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Desenvolvimento neuropsicomotor

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ESTUDAR;
PLASTICIDADE;
REFLEXO PRIMITIVO;
SUSPEITA DE ATRASSO E ATRASO;
TESTE DE DENVER;
Desenvolvimento neuropsicomotor
 problema 5.
O desenvolvimento neuropsicomotor se dá no sentido craniocaudal, portanto, em primeiro lugar a criança firma a cabeça, a seguir o tronco e após os membros inferiores.  A maturação cerebral também ocorre no sentido postero-anterior, portanto, primeiro a criança fixa o olhar (região occipital), a seguir leva a mão aos objetos, etc.
A avaliação do desenvolvimento deve ser baseada nos marcos definidos pela escala de desenvolvimento Denver II.  Deve-se avaliar o desenvolvimento social, motor e linguagem.
Desenvolvimento social.
Desenvolvimento motor.
Desenvolvimento da linguagem.
Desenvolvimento do desenho.
Desenvolvimento social
• Olhar o examinador e segui-lo em 180º = 4 meses.
• Sorriso social (PRIMEIRO MARCO SOCIAL) = 3 meses.
• Leva mão a objetos = 4 meses.
• Apreensão a estranhos = 10 meses.
• Dá tchau, bate palma = 15 meses.
• Imita atividades diárias = 18 meses.
Desenvolvimento Motor
•  Sustento cefálico = 4 meses.
•  Sentar com apoio = 6 meses.
•  Sentar sem apoio = 9 meses.
•  Pinça superior = 9 meses.
•  Em pé com apoio = 10 meses.
•  Andar sem apoio = 18 meses.
Desenvolvimento da Linguagem
• Lalação = 6 meses.
• Primeiras palavras = 12 meses.
• Palavra frase = 18 meses.
• Junta duas palavras = 2 anos.
• Frases gramaticais = 3 anos.
Desenvolvimento do desenho na infância
	Idade
	Características do Desenho
	2 anos
	Rabiscos (depois de alguns meses a criança começa a nomear o que o rabisco representa).
	3 anos
	Círculo como símbolo universal (pode representar quase tudo).
	3 anos
	Tentativa de representação da figura humana (círculo com duas pernas).
	4 a 5 anos
	A figura humana tem mais detalhes e os desenhos representam histórias ou eventos.
	6 a 7 anos
	Fase da paisagem (linha azul na parte superior representa céu, linha verde na parte inferior representa o chão).  Muitas vezes desenham a mesma paisagem inúmeras vezes.
	8 a 10 anos
	Fase do realismo, quando a criança começa a desenhar detalhadamente as coisas (não se contenta com esquematização/simplificação do desenho).
	12 anos / Adolescência
	Fim do período artístico (frustração por não conseguir desenhar as coisas exatamente como são vistas).
2 anos
Rabiscos (depois de alguns meses a criança começa a nomear o que o rabisco representa).
3 anos
Círculo como símbolo universal (pode representar quase tudo).
Tentativa de representação da figura humana (círculo com duas pernas).
4 a 5 anos
A figura humana tem mais detalhes e os desenhos representam histórias ou eventos.
6 a 7 anos
Fase da paisagem (linha azul na parte superior representa céu, linha verde na parte inferior representa o chão).  Muitas vezes desenham a mesma paisagem inúmeras vezes.
8 a 10 anos
Fase do realismo, quando a criança começa a desenhar detalhadamente as coisas (não se contenta com esquematização/simplificação do desenho).
Alimentação adequada para crianças de 6 – 24 meses.
Passo 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
Colostro – é o leite dos primeiros dias pós-parto, é ideal nos primeiros dias de vida, principalmente se o bebê for prematuro, pelo alto teor de proteína. O leite materno contém tudo que o bebê precisa até o 6º mês de vida, inclusive água, além de proteger contra infecções. O leite materno contém quantidade de água suficiente para as necessidades do bebê, mesmo em climas muito quentes. A oferta de água, chás ou qualquer outro alimento sólido ou líquido, aumenta a chance do bebê adoecer, além de substituir o volume de leite materno a ser ingerido, que é mais nutritivo. A criança que recebe outros alimentos além do leite materno, antes dos 6 meses, principalmente através de mamadeira, incluindo água e chás, pode adoecer mais e ficar desnutrida. A pega errada prejudica o esvaziamento total da mama, impedindo que o bebê mame o leite do final da mamada, que é rico em gordura e que dá maior saciedade. O tempo de esvaziamento da mama depende de cada bebê; existem aqueles que conseguem fazê-lo em pouco minutos e aqueles que o fazem em trinta minutos ou mais. A produção adequada de leite vai depender basicamente da sucção do bebê, da pega correta e da freqüência de mamadas. A mãe que amamenta deve beber, no mínimo, dois litros de água pura diariamente e estimular o bebê a sugar corretamente e com mais frequência.
Passo 2 - A partir dos 6 meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
A partir dos 6 meses, o organismo da criança já está preparado para receber alimentos diferentes do leite materno, que são chamados de alimentos complementares. A alimentação complementar, como o nome diz, é para complementar o leite materno e não para substituí-lo. A introdução dos alimentos complementares deve ser lenta e gradual. O bebê tende a rejeitar as primeiras ofertas do(s) alimento(s), pois tudo é novo: a colher, a consistência e o sabor. No início, a quantidade de alimentos que a criança ingere é pequena e a mãe pode oferecer o peito após a refeição com os alimentos complementares. Há crianças que se adaptam facilmente às novas etapas e aceitam muito bem os novos alimentos. Quando introduzir a alimentação complementar, é importante que a criança receba água nos intervalos das refeições. Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até os 2 anos ou mais, pois o leite materno continua alimentando a criança e protegendo-a contra doenças. 
 
A partir dos seis meses a criança não apresenta mais o reflexo de protrusão da língua, o que facilita a ingestão de alimentos semi-sólidos; produz as enzimas digestivas em quantidades suficientes para essa nova fase; e, quando sentada, o pescoço não tomba mais, facilitando a alimentação oferecida por colher.
Os alimentos complementares, especialmente preparados para a criança, são chamados de alimentos de transição, A partir dos oito meses de idade a criança já pode receber os alimentos preparados para a família, desde que sem temperos picantes e oferecidos amassados, triturados ou picados em pequenos pedaços.
O que a Mãe Deve Saber
A introdução dos alimentos complementares deve lenta e gradual. A mãe deve ser informada que a criança tende a rejeitar as primeiras ofertas do(s) alimentos(s), pois tudo é novo: a colher, a consistência e o sabor.
A alimentação complementar, como o nome diz, é para complementar o leite materno não para substituí-lo. A introdução das refeições não devem substituir as mamadas.
No início, a quantidade de alimentos que a criança ingere é pequena e a mãe pode oferecer o peito após a refeição com os alimentos complementares. Há crianças que se adaptam facilmente às novas etapas e aceitam muito bem os novos alimentos. Outras precisam de mais tempo, não devendo esse fato ser motivo de ansiedade e angústia para as mães.
A partir da introdução dos alimentos complementares é importante oferecer água à criança, a mais limpa possível (tratada, filtrada ou fervida).
Sugestões para as Diferentes Combinações de Papas Salgadas
BATATA + couve + peixe
AIPIM/MANDIOCA + quiabo + frango desfiado
MACARRÃO + Vagem + (Picadinha ou frango desfiado)
BATATA DOCE + abobrinha + miúdos de frango
ARROZ + lentilha + tomate
BATATA BAROA + abóbora + bredo + fígado moído
FUBÁ + folha verde picadinha + carne moída
ARROZ + feijão amassado + cenoura
INHAME + beterraba + fígado de boi FARINHA DE MANDIOCA + folhas verdes + carne moída
Intercale a Alimentação Complementar com o Aleitamento. 
Passo 3 - A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
Os alimentos complementares são constituídos pela maioria dos alimentos básicos que compõem a alimentação das famílias. Complementa-se a ofertade leite materno com alimentos que são mais comuns à região e ao hábito alimentar da família. A introdução dos alimentos complementares deve ser feita com colher ou copo no caso da oferta de líquidos. Se a criança está mamando no peito, três refeições por dia com alimentos adequados são suficientes para garantir uma boa nutrição e crescimento, no primeiro ano de vida. No segundo ano de vida, devem ser acrescentados mais dois lanches, além das três refeições. Se a criança não está mamando no peito, deve receber cinco refeições por dia com alimentos complementares a partir do sexto mês. A partir do momento que a criança começa a receber qualquer outro alimento, a absorção do ferro do leite materno reduz significativamente: por esse motivo a introdução de carnes e vísceras (fígado, rim, coração, moela de frango, etc.), mesmo em pequena quantidade, é muito importante. 
O que a Mãe Deve Saber
Se a criança estiver mamando no peito, dos seis aos onze meses oferecer 3 refeições/dia com alimentos complementares.
No sexto e sétimo mês, essas refeições constituem-se em duas papas de frutas e uma salgada, preparada com legume, cereal ou tubérculo, e carne ou vísceras ou feijões.
A partir do oitavo mês, essas refeições constituem-se em duas papas salgadas e uma de fruta.
A partir dos doze meses acrescentar às três refeições, mais dois lanches ao dia, com fruta ou mingau de prato.
A introdução dos alimentos complementares deve ser feita com colher ou copo no caso da oferta de líquidos.
Se a criança não estiver recebendo leite materno, oferecer 5 refeições com alimentos complementares, desde os seis meses de vida: fruta duas vezes ao dia em forma de purê e papa salgada duas vezes ao dia, além de um mingau de cereal, farinha ou amido. Quando for utilizar farinhas como milho, trigo, arroz ou mandioca, preferir aquelas que são enriquecidas com ferro.
Alimentos que Podem ser Oferecidos à Criança como Lanches
Frutas (banana, manga, abacate, caju, maçã, mamão)
Mingau de prato feito com leite (materno, de preferência*) e cereais
Pães e biscoitos sem recheio
iogurte natural ou coalhada caseira
Batata ou Aipim/mandioca cozida
Neste caso, usar farinhas cozidas para não levar o leite materno ao fogo.
Quando a criança não mama mais no peito
Grupos de alimentos:
Cereais e tubérculos:
Arroz, aipim, batata-doce, macarrão, batata, cará, farinhas, batata-baroa e inhame.
(*) Importante: Aconselha-se às mães o uso de farinhas enriquecidas com ferro e vitamina A.
Grãos:
Feijões, lentilha, ervilha seca, soja e grão-de-bico.
Hortaliças e frutas:
Folhas verdes, laranja, abóbora, banana, beterraba, abacate, quiabo, mamão, cenoura, melancia, tomate e manga.
Origem animal:
Frango, codorna, peixe pato, boi, ovo e vísceras (miúdos).
Respeitando Gostos e Quantidades de Alimentos
Passo 4 - A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
Crianças amamentadas no peito, em livre demanda, desenvolvem muito cedo a capacidade de auto-controle sobre a ingestão de alimentos, aprendendo a distinguir as sensações de saciedade após as refeições e de fome após períodos sem oferta de alimentos. É importante a mãe distinguir o desconforto da criança com fome de outras situações como: sede, sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas. Não se deve oferecer comida, ou insistir para que a criança coma, quando ela não está com fome. Oferecer a alimentação complementar regularmente, sem rigidez de horários, nos períodos que coincidem com o desejo de comer demonstrado pela criança. Após a oferta dos alimentos, a criança deve receber leite materno, caso demonstre que não está saciada. Oferecer três refeições complementares (no meio da manhã, no almoço, no meio da tarde) para crianças em aleitamento materno; para aquelas já desmamadas, adicionar mais duas refeições: no início da manhã e no início da noite. Não é aconselhável a prática de gratificação (prêmios) ou castigos para conseguir que a criança coma o que os pais acreditam que seja o necessário para ela. Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer, nunca forçadas.
 A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
O que a Mãe Deve Saber
Distinguir o desconforto da criança com fome de outras situações como, sede, sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas e não oferecer comida ou insistir para que a criança coma, quando ela não está com fome.
Oferecer a alimentação complementar regularmente, sem rigidez de horários, nos períodos que coincidem com o desejo de comer demonstrado pela criança. Após a oferta dos alimentos, a criança deve receber leite materno, caso demonstre que não está saciada.
Oferecer as três refeições complementares (no meio da manhã, no almoço, no meio da tarde) para crianças em aleitamento materno; para aquelas já desmamadas, adicionar mais duas refeições: no início da manhã e no meio da tarde ou início da noite.
São desaconselháveis práticas nocivas de gratificação (prêmios) ou coercitivas (castigos) para conseguir com que as crianças comam o que eles (os pais) acreditam que seja o necessário para ela, são desaconselháveis.
Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer, nunca forçadas.
Alimentação Complementar das Crianças Entre 6-7 Meses em Aleitamento Materno
Aleitamento materno livre demanda
1 papa de frutas no meio da manhã
1 papa de frutas no final da manhã
1 papa de frutas no meio da tarde
Obs. A partir do oitavo mês, substituir uma papa de frutas do meio da tarde pela papa salgada.
Saiba que a Consistência da Alimentação Complementar é Importante
Passo 5 - A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.
 
No início da alimentação complementar, os alimentos oferecidos à criança devem ser preparados especialmente para ela. Os alimentos devem ser bem cozidos. Nesse cozimento deve sobrar pouca água na panela, ou seja, os alimentos devem ser cozidos apenas em água suficiente para amaciá-los. Ao colocar os alimentos no prato, amasse-os bem com o garfo e a consistência deverá ter o aspecto pastoso (papa/purê). Não há necessidade de passar pela peneira e nem bater no liquidificador. A partir dos 8 meses, podem ser oferecidos os mesmos alimentos preparados para a família, desde que amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos. Sopas e comidas ralas/moles não fornecem energia suficiente para a criança. Deve-se evitar o uso da mamadeira, pois a mesma pode atrapalhar a amamentação e é a principal fonte de contaminação e transmissão de doenças. Recomenda-se o uso de copinhos para oferecer água ou outros líquidos; dar os alimentos semi-sólidos e sólidos com prato e com colher.
O que a Mãe Deve Saber
No início da alimentação complementar, os alimentos oferecidos à criança devem ser preparados especialmente para ela. Os alimentos devem ser bem cozidos. Nesse cozimento deve sobrar pouca água na panela, ou seja, os alimentos devem ser cozidos em água suficiente para amaciá-los.
Ao colocar os alimentos no prato, amassá-los com garfo. A consistência terá o aspecto pastoso (papa/purê). Não há necessidade de passar na peneira. A utilização do liquidificador é totalmente contra-indicada, porque a criança está aprendendo a distinguir a consistência, sabores e cores dos novos alimentos. Além do que, os alimentos liquidificados não vão estimular o ato da mastigação.
A partir dos 8 meses, algumas preparações da casa como o arroz, feijão, cozidos de carne ou legumes podem ser oferecidos à criança, desde que amassados ou desfiados e que não tenham sido preparados com condimentos (temperos) picantes.
Recomendações Para a Papa Salgada
a) Cozinhar bem todos os alimentos, para deixá-los bem macios.
b) Amassar com garfo, não liquidificar e não passar na peneira.
c) A papa deve ficar consistente, em forma depurê grosso.
d) oferecer a primeira papa salgada no almoço e quando o bebê tiver 7-8 meses oferecer outra papa salgada no jantar.
Passo 6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
Desde cedo a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados. Só uma alimentação variada evita a monotonia da dieta e garante a quantidade de ferro e vitaminas que a criança necessita, mantendo uma boa saúde e crescimento adequado. Ofereça duas frutas diferentes por dia; escolha a fruta da época. Faça a introdução de alimentos novos de maneira gradual, oferecendo apenas um alimento novo a cada refeição. O ferro dos alimentos é melhor absorvido quando a criança recebe, na mesma refeição carne e frutas ricas em vitamina C. Alimentos fontes de ferro: carne vermelha, fígado, rins, moela de frango, vegetais de folhas verde escuro, feijão, melado de cana, rapadura, inhame e batata doce. Alimentos fontes de vitamina C: laranja, limão, acerola, caju e goiaba. Sempre que possível escolha alimentos diferentes para o preparo das papas salgadas, variando o tipo, o sabor, o cheiro e a cor do alimento para cada refeição. A formação dos hábitos alimentares é muito importante e começa muito cedo. É comum a criança aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas, e não nas primeiras. O que pode parecer rejeição aos novos alimentos é resultado do processo natural da criança em conhecer novos sabores e texturas, e da própria evolução da maturação dos reflexos da criança. Os alimentos devem ser oferecidos separadamente, para que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores. Colocar as porções de cada alimento no prato, sem misturá-las.
O que a Mãe Deve Saber
Oferecer duas frutas diferentes por dia, selecionando as frutas da estação, principalmente as ricas em vitamina A, como as amarelas ou alaranjadas.
Introduzir um alimento novo a cada dia;
Escolher um alimento de cada grupo da Pirâmide Alimentar Infantil para o preparo das papas salgadas, variando a escolha a cada refeição.
Sempre que possível, oferecer carne nas refeições.
Quando não for possível a presença da carne nas refeições, oferecer de 50 ml a 100 ml de suco de frutas ricas em vitamina C, logo após o término da ingestão alimentar, para facilitar a absorção do ferro inorgânico;
Oferecer os vegetais folhosos verde-escuros que são importantes fontes de ferro, associados a uma pequena porção de carne ou a alimentos ricos em vitamina C, para aumentar a absorção do ferro;
Estimule o Consumo de Hortaliças e Frutas.
Passo 7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
As frutas e as hortaliças (legumes e verduras) são as principais fontes de vitaminas, minerais e fibra. Normalmente, os alimentos do grupo dos vegetais são inicialmente pouco aceitos pelas crianças porque, em parte, a criança pequena aceita melhor os alimentos doces. Quando a criança recusa determinado alimento, deve-se oferecer novamente em outras refeições. Para que um novo alimento seja aceito pela criança, é necessário em média, 8 a 10 repetições, em momentos diferentes. No primeiro ano de vida, não é recomendado que os alimentos sejam muito misturados, porque a criança está aprendendo a conhecer novos sabores e texturas. Deve ser oferecida uma fruta, uma hortaliça de cada vez, na forma de papa ou purê. Para temperar os alimentos, recomenda-se o uso de cebola, alho, pouco óleo, pouco sal e ervas (salsinha, cebolinha e coentro) Quando a criança já senta à mesa, o exemplo do consumo dos alimentos pela família vai encorajar a criança a consumí-los. As refeições devem ser momentos tranqüilos e felizes.
O que a Mãe Deve Saber
Se a criança recusar determinado alimento, oferecer novamente em outras refeições. Lembrar que são necessárias, em média, oito a dez exposições a um novo alimento para que ele seja aceito pela criança.
No primeiro ano de vida não se recomenda que os alimentos sejam muito misturados, porque a criança está aprendendo a conhecer novos sabores e texturas dos alimentos. Oferecer uma fruta, um legume ou uma verdura de cada vez, na forma de papa ou purê; Quando oferecer mais de uma fruta ou legume por refeição, eles devem ser amassados e colocados em porções separadas. Assim, o seu paladar será melhor percebido pela criança.
Quando a criança já senta à mesa, o exemplo do consumo desses alimentos pela família vai encorajar a criança a consumi-los.
A criança que come desde cedo, frutas, verduras e legumes, variados, recebe maiores quantidades de vitamina, ferro e fibras, além de adquirir hábitos alimentares saudáveis.
Com pequenas porções de alimentos adequados e em apenas uma refeição é possível aumentar significativamente o aporte de proteína e ferro, além de sua biodisponibilidade.
Evite Alimentos que Não São Nutritivos.
Passo 8 - Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
É comprovado que a criança nasce com preferência para o sabor doce; no entanto, a adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida. Até completar um ano de vida, a criança possui a mucosa gástrica sensível e, portanto, as substâncias presentes no café, enlatados e refrigerantes podem irritá-la, comprometendo a digestão e a absorção dos nutrientes, além de terem baixo valor nutritivo. Deve ser evitado o uso de alimentos industrializados, enlatados, embutidos e frituras, que contenham gordura e sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais. A família deve ser orientada para não oferecer doces, sorvetes e refrigerantes para a criança pequena. É importante também, ler o rótulo dos alimentos infantis antes de comprá-los para evitar oferecer à criança alimentos que contenham aditivos e conservantes artificiais. Os alimentos muito condimentados também devem ser evitados como: pimenta, mostarda, Ketchup, temperos industrializados e outros.
O que a Mãe Deve Saber
Oferecer alimentos in natura sem adição de açúcar; preferir frutas que não precisam ser adoçadas (laranja, caju, maçã, pera, mamão, banana, melancia, goiaba, manga) ou legumes do tipo cenoura ou tomate.
A criança pequena não pode “experimentar” todos os alimentos consumidos pela família (por exemplo, iogurtes industrializados, queijinhos petit suisse, macarrão instantâneo, bebidas alcoólicas, salgadinhos, refrigerantes). Enquanto a família estiver consumindo esses alimentos, oferecer apenas frutas, sucos ou cereais, que são mais adequados e saudáveis para a criança.
Orientar os irmãos maiores para não oferecerem doces, sorvetes e refrigerantes para a criança pequena.
Orientar a mãe para ler o rótulo dos alimentos infantis antes de comprá-los para evitar oferecer à criança alimentos que contenham aditivos e conservantes artificiais.
Alguns alimentos não devem ser dados para a criança pequena porque não são saudáveis, além de tirar o apetite da criança e competir com os alimentos nutritivos.
A OMS recomenda o seguinte alerta às mães:
Líquidos e bebidas devem estar livres de contaminação. Então a água utilizada deve ser sempre fervida e o leite, in natura ou pasteurizado, também.
Lavar a casca das frutas antes de descascá-las ou de fazer o suco Bebidas tipo sucos e refrescos não devem substituir os alimentos sólidos nem o leite materno. Qualquer líquido deve ser oferecido sempre após as refeições.
Chá preto, chá mate, café e mate reduzem a absorção de ferro, portanto não devem ser oferecidos próximos às refeições.
Alimentos que NÃO Devem Ser Oferecidos à Criança Pequena
refrigerantes
produtos industrizalizados com conservantes
produtos com corantes artificiais
embutidos e enlatados
doces industrializados
café
chás
frituras
alimentos muito salgados ou adocicados
Tome Cuidado com a Higiene
Passo 9 - Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o armazenamento e a conservação adequados.
Quando a criança passa a receber a alimentação complementar aumenta apossibilidade de doenças diarréicas que constituem importante causa de adoecimento e morte, entre as crianças pequenas. Para uma alimentação saudável, deve-se usar alimentos frescos, maduros e em bom estado de conservação. Os alimentos oferecidos às crianças devem ser preparados pouco antes do consumo e nunca oferecer restos de uma refeição. Para evitar a contaminação dos alimentos e a transmissão de doenças, a pessoa responsável pelo preparo das refeições deve lavar bem as mãos e os alimentos, assim como os utensílios em que serão preparados e servidos. Os alimentos devem ser guardados em local fresco e protegidos de insetos e outros animais. Oferecer água limpa (tratada, filtrada ou fervida) para a criança beber. O mesmo cuidado deve ser observado em relação à água usada para preparar os alimentos. Lavar as mãos com água e sabão, toda vez que for preparar ou oferecer o alimento à criança.
O que a Mãe Deve Saber
O Oferecer água o mais limpa possível (tratada, filtrada ou fervida) para a criança beber. O mesmo cuidado deve ser observado em relação à água usada para preparar os alimentos.
A mãe ou pessoa responsável deve lavar bem as mãos com água e sabão, toda vez que for preparar ou oferecer o alimento à criança.
As frutas devem ser lavadas em água corrente, antes de serem descascadas, mesmo aquelas que não sejam consumidas com casca.
Todo utensílio que vai ser utilizado para oferecer a alimentação à criança precisa ser lavado e enxaguado com água limpa.
Os alimentos devem ser bem cozidos e oferecidos em recipientes limpos e higienizados.
Preparar a porção (quantidade de alimento) que normalmente a criança ingere. Se, após a refeição, sobrar alimentos no prato (restos), eles não podem ser oferecidos posteriormente.
A família, e principalmente as crianças, não devem ficar abrindo o refrigerador a todo momento. Certificar-se que está sempre fechado e que a porta apresenta boas condições de vedação.
Se a família não tiver refrigerador ou este não apresentar condições de temperatura adequada, os alimentos da criança têm que ser preparados próximos à cada refeição
Os cuidados de limpeza e higiene na preparação e na oferta dos alimentos evitam a contaminação e doenças como a diarréia
É importante
1. Lavar as mãos em água corrente e sabão antes de preparar e oferecer a alimentação para a criança.
2. Manter os alimentos sempre cobertos.
3. Usar água fervida e filtrada para oferecer a criança e também para o preparo das refeições.
4. Não oferecer à criança sobra de alimentos da refeição anterior.
Passo 10 - Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
As crianças doentes, em geral, têm menos apetite, ingerindo menos alimentos e gastando mais energia devido à febre. Por isso, devem ser estimuladas a se alimentarem, no entanto, não devem ser forçadas a comer. Se a criança estiver sendo amamentada exclusivamente no peito, aumentar a frequência da oferta, várias vezes ao dia. O leite materno é o alimento que a criança aceita melhor. Para garantir uma melhor nutrição e hidratação da criança doente, aconselha-se oferecer os alimentos de sua preferência, sob a forma que a criança aceita melhor e aumentar a oferta de líquidos. Oferecer quantidades pequenas de alimentos por refeição, porém, com maior frequência. Se a criança aceitar apenas um tipo de preparação, mantê-la até que se recupere. É importante sentar-se ao lado da criança na hora da refeição e ser mais flexível com horários e regras. Não forçar a criança a comer. Isso aumenta o estresse e diminui ainda mais o apetite.
Diferença entre o leite materno, fórmula e leite de vaca.
Principais Acidentes na Infância.
 Os acidentes constituem uma importante causa de morbidade e mortalidade na infância em todo o mundo.
As crianças, adolescentes e pessoas idosas são os grupos mais vulneráveis. As primeiras pela sua limitação física, sensorial, psicomotora e cognitiva, que só serão desenvolvidas com o tempo. Os adolescentes por assumirem atitudes arriscadas e irrefletidas expondo-se ao acidente, como parte do comportamento próprio da idade. Os velhos pela sua limitação física, auditiva e visual.
O rápido e intenso desenvolvimento material, tecnológico, a mudança de modo de vida, se por um lado trazem maior conforto e solução para uma série de problemas, por outro, proporcionam novas situações de acidente. Assim, o carro que conduz a pessoa ao trabalho pode ser o responsável pelo acidente. À medida que uma sociedade se desenvolve e controla a mortalidade devida a doenças transmissíveis e a desnutrição, o acidente ganha maior importância como causa de óbito. Por isso é necessário que o enfermeiro esteja consciente do seu papel, como agente no controle desta patologia e inclua na sua prática dália a orientação sobre prevenção de acidentes na infância.
Os acidentes constituem a principal causa de óbito durante o primeiro ano de vida, especialmente em crianças de 6 a 12 meses. A vigilância, a atenção e a supervisão constantes são essenciais, à meada que a criança adquire maiores habilidades locomotoras e manipulativas, que se acompanham de curiosidade em relação ao ambiente. Podemos agrupar os acidentes nas seguintes categorias:
aspiração de corpos estranhos, sufocação, quedas, intoxicação, queimaduras, acidentes por veículos motorizados e lesão corporal. No entanto, estes acidentes podem ser evitados levando em consideração o estado do desenvolvimento da criança e proporcionando orientações adequadas a estes pais, insistindo na importância das medidas preventivas. Discutir com os pais e fornecer orientações sobre os maiores riscos de acordo com a idade da criança é o melhor caminho.
l - Lactente até 6 meses
Quedas
não deixar o bebê sozinho em lugares altos nem mesmo por instantes.
não deixar que uma criança carregue o bebê no colo.
cuidados com o caminho.
Queimaduras
não levar nada quente enquanto carrega o bebê no colo.
cuidado com a temperatura do banho.
cuidado com cigarros.
Sufocação
devido aspiração de corpo estranho.
não deixar objetos pequenos ao alcance da criança.
não dar alimentos em pedaços grandes e duros.
Intoxicação
cuidado com gotas nasais, remédios para resfriado, xaropes e inseticidas.
Acidentes de automóvel
andar no banco traseiro com cadeiras especiais.
2 - Lactentes de 7 a 12 meses
Queda
não deixar sozinho em lugares altos.
colocar portões nas escadas.
baixar o estrado do berço quando a criança já ficar de pé.
retirar móveis com quinas.
Queimadura
não deixar copos com líquidos quentes ao alcance do bebê.
não deixar a criança na cozinha no momento do preparo da refeição.
controlar a temperatura da água do banho.
Afogamento
nunca deixar o bebê sozinho no banho ou próximo de piscina.
Envenenamento
não deixar remédios e produtos tóxicos ao alcance do bebê.
Sufocação
nunca deixar objetos pequenos ao alcance das crianças.
não oferecer grandes pedaços de alimentos duros.
não colocar cordão de chupeta em tomo do pescoço do bebê.
Choque elétrico
usar protetores de tomadas.
Acidente de automóvel
não segure a criança no colo, use o contentor apropriado para a idade.
3- Crianças de l a 2 anos
Quedas e ferimentos
colocar portões nas escadas.
instalar grades em todas as janelas no caso de se morar em edifícios.
use pratos e copos de plástico.
remova móveis com bordas cortantes.
prevenir mordedura de animais.
Queimaduras e choques elétricos
nunca deixe a criança sozinha na cozinha.
deixar os cabos das panelas voltados para dentro do fogão.
não deixe a criança brincar com objetos metálicos que possam ser introduzidos em tomadas elétricas e use protetores de tomadas.
não deixar a criança brincar com lata de talco.
não oferecer alimentos como: amendoim, pipoca, goma de mascar e balas escorregadias.
Afogamento
não deixar a criança sozinha na banheira.
nunca deixar a criança sozinha perto de piscinas e lagos.
Auto segurança
não permitir que ascrianças brinquem na rua.
segurar a mão da criança para atravessar a rua.
transportar a criança no banco traseiro do carro e em assentos apropriados.
4 - Crianças de 2 a 6 anos
Esta criança corre, pula e já começa a entender, mas ainda não sabe o que é perigoso. A criança precisa de proteção, supervisão e disciplina firme. Crianças de mais de 3 anos já entendem, mas ainda precisam de proteção.
Quedas, ferimentos e afogamentos
instalar grades nas janelas de edifícios.
instale portões nas escadas.
guarde facas, tesouras e armas longe do alcance das crianças.
não deixe a criança sozinha perto de piscina e lagos. Iniciar se possível aulas de natação.
Queimaduras
não deixar a criança sozinha na cozinha no momento do preparo das refeições.
cuidado com panelas, fogão e ferro de passar quentes.
ensine o perigo do fogo. Evite usar fogos de artifícios.
Auto segurança
transportar a criança no banco traseiro do carro e em assentos apropriados.
só deixe andar de bicicleta em lugares seguros.
Envenenamento
só tenha em casa os remédios e produtos tóxicos absolutamente necessários.
mantenha remédios e produtos perigosos fora da visão e do alcance das crianças.
jogue fora restos de remédios.
não tome remédios na frente das crianças (elas tendem a imitar os adultos).
não transfira produtos tóxicos para garrafas de refrigerantes.
Mordida de Animais
ensine a criança a não acariciar animais estranhos nem provocar qualquer animal.
ensine a criança a não acordar um cão que esteja dormindo nem se aproximar de cão que esteja comendo.
vacine os cães de casa.
Segurança no tráfego
não permita que a criança ande de bicicleta na rua.
no carro devem ficar sempre no banco traseiro.
usar cintos de segurança (dê o exemplo) em crianças de mais de 20 Kg.
ensine regras de trânsito.
Ao considerar os possíveis perigos ambientais aos quais as crianças estão expostas, a tarefa de prevenir esses acidentes apenas começam a ser consideradas. As enfermeiras precisam conhecer as possíveis causas de lesão, em cada faixa etária, a fim de fornecer orientação preventiva antecipada. Portanto, a educação preventiva dos pais deve ocorrer, em termos ideais, durante a gestação. Já que dois terços de todos os acidentes que envolvem crianças ocorrem no lar.
No que diz respeito à prevenção de acidentes e disciplina, deve-se enfatizar um fator adicional. As crianças são imitadoras; elas imitam o que vêm e ouvem. A prática de medidas de segurança ensina segurança à criança, o que se aplica aos pais e seus filhos, bem como às enfermeiras e seus clientes. Dizer uma coisa e fazer outra confunde as crianças e pode acarretar problemas de disciplina à medida que a criança vai crescendo.
A prevenção de acidentes requer proteção e educação.

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