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CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA SEBASTIÃO WESLEY FREITAS DA SILVA RELATÓRIO DE ESTÁGIO II CEDRO – CEARÁ 2014.1 SEBASTIÃO WESLEY FREITAS DA SILVA RELATÓRIO DE ESTÁGIO II Relatório apresentado ao Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) campus de Cedro, como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Estágio II. Prof.ª Ma. Roberta da Silva CEDRO – CEARÁ 2014.1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO................................................................................................................. 3 1 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA..................................................................................... 4 2 ATIVIDADES DE ESTÁGIO....................................................................................... 6 2.1 Apresentação das Atividades de Estágio....................................................................... 6 2.2 Planos de aula e relatos de regência.............................................................................. 6 2.2.1 Relatório de regência de aula 1................................................................................... 7 2.2.2 Plano de aula 1........................................................................................................... 10 2.2.3 Relatório de regência de aula 2 .................................................................................. 11 2.2.4 Plano de aula 2 ........................................................................................................... 13 2.2.5 Relatório de regência de aula 3 .................................................................................. 15 2.2.6 Plano de aula 3........................................................................................................... 17 2.2.7 Relatório de regência de aula 4................................................................................... 19 2.2.8 Plano de aula 4 .......................................................................................................... 21 2.2.9 Relatório de regência de aula 5 ................................................................................ 23 2.2.10 Plano de aula 5 ......................................................................................................... 25 2.2.11 Relatório de regência de aula 6................................................................................. 27 2.2.12 Plano de aula 6.......................................................................................................... 28 2.2.13 Relatório de regência de aula 7 ................................................................................ 30 2.2.14 Plano de aula 7 ......................................................................................................... 32 2.2.15 Relatório de regência de aula 8 ................................................................................ 34 3 ATIVIDADES DE APOIO/ VIVÊNCIAS .......................................................................... 36 3.1 Apresentação das Atividades de Apoio/ Vivências ................................................ 3.2 Atividades de Apoio/ Vivência ................................................................................... 36 3.2.1 Relatório de observação de aula para regência ....................................................................... 37 3.2.2 Relatório De Correção De Trabalho Escolar .......................................................................... 38 3.2.3 Relatório De Observação De Planejamento.............................................................. 40 CONCLUSÕES ................................................................................................................ 42 REFERÊNCIAS................................................................................................................ 43 ANEXOS............................................................................................................................ 44 3 INTRODUÇÃO O trabalho aqui apresentado é produto das atividades desenvolvidas na disciplina de Estágio II realizado na segunda etapa do ensino fundamental, concretizando-se no período de 11 de fevereiro de 2015 a 24 de abril de 2015, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Gabriel Diniz. Compreendendo que o curso de licenciatura tem por finalidade a qualificação do indivíduo em seu caráter profissional e social. Sendo assim as atividades de estágio aqui relatadas fazem-se necessárias. Não apenas para o cumprimento dos requisitos para a conclusão desta disciplina, mas, também para formação do sujeito, uma vez que esta possibilita o primeiro contato com a realidade educacional que se encontra. Tornando-o um profissional reflexivo quanto a sua teoria e pratica, permitindo-lhe desenvolver ou aprimorar suas futuras práticas. E nesse contexto a vivência do estágio é o momento que pode ser traduzido num grande desafio a ser enfrentado pelos futuros educadores, e ao refletirmos, estaremos achando caminhos que nos levarão ao que sabemos ser não só uma atividade de aprendizagem situada em tempos e espaços limitados e precisos, mas também uma ação primordial da construção da própria identidade e história profissional. (ULIANA, 2009) Portanto o aprendizado absorvido por meio das vivencias provenientes de um período de pleno exercício da pratica docente, permite refletir, elabora e moldar dia após dia uma metodologia de ensino que se entrelace com o perfil do futuro docente. Uliana (2009, p.2) ainda nos diz que estas vivências “representa um momento disparo da crise entre teoria e prática. Esse é o momento em que os alunos que não vivenciaram outro tipo de prática podem fazer uma aproximação real entre o que aprendem na universidade e o que vão ensinar, nos diferentes campos de atuação. ” Assim sendo, pode-se afirmar que o Estágio vem a ser um item indispensável da grade curricular, tendo em vista seu papel transformador do sujeito enquanto produto inacabado de um longo processo, sobretudo quando trata da formação de pessoas que terá contato direto com outras pessoas. Além disso, permite-nos por em prática os saberes munidos de inúmeras teorias e práticas conceituadas ao longo de anos, os quais nos servem de bússola para caminhar em terreno repleto de situações arbitrárias, em que o destino final remete-se a uma forma própria de transmitir o conhecimento o mais claro possível. Deste modo, o trabalho encontra-se organizado da seguinte forma: introdução, histórico da escola, planos de aula, relatórios de regência de aula bem como também de extraclasse, considerações finais, referências e anexos. 4 1. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA A Escola Municipal de Ensino Fundamental Gabriel Diniz está localizada no município de Cedro - Ce, na Rua Vereador Salustiano Moura, nº439 no bairro Centro. Fundada em 1927. A instituição possui como ponto de referência a proximidade com a agência do Banco do Brasil. Está situada as margens do centro comercial da cidade e por conta disso existe uma constante movimentação e poluição sonora. As casas ao seu redor apresentam em sua maioria faixadas simples. A equipe gestora conta com uma diretora geral, uma coordenadora pedagógica e uma secretaria. A escola também possui um bibliotecário e um coordenador de multimeios. Já oquadro de funcionários conta com 5 zeladores e 2 vigias. Apresenta uma associação de pais e metres e um conselho escolar. Não aderindo ao conselho estudantil, grêmio e ao conselho de classe. Escola atende a um total de 386 alunos no Ensino Fundamental II, distribuídos em 12 turmas, 6 pela manhã num total de 206 alunos e 6 turmas no período da tarde com um total de 180, a noite atente 63 alunos na modalidade EJA distribuído em duas turmas. O IDEB apresenta desde 2009 uma crescente evolução nos resultados observados. Porém ficando apenas em 2007 acima do projetado para o referido ano, em que se observou 3,9 e o projetado foi 3,8 e para 2015 é projetado 4,5. No SPAECE, mesmo havendo uma crescente evolução em sua proficiência média, ainda encontra-se no nível crítico tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática, e de acordo com os registros de 2013 sua proficiência média no Ceará em Língua Portuguesa foi 241,8 e em Matemática foi de 245,5, lembrando que os resultados de 2014 ainda não estão disponíveis. A instituição traz como objetivo geral em seu PPP (2013) a garantia da qualidade do processo de ensino aprendizagem por meio de aulas dinâmicas e prazerosas, de reforços e recuperação paralela, tudo isso conduzido por estratégias utilizadas por uma gestão inovadora, visando proporcionar ao educando uma formação significativa que o permita ser participativo e autônomo, participativa para que possa interagir com sociedade e construir sua história e autônomo para ser capaz de perceber-se como produto/produtor de sua história. Como objetivos específicos busca implantar e desenvolver projetos educativos, primar pela quantidade do ensino aprendizagem, assegurar as salas pedagógicas, promover e incentivar a formação continuada de professores para inovar suas práticas pedagógicas, analisar o rendimento escolar bimestralmente e a contagem de faltas dos alunos, para serem objetos de 5 discussão nas reuniões pedagógica. Afim de diagnosticar as dificuldades de aprendizagem, segundo o Projeto Político Pedagógico-PPP da instituição. No que diz respeito a gestão, é guiada pela à Gestão Democrática do Ensino Público, com enfoque no planejamento participativo, com o envolvimento dos organismos colegiados na gestão da escola, estes sendo a “Coletiva do Saber” e à “Formação da Cidadania.” 6 2. ATIVIDADES DE ESTÁGIO 2.1 APRESENTAÇÕES DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO As atividades referentes a disciplina de Estágio II foram desenvolvidas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Gabriel Diniz na turma do 9º Ano “C” no período 11/02/2015 à 17/04/2015, as quais evidencia-se regência de aula, acompanhamento de planejamento, aplicação de oficinas. 2.2 PLANOS E RELATOS DE OBSERVAÇÃO DE AULA 7 RELATÓRIO 25/02/15 (9º Ano “C”) De início o professor regente adentrou a sala para dar alguns informes à turma e na oportunidade alertou aos alunos que neste dia seria iniciada as atividades de regência do estagiário, avisando que durante esse período ele estaria articulando-se com o estagiário no que diz respeito às aulas que seriam ministradas, após esses esclarecimentos o professor deixou-me sozinho com os alunos. Antes de iniciar a aula, conversei com os alunos sobre a finalidade e objetivos de minha presença durante o período que estaríamos juntos, aproveitando para reforçar sobre a importância de manter o máximo de atenção possível ao que se seria explicado e trabalhado, uma vez que durante esse processo estaríamos imersos em um aprendizado coletivo. Após esse diálogo com os alunos, o qual teve como finalidade de criar um vínculo de proximidade, para que possa a vir contribuir no processo de ensino aprendizagem. Em prosseguimento com a aula, a pedido do professor Antonio Fernandes, mandei os alunos abrirem seus cadernos na última atividade de casa, a qual seria corrigida naquele instante, esta tratando-se do assunto “simplificação de radicais”. Durante a correção, busquei atentar-me a perguntas constantes tanto para a turma quanto direcionadas para os alunos que estavam dispersos e inquietos, acreditando que com está atitude possa a vir conseguir a atenção dos mesmos, em que tais perguntas referiam-se a conteúdos anteriores, necessários para uma melhor compreensão e assimilação, também perguntavam-se quais os passos seguintes a serem dados, bem como perguntas que os levassem a participarem da aula. Tal atitude possui seu grau de importância, tendo em vista que a participação efetiva dos alunos venha a agregar o seu valor para que novas práticas educacionais sejam concretizadas. Contudo, esta não é a única forma de chegar a este contexto, existindo diversos outros caminhos, que por sua vez estão todos relacionados à metodologia participativa, em que se é criado um espaço onde discente e docente discutem e debatem de forma aberta os conteúdos trabalhados e s serem trabalhados. Lembrando que ao promover esse espaço para que o aluno desenvolva sua autonomia e passo firme formação do pensamento crítico e da criatividade. (SILVA et al., 2007) Além disso é válido ressaltar que em dado momento da correção, ao chamar a atenção de um aluno por meio de uma pergunta relacionado a correção da atividade, este a respondeu de forma incorreta, sendo zombado por alguns colegas, em vista disso, intervi conscientizando- os que o ambiente os quais estão inseridos é o melhor e o mais indicado para se errar, e o fato 8 de um colega errar uma pergunta é algo normal, que poderia acontecer com qualquer um ali presente, inclusive eu. Uma vez que o erro faz parte do processo de aprendizagem. Dando continuidade com a correção, a aula foi interrompida pelo sinal da escola, este indicando que era o início do momento da leitura, o qual os alunos reservam 20 minutos da aula para fazer a leitura de algum fragmento de texto que tenham levado ou de livros que tomaram emprestado na biblioteca. Não havendo mais tempo para concluir a correção, reservei os momentos finais para realizar alguns truques de matemática com os alunos a fim de manterem quietos até o momento de tocar para irem embora. 9 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ. CAMPUS DE CEDRO Alameda José Quintino, S/N – Prado – 63400-000 – Cedro-CE – TeleFax: (88) 3564-1000 Plano de Aula 1. IDENTIFICAÇÃO ESCOLA E.M. Gabriel Diniz DISCIPLINA Matemática TURMA 9 C TURNO Tarde ASSUNTO Operações com radicais DATA 27/02/2015 CARGA HORÁRIA EM MINUTOS 2 h/a PROFESSOR REGENTE Antonio Fernandes de Lima ESTAGIÁRIO Sebastião Wesley Freitas da Silva 2. PLANO Objetivos Conteúdo Programático Recursos Continuar a correção de simplificação de radicais; Revisar alguns conteúdos básicos necessários para uma boa compreensão durante a correção do exercício. Simplificação de radicais Quadro branco; Pincel; Apagador; 10 3. PROCEDIMENTOS Introdução Desenvolvimento Conclusão Iniciarei a aula cumprimentando os alunos informando-os que será dada a continuação da correção do exercício, a qual foi iniciada na aula passada. Alertando que, após a conclusão do exercício se houver tempo suficiente será iniciado a explicação do novo conteúdo. Será corrigido as questões individualmente, buscando revisar os conteúdos pertinentes a aquele exercício. Caso não haja tempo suficiente para explicação do novo conteúdo, será feita uma revisão de tudo o que foi apresentado, afim de fixar o máximo de conhecimento possível sobre oque foi exposto. 4. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados por meio da participação e interesse durante a aula. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6. VISTO Nome Cargo/Função Visto Data ____/ ____/2013 11 RELATÓRIO 2 27/02/15 (9º Ano “C”) Ao entrar na sala, os alunos já encontravam-se presentes, após os cumprimentar o professor regente chegou para dar um aviso sobre o início de um projeto, que seria aplicado ao final da aula, na oportunidade aproveitou para reforçar a importância de manter-se quieto e prestar atenção na hora da explicação e correção dos conteúdos e das atividades. Sendo assim a continuidade da aula deu-se com minha fala pedindo-os que abrissem o caderno na atividade para dar continuidade a correção, a qual tínhamos iniciado na última aula e que por conta do tempo não foi possível concluí-la. E que se houvesse tempo seria explicado o novo conteúdo, o qual tratava de “soma e subtração de radicais”. Iniciando a correção da atividade, busquei corrigir algumas falhas cometidas na aula passada, em contrapartida reforcei alguns atos que acredito ter contribuído com o máximo de atenção por eles apresentado, além do controle da sala, observados durante a aula passada. Além disso, a qualidade da Educação tem relação com o processo de avaliação do desempenho docente, que pode acontecer por meio da autoavaliação. Por isso, a autoavaliação do desempenho faz parte do processo que envolve um amplo ciclo de planejamento, de tal modo que o professor possa construir juízos de valor e verificar se sua prática docente e sua postura na sala de aula estão atendendo aos objetivos educacionais e profissionais, e também, se os docentes estão pessoalmente comprometidos com o ensino-aprendizagem. Em que um desses atos, refere-se ao fato de que, ante de fazer uma pergunta direcionada a um aluno que em geral está disperso ou inquieto, perguntava o nome dele, uma vez que além conhecer melhor o aluno, este iria manter- se mais atento à aula para evitar de seu nome está sendo pronunciado a todo instante. (REIS, 2014) No que se refere à correção da atividade, ao notar os alunos reclamando sobre a série de passos que tem que realizar para chegar à resposta final, dei uma pequena pausa para dialogar com os alunos, dizendo que os entendia, que realmente é desgastante, entediante, cansativo, etc. Contudo, pedi para que dessem o máximo de atenção possível, pois o conteúdo seguinte iria requer o domínio razoável das operações daquela atividade que estava sendo corrigida, e se caso não houvesse tal domínio, ficaria cada vez mais difícil. Porém, com o conhecimento fortalecido a matemática seria e ficaria bem menos complicada, e eles passariam a perceber que não algo tão terrível e sim algo que pode ser divertido e curioso sempre que assim desejarmos. Aproveitando esta última fala, em meio a correção da última questão da atividade, surgiu uma multiplicação, esta sendo “16 x 35”, perguntei quem saberia responder sem utilizar calculadora ou “aramar a continha”, os alunos riram afirmando que não sabiam ou que não era possível, então fiz alguns rabiscos no quadro brando e os perguntei se duvidariam eu realizar essa multiplicação da forma tradicional e convencional a qual estão habituados. Devido a 12 maioria terem duvidado realizei a multiplicação utilizando os rabiscos feito no quadro branco, após terminar notou-se o fascínio dos alunos com o que se tinha feito. Após esse momento o professor Antonio Fernandes Chega na sala para dar começo ao Projeto Escola Cívica, em que este destinaria a meia hora da última aula da sexta para realização de atividades voltadas para o projeto, as quais iria contribuir com as notas das disciplinas. Devido à realização deste projeto, não foi possível dar entrada a explicação do novo conteúdo, sendo deixado para a próxima aula. 13 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ. CAMPUS DE CEDRO Alameda José Quintino, S/N – Prado – 63400-000 – Cedro-CE – TeleFax: (88) 3564-1000 Plano de Aula 3. IDENTIFICAÇÃO ESCOLA E.M. Gabriel Diniz DISCIPLINA Matemática TURMA 9 C TURNO Tarde ASSUNTO Adição e subtração de radicais DATA 04/03/2014 CARGA HORÁRIA EM MINUTOS 2 h/a PROFESSOR REGENTE Antonio Fernandes de Lima ESTAGIÁRIO Sebastião Wesley Freitas da Silva 4. PLANO Objetivos Conteúdo Programático Recursos Efetuar operações entre radicais Demonstrar aos alunos como e quando deverão utilizar a soma e subtração entre radicais. Adição de radicais Subtração de radicais Quadro branco; Pincel; Apagador; 14 3. PROCEDIMENTOS Introdução Desenvolvimento Conclusão Iniciarei a aula cumprimentando os alunos e mostrando a turma qual será o conteúdo planejado para aquela aula, buscando um diálogo que desperte interesse pelo assunto a ser trabalho. Será apresentado uma definição para soma de radicais seguida de exemplos de fácil compreensão. Concluirei a aula fazendo uma rápida revisão do assunto estudado para melhor fixação da aprendizagem. Em seguida irei propor um desafio para casa relacionado ao assunto trabalhado, de modo que quem trouxer solucionado na próxima aula será gratificado, também será deixado uma lista de exercícios para ser respondida em casa e corrigida na próxima aula. 4. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados por meio da participação e interesse durante a aula. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6. VISTO Nome Cargo/Função Visto Data ____/ ____/2013 15 RELATÓRIO 3 04/03/15 (9º Ano “C”) Boa parte dos alunos já se encontravam em suas cadeiras, após a chegada de todos os alunos, os cumprimentei e expliquei do que se tratava a aula daquele dia, em meio a este momento o professor Antonio Fernandes chega a sala para fazer dar um aviso, o qual se referia sobre o início do reforço, este sendo combinado em aulas anteriores e que iria começar na próxima aula, tendo como objetivo elevar o nível de conhecimento dos alunos que possuem um conhecimento fragilizado das quatro operações. Após o comunicado, a aula prosseguiu normalmente, em que foi dado início ao novo conteúdo, este tratando da “soma e subtração de radicais”. Na oportunidade perguntei se havia dúvidas sobre o ultimo conteúdo trabalhado, uma vez que o domínio razoável se fazia necessário para uma boa assimilação e compreensão deste novo assunto. Porém, mesmo diante dos alunos que alegavam ter compreendido o assunto anterior, era perceptível na turma que alguns apresentavam duvidas e, ou tinham dificuldades, contudo preferiam ficar calados ou afirmar que tinham assimilado. Desta forma, durante a explicação do novo, muitos alunos pareciam confusos ao que estava sendo exposto, levando-me à abordar o conteúdo de outra maneira, porém em meio a isso alguns alunos já estavam dispersos da aula, os quais estavam conversando em voz alta. Vale salientar que dentre esses tinham duas alunas que tinham faltado as aulas das duas semanas que antecederam esta aula, e a princípio estavam sendo o principal motivo para a bagunça que estava gerando no fundo da sala. Em meio a explicação, duas alunas me chamam em particular e afirmaram não está entendendo o assunto por conta que a conversa estava muito alta. Fato este que me levou a interromper a explicação do conteúdo, para conversar com os sobre a situação que estava a turma naquele momento. A princípio me direcionei ao grupo que estava conversando em voz alta, que começara a perturbar os demais colegas,disse que não me importava se estavam conversando ou não, porém desde que a conversa não atrapalhasse aqueles que queriam algo naquela aula. Uma vez que sempre vai existir aqueles que não querem e aqueles que não querem alguma coisa na vida, e aqueles que escolhessem está no grupo que não querem nada, não atrapalhasse aos eu estavam no grupo que queriam. Sendo que já estavam na última fase do ensino fundamental, em seguida teriam o ensino médio e o mercado de trabalho, este buscando sempre aqueles que pertencem ao grupo que querem algo. Portanto que não queriam nada com aula, não iria expulsar ou pegar no braço e leva-lo para a direção, pois já devem saber o que é 16 certo e errado, o que deve e não deve fazer. E a não devida atenção a aula, certamente em algum momento futuro iram sentir a falta deste conteúdo. A tomada desta atitude partiu da importância de haver autoridade na sala de aula, em que determinado momento da aula a turma começava a mostrar-se descontrolada, omitindo assim a autoridade maior presente na sala, o professor. Contudo, é válido ressaltar aqui que autoridade é diferente de autoritarismo, enquanto a primeira venha ser entendidas de duas formas, uma como autoritária, vinculando-se ao uso de força ou poder e a outra por competências, que parte do respeito nutrido do prestigio, da capacidade e domínio do assunto incorporado. O segundo dar-se pelo uso abusivo, em que ao se fazer obedecer por meio de castigos, punições, notas baixas, ameaças de reprovação, de fato terá obediência, porém de forma ilegítima. Além disso essa obediência diverge da crença da autoridade docente e converge para o temor das punições e ameaças (explicitas ou implícitas), enfraquecendo exponencialmente a relação professor-aluno. (NOVAIS, 2004) Acredito que seja aceitável frisar sobre o papel do professor enquanto figura social, que em determinados momentos deve alertar os alunos sobre os perigos existem no percurso da vida, além disso muitas das vezes o professor acaba não sendo apenas professor, tendo que lidar com inúmeros fatores existentes em uma única aula, estando sempre em alerta para intervir no momento que julgar necessário. Após esse sermão, a turma manteve-se quieta até o término da aula, permitindo desta forma o pregresso da aula, após a explicação do conteúdo, deixou-se um exercício de casa de casa, este sendo composto de duas questões elaboradas por mim e duas retiradas do livro, porém todas relacionadas ao conteúdo. Ao aproximar-se do final da aula, reservou-se esse tempo para que os alunos fizessem a leitura de um trecho de algum livro, em que este momento é organizado pela escola com finalidade de aprimorar a leitura dos alunos, o qual em determinado momento é tocado o sinal para que se inicie a leitura, porém conforme combinado no início da aula esse momento seria no final da aula, pois se realizasse durante a aula poderia quebrar todo o raciocínio e compreensão dos conteúdos. Contudo percebendo que muitos alunos não estavam cumprindo com esse dever acertado para o final da aula. Busquei chamar a atenção deles e do restante da turma para fazer alguns truques e desafios matemáticos. Porém minutos depois de iniciar, toca-se o sinal para ir embora. 17 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ. CAMPUS DE CEDRO Alameda José Quintino, S/N – Prado – 63400-000 – Cedro-CE – TeleFax: (88) 3564-1000 Plano de Aula 5. IDENTIFICAÇÃO ESCOLA E.M. Gabriel Diniz DISCIPLINA Matemática TURMA 9 C TURNO Tarde ASSUNTO Operações com radicais DATA 06/03/2015 CARGA HORÁRIA EM MINUTOS 2 h/a PROFESSOR REGENTE Antonio Fernandes de Lima ESTAGIÁRIO Sebastião Wesley Freitas da Silva 6. PLANO Objetivos Conteúdo Programático Recursos Realizar a correção de soma e simplificação de radicais; Revisar alguns conteúdos básicos necessários para uma boa compreensão durante a correção do exercício. Soma e subtração de radicais. Quadro branco; Pincel; Apagador; 18 3. PROCEDIMENTOS Introdução Desenvolvimento Conclusão Iniciarei a aula cumprimentando os alunos informando-os que será dada a continuação da correção do exercício, a qual foi iniciada na aula passada. Alertando que, após a conclusão do exercício se houver tempo suficiente será iniciado a explicação do novo conteúdo. Será corrigido as questões individualmente, buscando revisar os conteúdos pertinentes a aquele exercício. Caso não haja tempo suficiente para explicação do novo conteúdo, será feita uma revisão de tudo o que foi apresentado, afim de fixar o máximo de conhecimento possível sobre o que foi exposto. 4. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados por meio da participação e interesse durante a aula. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6. VISTO Nome Cargo/Função Visto Data ____/ ____/2013 19 RELATÓRIO 4 06/03/15 (9º Ano “C”) Iniciada com o Professor Antonio Fernandes perguntando aos alunos quem tinha muita dificuldade nas quatro operações, pois iria iniciar os momentos de recuperação conforme combinado com eles em aulas anteriores. Desta forma, levou um pequeno grupo de alunos para uma sala reservada para se trabalhar a deficiência nas quatro operações, ficando combinado outro grupo na próxima aula. Em seguida, perguntei aos que ficaram se haviam respondido o exercício deixado para casa, três alunas afirmaram que tinham resolvido apenas duas questões, os demais alunos da turma disseram que não tinha feito nenhuma questão, uns alegando que era muito difícil, outros pelo motivo de não ter copiado toda atividade ou ter por terem faltado no dia da explicação e atividade. Na oportunidade, alertei aos alunos sobre a importância da resolução dos exercícios de casa, sendo estes uma ferramenta importantíssima, pois é por meio desta que aluno poderá praticar o conhecimento adquirido durante a aula, de modo que durante a resolução destes exercícios, venha a surgir duvidas para serem levadas ao professor. Além de servir como uma forma de avaliar o aluno. Além disso, a resolução desses exercícios possibilita o professor realizar um levantamento prévio do conhecimento dos alunos antes de abordar um novo assunto, em que neste levantamento poderá identificar os pontos onde houve uma progressão do que foi estudado bem como detectar os pontos fragilizados e que precisam ser fortalecidos. Tendo em vista que a avaliação o ajudará a tornar mais claros os seus objetivos que se quer atingir. (LIBÂNEO, 1994) Após olhar os cadernos das alunas que tinham respondido algumas questões, falei com toda a turma que seria iniciada a revisão de toda a atividade e, portanto, quem tinha dúvida sobre o conteúdo ou quem tinha perdido a explicação na aula anterior, procurasse manter-se atento e em caso de dúvidas que as expusessem de modo que antes de passar para o próximo assunto já estejam sanadas. Assim sendo, iniciei a correção da atividade, a princípio a turma parecia manter-se atenta sobre o passo a passo da resolução de cada questão, porém, em um dado momento da correção alguns alunos começaram a dispersar-se, cujo motivo aparentava ser um evento que estava próximo a acontecer, ao perceber que esta dispersão estava fugindo do controle, intervi alertando sobre o respeito ao professor e aos demais colegas, pois começara a atrapalhar se 20 continuasse daquela forma, combinando com eles que os dez minutos finais da aula seriam deixados para que resolvessem o assunto que no momento estava bloqueando o fluxo da aula.Ao término da correção e revisão do exercício restando poucos minutos para o final da aula, não era possível iniciar a explicação do novo conteúdo, porém comentei sobre o que seria o próximo assunto, em que se tinham compreendido a ideia do assunto trabalho durante a resolução do exercício a compreensão do conteúdo seguinte se tornara mais rápida e fácil. Contudo, era possível notar que alguns alunos ainda não haviam assimilado o conteúdo satisfatoriamente. E no que se diz respeito ao tempo restante, aproveitei-o para fazer alguns truques e desafios matemáticos, em que em meio a esses desafios uma aluna conseguiu solucionar, ganhando uma caixa de chocolate conforme prometido. 21 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ. CAMPUS DE CEDRO Alameda José Quintino, S/N – Prado – 63400-000 – Cedro-CE – TeleFax: (88) 3564-1000 Plano de Aula 7. IDENTIFICAÇÃO ESCOLA E.M.E.F Gabriel Diniz DISCIPLINA Matemática TURMA 9º C TURNO Tarde ASSUNTO Radicais DATA 11/03/2015 CARGA HORÁRIA EM MINUTOS 2 h/a PROFESSOR REGENTE Antonio Fernandes de Lima ESTAGIÁRIO Sebastião Wesley Freitas da Silva 8. PLANO Objetivos Conteúdo Programático Recursos Apresentar para os alunos conhecimento necessário para multiplicar e dividir radicais e racionalizar; Mostrar a aplicação e os métodos a serem utilizados em multiplicação, divisão e racionalização. Multiplicação e divisão de radicais; Racionalização. Quadro branco; Pincel; Apagador; 22 3. PROCEDIMENTOS Introdução Desenvolvimento Conclusão Iniciarei a aula cumprimentando os alunos e perguntando possuem alguma dúvida sobre o conteúdo trabalhado nas aulas passadas. Em caso de sim, será feita uma rápida revisão. Em seguida será dado início ao novo conteúdo Será apresentado uma definição para multiplicação e divisão de radicais seguida de exemplos de fácil compreensão. Na hipótese que haja tempo suficiente, será trabalhado o conteúdo de racionalização. Concluirei a aula fazendo uma rápida revisão, de modo a verificar o nível compreensão e assimilação do que se foi estudado. Por fim será deixado uma lista de exercícios para ser respondida em casa e corrigida na próxima aula. 4. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados por meio da participação e interesse durante a aula. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6. VISTO Nome Cargo/Função Visto Data ____/ ____/2013 23 RELATÓRIO 5 11/03/15 (9º Ano “C”) Perguntei aos alunos se possuíam alguma dúvida sobre o assunto estudado anteriormente, tendo como resposta, alunos afirmando que tinham algumas dúvidas, já outros afirmaram não estarem com dúvidas. Aos que apresentavam algumas dúvidas, busquei fazer uma rápida revisão, na intenção de situá-los com o conteúdo a ser trabalhado. Porém, era perceptível que boa parte da turma apresentava dúvidas não apenas ao último conteúdo visto, mas em muitos outros conteúdos de series passadas. Após a rápida revisão, prossegui com a aula, abordando o assunto “multiplicação e divisão de radicais”, em que, caso houvesse tempo daria início ao conteúdo de “racionalização”. Observando que os alunos haviam absorvido a ideia de como realizar a “multiplicação e divisão de radicais” por meio de alguns exemplos. Logo em seguida trabalhei o conteúdo de “racionalização”, apresentando alguns exemplos. Vale ressaltar que estes conteúdos não possuem uma definição universal, entretanto busquei esboçar uma definição que permitisse aos alunos uma melhor assimilação. Com o findo da explicação mandei os alunos copiarem a atividade proposta do livro, mas que eles iniciassem a copiar naquele instante, o professor Fernandes interveio na aula para realizar umas brincadeiras relacionadas ao nível de atenção e ao conteúdo que será estudado em aulas futuras, este sendo sobre “estudo de ângulos”. A primeira delas era para saber qual era o maior arco, em que com uma determinada posição dos arcos, os alunos afirmaram que era o arco de determinada cor, porém ao inverter-se as posições dos arcos os alunos afirmaram que era o outro arco, despertando a curiosidade dos alunos em saber como isso aconteceu, o professor explicou que trata de uma ilusão de ótica, uma vez que os arcos possuem o mesmo tamanho. E quando for falar sobre os ângulos ele explicará formalmente. Diante disso, corroboro com a visão de Silva (2008) que uma sala cheia de risos e brincadeiras não se caracteriza como uma sala perfeita, contudo por meio destas o professor consegue conduzir a aula pelo caminho que deseja seguir, compreendendo que sempre irá existir os momentos de prazer, de sensibilidade, etc. Enfatizando a existência da razão durante esses momentos em regime de colaboração e igualdade, não ficando acima nem abaixo dela. A outra brincadeira tratava de um truque de mágica, em que os alunos teriam que apontar onde estaria a carta de cor preta, após concluir esta brincadeira, os alunos começaram a copiar a atividade. Restando 20 minutos para o encerramento da aula, alguns alunos questionaram sobre o momento da leitura, o qual estava combinado para final da aula, desta forma informei a turma que aqueles que desejavam ler poderia terminar a atividade em casa e 24 começar a ler, aos demais teriam que terminar de copiar a atividade. Com o toque para ir embora, aula teve fim. 25 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ. CAMPUS DE CEDRO Alameda José Quintino, S/N – Prado – 63400-000 – Cedro-CE – TeleFax: (88) 3564-1000 Plano de Aula 9. IDENTIFICAÇÃO ESCOLA E.M. Gabriel Diniz DISCIPLINA Matemática TURMA 9 C TURNO Tarde ASSUNTO Operações com radicais DATA 13/03/2015 CARGA HORÁRIA EM MINUTOS 2 h/a PROFESSOR REGENTE Antonio Fernandes de Lima ESTAGIÁRIO Sebastião Wesley Freitas da Silva 10. PLANO Objetivos Conteúdo Programático Recursos Realizar a correção do exercício sobre multiplicação e divisão de radicais e racionalização; Revisar alguns conteúdos básicos necessários para uma boa compreensão durante a correção do exercício. Multiplicação e divisão de radicais; Racionalização Quadro branco; Pincel; Apagador; 26 3. PROCEDIMENTOS Introdução Desenvolvimento Conclusão Iniciarei a aula cumprimentando os alunos informando-os que será realizada a correção do exercício. Será corrigido as questões individualmente, buscando revisar os conteúdos pertinentes a aquele exercício. Caso não haja tempo suficiente para explicação do novo conteúdo, será feita uma revisão de tudo o que foi apresentado, afim de fixar o máximo de conhecimento possível sobre o que foi exposto. 4. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados por meio da participação e interesse durante a aula. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6. VISTO Nome Cargo/Função Visto Data ____/ ____/2013 27 RELATÓRIO 6 13/03/15 (9º Ano “C”) Ao entrar na sala de aula, notou-se que boa parte dos alunos não tinham retornado do intervalo, aos que estavam presentes, perguntou-se se haviam respondido a atividade de casa, a qual tinham copiado em sala na última aula. Todos afirmaram que não, ao se perguntar o motivo, alguns responderam que não tinham terminado de copiar a atividade, outros por que não havia entendido o conteúdo, levando-me a perguntar se por ventura tinham tentado responder alguma questão,tendo como respostas a afirmação que não tinham tentado. Diante dessa situação, conversei com a turma antes de iniciar a correção da atividade sobre o papel deles como aluno, que um dos deveres do aluno é o seu compromisso de levar a atividade de casa resolvida para aula seguinte para que seja feita a correção, alertando-os que este compromisso é uma forma de avaliação. Desta forma, acredita-se que por meio deste diálogo, o aluno com o passar do tempo irá interiorizar gradativamente a importância que existe em realizar as atividades de casa. Além disso, tendo em vista que a atenção é um tipo comportamento. E se o aluno não apresenta nenhum transtorno, este é possível aprender a controlar esse tipo de comportamento. Para aprender a controlar a atenção, faz-se necessário uma parceria entre a escola e a família, para que seja possível um desenvolvimento significativo a respeito do autocontrole, que se dará por meio do foco na dimensão do autocontrole e da expressão afetiva. (MICARONI; CRENITTE; CIASCA, 2010) Em seguida, prosseguiu-se com a aula, esta conforme planejada para correção da atividade, porém em meio a esta situação, foi necessário que se fizesse alguns ajustes, tornando- se uma aula de revisão com inúmeros exemplos, durante a resolução das questões era notório a dispersão de vários alunos, em meio a isso como estratégia, buscava sempre chamar a atenção destes alunos por meio de perguntas sobre o conteúdo exposto no quadro. Contudo, só foi possível trabalhar uma questão da atividade, pois logo em seguida seria iniciado as atividades do Projeto Escola Cívica, este sendo realizado nas sextas-feiras na metade da última aula desta turma. 28 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ. CAMPUS DE CEDRO Alameda José Quintino, S/N – Prado – 63400-000 – Cedro-CE – TeleFax: (88) 3564-1000 Plano de Aula 11. IDENTIFICAÇÃO ESCOLA E.M. Gabriel Diniz DISCIPLINA Matemática TURMA 9 C TURNO Tarde ASSUNTO Operações com radicais DATA 20/03/2015 CARGA HORÁRIA EM MINUTOS 2 h/a PROFESSOR REGENTE Antonio Fernandes de Lima ESTAGIÁRIO Sebastião Wesley Freitas da Silva 12. PLANO Objetivos Conteúdo Programático Recursos Realizar a correção do exercício sobre multiplicação e divisão de radicais e racionalização; Revisar alguns conteúdos básicos necessários para uma boa compreensão durante a correção do exercício. Multiplicação e divisão de radicais; Racionalização Quadro branco; Pincel; Apagador; 29 3. PROCEDIMENTOS Introdução Desenvolvimento Conclusão Iniciarei a aula cumprimentando os alunos informando-os que será realizada a correção do exercício. Será corrigido as questões individualmente, buscando revisar os conteúdos pertinentes a aquele exercício. Caso não haja tempo suficiente para explicação do novo conteúdo, será feita uma revisão de tudo o que foi apresentado, afim de fixar o máximo de conhecimento possível sobre o que foi exposto. 4. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados por meio da participação e interesse durante a aula. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6. VISTO Nome Cargo/Função Visto Data ____/ ____/2013 30 RELATÓRIO 7 20/03/15 (9º Ano “C”) Tendo em vista o ocorrido da última aula, a aula foi planejada com a possibilidade de que tornasse a acontecer, porém ao entrar na sala e perguntar quem havia tentado resolver as questões que tinham solucionadas na aula passada devido ao tempo, em que o retorno foi de que alguns alunos tinham tentado porém não tinham conseguido chegar a respostas correta. A estes alunos passei o visto em seus cadernos. Continuando com a aula, mandei todos abrirem os cadernos na atividade para que se pudesse dar prosseguimento a resolução da atividade. A princípio os alunos pareciam atentos a explicação e forma como se estava resolvendo cada questão. Contudo, ao chegar um grupo de alunos avisando sobre um sorteio de um conjunto de maquiagem, minutos depois outro grupo de alunos desta vez de outra escola, avisando sobre um evento que iria acontecer na escolar a qual estudam. Após estes momentos, os alunos começaram a dispersarem-se da aula. Percebendo que toda a turma não estava mais atenta ao que se era trabalhado, interrompi a aula para iniciar um diálogo com os alunos para alertá-los mais uma vez sobre as consequências que poderiam vir depois. Na oportunidade comentei sobre a data da prova que estava aproximando-se, em que como a reação toda sala disse que iria tirar nota baixa devido não está sabendo do conteúdo, aproveitando a fala dos alunos, indaguei-os sobre o porque de não estarem atento a aula durante a explicação, sendo que estão cientes da dificuldade que possuem, se o ato de ficarem conversando assuntos paralelos durante a explicação os ajudariam. Com a atenção de toda a sala voltada para mim, e ciente da dificuldade e fragilidade da turma, propus um acordo com a turma, a qual seria uma revisão do conteúdo que será cobrado na prova e ao final é deixado uma lista de exercícios para ser entregue na próxima aula, a qual valerá uma determinada pontuação que irá ajudar na nota prova, lembrando que esta lista de exercícios tem a possibilidade de ser individual. Contudo a condição deste acordo é que, será levada para o dia desta revisão uma aula preparada de um novo conteúdo e que ao primeiro momento que turma estiver dispersa, a revisão será encerrada sem a aplicação do trabalho de casa e dar-se-á início ao novo conteúdo, todos na turma assentiram com a proposta. A justificativas de tais ações remetem-se ao fato de que o professor enquanto figura multiprofissional deve está sempre atento ao nível de desenvolvimento, sensibilizando-se as dificuldades de todo um conjunto, a sala de aula, e das particularidades de cada elemento deste conjunto, os alunos, buscando sempre uma boa aproximação por meio do diálogo. Corroborando com esta fala Oliveira Siqueira e Silva Neto (2011) diz que: 31 “quanto mais o professor compreender a dimensão do diálogo como postura necessária em suas aulas, maiores avanços estará conquistando em relação aos alunos, pois desse modo, sentir-se-ão mais curiosos e mobilizados para transformarem a realidade. Quando o professor atua nessa perspectiva, ele não é visto como um mero transmissor de conhecimentos, mas como um mediador, alguém capaz de articular as experiências dos alunos com o mundo, levando-os a refletir sobre seu entorno, assumindo um papel mais humanizador em sua prática docente.” Após o diálogo e obtenção da atenção dos alunos, prossegui com explicação e resolução das questões ainda restantes, em que ao ser concluídas toca-se o sinal de saída. 32 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ. CAMPUS DE CEDRO Alameda José Quintino, S/N – Prado – 63400-000 – Cedro-CE – TeleFax: (88) 3564-1000 Plano de Aula 13. IDENTIFICAÇÃO ESCOLA E.M. Gabriel Diniz DISCIPLINA Matemática TURMA 9 C TURNO Tarde ASSUNTO Operações com radicais DATA 23/03/2015 CARGA HORÁRIA EM MINUTOS 2 h/a PROFESSOR REGENTE Antonio Fernandes de Lima ESTAGIÁRIO Sebastião Wesley Freitas da Silva 14. PLANO Objetivos Conteúdo Programático Recursos Revisar conteúdos estudados para uma melhor fixação dos conteúdos, de modo a realizar uma boa prova. Simplificação de radicais; Soma e subtração de radicais; Multiplicação e divisão de radicais; Racionalização. Quadro branco; Pincel; Apagador; 33 3. PROCEDIMENTOS Introdução Desenvolvimento Conclusão Iniciarei a aula cumprimentando os alunos informando-os que será realizada a correção do exercício. Será explanado todo o conteúdo estudado de forma dinâmica. Para tanto será feito uso de rápidas definições de modo a resgatar os conhecimentos esquecidos, além disso será usado um grande número de exemplos afim de possibilitar uma assimilação satisfatória. Será entregue um trabalho valendo para ser devolvido na próxima aula, alertando que se o trabalho for entregue fora do prazo estabelecido a nota será menor em relação aqueles que entregaram no prazo. 4. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados por meio da participação e interesse durante a aula. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6. VISTO Nome Cargo/Função Visto Data ____/ ____/2013 34 RELATÓRIO 8 27/03/15 (9º Ano “C”) Ao chegar na escola, o professor regente perguntou se o que estava planejado para aquela aula era o “teorema de Talles”, respondi que de acordo com acertado para este dia, seria uma revisão do conteúdo em que ao final da aula deixaria um trabalho de casa para ser entregue na próxima. Assentindo ao que tinha explicado, o professor perguntou se era possível explicar o conteúdo de “equação irracional”, alegando que já era para estar trabalhando o conteúdo supracitado. Compreendendo a situação exposta pelo professor, sugeri abordar o conteúdo “equação irracional” em paralelo com a revisão antes planejada para aquela aula, uma vez que era possível tal atividade. O professor concordou com a sugestão, antes de ir para sala, perguntei sobre o trabalho, se deveria passar ao final da como atividade de casa, para ser entregue na próxima aula. Além disso, o professor Fernandes entregou-me um arquivo referente ao Projeto Momento Cívico, em que na última aula teria que reservar uns vinte minutos para que se copiasse as questões destinadas para aquele dia de atividades do projeto. Ao entrar na sala, boa parte dos alunos já haviam estavam presentes, após cumprimentá-los, expliquei que posterior a uma conversa com Fernandes, explicaria o conteúdo “equação irracional”. Contudo, ao mesmo tempo seria realizada a revisão, na oportunidade perguntei se estavam lembrados do acordo que tínhamos feitos na última aula, o qual referia-se sobre a atenção que deveriam manter durante a revisão, em caso contrário não haveria revisão e sim a explicação do novo conteúdo. Todos afirmaram que lembravam. É válido lembrar que por conta da importância atribuída as provas na determinação da avaliação do aluno, muitos professores acabam comento o descuido de elaborar a prova com um nível muito alto ou com um nível muito baixo, tais fatores podem causar frustações nos alunos, cominando um valor negativo as essas provas ao longo de sua escolarização. Em vista disso, o professor não deve apenas preparar bem as provas, mas também os alunos para realizá- las. Para tanto, deve elencar elementos que compõem sua disciplina que estão sendo trabalhados, para que possa determinar quais serão avaliados, e a partir daí iniciar um diálogo, que possibilite de modo simples claro e direto a construção de uma ponte até os conteúdos já trabalhados. E desta forma os alunos cientes dessa revisão como uma poderosa ferramenta para seus estudos, poderão engajar-se numa experiência desafiadora e com significado. (GATTI, 2003) Durante a explicação do novo conteúdo, buscando paralelamente fazer a revisão dos conteúdos estudados anteriormente que estavam relacionados a este novo assunto, notou-se que 35 alunos não estavam assimilando com eficácia o que estava sendo exposto, ao perguntar se estavam compreendendo, boa parte dos alunos afirmaram não estar. Diante desta situação, dirigir-me para a turma comunicando que daria uma pausa no assunto trabalhado, e que seria dada continuidade apenas a revisão, para que haja um conhecimento satisfatório, em que ao retornarmos para o assunto trabalhado, sua assimilação se daria de forma mais fácil. Sendo assim, transcrevi no quadro branco as propriedades seguidas de exemplos, em que durante sua explicação, notou-se que os começara a assimilar o conteúdo da revisão, lembrando que alguns alunos tinham conhecimento de várias propriedades apresentadas, após explicação, foi distribuída a lista de exercícios alertando-os que tinha ser entregue resolvida na próxima aula. Restando vinte minutos para o término da última aula, avisei aos alunos para abrirem o caderno no espaço reservado para o Projeto Momento Cívico, pois daria início a atividade proposta para aquele dia, sendo esta a de transcrever algumas questões, as quais referiam-se ao hino brasileiro e que as teriam que trazer resolvidas no próximo momento do projeto. Contudo por conta do tempo não foi possível copiar todas as questões. 36 3 ATIVIDADES DE APOIO/ VIVÊNCIAS 3.1 Apresentação das Atividades de Apoio/ Vivências Durante o período de fevereiro a abril de 2015, desenvolveu-se atividades de forma a contribuir significativamente não apenas com minha formação inicial, mas com a escola também, sendo estas, aulas ministradas, aplicação de oficinas matemáticas, acompanhamento individual durantes a resolução dos exercícios de sala, acompanhamento de encontros pedagógicos, etc. Afim de observar, compreender, desenvolver, praticar e moldar a prática de ensino. Buscando sempre despertar o interesse dos alunos em aprender matemática. 3.2 Atividades de Apoio/ Vivência 37 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DE AULA PARA REGÊNCIA (11/02/2015) Inicialmente, o professor apresentou-me para turma explicando que a razão de minha presença, era o fato de ser um aluno do curso de licenciatura em matemática e que existia um período em que os alunos têm que ir para escolas para que estagiar, e que durante este período estaria acompanhando eles inicialmente observando e posteriormente ministrando aulas em paralelo com ele. Após esse momento, retirei-me para o fundo da sala, e o professor iniciou sua aula perguntando quem tinha resolvido a atividade que tinha ficado para casa, sendo possível observar que alguns não havia resolvido nenhuma questão do exercício, uma vez que o professor estava aplicando o visto em todos aqueles que tinha feito algo da atividade. Em seguida iniciou a correção da mesma, sendo esta sobre “potencias”. Posteriormente, tratou de abordar o conteúdo de “radiciação”, em que a princípio buscou apresentar exemplos das propriedades deste conteúdo, alertando que nas próximas aulas seriam apresentadas tais propriedades. Um fato interessante é de que, o professor em paralelo com a explicação dos exemplos, costuma contar pequenas histórias de tom humorístico, e que em meio a essas historinhas observou-se uma injeção de ânimo na turma. Durante a explicação de determinado exemplo, o professor recordou-se de um acontecido quando ensinava na rede privada de ensino em uma turma do 6º ano, em que um determinado aluno desta turma durante uma prova havia utilizado corretamente a definição de um determinado conteúdo, porém o mesmo colocou como resposta final um resultado incorreto, levando o professor a considerar toda a resolução incorreta, em seguida explicou para os alunos o porquê de ter considerado incorreto a resposta do aluno. O qual dava-se pelo fato de que a matemática é uma ciência exata, sendo esta correta ou incorreta, não existindo meio certo. Desta forma alertou aos alunos para quando estiverem resolvendo os exercícios e as provas tomarem cuidado para não esquecerou confundir-se com os detalhes que os problemas apresentam. Porém acredito que a atitude tomada pelo professor não foi a mais adequada, uma vez que o mesmo admitiu que aluno havia utilizado a definição do conteúdo avaliado de forma correta, errando somente a resposta final. Tendo em vista que se trata de um aluno do 6º ano, acredita-se que o mais correto seria considerar meio certa a resposta do aluno e além disso colocar uma observação sobre o erro que impossibilitou que a resposta torna-se totalmente correta, desta forma não desencorajaria o aluno a estudar matemática, permitindo que fique mais atento quanto a esses erros cometidos. 38 RELATÓRIO DE CORREÇÃO DE TRABALHO ESCOLAR (9º Ano C) O processo de avalição dos trabalhos iniciou-se no dia da entrega dos mesmos, em que notando que muitos alunos não haviam cumprido com o prazo estabelecido para a entrega dos trabalhos, estabeleceu-se conforme avisado previamente que ao entregar o trabalho fora do prazo acarretaria na diminuição da nota do trabalho, valendo agora menos pontos que os trabalhos daqueles que haviam entregue na data prevista. Desta forma, para aqueles que entregaram os trabalhos na data marcada, a nota poderia variar de 0 a 10, contudo aqueles fosse entregando na aula seguinte a nota seria reduzida para 8, ou seja, o trabalho valeria de 0 a 8. Durante a correção dos primeiros trabalhos era perceptível que a maioria dos alunos haviam absorvido a ideia de como solucionar nas questões iniciais da atividade proposta, porém nas ultimas questões deixaram a desejar. Vale frisar que as questões que faziam parte do trabalho possuíam pontos diferentes, em que a 1ª, 2ª, 3ª e 7ª questão valeria um ponto por ter um nível de dificuldade menor que as questões 4, 5 e 6. Foi perceptível também durante essa primeira correção que alguns alunos tinham conhecimento e a noção de como resolver as questões, porém no momento de transcrever esses conhecimentos para o papel era visível a fragilidade no que diz respeito a organização das ideias e da escrita. Percebendo isso, passei a acreditar que colocar a questão da forma como o aluno tinha resolvido errada seria um grande prejuízo no seu processo de ensino aprendizagem, uma vez que o aluno tinha o conhecimento da coisa, porém apenas não soube organiza-lo da forma correta. Tendo em vista isso, considerei todos os passos que o aluno tinha tomado até a resposta final, analisando os pontos que tinha acertado, ao final colocava como meio certo e fazia uma pequena observação de como deveria ser feito. Pavanello e Nogueira (2006) afirmam que mesmo avalição escolar remetendo-se a uma simples informação de nota para se chegar a uma resposta final, sob uma ótica embaçada de certo ou errado. Deve-se ir além disso, de modo a romper conjectura de que a avaliação seja um mero mecanismo de classificação daqueles que sabem daqueles que não sabem, e a partir daí pensar na avaliação como uma prática pedagógica, considerando os principais ingredientes contidos no processo de ensino/aprendizagem, sendo estes os alunos, o professor e saber. Em que o primeiro passaria da condição de objeto avaliado para sujeito avaliado. E embora a primeiro instante parece como atividade complexa, este poderia ser incluída no cotidiano do 39 professor sem grandes alterações em sua prática pedagógica, por meio das mais diferentes estratégias, dentre elas destaca-se a de considerar o erro do aluno como parte processo. Semelhantemente, aconteceu como os alunos que me entregaram o trabalho depois da data prevista, sendo observado na maioria dos trabalhos situações semelhantes vistas no primeiro bloco de trabalhos corrigidos, porém esse último bloco apresentava alguns trabalhos totalmente desorganizados. O que me fez refletir sobre a importância da organização das atividades escolares, tendo em vista que um trabalho bem organizado, além de ser visto com bons olhos, agiliza o processo de correção. Refletindo sobre isso tomei a decisão de atribuir meio ponto a aqueles alunos que tiveram a preocupação de entregar o trabalho de forma impecável para nível fundamental. Em contrapartida, cheguei a pensar em retirar pontos dos trabalhos que apresentavam certo nível de desorganização, porém considerei como melhor alternativa, dialogar com turma sobre a relevância que a organização das atividades escolares apresenta na hora da avaliação, tomando como exemplos aqueles que haviam ganhado meio ponto pela organização do trabalho. Por fim, após corrigir todos os trabalhos, tomei a decisão de arredondar as três maiores notas do trabalho para a próxima nota inteira. Deixando claro que está decisão não se reflete em passar o aluno a todo custo, mas como uma forma de reconhecimento pelo seu êxito na resolução do trabalho. 40 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DE PLANEJAMENTO O planejamento teve início com um texto introdutório de Mário Quintana, o qual tratava a respeito das deficiências, o texto foi apresentado em forma de vídeo, em que logo após realizou-se uma reflexão do mesmo, relacionando com realidade a qual estão imersos, dando início assim a discussão sobre os alunos problemáticos que a E.M.E.F. Gabriel Diniz possui, em que a coordenadora pedagógica perguntou a situação de uma determinada aluna, sendo perceptível que esta aluna é um caso delicado, em meio a isso alguns professores comentaram a forma que conduz a aula com esta aluna, bem como o seu comportamento e perfil psicológico. Na oportunidade, os professores também mencionaram casos de outros alunos que tem causados problemas durante a aula, sendo um destes casos o de dois alunos, em que um influencia ao outro a determinada ação, e como medida de intervenção alguns professores afirmaram que ao separar esses alunos durante a aula tem funcionado. Porém, outros professores ressaltaram que esta medida não o bastante, pois em suas aulas mesmo separados continuavam a perturbar o equilíbrio da aula, propondo deixá-los em turmas separadas. Desta forma, a coordenadora comunicou que estava aguardando a chegada da psicopedagoga para levar esses casos para traçar medidas interventivas que contornem a situação. Acredito que esses momentos iniciais foram bastantes enriquecedores no que se diz respeito a educação, em especial a formação continuada de professores, esta não ficando alheia apenas aos cursos que se é proposto. A formação continuada pode acontecer nos mais variados lugares, inclusive nos encontros pedagógicos. Sendo este um dos momentos mais propícios para tal ação, uma vez que professores tem a oportunidade de compartilhar suas práticas e vivencias além de ouvir a dos colegas, permitindo assim uma troca de dificuldades, barreiras, sucessos, avanços e etc. Nesse sentido, a prática pedagógica do professor do ensino fundamental é marcada não apenas pelos saberes disciplinares, mas por um conjunto de experiências que se sucedem no contexto escolar durante toda uma trajetória profissional. A trajetória escolar do professor é composta de experiências novas, conhecimentos que se acumulam no percurso do caminho e de um saber-fazer que se aprimora a cada dia. E um outro aspecto que deve ser considerado é a experiência de aluno que cada professor guarda na memória. (LOPES, 2011) Em seguida, realizou-se uma dinâmica com todos os professores, a qual tinha como tema principal expressões idiomáticas, sendo assim cada professor recebeu uma imagem representando uma expressão idiomática, em que teriam que descobrir e escrever no verso da imagem, valendo um ponto quem acertasse, lembrando que o professor que não conseguisse descobrir o significado da imagem, mas se outro professor descobrisse o ponto era dado a quem41 descobriu. Ao final, em forma de slide, foram mostradas as expressões idiomáticas numa sequência lógica, que tinha levando a uma reflexão sobre o cotidiano de um professor. Prosseguindo com o planejamento, tratou-se dos projetos que a escola vem desenvolvendo, os quais ficaram em pauta o “Leitura Diária” e o “Momento Cívico”, em que ficou esclarecido os horários que seriam desenvolvidos, sendo o “Leitura Diária” no final da terceira aula de segunda a quinta-feira e o “Momento Cívico” ao final da quarta aula todas as sextas-feiras. Esclarecida questão dos horários dos projetos, iniciou-se a discussão acerca do calendário de provas, alertando que possui uma data limite para entregar as notas dos alunos, na oportunidade a coordenadora lembrou aos professores para entregarem os planos de cursos, pois estavam sendo cobrados 42 CONCLUSÃO Ao falar-se em experiência é compreensível que de imediato seja feita uma relação com o conhecimento, prática e vivência. Sendo que para se adquirir experiência se faz necessário a vivência carregada de situações das mais variadas possíveis, as quais foram confrontadas pela prática, esta sendo moldada vivencia após vivencia. Em meio a este ciclo, surge o conhecimento de mundo o qual se funde com o conhecimento teórico. Criando um indivíduo experiente munido de saberes que venham a auxiliar com uma situação nova. Partindo desse pressuposto, podemos afirmar que o exercício da docência, requer inúmeros saberes, sendo adquiridos constantemente, antes, durante e depois da formação inicial, de modo que estes saberes é produto da teoria interligada com a prática. Desta forma, o Estágio II tem como um de seus maiores objetivos e propósitos, a reflexão e tomada de decisão, em que por meio do convívio escolar permite ao estagiário nortear os rumos de sua prática docente. Desta forma, as atividades desenvolvidas no Estágio II me proporcionaram inúmeras reflexões acerca do que é ser um professor, permitindo compreender a complexidade e amplitude dos desafios vigentes na educação básica do ensino fundamental, com um enfoque especial para o professor. Salientando ainda que o estágio me permitiu observar e por em prática algumas hipóteses sobre o fazer na sala de aula, e que mesmo sendo em curto prazo de tempo, foi possível chegar a algumas conclusões de grande valor para minha formação inicial. 43 REFERÊNCIAS GATTI, Bernadete A.. O Professor e Avaliação em Sala de Aula. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 1, n. 27, p.97-114, Não é um mês valido! 2003. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. LOPES, Lourival da Silva. A CONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR: SABERES E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL. 2011. 9 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado em Educação, Ufpi, Piaui, 2011. MICARONI, Natália Inhauser Rótoli; CRENITTE, Patrícia Abreu Pinheiro; CIASCA, Sylvia Maria. A PRÁTICA DOCENTE FRENTE À DESATENÇÃO DOS ALUNOS NO ENSINO FUNDAMENTAL. Rev. Cefac, [sem Local], v. 5, n. 12, p.756-765, Não é um mês valido! 2010. NOVAIS, Elaine Lopes. É possível ter autoridade em sala de aula sem ser autoritário? Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 7, n. 1, p.15-51, Não é um mês valido! 2004. OLIVEIRA SIQUEIRA, Alessandra Maria de; SILVA NETO, Demuniz Diniz da. A Importância da Afetividade na Aprendizagem dos Alunos. 2011. 13 f. TCC (Graduação) - Curso de Licenciatura em Pedagogia, Faceten, Boa Vista - Rr, 2011. PAVANELLO, Regina Maria; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius. Avalição em Matemática: algumas considerações. Estudos em Avaliação Educacional, Maringá, v. 17, n. 33, p.29-42, Não é um mês valido! 2006. REIS, Mayara Lima dos. AUTOAVALIAÇÃO EM PERSPECTIVA COLABORATIVA PARA A MELHORIA DA PRÁTICA DOCENTE. 2014. 133 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ensino de Ciências, Universidade de BrasÍlia, Brasília, 2014. SILVA, Rafael Bernardo da et al. A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR EM MARINGÁ EXPERIÊNCIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO COTIDIANO DAS AULAS. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 28, n. 2, p.69-83, jan. 2007. SILVA, Gabriela Usevicius Maia da. O Espaço do Riso na Sala de Aula. 2008. 66 f. TCC (Graduação) - Curso de Licenciatura em Pedagogia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. ULIANA, Edna Regina. ESTÁGIO SUPERVISIONADO: UMA OPORTUNIDADE DE REFLEXÃO DAS PRÁTICAS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - EDUCERE, 9., 2009, Pr. Anais... . Pucpr: Pucpr, 2009. p. 01 - 12. 44 ANEXO FICHA DO DIAGNÓSTICO DA ESCOLA-CAMPO 1- Identificação da Escola-campo Nome da Escola Escola Municipal de Ensino Fundamental Gabriel Diniz Endereço Rua: Ver. Salustiano Moura, 439 Bairro Centro Município Cedro – CE Telefone CEP Data da fundação da Escola A escola é da rede (X) pública (X) municipal ( ) estadual ( ) federal ( ) particular A escola atende ( ) Educação Infantil (X) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio A escola atende nos turnos (X) Manhã (X) Tarde (X) Noite Nº de salas de aula Nº de turmas atendidas 14 Séries/anos atendidos Série/ano Nº de alunos 6° 74 7° 101 8° 96 9° 115 6º e 7º EJA 25 8º e 9º EJA 39 Total de alunos 449 2- Da comunidade onde a escola se localiza 4- Identificação dos profissionais que trabalham na instituição educacional FUNÇÃO Nº DE PROFISSIONAIS Diretor Geral 1 Coordenador(a) Escolar Coordenador(a) Pedagógico(a) 1 Orientador Educacional Gestor(a)/Financeiro Secretário(a) 1 Auxiliares de Secretaria Bibliotecário(a) 1 Coordenador(a) de Multimeios 1 Merendeiras Zelador(a) 5 Vigia 2 Outros 5- Colegiados e Instituições Escolares TIPO Nº DE PARTICIPANTES Associação de Pais e Mestres Conselho de Escola Grêmio Estudantil Conselho de Classe/Série/Ciclo 6- Indicadores Educacionais 6.1 IDEB IDEB-Anos Iniciais 2009 2011 2013 Projetado Observado Projetado Observado Projetado Observado IDEB-Anos Finais 2009 2011 2013 Projetado Observado Projetado Observado Projetado Observado 3,2 3,8 3,5 4,1 4,4 4,5 IDEB 2009 2011 2013 Projetado Observado Projetado Observado Projetado Observado 6.2 SPAECE ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA 2011 2012 2013 2º ano 5º ano 9º ano 2º ano 5º ano 9º ano 2º ano 5º ano 9º ano 227,4 235,4 241,8 MATEMÁTICA 2011 2012 2013 2º ano 5º ano 9º ano 2º ano 5º ano 9º ano 2º ano 5º ano 9º ano 235,9 242,0 245,5 ENSINO MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA 2011 2012 2013 1º ano 2º ano 3º ano 1º ano 2º ano 3º ano 1º ano 2º ano 3º ano MATEMÁTICA 2011 2012 2013 1º ano 2º ano 3º ano 1º ano 2º ano 3º ano 1º ano 2º ano 3º ano 7- Identificar os principais objetivos e metas do Projeto Político Pedagógico-PPP 8- Síntese da forma de como a equipe gestora administra a Instituição Educacional 9- Síntese da forma de como a equipe pedagógica coordena a Instituição Educacional 10- Outras observações: CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO (A) ESTAGIÁRIO (A) 1 DADOS CADASTRAIS Nome: Sebastião Wesley Freitas da Silva Matrícula: 20121034000346e-mail: wesley.freitas@outlook.com Endereço: Alameda José Quintino Cidade: Cedro Estado: Ceará Telefone: (88) 9729-5675 2 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO PRETENDIDO Ensino Fundamental X Ano: 9º Ano Ensino Médio Ano: Turno: Tarde Turma: C Sala: Nome do Professor Regente: Antonio Fernandes de Lima TERMO DE RESPONSABILIDADE Responsabilizo-me pelas informações acima prestadas, comprometendo-me a cumprir a carga horária definida para o estágio como requisito para colação de grau no ensino superior. Responsabilizo-me, inclusive pela elaboração dos trabalhos acadêmicos e atividades assumidas no local de realização do estágio. Cedro-CE, ______/ _______/ 2013 _______________________________________ Assinatura do (a) Aluno (a) 3 INFORMAÇÕES SOBRE O LOCAL DO ESTÁGIO Instituição: E.M.E.F. Gabriel Diniz Endereço: Cidade: Cedro Estado: Cedro Telefone: Nome do (a) Diretor (a): Nome do Coordenador (a) pedagógico (a): Nome do (a) Secretário (a) escolar: 4 HORÁRIO SEMANAL DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO Segunda Terça Quarta Quinta Sexta H O R Á R IO 9C 9C 9C 9C CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA REGISTRO DE ATIVIDADES DO (A) ESTAGIÁRIO (A) – SEMESTRE LETIVO 2014.2 As atividades do (a) estagiário (a) somente serão válidas se acompanhadas pelo(a) professor(a) da turma. Nome do(a) Aluno (a): Sebastião Wesley Freitas da Silva Matrícula: 20121034000346 Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Gabriel Diniz DATA HORÁRIO ATIVIDADES HORA/ AULA VISTO DO RESP. ENTRADA SAÍDA 06/02/2015 09:40 11:40 Palestra sobre DST’s no Auditório do IFCE – Campus Cedro 2 13/03/2015 17:10 21:00 Planejamento com os professores 4 21/04/2015 07:40 11:00 Palestra da Psicóloga Edileusa no CLIF do IFCE – Campus Cedro 4 O (A) estagiário (a) não poderá assumir a regência da sala na ausência do professor da turma. Professor(a) Regente CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA REGISTRO DE ATIVIDADES DO (A) ESTAGIÁRIO (A) – SEMESTRE LETIVO 2014.2 As atividades do (a) estagiário (a) somente serão válidas se acompanhadas pelo(a) professor(a) da turma. Nome do(a) Aluno (a): Sebastião Wesley Freitas da Silva Matrícula: 20121034000346 Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Gabriel Diniz Série/Ano: 9° Turma: C DATA HORÁRIO ATIVIDADES HORA/ AULA VISTO DO PROF. ENTRADA SAÍDA 11/02/2015 15:10 17:00 Observação de aula: operação com radicais 2 13/02/2015 15:00 16:55 Observação de aula: operação com radicais 2 25/02/2015 15:13 17:00 Regência de aula: correção de atividade 2 27/02/2015 15:11 16:50 Regência de aula: correção de atividade 2 04/03/2015 15:10 17:00 Regência de aula: soma e subtração de radicais 2 06/03/2015 15:09 17:00 Regência de aula: correção de atividade 2 11/03/2015 15:05 16:56 Regência de aula: correção de atividade em seguida multiplicação e divisão de radicais 2 13/03/2015 15:10 17:00 Regência de aula: correção de atividade 2 20/02/2015 15:10 16:50 Regência de aula: correção de atividade 2 27/03/2015 15:08 17:58 Regência de aula: revisão de conteúdos 2 08/04/2015 15:03 16:50 Aplicação de provas 2 15/04/2015 15:10 17:00 Entrega dos trabalhos escolares, observação e acompanhamento individual 2 17/04/2015 15:10 17:00 Observação e acompanhamento individual 2 22/04/2015 15:10 17:00 Observação e acompanhamento individual 2 24/04/2015 15:10 17:00 Observação e acompanhamento individual 2 O (A) estagiário (a) não poderá assumir a regência da sala na ausência do professor da turma. Estagiário (a) Professor(a) Regente CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA FICHA DE AVALIAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A) Aluno(a): Sebastião Wesley Freitas da Silva Estágio: II Local do Estágio: E.M.E.F. Gabriel Diniz Período do Estágio: 11/02/2015 a 24/04/2015 AÇÕES A B C D Apresentou domínio de conteúdo nas aulas ministradas? X Demonstrou capacidade de procurar soluções, sem prévia orientação, para situações inesperadas, dentro dos padrões adequados a cada situação de trabalho? X Demonstrou clareza, precisão e eficiência nas várias formas de comunicação? X Apresentou interesse e entusiasmo no desempenho das atividades? X Evidenciou controle emocional em situações inesperadas ou difíceis e coerência de atitudes nas manifestações afetivas e comportamentais? X Manteve um bom relacionamento professor regente e demais profissionais da escola campo? X Manteve um bom relacionamento com os alunos da turma? X Atingiu os objetivos propostos para a realização do estágio? X Cumpriu pontualmente as datas e os horários estipulados previamente para a realização do estágio? X Demonstrou postura ética e profissional nos momentos em que contatou a escola? X A = 1,00 (Excelente) / B = 0,75 (Bom) / C = 0,50 (Regular / D = 0,25 (Deficiente) SUBTOTAL: 10 NOTA FINAL: 10 _____________________________________ Professor Regente CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A) Aluno(a): Sebastião Wesley Freitas da Silva Estágio: II Local do Estágio: E.M.E.F. Gabriel Diniz Período do Estágio: 11/02/2015 a 24/04/2015 AÇÕES A B C D Organizei esquemas e/ou sugeri ideias para um planejamento eficiente da minha atuação? X Ajudei espontaneamente ou quando solicitado na elaboração de tarefas diversificadas? X Compareci pontualmente ao local de estágio? X Segui todas as normas estabelecidas pela instituição na qual estagiei? X Segui todas as normas estabelecidas pela instituição na qual estou regularmente matriculado? X Registrei, oportunamente, os pontos relevantes de minha observação e participação durante o estágio? X Solicitei esclarecimentos sempre que tive dúvidas sobre os problemas apresentados? X Evitei causar problemas ou embaraços que prejudicassem o trabalho de estágio? X Atingi todos os objetivos propostos para a realização do estágio? X Conciliei meu ponto de vista com diferentes opiniões entre os membros dos grupos onde estagiei? X Avaliei minha participação pelo número de pontos positivos alcançados comparando meu progresso antes e após cada etapa de estágio? X A = 1,00 (Excelente) / B = 0,75 (Bom) / C = 0,50 (Regular / D = 0,25 (Deficiente) SUBTOTAL: 10 0,75 NOTA FINAL: 10.75 ____________________________________ Estagiário(a)
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