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Técnicas de Masterização
Técnicas Básicas de Masterização: Técnicas Básicas de Masterização: 
Equalização, Compressão e LimitaçãoEqualização, Compressão e Limitação
 
Técnicas Básicas de Masterização
Equalização
Primeiro princípio da masterização: mudar qualquer coisa afeta 
tudo. Pré-master como “arte do compromisso”, a arte de saber 
o que é possível em termos de sonoridade e tomar decisões 
conscientes sobre o que é mais importante para a música.
As técnicas de masterização são diferentes das técnicas de 
mixagem. Por exemplo, na masterização, ajustar os graves – baixos de 
uma mix afeta a percepção dos extremos agudos.
 
Técnicas Básicas de Masterização
Equalização
Sugestão: começar pela região do médio - as fundamentais do 
vocal, guitarra, piano e outros instrumentos têm que estar de maneira 
correta ou nada mais pode ficar certo. A mensagem na música – e 
mais literalmente no rádio, internet e nos equipamentos caseiros 
baratos vem do médio.
 
Técnicas Básicas de Masterização
Tipos de Equalizadores
- Zero Latency
- Linear Phase
- Passive Eq
- Analog Emulator
 
Técnicas Básicas de Masterização
Tipos de Equalizadores
Zero Latency
Tipo mais comum no universo digital, adiciona atraso de fase na 
região próxima à frequência central ou de corte.
Pode representar um problema quando adicionado a sinais correlatos 
(em um dos dois canais do snare, ou do over, por exemplo, em 
compressões paralelas, master por stems ou em faixas que podem ser 
reproduzidas em mono) ou quando utilizado com valores de ganho 
(ou atenuação) altos e/ou valores de largura de banda baixo (Q alto)
 
Técnicas Básicas de Masterização
Tipos de Equalizadores
Linear Phase Eq
Somente existente no universo digital, corrige os atrasos de fase dos 
Zero Latency Eqs. Ao corrigir os atrasos de fase, adiciona latência ao 
sistema.
Tendem a prozudir efeito “borrão” (smear) nos transientes, como no 
kick, por exemplo, por conta do pre-ringing.
Ao utilizar-se em sinais correlatos ou paralelos, deve-se ativar a 
função Delay Compensation na DAW.
 
Técnicas Básicas de Masterização
Tipos de Equalizadores
Passive EQ
Equalizador que, no mundo analógico, era produzido com 
componentes passivos para a equalização e válvulas para amplificação.
Tendem a soar mais sutis e mais “musicais” do que seus correlatos 
ativos, permitindo aplicação de ganhos ou atenuações maiores sem 
soarem artificiais.
Tendem a soar mais “abertos” 
e “claros”, mas não permitem
atuações mais “cirúrgicas”.
 
Técnicas Básicas de Masterização
Tipos de Equalizadores
Analog Emulator
Emulam o caráter de famosos equalizadores 
analógicos.
Trazem harmônicos ao som, adicionando
profundidade e presença ao som.
 
Técnicas Básicas de Masterização
Técnicas de Equalização
Yin-Yang
- regiões contrastantes têm efeitos interativos:
– Adicionar freq. Baixas fazem o som parecer mais nublado, reduzir 
faz o som ficar mais brilhante
– Adicionar super-agudos fazem o som 
parecer mais magro e vice-versa
– Remover médio-grave reduz o calor e 
produz efeito similar a aumentar 5KHz.
 
Técnicas Básicas de Masterização
Técnicas de Equalização
● Evite resolver problemas de mix na masterização;
● O ideal é processar o áudio o mínimo possível;
● Não equalize automaticamente! Em primeiro lugar, escute e avalie a 
música, muitas vezes não é necessário equalizar a música no processo 
de mastering;
● Em termos de ordem, entre Eq e Compressor, procure identificar 
qual é mais “corretivo”, normalmente esse processamento deve vir 
primeiro;
● Evite o A/B abrupto – em master, devemos nos preocupar com o 
“overall” da música e não tanto com o detalhe.
 
Técnicas Básicas de Masterização
Técnicas de Equalização
“Assim como em relação ao compressor, quando estiver equalizando em 
masterização, é essencial comparar com outras faixas que estiver 
trabalhando – e com a original – para garantir que está melhorando o som 
e não transformando-o em algo distante das intenções originais da 
mixagem. Quando estiver comparando, entretanto, você deve fazê-lo 
garantindo o mesmo nível de audibilidade (level matched) – ou poderá 
chegar a julgamentos equivocados.” Ian Shepherd.
 
Técnicas Básicas de Masterização
Compressão
● Na compressão lidamos com a dinâmica da música;
● Trabalhamos em dois níveis: Microdinâmica e Macrodinâmica;
● Por vezes é necessário recorrer a automações, processo conhecido 
como Compressão Manual;
● Em master, a compresão deve sempre levar em conta o contexto em 
que a passagem musical se encontra;
● Compressor pode ser utilizado para atingir um certo nível de 
audibilidade (loudness), mas não somente para isso.
 
Técnicas Básicas de Masterização
Compressão – attack e release
 
Técnicas Básicas de Masterização
Compressão – attack e release
 
Técnicas Básicas de Masterização
Compressão é uma arte
● Deve ser usada de maneira intencional (não basta apenas ligar um 
compressor e pronto!);
● Em primeiro lugar, deve-se escutar o material musical para depois 
decidir qual melhor método para atacá-lo;
● Muitas vezes um pequeno erro de tempo de ataque pode acabar com 
o grave de um material musical – comece com valores de ataque e 
release por volta de 100ms e ajuste;
● Muita compressão significa distorção e pode gerar problemas para a 
faixa – valores típicos de ratio em master são de 1.5:1 até 4:1;
● Um truque é utilizar o compressor com o TH bem baixo (-30 ou -40 
dBFS) e o ratio bem suave (1,2:1 a 1,5:1) para uma primeira leve 
compressão.
 
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Tipos de Compressores
● Variable-Mu
● OPTO
● FET
● VCA
 
Técnicas Básicas de Masterização
Tipos de Compressores
Variable-Mu
● Compressão não-linear (qto maior o transiente, maior o ratio);
● Lento / Som Rico e Quente, traz Textura, Profundidade e Definição;
● Usos: som com dinâmica ideal (ou quase), para trazer suavidade ou 
calor;
● Evitar: não é indicado para trazer punch ou para resolver problemas 
de dinâmica.
 
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Tipos de Compressores
Variable-Mu
General Electric BA7A Tube Limiter
 
Técnicas Básicas de Masterização
Tipos de Compressores
OPTO
● Compressão baseada em RMS;
● Ataque e Release não lineares;
● Usos: controlar macro-dinâmica; trazer RMS sem matar transientes; 
transparente;
● Evitar: em sinais com grande variação dinâmica que podem fazer o 
comp. atuar de forma a soar “pumpy” (para resolver tal problema, 
alguns compressores possuem função side-chain).
 
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Tipos de Compressores
OPTO
Teletronix LA-2A
 
Técnicas Básicas de Masterização
Tipos de Compressores
FET
● Compressão transistorizada, muito versátil;
● Rápido e com muito caráter;
● Usos: adicionar punch, em master é bom evitar o compressor, utilizar 
apenas o ganho para adicionar caráter;
● Evitar: evitar em mixagens prontas (canal master), por ser muito 
rápido, tendendo a variar a microdinâmica.
 
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Tipos de Compressores
FET
UREI 1176
 
Técnicas Básicas de Masterização
Tipos de Compressores
VCA
● Compressão baseada em PICO, muito versátil;
● Rápido e transparente;
● Usos: reduzir transientes, traz punch e força de forma transparente;
● Evitar: não lida bem com macro-dinâmica.
 
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Tipos de Compressores
VCA
 
 SSL G-Series Bus Compressor
 
Técnicas Básicas de Masterização
Limitação
● Limiter é um compressor com o ratio de Infinito:1;
● Atua como última etapa, “segurando” picos e permitindo grande 
aumentodo RMS (alguns o consideram o grande responsável pela 
Loudness War);
● Limiter não é apenas um recurso de proteção de picos (como em 
rádios), em master ele pode ser um recurso mais intenso ou mais 
suave, dependendo do material;
● Como toda compressão, o Limiter pode adicionar muita distorção ao 
sinal, principalmente por tratar-se de uma compressão bastante 
intensa.
 
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Limitação
● Recomenda-se não passar de uma compressão de 3 a 4dB no limiter 
em mastering;
● Output máximo de -1dBFS, principalmente para mp3, AAC e 
streaming (spotify recomenda -2dBFS para tracks fortes);
● Habilitar “inter-sample peak detection” ou 4x oversampling para 
evitar cliping no inter-sample;
● Evite aplicar ganho no limiter;
● Apesar de ser o último processo na cadeia (somente seguido por 
medidores), recomenda-se ser o primeiro processo a ser ativado.

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