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Projeto do Objeto (Ergonomia e Acessibilidade) - Slides de Aula Unidade IV

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Prof. Me. Rodrigo Bryan
UNIDADE IV
Projeto do Objeto
(Ergonomia e Acessibilidade)
 Nesta Unidade IV iremos analisar mais de perto algumas normas significativas 
para o desenvolvimento do projeto de produtos, seus processos e suas qualidades 
ergonômicas. 
 E também normas específicas sobre a ergonomia do trabalho e a aplicação dos 
procedimentos relacionados à produção e à realização de tarefas.
 Tipicamente, a maior parte das normas são de uso voluntário, isto é, não são 
obrigatórias por lei, então é possível fornecer um produto ou serviço que não siga 
a norma aplicável no mercado determinado.
 Por outro lado, fornecer um produto ou um serviço que 
não siga a norma aplicável no mercado-alvo implica 
esforços adicionais para introduzi-lo no mercado.
Normas
Fonte: http://www.abnt.org.br/normalizacao/o-que-e/o-que-e
 Começando pelas questões relacionadas à realização de tarefas e sua implicação 
na produção de novos produtos e ferramentas.
 Em 1978, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aprovou 28 NRs (hoje são 
36) com o objetivo de fiscalizar e orientar procedimentos relacionados à segurança 
e à medicina do trabalho. 
 Na década em que as NRs foram criadas, o Brasil necessitava de normativas que 
orientassem legalmente melhorias nos ambientes de 
trabalho, pois o número de acidentes e doenças causadas 
pelo trabalho era alto.
Norma regulamentadora – NR 
 É obrigatório o seu uso em empresas privadas e públicas, também nos órgãos 
públicos da administração direta e indireta e nos órgãos dos Poderes Legislativo 
e Judiciário que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT). 
 O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança 
e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades 
previstas na legislação pertinente.
Norma regulamentadora – NR 
 A construção civil foi a maior responsável pela criação dessas normativas, 
pois nessa época a informalidade nos contratos de trabalho era grande.
 Também em algumas empresas e na criação de novos postos de trabalho, 
na prestação de serviços, havia um certo relaxamento com os processos 
e a segurança do trabalhador.
 O Brasil mudou muito nesses anos em relação à saúde dos trabalhadores através 
das normas regulamentadoras e das normas técnicas.
Norma regulamentadora – NR 
 Nas unidades anteriores, conversamos bastante sobre Ergonomia, sua importância 
e suas aplicações no campo do design.
 Agora vamos estudar a principal norma em vigência no Brasil sobre os aspectos 
ergonômicos e a segurança no trabalho:
 NR 17 – Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia
 Norma regulamentadora, firmada pelo Ministério 
do Trabalho, que trata a ergonomia dentro do 
ambiente empresarial.
NR 17 – Ergonomia
 A NR 17 orienta as soluções das condições de trabalho, permitindo a adaptação 
das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, 
proporcionando o conforto, segurança e um desempenho eficiente de trabalho. 
 Essa norma vem para completar as NBRs que tratam da ergonomia no ambiente 
de trabalho, como os equipamentos utilizados, a fisiologia dos movimentos 
realizados pelos trabalhadores na execução da sua tarefa, entre outros fatores 
que influenciam a correta postura do trabalhador.
NR 17 – Ergonomia
 Tem como objetivo principal prevenir a ocorrência de doenças ligadas ao ambiente 
de trabalho, aplicando a ergonomia na execução de tarefas diárias, pois o esforço 
físico e os movimentos repetitivos em longo prazo causam lesões sérias ao 
trabalhador, o que também prejudica a produtividade para o empregador. 
 Os principais danos causados por má postura e por movimentos repetitivos 
são as chamadas LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e os problemas 
musculares e ósseos.
NR 17 – Ergonomia
 Os benefícios da NR 17 proporcionam ao trabalhador um ambiente de trabalho 
com equipamentos e atividades mais confortáveis, além de prevenir lesões. 
 Para o empregador, os benefícios são a diminuição de faltas e baixas 
de funcionários por motivos de saúde do trabalho, reduzindo até as ações 
trabalhistas. 
 A NR 17 atua em diferentes ambientes do trabalho. Para obter um bom resultado 
da sua implantação ela não deve ser aplicada somente nas 
atividades físicas, mas também na solução do melhor 
mobiliário e de equipamentos adequados.
NR 17 – Ergonomia
 Exemplo: ao ser comprado o 
mobiliário para um escritório, 
o empregador deve levar em 
consideração, na hora da 
compra, as características 
de seus usuários.
NR 17 – Ergonomia
Fonte: https://www.riazormoveis.com.br/blog/curiosidades-sobre-ergonomia/
Prefira ambientes neutros, 
com superfícies não 
refletoras e pouco ruído
Regule brilho e
contraste do monitor
Teclado diretamente
à sua frente
Mouse próximo ao 
teclado e no
mesmo nível
Joelhos discretamente
abaixo do quadril
Pés apoiados no
solo ou em descanso
para os pés
Utilize iluminação
adequada, com luz 
indireta, de preferência
Punho em uma posição
neutra (sem dobrar)
Ombros e quadris
alinhados
Encosto adaptado à
curvatura da coluna
Descanso de braço
na altura do cotovelo
Altura do assento
abaixo da patela
NR 17 – Ergonomia
Condições do Trabalho 
(17.1.1)
Levantamento, 
transporte e 
descarga
individual de 
materiais
17.2
Mobiliário dos 
postos de 
trabalho
17.3
Equipamentos 
dos postos de 
trabalho
17.4
Condições 
ambientais de 
trabalho
17.5
Organização do 
trabalho
17.6
Sobre a Norma Regulamentadora NR-17, considere a alternativa correta.
a) O não cumprimento da norma é facultativo, não havendo nenhuma 
responsabilidade legal ao empregador nem ao empregado.
b) Não há nenhum benefício comprovado em relação ao emprego da norma.
c) O cumprimento da norma acarreta em perda de produtividade. 
d) Tem como objetivo principal prevenir a ocorrência de doenças ligadas ao 
ambiente de trabalho, aplicando a ergonomia na execução de tarefas diárias.
e) Está ligada a fatores ergonômicos, dando ênfase 
apenas aos aspectos físicos e antropométricos.
Interatividade
 O transporte individual ou manual de cargas é todo o transporte no qual o peso da 
carga é suportado individualmente por um só trabalhador, compreendendo desde o 
levantamento até a deposição da carga.
 Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de 
maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte 
manual de cargas.
NR 17 – Levantamento, Transporte e Descarga Individual de materiais
 17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, 
que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos 
métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e 
prevenir acidentes.
 17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser 
usados meios técnicos apropriados.
 17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens (entre 
14 e 18 anos) forem designados para o transporte 
manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá 
ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, 
para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança.
NR 17 – Levantamento, Transporte e Descarga Individual de materiais
 17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto 
de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.
 17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as 
bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador 
condições de boa postura, visualização e operação, e devem atender aos 
seguintes requisitosmínimos:
NR 17 – Mobiliário dos postos de trabalho
a) ter altura e características da 
superfície de trabalho compatíveis 
com o tipo de atividade, com a 
distância requerida dos olhos ao 
campo de trabalho e com a 
altura do assento;
b) ter área de trabalho de fácil 
alcance e visualização 
pelo trabalhador;
c) ter características dimensionais que possibilitem 
posicionamento e movimentação adequados dos 
segmentos corporais.
NR 17 – Mobiliário dos postos de trabalho
Fonte: 
http://www.vidroshop.com.br/blog/wom
ens-relay-competition/
Altura
do olho
Inclinação
da tela
Altura do
cotovelo
em pé
Altura do
olho
Altura do
assento
Inclinação
da tela
Altura do
cotovelo
sentado
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes 
requisitos mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação 
na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada 
ao corpo para proteção da região lombar.
NR 17 – Mobiliário dos postos de trabalho
Fonte: https://solinemoveis.com.br/nr-17-ergonomia/
 17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar 
adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do 
trabalho a ser executado.
 17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, 
datilografia ou mecanografia deve:
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado, 
proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação 
frequente do pescoço e fadiga visual;
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que 
possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante 
ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.
NR 17 – Equipamentos dos postos de trabalho
 17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às 
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho 
a ser executado.
 17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam 
solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, 
laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, 
entre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:
NR 17 – Condições ambientais de trabalho
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira 
registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20 oC (vinte) e 23 oC (vinte e três graus 
centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver 
iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou 
suplementar, apropriada à natureza da atividade.
NR 17 – Condições ambientais de trabalho
 17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
 17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em 
consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
NR 17 – Organização do trabalho
 9.1 Para as pessoas com deficiência e aquelas cujas medidas antropométricas não 
sejam atendidas pelas especificações deste Anexo, o mobiliário dos postos 
de trabalho deve ser adaptado para atender às suas necessidades.
 9.2 As condições de trabalho, incluindo o acesso às instalações, mobiliário, 
equipamentos, condições ambientais, organização do trabalho, capacitação, 
condições sanitárias, programas de prevenção e cuidados para segurança pessoal 
devem levar em conta as necessidades dos trabalhadores com deficiência.
NR 17 – Pessoas com Deficiência
Ainda sobre a NR 17, escolha a alternativa correta.
a) Para a NR 17, os trabalhadores jovens estão na faixa entre os 16 e os 18 anos.
b) Para a NR 17, o levantamento de cargas por mulheres deve ser equiparado em 
peso ao dos trabalhadores homens.
c) Para a NR 17, sempre que possível, o trabalho em pé deve ser priorizado.
d) Para a NR 17, os assentos utilizados nos postos de trabalho devem ter altura 
ajustável à estatura e condições físicas do trabalhador.
e) Para a NR 17, o trabalhador deve se adaptar ao ambiente 
de trabalho, independentemente de suas características 
individuais.
Interatividade
 NBR 9050/2004 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços 
e equipamentos urbanos 
 Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos quando do projeto, 
construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. 
 Esta Norma visa proporcionar à maior quantidade 
possível de pessoas, independentemente de idade, 
estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a 
utilização, de maneira autônoma e segura, do 
ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos 
urbanos e elementos.
ABNT NBR 9050/2004 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 
 Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento 
para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, 
equipamento urbano e elementos. 
 Adaptável: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elementos 
cujas características possam ser alteradas para que se torne acessível.
ABNT NBR 9050/2004 
 Para a determinação das dimensões 
referenciais, foram consideradas as 
medidas entre 5% a 95% da população 
brasileira, ou seja, os extremos 
correspondentes a mulheres de baixa 
estatura e homens de estatura elevada.
ABNT NBR 9050/2004 – Parâmetros antropométricos 
Fonte: IIDA, Itiro. 
Ergonomia: projeto 
e produção. 2ª 
edição revista e 
ampliada. São 
Paulo: Edgard 
Blucher, 2005.
MEDIDAS DE 
ANTROPOMETRIA 
ESTÁTICA (cm)
CRITÉRIO MULHERES HOMENS
MEDIDA
ADOTADA*
MIN
.
MAX 5% 95% 5% 95%
A. Estatura X 151,0 172,5 162,9 184,1 184,1
B. Altura da 
cabeça, sentado
X 80,5 91,4 84,9 96,2 96,2
C. Altura dos 
olhos, sentado
X 68,0 78,5 73,9 84,4 68,0
D. Altura dos 
ombros, sentado
X 53,8 63,1 56,1 65,5 53,8
E. Altura do 
cotovelo, sentado
X 19,1 27,8 19,3 28,0 28,0
F. Largura das 
pernas
X 11,8 17,3 11,7 15,7 17,3
G. Altura do 
assento (poplítea)
X 35,1 43,4 39,9 48,0 48,3
H. Profundidade do 
tórax
X 23,8 35,7 23,3 31,8 35,7
I. Comprimento do 
antebraço
X 29,2 36,4 32,7 38,9 29,2
J. Comprimento do 
braço
X 61,6 76,2 66,2 78,7 61,6
*As medidas grifadas correspondem às medidas adotadas
Dimensões referenciais para deslocamento de pessoa em pé: 
ABNT NBR 9050/2004 – Parâmetros antropométricos 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS TÉCNICAS. 
NBR 9050: acessibilidade a 
edificações, mobiliário, 
espaços e equipamentos 
urbanos. 2015. Disponível em: 
<http://www.ufpb.br/cia/conten
ts/manuais/abnt-nbr9050-
edicao-2015.pdf/view>. 
Acesso em: 15 mar. 2019. 
a) Uma 
bengala
b) Duas 
bengalas
c) Andador 
com rodas
Vista frontal
d) Andador rígido
Vista lateral
e) Muletas
Vista frontal Vista lateral
f) Muletas tipo 
canadense
g) Apoio de 
tripé
Vista frontal Vista superior
h) Bengala de rastreamento
i) Cão guia j) Sem órtese
Dimensões referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas: 
ABNT NBR 9050/2004 – Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.) 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 
9050: acessibilidade aedificações, mobiliário, espaços 
e equipamentos urbanos. 2015. 
Disponível em: 
<http://www.ufpb.br/cia/contents
/manuais/abnt-nbr9050-edicao-
2015.pdf/view>. Acesso em: 15 
mar. 2019. 
a) Vista frontal 
aberta
b) Vista frontal 
fechada
c) Vista lateral
 Considera-se o módulo de 
referência a projeção de 0,80 m 
por 1,20 m no piso, ocupada 
por uma pessoa utilizando 
cadeira de rodas.
ABNT NBR 9050/2004 – Módulo de referência (M.R.)
Fonte: https://pt.slideshare.net/lucianateixeira18/unid-ii-antropometria-e-ergonomia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a 
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2015. Disponível em: 
<http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf/view>. 
Acesso em: 15 mar. 2019. p. 16. 
4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas:
 dimensões referenciais 
para deslocamento em linha 
reta de pessoas em cadeiras 
de rodas.
ABNT NBR 9050/2004 – Área de circulação 
a) Uma pessoa em 
cadeira de rodas
b) Um pedestre e uma 
pessoa em cadeira de rodas
c) Duas pessoas em 
cadeira de rodas
Vista frontal
Vista superior
Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira de rodas: 
ABNT NBR 9050/2004
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: 
acessibilidade a edificações, mobiliário, 
espaços e equipamentos urbanos. 
2015. Disponível em: 
<http://www.ufpb.br/cia/contents/manua
is/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf/view>. 
Acesso em: 15 mar. 2019. 
Aplicação das dimensões referenciais para alcance lateral de pessoa em 
cadeira de rodas: 
 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para alcance 
manual lateral para pessoas em cadeira de rodas. 
ABNT NBR 9050/2004 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS 
TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a 
edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos. 2015. Disponível em: 
<http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt
-nbr9050-edicao-2015.pdf/view>. Acesso em: 
15 mar. 2019. 
 Vimos então alguns aspectos abordados pela NBR 9050/2004, que atende as 
pessoas com necessidades específicas.
 Existem ainda muitos outros pontos referentes não apenas aos dados 
antropométricos, mas também a questões como sinalização, circulação vertical, 
dimensionamento de espaços públicos e privados, mobiliários urbanos adaptados.
 Não podemos esquecer dos conceitos do Desenho 
Universal, abordados na Unidade II, que estabelecem 
a necessidade de pensarmos em projetos que atendam 
a todos os tipos de pessoas, sem diferenciação.
ABNT NBR 9050/2004 
 Outras normas da ABNT 
referentes ao desenho 
técnico e à pratica 
do design.
Normas – ABNT
NBR 16516 Serviços de design – Terminologia
NBR 16585 Serviços de design – Diretrizes para boas práticas
NBR 10067 
Princípios gerais de representação em desenho 
técnico 
NBR 10068 Folha de desenho, layout e dimensões 
NBR 10126 Cotagem em desenho técnico 
NBR 10582 Apresentação da folha para desenho técnico 
NBR 12298 
Representação de área de corte por meio de hachuras 
em desenho técnico 
NBR 13142 Desenho técnico/ dobramento de cópias 
NBR 8196 Desenho técnico/ emprego de escalas 
NBR 8403 
Aplicação de linhas em desenhos/ tipos de linhas/ 
larguras das linhas 
NBR 6492 Representação de projetos de arquitetura
Sobre o M.R. (módulo de referência) na NBR 9050/2004, é correto afirmar que:
a) O M.R. para pessoas em cadeira de rodas é o mesmo para as pessoas sem 
o equipamento.
b) O M.R. para pessoas em cadeira de rodas é definido em 60 cm de largura 
por 33 cm de profundidade.
c) O M.R. para pessoas em cadeira de rodas é definido em 80 cm de largura
por 120 cm de profundidade.
d) O M.R. para pessoas em cadeira de rodas definido na 
norma não atende às necessidades da maior parte das 
pessoas.
e) O M.R. é definido pela soma de uma pessoa em cadeira 
de rodas e de uma pessoa sem o equipamento.
Interatividade
 Já falamos nesta disciplina das etapas a serem realizadas durante o processo de 
design para um novo produto, e que todas são fundamentais para o seu sucesso.
 Conhecer as normas e os padrões é essencial para fornecer caminhos 
para a criatividade.
 Para Gui Bonsiepe, a etapa de estudo e anteprojeto pode ser denominada como 
a etapa de Geração de Alternativas.
Geração de Alternativas
 É nesta fase que se dá início ao produto e as ideias começam a tomar forma.
A equipe de design, unindo os conhecimentos técnicos e criativos, estabelece 
critérios sobre vários aspectos, como: 
 Percepção visual; 
 Harmonia;
 Equilíbrio e composição; 
 Estilos;
 Tendências; 
 Culturas.
Geração de Alternativas
 Para cada produto existe uma forma mais adequada à sua função e é neste 
espaço entre a busca da forma para a função que o designer trabalha. 
 Portanto, as regras da metodologia não bloqueiam a personalidade do projetista, 
pelo contrário, estimulam-no a descobrir coisas que, eventualmente, poderão ser 
úteis aos outros.
 O método projetual, para o designer, não é nada de absoluto nem definitivo; 
é algo que se pode modificar se forem encontrados outros valores objetivos que 
melhorem o processo.
Geração de Alternativas
 Brainstorming é uma dinâmica realizada em equipe e usada para estimular 
o pensamento criativo e gerar novas ideias.
 Seu principal objetivo é gerar um grande número de ideias de modo criativo 
e eficiente e, principalmente, livre de críticas.
 É muito usado na identificação de riscos e na identificação e resolução
de problemas na fase projetual.
Técnicas Criativas – Brainstorming
 Incentivar os participantes a apresentarem, em poucas palavras, as sua ideias 
e, eventualmente, associá-las a outras até que praticamente se esgotem.
 Com as inúmeras ideias expostas e registradas, deve então ser feita uma 
avaliação, eliminando umas, aprimorando outras para assim chegar a 
um resultado prático. 
 As melhores ideias irão gerar alternativas projetuais que serão estudadas 
e aprimoradas para enfim se materializarem como um produto.
Técnicas Criativas – Brainstorming
 Caixa morfológica serve para explorar sistematicamente todas as combinações 
possíveis entre os elementos de uma imagem, um produto ou serviço.
 Seu objetivo é estimular o pensamento associativo e combinatório.
 A matriz morfológica consiste de uma tabela onde são listadas as funções 
necessárias no produto a ser projetado, e ao lado dessas funções são citados 
exemplos possíveis de soluções para aquela função.
Técnicas Criativas – Caixa morfológica 
Técnicas Criativas – Caixa morfológica 
 
Configurando o Produto - Ferramenta: 
Matriz Morfológica (2015)
Professora: Daniela Nascimento
Variáveis
Classes
1 2 3
Mecanismo de 
levantamento
Mecânico A gás Mola
Espuma Laminada Injetada Sem espuma
Revestimento Tecido Napa Couro
Cor Azul Verde Vermelho
Configuração 
estética / estrutura
Tubos cilíndricos
Tubos – quinas
vivas
Chapas dobradas
Material / estrutura Alumínio Madeira Plástico
Formato da base Estrela – 04 apoios Circular Balanço
Altura do encosto Baixa Alta Regulável
Braços Sem braços Com braços
 A “criação sistemática de variantes serve 
para descobrir o universo de possíveis 
soluções, identificando princípios básicos 
e combinando-os.” (BONSIEPE, 1984, p. 45).
Técnicas Criativas – Criação Sistemática de Variantes 
Fonte: http://nexaprojetos.com/wp-content/uploads/2017/04/PDL_1.png
Rodo limpa-vidros
 O objetivo da etapa de anteprojeto é gerar alternativas para a elaboração do 
projeto.
Gui Bonsiepe cita algumas ferramentas ou técnicas de criação que podemajudar na 
geração das alternativas:
 Brainstorming
 Método 635
 Método de transformação
 Caixa morfológica
 Criação sistemática de variantes
 Desenhos e esboços
 Maquete e modelo
Técnicas Criativas
Sobre a geração de alternativas em design, é correto afirmar que:
a) A fase de geração de alternativas corresponde, segundo Bonsiepe, à etapa 
da elaboração final do projeto.
b) As técnicas criativas são importantes para o projeto, pois não consideram as 
questões técnicas e normativas.
c) A fase de geração de alternativas é essencial para que se possa criar uma 
diversidade de propostas com o objetivo de atingir o melhor resultado.
d) As técnicas criativas não se alinham com as etapas da 
metodologia projetual em design.
e) A fase de geração de alternativas deve estabelecer um 
número menor de propostas para facilitar a escolha e 
análise do produto.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!