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AnotaçõesKeyla-Direito Internacional-

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Direito Internacional – 2º BIMESTRE
CF Art 5º § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
CF Art 5 § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (ONU, 1966), ao qual o Brasil aderiu, impede a prisão civil do depositário infiel (art. 11), encontrando-se dispositivo similar na Convenção Americana de Direitos Humanos, igualmente assinada pelo governo brasileiro (art. 7º, § 7º)
Instalou-se controvérsia na medida em que os dispositivos acima aludidos dos tratados internacionais entrechocar-se-iam com a norma do art. 5, LXVII, CF de 1988:
Art 5º LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento 	voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
Houve época em que o STF entendia que os tratados internacionais de direitos humanos aderidos pelo Brasil valiam como norma ordinária (década de 1970), embora uma corrente minoritária defendesse um status constitucional para aqueles pactos, em face da dignidade humana. A EC n. 45/2004 aparentemente solucionou a questão ao acrescer o § 3º ao art. 5º, CF que atribui status constitucional aos tratados de direitos humanos que o Brasil venha a aderir, contanto que seu Decreto Legislativo submeta-se ao mesmo processo legislativo especial de aprovação de emendas à Carta (duplo turno de votação e quórum qualificado de 3/5 para aprovação).
A partir de 8/12/2004 se exige o quórum que estabelece o Art. 5 § 3º:
“Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.”
No entanto, ficava uma dúvida: e o Pacto de San José que o Brasil ratificou em 1992? Qual seria seu status? Uma corrente doutrinária majoritária, liderada por Manoel Gonçalves Ferreira Filho via-o com status de lei comum, ao passo que Flávia Piovesan, sob o argumento interessante de que se a CF não exclui outros direitos advindos de pactos (art. 5, § 2º), necessariamente ela os inclui na ordem vigente como norma constitucional, máxime à vista da dignidade humana e do preceito pro homine. Porém, o STF, no RE nº. 466.343, acabou por situar a questão em um meio termo, cuidando de atribuir ao Pacto de San José status de supra-legalidade (acima da lei ordinária, mas abaixo da CF) e conseguintemente paralisando a eficácia de todas as normas infraconstitucionais que disciplinavam a prisão por depósito infiel.
Ainda, com relação ao depositário infiel, que recebia judicialmente a coisa ou em virtude de um acordo de vontades, este tinha o dever de depósito fiel do bem; caso descumprisse, incidia na possibilidade de prisão, que podia ser decretada após o trânsito em julgado em ação de depósito (CPC, art. 704), ou no trâmite de qualquer execução, em desfavor do depositário judicial, consoante entendimento jurisprudencial[1]. Por outro lado, o depositário infiel na alienação fiduciária não recebe o bem de terceiro em depósito, mas, sim, o adquire, não se cuidando de coisa alheia, mas própria.
Os demais ministros do STF acompanharam-no, entendendo que hodiernamente só vige a prisão civil por dívida alimentar, valendo ressaltar que nesse julgamento o STF reconheceu, finalmente (5 votos x 4 votos) o valor supra legal dos tratados de direitos humanos já vigentes no Brasil. 
Havia 2 correntes no STF: 1ª) capitaneada pelo Min. Gilmar Mendes no sentido de que os tratados de direitos humanos assumem posição supra legal (tese vencedora); 2ª) liderada pelo Min. Celso de Mello, que propugna pelo valor constitucional dos tratados. Prevaleceu a primeira corrente, embora dois ministros não tenham votado.
Em decisão recente, de 16/12/2009, o Pleno do STF aprovou por unanimidade a seguinte proposta de Súmula Vinculante nº 25 – “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”.
O Mar territorial
A assinatura da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar representou para o governo brasileiro a limitação de seu mar territorial em 12 milhas marítimas, sendo-lhe, porém, reconhecidos e assegurados os seus direitos soberanos e a sua jurisdição em uma faixa marítima, denominada zona econômica exclusiva, que se estendia até 200 milhas de suas costas e prolongava-se sobre o solo e o subsolo do fundo do mar até o limite exterior da margem continental.
Registre-se que a Convenção assegurou ao Estado litorâneo direitos soberanos, no fundo do mar, além das 200 milhas e até o limite exterior da margem continental. Tais disposições, além de confirmarem as reivindicações brasileiras, foram, até mesmo, superiores ao que havia sido requerido. 
Obs: Música do João Nogueira - Das 200 Para Lá (esse Mar É Meu) 
# A soberania é relativa devido a chamada passagem inocente. Quer dizer que um navio pode adentrar no nosso mar livremente, desde que seja de passagem rumo a outro território (em tempos de paz e desde que seja para fins pacíficos). E se caso for de submarino, que esteja submisso e ostentando sua bandeira.
O praticante de pirataria é considerado apátrida, e a mesma é considerada jurisdição universal, ou seja, qualquer jurisdição pode julgar. 
Direito internacional perante aos Direitos Humanos
Falar de um sistema internacional em DH é falar de sistema porque além dos atos já travados, vamos ter garantias judiciais.
Sistema = Jurisdição
Jurisdição Estrangeira > É quando remete uma lide de nossa jurisdição para ser pacificada pela jurisdição de outro país. De um país para o outro vai ocorrer na:
- Extradição
- Na homologação da sentença;
- No reenvio
Extradição ≠ Ato de entrega
Extradição> Entrega de um sujeito que será julgado por outra jurisdição. De uma jurisdição interna para outra externa.
Ato de entrega: Entrega de um sujeito para outra esfera da própria jurisdição
Jurisdição Internacional > A jurisdição internacional é outra esfera de jurisdição, pautada por tribunais aos quais o país afirma sua adesão. Por exemplo: O tribunal penal internacional, a corte interamericana de justiça; O sistema internacional de DH, por exemplo, é uma jurisdição internacional, ou seja, outra esfera de nossa jurisdição.
Jurisdição Estrangeira ≠ Jurisdição Internacional ≠ Jurisdição Universal
Jurisdição Universal é quando qualquer juiz em qualquer parte do mundo é competente p/ julgar. Ex: pirataria Ex²: Crimes de dtos humanos (Obs: Na jurisdição universal é vedada a litispendência)
Sistema Interamericano de DH
Se origina da OEA (Organização dos Estados Americanos) através do Pacto de San José da Costa Rica, o qual é composto por um universo de garantias, reforçando algumas já existentes e trazendo novidades, que são:
1ª Fim da prisão do depositário infiel 
2ª Ideia do direito de resposta e ratificação (presente também no art 5º, V da CF – “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;”)
3º - Desenvolvimento progressivo de medidas que levem a plena efetividade dos dtos e garantias 
Por ex: Estado de sítio é uma situação que pode-se restringir direitos; O Pacto de San José prevê em seu art. 27: “A disposição precedente não autoriza a suspensão dos direitos determinados nos seguintes artigos: 3 (Direito ao Reconhecimento da Personalidade Jurídica), 4 (Direito à vida), 5 (Direito à Integridade Pessoal), 6 (Proibição da Escravidão e Servidão), 9 (Princípio da Legalidade e da Retroatividade), 12 (Liberdade de Consciência e de Religião), 17 (Proteção da Família), 18 (Direito ao Nome), 18 (Direitos da Criança), 20 (Direito à Nacionalidade) e 23 (DireitosPolíticos), nem das garantias indispensáveis para a proteção de tais direitos.
Estado de sítio é um estado de exceção, instaurado como uma medida provisória de proteção do Estado, quando este está sob uma determinada ameaça, como uma guerra ou uma calamidade pública. Esta situação de exceção tem algumas semelhanças com o estado de emergência, porque também implica asuspensão do exercício dos direitos, liberdades e garantias. O estado de sítio é declarado pelo Presidente da República, depois de ouvir o parecer do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional, solicitando a este último uma autorização para instaurar tal regime. Isto pode acontecer no caso de agressão confirmada ou iminente por forças estrangeiras, ou no caso de grave ameaça ou distúrbio da ordem estabelecida pela Constituição. Quando o estado de sítio está em vigor, o poder legislativo e judiciário passam para o poder executivo, como uma forma de proteger a ordem pública. Assim, o Estado fica com a capacidade de reduzir algumas liberdades dos seus cidadãos. Algumas das restrições podem ser: suspensão do direito de liberdade de reunião, alguns indivíduos podem ser obrigados a permanecer em um lugar determinado, bens podem ser requisitados, intervenção em empresas de serviço público. No entanto, o Governo não pode interferir no direito à vida, à integridade pessoal, à capacidade civil, à cidadania, à liberade de religião, etc. O estado de sítio não pode durar mais de 30 dias, no entanto, no caso de uma guerra, esta medida pode ser prolongada enquanto durar o conflito armado. O prolongamento dessa medida deve ser aprovada com maioria absoluta pelo Congresso Nacional.
Emenda 45/04 trouxe: 
Art 109 § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. ( Fere principio do Juiz Natural)
Primeiro o caso vai p/ comissão, dps se não solucionado o problema vai para a corte
Composições:
Comissão = composta por 7 membros, com mandato de 4 anos com dto a reeleição. Os membros são escolhidos pela assembleia geral da OEA. (1 por estado-país)
Corte Interamericana = composta por 7 juízes, mandato de 6 anos e 1 reeleição. Obs: se findo o mandato e o juiz estiver com um caso de fim de sentença, ele julga antes de sair > Chamada prorrogação de mandato. (Quórum de 5 juízes)
Sede da Corte é em San José da Costa Rica
Crime de Tortura é Imprescritível e não passível de anistia 
Tribunal Penal InternacionalCRIMES DE LARGA ESCALA
Tem um caráter subsidiário, ou seja, atua quando o Estado não é capaz de dar um julgamento satisfatório. Estatuto de Roma de 98 foi ratificado pelo Brasil em 2002. Após a 2ª Guerra Mundial se entendeu que não poderia passar em branco tantos crimes de guerra. Em 98, os países criaram um tribunal penal internacional que julga pessoas que cometeram crimes de genocídio, contra a humanidade, crimes de guerra e de agressão. Crimes de larga escala
Exemplo: Genocídio: Extermínio de todo ou parte de um grupo étnico, nacional, racial ou religioso enquanto tal. 
Crimes contra a humanidade: Qualquer um dos atos seguintes, quando cometido no quadro de um ataque generalizado ou sistemático contra qualquer população civil, havendo conhecimento deste ataque:
Composição:
- 18 juízes escolhidos pelo Plenário da Assembléia dos países que compõem o Estatuto de Roma
- Mandato de 9 anos sem reeleição 
- O tribunal aplica penas de prisão e existe a possibilidade de prisão perpétua (Brasileiro condenado só pode ser enviado com acordo mediante a condição de não ser condenado a prisão perpétua); 
"Artigo 77 Estatuto de Roma - Penas Aplicáveis
1. Sem prejuízo do disposto no artigo 110, o Tribunal pode impor à pessoa condenada por um dos crimes previstos no artigo 5º do presente Estatuto uma das seguintes penas:
a) Pena de prisão por um número determinado de anos, até ao limite máximo de 30 anos; ou
b) Pena de prisão perpétua, se o elevado grau de ilicitude do fato e as condições pessoais do condenado o justificarem,
Atua na necessidade, quando não há Capacidade do Estado Para Julgar (e obviamente, ter o país aderido ao Tratado Internacional)
Corte Internacional de Justiça julga Estado x Estado
Corte Interamericana de Direitos Humanos Pessoa x Estado
Tribunal Penal Internacional julga 1 sujeito (pessoa física) x Humanidade
LICC
Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 1o  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. 
§ 3o  Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal 
§ 4o  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.
Art.  10.  A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
CPC Art. 89. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.
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Homologação é tornar a sentença titulo executivo
Segundo CARNELUTTI, o título é o documento que o credor deve apresentar ao órgão judicial para obter a execução, semelhante ao "bilhete de passagem" que o viajante apresenta na "estação do trem". E realmente essa é a idéia do art. 583 do CPC: "Toda execução tem por base título executivo judicial ou extrajudicial". Portanto, sem título executivo não há execução (nulla executio sine titulo). 
Para tornar-se eficaz no território brasileiro, a sentença estrangeira precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça. Mediante a homologação, a sentença estrangeira adquire idoneidade para surtir no Brasil os efeitos que lhe são característicos. Não é a homologação, note-se, que lhe confere a eficácia própria do ato decisório: ela somente permite que essa eficácia se manifeste em nosso território; isto é, importa-a
Quem executa sentença estrangeira? 
STJ QUEM HOMOLOGA, a vara federal do domicilio do executado é quem EXECUTA
Os atos praticados fora da sede do juízo são comunicados por meio de carta. Esta carta pode ser:
- Carta precatória – aquela em que a diligência nela requisitada tem de ser cumprida por juiz da mesma hierarquia. O juiz deprecante é aquele que expede a carta e o juiz deprecado é aquele que cumpre a carta;
- Carta de ordem – juiz de hierarquia superior expede esta carta para que outro de hierarquia inferior pratique o ato necessário;
- Carta rogatória – são atos realizados em juízos de jurisdição diferentes (países diferentes) Ex.: réu domiciliado no exterior. É a requisição feita à Justiça de outro país para a prática de uma diligência judicial. A carta rogatória obedecerá, quanto à sua admissibilidade e modo de seu cumprimento, ao disposto na convenção internacional;à falta desta, será remetida à autoridade judiciária estrangeira, por via diplomática, depois de traduzida para a língua do país em que há de praticar-se o ato (artigo 210 do CPC). A carta rogatória será redigida no idioma do Estado deprecante e será acompanhada de uma tradução feita no idioma do Estado deprecado, devidamente certificada por intérprete juramentado 
As disposições sobre as cartas encontram-se do art. 202 a 212 do CPC.
Direito Internacional Privado
Direito de Família e Direito das Sucessões
Art. 7º A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 1º Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
Se o casamento é realizado aqui no Brasil, aplica-se a lei brasileira quanto às formalidades e aos impedimentos dirimentes. São os da lei brasileira os utilizados. Formalidade, por exemplo, é a obrigatoriedade de se realizar a portas abertas. Também tem o número necessário de testemunhas, a fórmula vinculatória (a frase “De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados.”, desde de que civil o casamento). A formalidade tem que ser brasileira.
E o impedimentos dirimentes? São, por exemplo, os relacionados à pessoa já casada. Além de estar-se incorrendo em um impedimento dirimente no campo cível, também incorre-se num crime chamado bigamia, que está tipificado no art. 235 do Código Penal.
Esses são os impedimentos dirimentes. Pai com filha, adotante com adotado, afins em linha reta, irmão e colaterais até terceiro grau, etc. Estão dispostas no art. 1521 do Código Civil brasileiro.
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes

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