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GINÁSTICA ARTÍSTICA Características, aparelhos e provas oficiais. Ginástica Artística Atividade Física Formativa Saúde Preparação Física Esporte Iniciação Nível Intermediário Alto Nível GINÁSTICA ARTÍSTICA ATIVIDADE FÍSICA DE BASE Formativa Estimular Educar Preparar GINÁSTICA ARTÍSTICA PENSANDO POSSIBILIDADES PARA A ESCOLA Saúde Bem-estar Lazer Superação GINÁSTICA ARTÍSTICA CONDICIONAMENTO FÍSICO Preparação Física Geral Capacidades Físicas Específico Capacidades Coordenativas Para outras Modalidades Esportivas Ginástica Artística (GA) A Ginástica Artística (Olímpica) é um conjunto de exercícios corporais sistematizados, aplicados com fins competitivos, em que se conjugam a força, agilidade e a elasticidade. É a ginástica esportiva disputada por homens e mulheres em aparelhos. Compreende a Ginástica Artística Masculina (GAM) e Ginástica Artística Feminina (GAF). Na GAM, os ginastas disputam em seis aparelhos: solo, barra fixa, cavalo com alças, argolas, barras paralelas e salto sobre a mesa; já na GAF, a disputa é nos seguintes aparelhos: solo, trave, salto sobre a mesa e barras paralelas assimétricas. 6 GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA (GAM) Os homens competem em seis aparelhos - salto sobre a mesa, barras paralelas, cavalo com alças, barra fixa, solo e argolas. A nota inicial das séries masculinas é 8.6. Para atingir a nota máxima de partida - 10 pontos - os ginastas devem executar, além dos movimentos obrigatórios, elementos extras que bonificam suas rotinas. Aparelhos GAM SOLO BARRA FIXA CAVALO COM ALÇAS 8 Aparelhos GAM ARGOLAS BARRAS PARALELAS SALTO SOBRE A MESA 9 SOLO Característica da prova A série é composta com elementos acrobáticos, que deverão ser combinados com elementos ginásticos, tais como parada de mãos, elementos de flexibilidade, força e equilíbrio, compondo uma série rítmica e harmônica. O exercício de solo para homens dura entre 50 e 70 segundos e ao contrário do feminino não é acompanhado de música. CAVALO COM ALÇAS Característica da prova A série de cavalo caracteriza-se por elementos de impulsos circulares – volteios e pendulares – tesouras, em posições de apoio, sobre todas as partes do cavalo. Devem predominar os volteios com as pernas unidas. Elementos de impulso, passando pela parada de mãos com ou sem giros no EL (eixo longitudinal) são utilizados antes das saídas. ELEMENTOS DE FORÇA NÃO SÃO PERMITIDOS Corte Frontal Corte Lateral Corte Superior Está a 1,05 metro do solo e tem 1,60 metro de comprimento. O ginasta deve executar movimentos contínuos de círculos e tesouras. Somente as mãos devem tocar o aparelho. ARGOLAS A série deve ser composta por elementos de impulso, força e estáticos nas mesmas proporções. Nesta prova são utilizados elementos que passam pelo apoio e pela suspensão, predominando a execução com os braços estendidos. Característica da prova SALTO SOBRE A MESA Característica da prova A partir de uma corrida de aproximação e um impulso com os dois pés sobre o trampolim, de frente ou de costas (rodante), segue a 1ª fase de vôo e um rápido apoio das mãos sobre o aparelho - repulsão. Na 2ª fase de vôo, o salto pode conter rotações múltiplas em torno dos eixos do corpo – EL e ET e finaliza com a aterrissagem na posição em pé com os pés unidos, de frente ou de costas para o aparelho. BARRAS PARALELAS SIMÉTRICAS Características da prova Uma série é composta por elementos de impulso e vôo, executados em contínua transição entre suspensão e apoio. São apresentados também elementos estáticos que mostram o domínio das posições em apoio. BARRA FIXA Característica da prova A série nas barras é composta por elementos de impulso, que devem ser executados sem interrupção e com diferentes empunhaduras – dorsal, palmar e cubital. Deve conter giros gigantes, elementos próximos a barra, elementos com rotação ao longo do eixo longitudinal e elementos de vôo. Aparelhos GAF BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS SOLO 22 TRAVE DE EQUILÍBRIO SALTO SOBRE A MESA Aparelhos GAF 23 SOLO Característica da prova A série de solo caracteriza-se pela variedade na combinação de elementos acrobáticos, elementos da dança e coreográficos em harmonia com a música; apresentando um trabalho artístico executado com beleza, elegância, expressão, estilo pessoal e ritmo. BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS Característica da prova As séries nas paralelas são compostas por elementos de impulso – giros (rotações no ET (eixo tranversal) e EL (eixo longitudinal)) e vôos, sem pausa, sem balanços intermediários, observando-se a continuidade e a fluência. TRAVE DE EQUILÍBRIO Característica da prova A série caracteriza-se por combinações de elementos acrobáticos, elementos da dança e coreográficos apresentando um trabalho artístico, executado com beleza, elegância e estilo pessoal. EQUILÍBRIO: Estático - movimentos que demonstram o domínio das posições específicas do aparelho. Dinâmico - elementos acrobáticos, saltos, giros da dança; durante toda a apresentação. Recuperado - finalização e manutenção do equilíbrio nos elementos acrobáticos, saltos da dança e saída. SALTO SOBRE A MESA Característica da prova O salto se caracteriza por uma corrida de aproximação, impulso simultâneo dos pés sobre o trampolim, de frente ou de costas (rodante), segue a 1ª fase de vôo e um rápido apoio das duas mãos sobre o aparelho - repulsão. Na 2ª fase de vôo, apresenta-se rotações simples ou múltiplas em torno dos eixos corporais - ET e EL. Finalizando com a aterrissagem sobre os dois pés, de frente ou de costas para o aparelho. Organização CAMPEONATO MUNDIAL 2 EM 2 ANOS CAMPEONATO EUROPEU 2 EM 2 ANOS CAMPEONATO DOS 4 CONTINENTES 2 EM 2 ANOS COPA DO MUNDO 4 EM 4 ANOS WORLD GAMES 4 EM 4 ANOS JOGOS OLÍMPICOS 4 EM 4 ANOS GYMNAESTRADA 4 EM 4 ANOS No Brasil a CBG – Confederação Brasileira de Ginástica, tem a mesma função da FIG só que com domínio apenas o território nacional e deve respeito acatando e seguindo todas as determinações da FIG. Seguindo esta hierárquia vem as federações estaduais, no nosso caso a FMG (Federação Mineira de Ginástica). Os eventos oficiais da FIG são: Provas oficiais Jogos Olímpicos/Campeonato Mundial A ginástica faz parte dos Jogos Olímpicos desde as competições de Berlim (1936) quando foram criadas as categorias masculina e feminina, individual e por equipe. A cada dois anos realizam-se campeonatos mundiais. Na Ginástica Olímpica Feminina, podem participar desses campeonatos e das Olimpíadas ginastas de 16 anos de idade ou mais. Na história dos Jogos Olímpicos, destaca-se o desempenho das ginastas mulheres, como a soviética Olga Korbut, medalha de ouro em Munique (1972), e a romena Nadia Comaneci, em Montreal (1976). Aos 14 anos, Comaneci obteve quatro vezes a nota dez do júri, alcançando ouro nos exercícios individuais, nas barras assimétricas e na trave de equilíbrio. Brasil nas competições A primeira participação do Brasil no esporte em Jogos Olímpicos foi em Moscou (1980), com Claudia Magalhães e João Luiz Ribeiro. Em Los Angeles (1984), Gerson Gnoatto e Tatiana Figueiredo, que terminou na 27º colocação, representaram nossa ginástica. Luisa Parente, que ganhou os Jogos Pan Americanos de 1991, também participou dos Jogos Olímpicos de 1988 e 1992; No masculino, Guilherme Saggese Pinto terminou em 89º lugar em Seul (1988), enquanto Marco Antônio Monteiro ficou com 84º posição nos jogos de Barcelona (1992). A ginasta Soraya Carvalho conseguiu se classificar para os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996), mas não pode competir devido a uma lesão no tornozelo. Brasil nas competições Nos Jogos de Sydney, em 2000, o Brasil conseguiu levar, pela primeira vez , duas ginastas aos JO (Daniele Hypólito e Camila Comin). Daniele Hypólito entrou para a história da ginástica brasileira ao obter no Campeonato Mundial de 2001, em Ghent, a 1ª medalha de prata por aparelhos, no solo. Em 2003, a ginasta Daiane dosSantos entra para a história do esporte brasileiro ao se tornar a primeira mulher a conseguir uma medalha de ouro individual e ter um movimento da ginástica que leva seu nome. Ela obteve esse feito no Campeonato Mundial em Anaheim, nos EUA, ao sagrar-se campeã na prova de solo, e pela primeira vez o Brasil consegue classificar uma equipe completa no feminino para os Jogos Olímpicos. Diego Hypólito entra para a história da ginástica ao tornar-se campeão mundial de solo, em Melbourne, na Austrália em 2005, e vice-campeão no ano seguinte em Aahrus, na Dinamarca. Brasil nas competições E a ginasta Jade Barbosa conquistou a medalha de bronze no individual geral, no Campeonato Mundial, em Stuttgart, 2007, uma das provas mais difíceis, pois a ginasta tem que ser excelente nos quatro aparelhos. Neste mesmo evento, Diego Hypólito sagrou-se bicampeão na prova de solo masculino, e a equipe feminina, além de conquistar o respeito das grandes potências da ginástica internacional, conseguiu o feito histórico de se classificar em 5º lugar na final por equipes, o melhor resultado já obtido em toda história da ginástica brasileira. Referência: http://www.cbginastica.com.br (Confederação Brasileira de Ginástica)
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