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Questões da OAB DIREITO DE FAMILIA

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A questão da OAB que vamos comentar hoje é de matéria de Direito de Família. O conteúdo específico abordado é de (in)validade do casamento.
Eis a questão:
(VI Exame de Ordem Unificado – 2011.3) Rejane, solteira, com 16 anos de idade, órfã de mãe e devidamente autorizada por seu pai, casa-se com Jarbas, filho de sua tia materna, sendo ele solteiro e capaz, com 23 anos de idade.
A respeito do casamento realizado, é correto afirmar que é
a) nulo, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e Jarbas.
b) é anulável, tendo em vista que, por ser órfã de mãe, Rejane deveria obter autorização judicial a fim de suprir o consentimento materno.
c) válido.
d) anulável, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e Jarbas.
Como vimos no Curso Didático de Direito Civil, sobre o impedimento do casamento entre parentes:
No Direito contemporâneo, não se admite o casamento dos ascendentes com descendentes (art. 1.521, I), independentemente de o parentesco ser biológico ou civil. Logo, não podem se casar os pais com filhos, nem estes com os avós etc. Também não podem casar entre si os irmãos, sejam bilaterais ou unilaterais, biológicos ou não (art. 1.521, IV, primeira parte, e art. 1.521, V), nem quaisquer colaterais até o terceiro grau inclusive(art. 1.521, IV, segunda parte). Destarte, é vedado o casamento mesmo entre meio-irmãos e entre irmãos adotivos, assim como entre tios e sobrinhos.
(Parte V, capítulo 3, subseção 4.1.1.1)
Ou seja, não é proibido — e, portanto, não é nulo — o casamento entre primos, caso de Rejane e Jarbas, vez que primos são colaterais do quarto grau.
Com relação à anulabilidade, vimos no Curso Didático de Direito Civil que o casamento pode ser anulado nas seguintes hipóteses:
Segundo o art. 1.550 do Código, pode ser anulado o casamento: do menor de dezesseis anos; do menor em idade núbil, se não houver autorização dos pais ou do representante legal; por erro ou coação; realizado pelo mandatário que não tomou ciência da revogação do mandato; por incompetência da autoridade celebrante.
(Parte V, capítulo 3, subseção 8.2)
Pelo fato de Jarbas já ser plenamente capaz, pois tem 23 anos completos, e pelo fato de Rejane  — a qual, embora já tenha atingido a idade núbil, ainda é menor — ter obtido autorização para se casar de  seu pai, verifica-se que o casamento em questão também não é anulável.
Considerando-se que o casamento de Rejane e Jarbas não é nulo, nem anulável, conclui-se que é válido, razão pela qual a alternativa C é CORRETA, e é a resposta da questão.
QUESTÃO 60 
Sobre o casamento em iminente risco de vida, é INCORRETO afirmar: 
a) A avaliação do iminente risco de vida é objetiva e necessariamente técnica.
 b) Risco de vida é o ocorrente no momento da celebração, mesmo que o paciente venha a se recuperar. 
c) Pode ser de ambos os cônjuges ou de apenas um deles. 
d) O iminente risco de vida não deve ser tal que impeça a livre manifestação da vontade do doente de contrair o matrimônio. 
e) A autoridade competente é a que, em condições normais, celebraria o casamento, se tempo houvesse, do lugar de residência do nubente.
No que concerne ao regime de bens entre os cônjuges, o pacto antenupcial é indispensável no regime:
A) da separação obrigatória de bens, da comunhão universal e da comunhão parcial.
B)da comunhão parcial, da separação convencional de bens e de participação final nos aquestos.da comunhão universal, da separação convencional de bens e de participação final nos aquestos
C) da comunhão universal, da separação convencional de bens e de participação final nos aquestos.
D) de comunhão final nos aquestos, da separação obrigatória de bens e da comunhão parcial.
E)da separação convencional de bens, da separação obrigatória de bens e da comunhão parcial.
DIREITO TRIBUTARIO
13 – De acordo com o Código Tributário Nacional:
1) o lançamento é atividade discricionária da Administração, embora dela privativa;
2) as espécies de lançamento são: direto, por homologação e autolançamento;
3) a moratória, em caráter individual, pode ser cancelada a qualquer tempo, segundo prudente discrição da autoridade administrativa;
4) havendo causa suspensiva da exigibilidade do crédito, começa a correr o prazo prescricional para que a Fazenda Pública ajuíze a execução;
5) enseja consignação judicial da importância do crédito tributário a recusa da Fazenda em receber o crédito.
• Vide CTN e doutrina.
Determinada unidade da Federação criou norma de processo administrativo tributário que torna obrigatório o depósito de 30% do valor do crédito tributário discutido como condição para recorrer para o tribunal administrativo de recursos fiscais. Após tal modificação, determinado contribuinte recebeu intimação sobre a decisão de primeira instância que lhe foi desfavorável, tendo apresentado recurso desacompanhado de depósito. Antes de intimar o contribuinte, o tribunal administrativo inscreveu o crédito em dívida ativa para interromper a prescrição e declarou a suspensão da exigibilidade do crédito tributário diante da interposição do recurso. 
A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A Como é inconstitucional a exigência de depósito recursal na esfera administrativa, a autoridade agiu corretamente ao suspender a exigibilidade do crédito tributário.
B Devido ao fato de a ausência de depósito impossibilitar a admissibilidade do recurso, a inscrição do crédito em dívida ativa é válida, pois se refere a crédito líquido e certo.
C A lei promulgada pelo ente federativo é inválida, pois está em desacordo com o Código Tributário Nacional (CTN), o qual exige que o montante a ser depositado para interpor recurso corresponda ao valor integral do crédito discutido.
D A ausência de depósito impossibilitou a admissão do recurso administrativo, de modo que não é obrigatória a suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
e inscrição em dívida ativa interrompeu a prescrição.
Em matéria de competência legislativa concorrente relacionada à União, Estados e Distrito Federal, é correto afirmar que
A) a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
B no âmbito da legislação concorrente, a competência da União estende-se ao estabelecimento de normas específicas.
C a superveniência de lei federal sobre normas gerais não suspende, em qualquer hipótese, a eficácia da lei estadual.
D a competência da União para legislar sobre normas gerais ou específicas exclui a competência suplementar dos Estados.
E inexistindo lei federal sobre normas de qualquer natureza, os Estados só podem exercer a competência limitada para atender suas peculiaridades
Uma pessoa natural adquire de outra um estabelecimento comercial e continua a explorá-lo, cessando ao vendedor toda atividade empresarial. Quanto aos tributos relativos ao estabelecimento, devidos até a data da aquisição, a pessoa natural adquirente:
Escolha uma:
a. Não responde por eles.
b. Responde somente pela metade dos tributos.
c. Responde somente pels contribuições sociais.
d. Responde integralmente por todos os tributos.
e. Responde somente pelos tributos devidos no último ano.
É relevante para a determinação da natureza jurídica específica do tributo:
Escolha uma:
a. A destinação legal do produto de sua arrecadação.
b. A denominação adotada pela lei.
c. O tipo de diploma que o instituiu.
d. A descrição legal de seu fato gerador.
e. A denominação e demais características formais adotadas pela lei.
O exercício da competência residual, com a instituição de imposto diverso dos expressamente discriminados na Constituição, é permitido somente:
Escolha uma:
a. À União.
b. Ao Distrito Federal.
c. Ao Distrito Federal e à União.
d. À União, aos Estados-membros e ao Distrito Federal.
e. À União, aos Estados-membros, ao Distrito Federal e aos Municípios.
A competência tributária da União, Estados e Municípios é definida na(s):
Escolha uma:
a. Constituição do Brasil, exclusivamente.
b. Constituição doBrasil e em emendas constitucionais.
c. Leis complementares federais, exclusivamente.
d. Leis complementares federais, leis ordinárias e decretos.
e. Constituição do Brasil, leis complementares, decretos e leis ordinárias.
Uma pessoa jurídica que não se encontra regularmente constituída, configurando apenas uma unidade econômica:
Escolha uma:
a. Está isenta do pagamento de impostos.
b. Está alcançada pela imunidade tributária.
c. Está fora da área de incidência tributária.
d. Possui capacidade tributária passiva.
e. Não pode ser contribuinte de tributo.
No caso de crédito tributário resultante de ato praticado com excesso de poderes por diretor de pessoa jurídica de direito privado:
Escolha uma:
a. A responsabilidade é da empresa, pois ela responde pelos atos praticados por seus dirigentes, gerentes ou representantes.
b. O diretor responde subsidiariamente.
c. O diretor responde solidariamente.
d. É da empresa a responsabilidade, pois esta independe da intenção do agente ou responsável e da efetividade, natureza e extensão os efeitos do ato.
e. O diretor responde pessoalmente.
(FGV – Fiscal de Rendas/MS)14. Em caso de crédito tributário resultante de ato praticado por gerente de pessoa jurídica de direito privado que infrinja determinado dispositivo legal:
(A) a responsabilidade é da empresa, pois ela responde pelos atos praticados por seus dirigentes, gerentes ou representantes.
(B) o gerente somente responde subsidiariamente à empresa.
(C) o gerente e a empresa respondem solidariamente.
(D) a responsabilidade é da empresa, pois esta independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
(E) o gerente responde pessoalmente.
GABARITO: E

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