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Semana Nacional de Combate à Leishmaniose

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Semana Nacional de Combate à Leishmaniose
A Leishmaniose é uma doença conhecida popularmente como úlcera de Bauru, botão do oriente ou calazar
 não contagiosa, infecciosa, causada por parasitas ( protozoário Leishimania) que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa ou animal infectado. 
A leishmaniose apresenta-se como uma doença emergente em diferentes partes do mundo, incluindo a América Latina, onde mais de 90% dos casos ocorrem no Brasil. 
Esta doença pode ter duas formas de se manifestar:
*Leishmaniose tegumentar ou cutânea
*Leishmaniose visceral ou calazar
Leishmaniose tegumentar ou cutânea:
Esta forma é conhecida como “Ferida brava”
Doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são os fígado, baço e medula óssea.
Sua evolução é longa, podendo em alguns casos, ultrapassar o período de Um ano.
Leishimania visceral ou calazar:
Se dá através de pequenos mosquitos hematófagos, e que, dependendo da localidade, recebem nomes diferentes:
Transmissão:
Por serem muito pequenos, são mosquitos capazes de atravessar telas e mosquiteiros.
Variam de acordo com a Leishmaniose:
Tegumentar – surgem uma pequena elevação avermelhada na pele, aumentando ate formar uma ferida de difícil cicatrização, recoberta por crosta ou secreção purulenta.
Sinais:
Na visceral ocorre palidez da pele e mucosas, perda de peso, anemia , febre irregular, e inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.
Sinais da Leishimania visceral:
Instituída pela Presidência da República-Casa Civil-Subchefia para Assuntos Jurídicos:
LEI Nº 12.604, DE 3 DE ABRIL DE 2012 que 	Institui a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose.
Prevenção e tratamento:
 estimular ações educativas e preventivas; 
II - promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose; 
III - apoiar as atividades de prevenção e combate à leishmaniose organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil; 
IV - difundir os avanços técnico-científicos relacionados à prevenção e ao combate à leishmaniose.
Lei Federal 12604:
A expansão urbana desordenada para áreas recém-desflorestadas, depauperadas, com acúmulo de matéria orgânica gerada por animais domésticos e más condições sanitárias, visitadas por animais selvagens à busca de alimentos e frequentadas por animais domésticos, são fatores da emergência da doença no meio urbano.
Prevenindo:
Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito.
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Tratamento:
O tratamento da Leishmaniose Visceral em animais oferece risco à saúde da população;
O tratamento não promove a cura da doença e o animal contaminado continua sendo hospedeiro e fonte de contaminação por meio do mosquito transmissor;
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), somente a adoção de medidas integradas, como o uso de inseticidas e a eutanásia dos cães contaminados, é que poderá garantir a segurança da população e da saúde humana.
MAPA-Portaria n° 1.426/2008
O Conselho Federal entende, ainda, que o Médico Veterinário tem um papel extremamente importante para a saúde pública e deve atuar, também, para garantir a segurança da população.
Caso os profissionais de Medicina Veterinária determinem o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina para o animal infectado, o profissional poderá ser denunciado junto ao Conselho Regional de seu estado, o qual tem o dever de apurar e fiscalizar as acusações.
É uma doença que se tem em qualquer outra parte do mundo.. Onde a única diferença é que nesses lugares, seus donos podem tratar seus cães com medicamentos e alimentos específicos para isso. 
Sabe o que é Leishmaniose?
A eutanásia não resolve nada, já foi comprovado em artigos de estudiosos, onde relatam que o cão sacrificado e substituído por outro, fatalmente será infectado pelos mesmos mosquitos, onde continuara o ciclo.
Eutanásia:
O cachorro não é só um animal de estimação, ele agora faz parte da sua família.
A LVC é uma doença totalmente tratável e curável clinicamente, mas como a grande maioria de doenças causadas por protozoários ( Doença de Chagas nos seres humanos), o portador geralmente não obtém a cura parasitológica, assim no cão como no ser humano.
A Constituição Federal do Brasil garante ao proprietário que o mesmo não é obrigado a sacrificar o seu cão, pois é sua propriedade, e se o Poder Público o fizer, poderá ser acionado por crime de Abuso de Autoridade (o servidor público) e ainda responder por danos materiais e morais, se assim o desejar o proprietário.
Recomendamos o tratamento do animal desde que com o acompanhamento e responsabilidade de médico veterinário habilitado para garantia do proprietário, seu animal e de toda a população.
Prof. André Luis Soares da Fonseca, M.Sc. UFMS Campo Grande/MS/Brasil
e-mail: andre.fonseca@ufms.br
http://www.cfmv.org.br
Avaliação da efetividade das estratégias de controle da leishmaniose visceral na cidade de Teresina, Estado do Piauí, Brasil: resultados do inquérito inicial – 2004*
Assessment of the Effectiveness of Control Strategies for Visceral Leishmaniasis in the City of Teresina, State of Piauí, Brazil: Baseline Survey Results – 2004
Guilherme L. Werneck Francisco Cardoso Chaves
Bibliografia:
Karine Keyzy Lemes
Vanessa Tomazelli
Acadêmica:

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