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Administração Estratégica e Parcimônia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUTONÔMO DO BRASIL – UNIBRASIL
NOME: PEDRO HENRIQUE BUIAR DO NASCIMENTO – 6ADAN
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA I
PROFESSORA: DIEGO CALBENTE
PESQUISA: A RELAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA COM A PARCIMÔNIA
INTRODUÇÃO
Neste trabalho, será apresentado a relação entre a administração estratégica com a parcimônia, onde será desenvolvida uma ideia de cada assunto e a ligação entre eles.
DESENVOLVIMENTO
	Segundo Wright et al (2009) o maior desafio é o da administração estratégica, tendo que conduzir um ambiente totalmente dinâmico e de transformações constantes, faz com que o administrador tenha um parecer excelente. Colocando nas mãos do administrador o poder de transformar sua empresa, numa boa organização.
	Conforme Wright et al (2009) a administração estratégica é muito mais do que determinar objetivos e atribuir ordens aos seus funcionários. A gestão estratégica depende de uma sequência de ponderações. Wright et al (2009, p. 23): [...] “Entre elas estão a avaliação pela alta administração das oportunidades e ameaças do ambiente externo e a análise pela administração dos pontos fortes e fracos da empresa”.
Tavares (2005) diz que a estratégia de uma organização estará sempre vinculada as missões e valores, e instruídas aos diferentes tipos de entendimento referente as realidades externas e internas. As organizações sempre terão que moldar sua gestão estratégica, dos acontecimentos do macroambiente que podem sim afeta-las, e se moldar dentro do ambiente setorial buscando melhorar suas atividades.
A palavra estratégia resulta da expressão grega strategos, que surgiu no século IV a.C., e significa “a arte do general”. A partir disso o significado da palavra aumentou, tendo um contexto mais amplo, como fatores políticas e econômicas podendo aumentar a chance de vitória na guerra. (TAVARES, 2005).
Wright et al (2009) comenta que a estratégia se refere ao planejamento da gestão em alcançar os resultados desejados, consentindo com os objetivos da organização. A estratégia se separa em três tipos de vantagens: formular uma estratégia; implementar a estratégia e por fim ter o controle sobre todo o processo da estratégia.
Segundo Andrews (1977 apud Tavares, 2005) a estratégia no mundo de negócios tem muitas maneiras de definições, são os principais objetivos, propósitos, e as políticas ou planos essenciais que definirão qual o plano em qual classe de negócios a empresa quer se encaixar, e o que a empresa é ou quer ser. Ainda defini que a estratégia ganha maior relevância e precede aos objetivos, irá gerar em qual setor a empresa deseja operar.
Segundo Wright et al (2009) durante os anos de 1950, duas corporações financiaram uma análise em escolas de administração, a partir disso foi feito um relatório por uma organização, que a matéria de administração deveria ser mais estendida e concluída como uma disciplina importante, e isso fez com que essa disciplina contasse com doutrinas, como contabilidade, finanças, marketing, administração e economia. Essa disciplina começou a se chamar de Política de Negócios, que pretendia como ementa, integrar todas as áreas de uma empresa, buscando uma administração equilibrada. Essa disciplina foi de expandindo, e começou a analisar os ambientes externos, internos. Fazendo com que essa disciplina passasse a se chamar de administração estratégica.
Para Wright et al (2009) que o futuro executivo será um líder, e não só um administrador, que irá lutar pelos interesses da empresa, e do público-alvo, sabendo administrar sua equipe de trabalho da melhor forma.
Soares (2006) afirma que o princípio da parcimônia, agrega e a natureza por si mesma é econômica, ressaltando que as informações mais simples, capaz de fazer tantas observações, deve ser escolhida como a predominante. Aconselhando e se restringir as observações mais complexas. É simplesmente simplificar a escolha mais lógica como correta.
Segundo Soares (2006) a eliminação das observações mais complexas, em favor da mais simples, durante análises cientificas, passou a ser chamada de “Navalha de Ockham”, por essa teoria ter sido criado por William de Ockham. A navalha é utilizada par remover tudo que é improvável, e por isso é descartado.
Soares (2006) comenta que a navalha de Occam tenta cortar os exageros das ideias iniciais, sem prejudicar o aspecto teórico, quando você tem todos os dados coletados. Mais outros pensadores dizem que não se pode simplesmente ignorar mais informações que ajudarão na busca do novo.
	Soares (2006) avisa que quando William de Ockham, criou essa teoria da parcimônia ele defendia que as observações mais sólidas e consistentes são provavelmente as mais corretas.
Ao sintetizar o princípio da parcimônia almejou a estabelecer um juízo objetivo para a prevalência de uma teoria sobre outra, então, estampou seu raciocínio num critério mais ou menos quantitativo. Se uma teoria é suficiente a explicar determinado fato com certo número de premissas, seria supérfluo e incoerente dar azo a uma nova que traga um maior número delas e que seja, portanto, mais complexa. Se o simples é bastante, por que complicar? (SOARES, 2006, p. 5).
	Quando queremos relacionar a administração estratégica com o princípio da parcimônia, podemos ter dois sentidos diferentes, o primeiro fugiria um pouco da administração estratégica, mas não da administração em geral, voltada para um sentido econômico, e o outro sim, tem uma relação da parcimônia com a administração estratégica.
	A primeira relação, como já comentado no parágrafo anterior, é o da ideia econômica, que definiria como, “quanto menos, melhor”. Quer dizer que quanto menos gastarmos e mais economizarmos será bom, para a pessoa que pensa em ter segurança econômica, fazendo uma poupança, e ter consciência do futuro que se quer, e aonde quer chegar.
	Mas quando falamos da relação da parcimônia com a administração estratégica, seria observar as principais ideias, ou resolver os principais problemas da empresa, como, eliminando as ideias mais complexas e buscando as alternativas mais simples. Não necessariamente as ideias mais simples serão as melhores, pois muitas vezes isso não acontece, pois na administração estratégica, temos que analisar cada alternativa, e enxergar os pontos positivos e negativos de cada tomada de decisão, e aonde elas nos levarão. A ideia de William de Ockham, não é uma ideia totalmente descartável, mas como administradores, sempre temos que ver as melhores alternativas mesmo que seja um pouco mais complexa, pois nossa empresa não pode também viver na mediocridade.
	 
REFERÊNCIA
SOARES, André Luis N., A "Navalha de Occam" e a Simplicidade da Teoria da Sobrevivência. Disponível em: < http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/S_autores/SOARES_Andre_Luis_N_tit_Navalha_de_Occam_e_a_Simplicidade_da_Teoria_da_Sobrevivencia-A.pdf> Acesso em: 13/09/2018.
TAVARES, Mauro Calixta. Gestão Estratégica. 2. ed. São Paulo. Atlas. 2005. ISBN 85-224-391-9.
WRIGHT, Peter; KROLL, Mark J.; PARNELL, John. Administração Estratégica: Conceitos. 1 ed. São Paulo. Atlas. 2009. ISBN978-85-224-2357-6.

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