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TRABALHO UNOPAR

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Hoje é comum na rotina das crianças atividades complementares como escolinhas de esportes, especialmente porque não há mais a oportunidade das mesmas brincarem de jogar futebol, vôlei, apostar corrida na rua ou em praças e parques. Na infância a criança tem necessidade de se mexer, e atividades que movimentem o corpo devem ser estimuladas e promovidas. Para que ela adquira de forma saudável novas habilidades é necessária liberdade para a realização daquilo que lhe dá mais prazer, até para que ela possa ter a chance de descobrir se realmente quer especializar-se em algum esporte ao longo da vida. A imissão de treinos duros desde cedo retira o prazer dessas atividades.A pratica de esportes, antes de mais anda, disponibiliza para a criança muitas oportunidades de relações e aprendizagem social, pois ela irá interagir com outras crianças e também com adultos, além de canalizar energia e atuar diretamente sobre a cognição e desenvolvimento psicomotor das crianças.
A iniciação esportiva deve possibilitar estímulos diversificados, motivadores e prazerosos para os jovens, deve-se tomar cuidado com situações em que o aluno se sinta constrangido ou decepcionado, pois situações desfavoráveis durante a iniciação esportiva podem acarretar traumas para o resto da vida de um Jovem. Moreira (2003) diz que dependendo desse primeiro contato, um simples empurrão na piscina, por exemplo, pode levar a traumas, assim como uma base motora construída satisfatoriamente pode gerar segurança. Porém, para que os benefícios aconteçam, esta tem que ser realizada levando em consideração a fase de desenvolvimento do iniciante, pois se deve respeitar a necessidade de experiências para a maturação somática e ainda tomar cuidado com traumas e/ou impactos longitudinais nos membros da criança que está em crescimento.
 Nesta perspectiva Capitanio (2003) diz que a iniciação da criança nas atividades esportivas deve ser observada com muito critério e muito cuidado, para que a prática esportiva não valorize apenas os resultados atléticos, desconsiderando os fatores educacionais advindos da prática esportiva. A primazia da iniciação esportiva não está nas habilidades específicas e sim na amplitude de possibilidades de estímulos para o desenvolvimento e crescimento físico, fisiológico, desenvolvimento motor, aprendizagem motora, desenvolvimento cognitivo e afetivo-social.  Tendo em vista os benefícios provenientes da iniciação esportiva, pode-se concluir que a sua prática acompanhada por profissionais qualificados, que respeitem os limites e as fases de desenvolvimento de cada criança, será de extrema importância para o desenvolvimento da criança nos aspectos cognitivos, afetivos, sociais e psicomotores.

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