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Anatomia da ATM Considerações gerais: A articulação temporomandibular é a articulação mais complexa do corpo humano. Se encontra entre a cabeça da mandíbula, a fossa mandibular e a eminência articular do osso temporal. É uma juntura sinovial coberta por tecido conjuntivo fibroso (cápsula). Superfícies articulares – Quem avisa amigo é Essas superfícies se articulam entre si: Eminência articular Côndilo mandibular Fossa mandibular (onde o côndilo repousa) Dependendo do livro o conceito sobre ATM muda, livro de Teixeira fala que é uma articulação sinovial biaxial complexa ou côndilar, o Manganello; Milloro diz que é uma articulação gínglimo (abertura e fechamento; translação) biartrodial e Ten cate diz que é uma articulação sinovial deslizante-ginglimoide. Anatomia: Componentes Intra-Articulares: (estão dentro da atm) Superfícies articulares: cabeça da mandíbula, fossa articular e eminência articular Disco Articular – interpõe sobre as superfícies Membrana sinovial – reveste e produz o liquido sinovial Líquido sinovial Componentes Extra Articulares: (estão fora da atm) Cápsula articular Ligamento lateral – temporomandibular Ligamento esfeno-mandíbular Ligamento estilo mandibular Associados a tudo acima temos os músculos da mastigação e alguns do pescoço que também vão auxiliar na movimentação dos ossos. Os ligamentos limitam os movimentos. Componentes intra-articulares: Côndilo: É a região póstero-superior da mandíbula, tem a forma elipsoide, e tem algumas dimensões variadas: 15 a 20 mm de largura (latero-medial de um lado para outro) e 8 a 10 mm de diâmetro (de frente para trás) ântero-posterior. O côndilo é maior no sentido latero-medial, ou seja, ele é mais largo do que extenso. Por isso ele tem o que chamamos de 2 polos: medial e lateral. Sua porção mais estreita é o colo do côndilo. Nesse colo existe o achatamento antero-medial, chamada fóvea pterigoidea, onde existe a inserção do m. pterigoideo lateral responsável pela dinâmica da ATM, ou seja, sua movimentação. Fossa mandibular: É uma projeção do osso temporal, onde o côndilo repousa. Era chamado de cavidade glenóide, mas hoje em dia não se utiliza mais esse termo. A fossa nada mais é que uma depressão óssea de forma elipsoide no osso temporal onde se aloja o côndilo mandibular. Ela também participa da articulação com a cabeça da mandíbula. Os limites dessa fossa vão da eminência articular ao segmento anterior do meato acústico externo. Eminência articular: Também chamado de tubérculo articular, é um osso espesso e denso, tem essa característica pois é um osso que deve resistir as forças pesadas. Anteriormente a cabeça do côndilo e também anteriormente à fossa mandibular. Ele é convexo ântero-posteriormente, porque ele vai impedir que o côndilo passe para frente e não consiga voltar (causando uma luxação/deslocamento da mandíbula). A cavidade glenóide – fossa mandibular tem função passiva, ou seja, de acomodar o côndilo mandibular, por isso ela é mais fina e não tem capacidade de receber forças. Já a eminência articular e o côndilo mandibular são elementos ativos. Disco articular: A maioria das patologias estão ligadas ao disco. É um tecido conjuntivo fibroso denso, é parecido com o menisco do joelho, porém o tecido é diferente. Tem forma de S, e é bicôncavo, pois possui duas cavidades, superior e inferior. Ele tem algumas firmes inserções laterais e posteriores com a cabeça da mandíbula. A porção anterior ultrapassa a eminência articular, para facilitar a inserção do disco com o côndilo e a eminencia articular. Mais na frente também se funde com as fibras do pterigoideo lateral Porção central: mais delgada (fina) isenta de vasos e nervos – recebe forças Porção periférica: se fixa ao côndilo e a cápsula da ATM - ligamentos colaterais do disco
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