partir do chão, 
comprimento total de 1,60m e 35cm de largura. As alças, feitas 
de material plástico e recoberta com madeira, se ajustam entre 
40 e 45cm e têm 12cm de altura.
 A prova requer do executante muita resistência, equilíbrio e 
agilidade, além da sempre necessária coordenação motora.
A prova de Argolas
 O equipamento compreende um pórtico de metal de 
aproximadamente 6,0m de altura, fixado ao solo por meio de 
cabos de aço. Dele, pendem dois cabos de aço, que, em sua 
extremidade inferior, se unem a duas faixas de couro ou outro 
material resistente que, por sua vez, sustentam as argolas.
 Força e equilíbrio são fundamentais para a realização dos 
movimentos nas argolas, o único aparelho móvel da ginástica. 
Posições estáticas de força, embalos da suspensão ao apoio 
e movimentos de rotação compõe essa prova. Durante os 
movimentos dinâmicos, as argolas se movimentam junto com 
o ginasta, porém, quando o atleta executa uma posição 
estática, as argolas devem permanecer imóveis.
A prova de Argolas
Fonte: Olimpíadas 2016, Rio de Janeiro (acervo pessoal).
A prova de Barras Paralelas Simétricas
 O aparelho consiste em dois barrotes de fibra de vidro 
recobertos com uma capa de madeira, colocados 
paralelamente a uma altura de 2m do solo. O corpo do 
aparelho é de ferro e, pelo fato de ser bem pesado, dispensa 
o uso de cabos de aço para fixação. As barras têm 3,50m 
de comprimento e um diâmetro entre 41 e 51mm.
 A prova de paralelas é constituída basicamente de 
movimentos de embalo (balanços) entre as barras e elementos 
de voo com retomada, além de passagens pela parada de 
mãos, elementos de força e posições corporais como diversos 
tipos de esquadros. A rotina de paralela exige do ginasta 
muito equilíbrio, coordenação e agilidade.
As Barras Paralelas Simétricas
Fonte: Olimpíadas 2016, Rio 
de Janeiro (acervo pessoal).
A prova de Barra Fixa
 A barra deve estar a 2,80m do solo, tem comprimento total de 
2,40m e 28mm de diâmetro. É feita em aço, porém, possui 
elasticidade suficiente para acompanhar os movimentos sem, 
contudo, se deformar com o uso.
 Os movimentos característicos da Barra Fixa são os grandes 
balanços (giros gigantes), as largadas e retomadas e as trocas 
constantes de posicionamento das mãos (tomadas dorsal, 
palmar, mista e cubital) e direções dos movimentos. A rotina 
deve ser contínua, pois as pausas ao longo da série são 
penalizadas pela arbitragem.
A prova de Barra Fixa
 A prova de Barra Fixa não é considerada uma prova de força, 
exigindo mais da parte coordenativa e da agilidade do ginasta, 
tanto é que os movimentos devem ser feitos utilizando o 
embalo do corpo; elementos feitos com uso demasiado e 
evidente da força são penalizados. 
Fonte: Olimpíadas 
2016, Rio de Janeiro 
(acervo pessoal).
Provas setor feminino
Ordem Olímpica
 Salto;
 Barras Paralelas Assimétricas;
 Trave de Equilíbrio;
 Solo.
Provas setor masculino
Ordem Olímpica
 Solo;
 Cavalo com Alças;
 Argolas;
 Salto;
 Barras Paralelas Simétricas;
 Barra fixa.
Interatividade
“A ginástica artística, também conhecida no Brasil por ginástica 
olímpica, é uma modalidade de ginástica em que os atletas 
realizam um conjunto de exercícios em aparelhos oficiais. 
Movimentos estes que revelam força, agilidade, flexibilidade, 
coordenação, equilíbrio e controle do corpo. 
Os aparelhos da ginástica artística masculina diferenciam-se 
dos aparelhos disputados na ginástica artística feminina no 
seguinte aspecto: enquanto os aparelhos masculinos procuram 
demonstrar a força e domínio do ginasta, os aparelhos 
femininos dão um destaque maior à vertente artística e à 
agilidade”. Quais os aparelhos são exclusivamente femininos?
Interatividade
a) Trave de Equilíbrio e Solo.
b) Solo e Barras Paralelas Simétricas.
c) Barras Paralelas Assimétricas e Cavalo.
d) Barra Fixa e Trave de Equilíbrio.
e) Trave de Equilíbrio e Barras Paralelas Assimétricas.
ATÉ A PRÓXIMA!

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