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Prof. Me. Rodrigo Bryan UNIDADE IV Projeto do Objeto (Ergonomia e Acessibilidade) Nesta Unidade IV iremos analisar mais de perto algumas normas significativas para o desenvolvimento do projeto de produtos, seus processos e suas qualidades ergonômicas. E também normas específicas sobre a ergonomia do trabalho e a aplicação dos procedimentos relacionados à produção e à realização de tarefas. Tipicamente, a maior parte das normas são de uso voluntário, isto é, não são obrigatórias por lei, então é possível fornecer um produto ou serviço que não siga a norma aplicável no mercado determinado. Por outro lado, fornecer um produto ou um serviço que não siga a norma aplicável no mercado-alvo implica esforços adicionais para introduzi-lo no mercado. Normas Fonte: http://www.abnt.org.br/normalizacao/o-que-e/o-que-e Começando pelas questões relacionadas à realização de tarefas e sua implicação na produção de novos produtos e ferramentas. Em 1978, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aprovou 28 NRs (hoje são 36) com o objetivo de fiscalizar e orientar procedimentos relacionados à segurança e à medicina do trabalho. Na década em que as NRs foram criadas, o Brasil necessitava de normativas que orientassem legalmente melhorias nos ambientes de trabalho, pois o número de acidentes e doenças causadas pelo trabalho era alto. Norma regulamentadora – NR É obrigatório o seu uso em empresas privadas e públicas, também nos órgãos públicos da administração direta e indireta e nos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. Norma regulamentadora – NR A construção civil foi a maior responsável pela criação dessas normativas, pois nessa época a informalidade nos contratos de trabalho era grande. Também em algumas empresas e na criação de novos postos de trabalho, na prestação de serviços, havia um certo relaxamento com os processos e a segurança do trabalhador. O Brasil mudou muito nesses anos em relação à saúde dos trabalhadores através das normas regulamentadoras e das normas técnicas. Norma regulamentadora – NR Nas unidades anteriores, conversamos bastante sobre Ergonomia, sua importância e suas aplicações no campo do design. Agora vamos estudar a principal norma em vigência no Brasil sobre os aspectos ergonômicos e a segurança no trabalho: NR 17 – Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia Norma regulamentadora, firmada pelo Ministério do Trabalho, que trata a ergonomia dentro do ambiente empresarial. NR 17 – Ergonomia A NR 17 orienta as soluções das condições de trabalho, permitindo a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, proporcionando o conforto, segurança e um desempenho eficiente de trabalho. Essa norma vem para completar as NBRs que tratam da ergonomia no ambiente de trabalho, como os equipamentos utilizados, a fisiologia dos movimentos realizados pelos trabalhadores na execução da sua tarefa, entre outros fatores que influenciam a correta postura do trabalhador. NR 17 – Ergonomia Tem como objetivo principal prevenir a ocorrência de doenças ligadas ao ambiente de trabalho, aplicando a ergonomia na execução de tarefas diárias, pois o esforço físico e os movimentos repetitivos em longo prazo causam lesões sérias ao trabalhador, o que também prejudica a produtividade para o empregador. Os principais danos causados por má postura e por movimentos repetitivos são as chamadas LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e os problemas musculares e ósseos. NR 17 – Ergonomia Os benefícios da NR 17 proporcionam ao trabalhador um ambiente de trabalho com equipamentos e atividades mais confortáveis, além de prevenir lesões. Para o empregador, os benefícios são a diminuição de faltas e baixas de funcionários por motivos de saúde do trabalho, reduzindo até as ações trabalhistas. A NR 17 atua em diferentes ambientes do trabalho. Para obter um bom resultado da sua implantação ela não deve ser aplicada somente nas atividades físicas, mas também na solução do melhor mobiliário e de equipamentos adequados. NR 17 – Ergonomia Exemplo: ao ser comprado o mobiliário para um escritório, o empregador deve levar em consideração, na hora da compra, as características de seus usuários. NR 17 – Ergonomia Fonte: https://www.riazormoveis.com.br/blog/curiosidades-sobre-ergonomia/ Prefira ambientes neutros, com superfícies não refletoras e pouco ruído Regule brilho e contraste do monitor Teclado diretamente à sua frente Mouse próximo ao teclado e no mesmo nível Joelhos discretamente abaixo do quadril Pés apoiados no solo ou em descanso para os pés Utilize iluminação adequada, com luz indireta, de preferência Punho em uma posição neutra (sem dobrar) Ombros e quadris alinhados Encosto adaptado à curvatura da coluna Descanso de braço na altura do cotovelo Altura do assento abaixo da patela NR 17 – Ergonomia Condições do Trabalho (17.1.1) Levantamento, transporte e descarga individual de materiais 17.2 Mobiliário dos postos de trabalho 17.3 Equipamentos dos postos de trabalho 17.4 Condições ambientais de trabalho 17.5 Organização do trabalho 17.6 Sobre a Norma Regulamentadora NR-17, considere a alternativa correta. a) O não cumprimento da norma é facultativo, não havendo nenhuma responsabilidade legal ao empregador nem ao empregado. b) Não há nenhum benefício comprovado em relação ao emprego da norma. c) O cumprimento da norma acarreta em perda de produtividade. d) Tem como objetivo principal prevenir a ocorrência de doenças ligadas ao ambiente de trabalho, aplicando a ergonomia na execução de tarefas diárias. e) Está ligada a fatores ergonômicos, dando ênfase apenas aos aspectos físicos e antropométricos. Interatividade O transporte individual ou manual de cargas é todo o transporte no qual o peso da carga é suportado individualmente por um só trabalhador, compreendendo desde o levantamento até a deposição da carga. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas. NR 17 – Levantamento, Transporte e Descarga Individual de materiais 17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. 17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos apropriados. 17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens (entre 14 e 18 anos) forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. NR 17 – Levantamento, Transporte e Descarga Individual de materiais 17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. 17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação, e devem atender aos seguintes requisitosmínimos: NR 17 – Mobiliário dos postos de trabalho a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. NR 17 – Mobiliário dos postos de trabalho Fonte: http://www.vidroshop.com.br/blog/wom ens-relay-competition/ Altura do olho Inclinação da tela Altura do cotovelo em pé Altura do olho Altura do assento Inclinação da tela Altura do cotovelo sentado 17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; c) borda frontal arredondada; d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. NR 17 – Mobiliário dos postos de trabalho Fonte: https://solinemoveis.com.br/nr-17-ergonomia/ 17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve: a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado, proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual; b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. NR 17 – Equipamentos dos postos de trabalho 17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, entre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: NR 17 – Condições ambientais de trabalho a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; b) índice de temperatura efetiva entre 20 oC (vinte) e 23 oC (vinte e três graus centígrados); c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s; d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. NR 17 – Condições ambientais de trabalho 17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo: a) as normas de produção; b) o modo operatório; c) a exigência de tempo; d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho; f) o conteúdo das tarefas. NR 17 – Organização do trabalho 9.1 Para as pessoas com deficiência e aquelas cujas medidas antropométricas não sejam atendidas pelas especificações deste Anexo, o mobiliário dos postos de trabalho deve ser adaptado para atender às suas necessidades. 9.2 As condições de trabalho, incluindo o acesso às instalações, mobiliário, equipamentos, condições ambientais, organização do trabalho, capacitação, condições sanitárias, programas de prevenção e cuidados para segurança pessoal devem levar em conta as necessidades dos trabalhadores com deficiência. NR 17 – Pessoas com Deficiência Ainda sobre a NR 17, escolha a alternativa correta. a) Para a NR 17, os trabalhadores jovens estão na faixa entre os 16 e os 18 anos. b) Para a NR 17, o levantamento de cargas por mulheres deve ser equiparado em peso ao dos trabalhadores homens. c) Para a NR 17, sempre que possível, o trabalho em pé deve ser priorizado. d) Para a NR 17, os assentos utilizados nos postos de trabalho devem ter altura ajustável à estatura e condições físicas do trabalhador. e) Para a NR 17, o trabalhador deve se adaptar ao ambiente de trabalho, independentemente de suas características individuais. Interatividade NBR 9050/2004 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. Esta Norma visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização, de maneira autônoma e segura, do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos. ABNT NBR 9050/2004 Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. Adaptável: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elementos cujas características possam ser alteradas para que se torne acessível. ABNT NBR 9050/2004 Para a determinação das dimensões referenciais, foram consideradas as medidas entre 5% a 95% da população brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada. ABNT NBR 9050/2004 – Parâmetros antropométricos Fonte: IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2ª edição revista e ampliada. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. MEDIDAS DE ANTROPOMETRIA ESTÁTICA (cm) CRITÉRIO MULHERES HOMENS MEDIDA ADOTADA* MIN . MAX 5% 95% 5% 95% A. Estatura X 151,0 172,5 162,9 184,1 184,1 B. Altura da cabeça, sentado X 80,5 91,4 84,9 96,2 96,2 C. Altura dos olhos, sentado X 68,0 78,5 73,9 84,4 68,0 D. Altura dos ombros, sentado X 53,8 63,1 56,1 65,5 53,8 E. Altura do cotovelo, sentado X 19,1 27,8 19,3 28,0 28,0 F. Largura das pernas X 11,8 17,3 11,7 15,7 17,3 G. Altura do assento (poplítea) X 35,1 43,4 39,9 48,0 48,3 H. Profundidade do tórax X 23,8 35,7 23,3 31,8 35,7 I. Comprimento do antebraço X 29,2 36,4 32,7 38,9 29,2 J. Comprimento do braço X 61,6 76,2 66,2 78,7 61,6 *As medidas grifadas correspondem às medidas adotadas Dimensões referenciais para deslocamento de pessoa em pé: ABNT NBR 9050/2004 – Parâmetros antropométricos ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2015. Disponível em: <http://www.ufpb.br/cia/conten ts/manuais/abnt-nbr9050- edicao-2015.pdf/view>. Acesso em: 15 mar. 2019. a) Uma bengala b) Duas bengalas c) Andador com rodas Vista frontal d) Andador rígido Vista lateral e) Muletas Vista frontal Vista lateral f) Muletas tipo canadense g) Apoio de tripé Vista frontal Vista superior h) Bengala de rastreamento i) Cão guia j) Sem órtese Dimensões referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas: ABNT NBR 9050/2004 – Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade aedificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2015. Disponível em: <http://www.ufpb.br/cia/contents /manuais/abnt-nbr9050-edicao- 2015.pdf/view>. Acesso em: 15 mar. 2019. a) Vista frontal aberta b) Vista frontal fechada c) Vista lateral Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas. ABNT NBR 9050/2004 – Módulo de referência (M.R.) Fonte: https://pt.slideshare.net/lucianateixeira18/unid-ii-antropometria-e-ergonomia ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2015. Disponível em: <http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf/view>. Acesso em: 15 mar. 2019. p. 16. 4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas: dimensões referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras de rodas. ABNT NBR 9050/2004 – Área de circulação a) Uma pessoa em cadeira de rodas b) Um pedestre e uma pessoa em cadeira de rodas c) Duas pessoas em cadeira de rodas Vista frontal Vista superior Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira de rodas: ABNT NBR 9050/2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2015. Disponível em: <http://www.ufpb.br/cia/contents/manua is/abnt-nbr9050-edicao-2015.pdf/view>. Acesso em: 15 mar. 2019. Aplicação das dimensões referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira de rodas: apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para alcance manual lateral para pessoas em cadeira de rodas. ABNT NBR 9050/2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2015. Disponível em: <http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/abnt -nbr9050-edicao-2015.pdf/view>. Acesso em: 15 mar. 2019. Vimos então alguns aspectos abordados pela NBR 9050/2004, que atende as pessoas com necessidades específicas. Existem ainda muitos outros pontos referentes não apenas aos dados antropométricos, mas também a questões como sinalização, circulação vertical, dimensionamento de espaços públicos e privados, mobiliários urbanos adaptados. Não podemos esquecer dos conceitos do Desenho Universal, abordados na Unidade II, que estabelecem a necessidade de pensarmos em projetos que atendam a todos os tipos de pessoas, sem diferenciação. ABNT NBR 9050/2004 Outras normas da ABNT referentes ao desenho técnico e à pratica do design. Normas – ABNT NBR 16516 Serviços de design – Terminologia NBR 16585 Serviços de design – Diretrizes para boas práticas NBR 10067 Princípios gerais de representação em desenho técnico NBR 10068 Folha de desenho, layout e dimensões NBR 10126 Cotagem em desenho técnico NBR 10582 Apresentação da folha para desenho técnico NBR 12298 Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico NBR 13142 Desenho técnico/ dobramento de cópias NBR 8196 Desenho técnico/ emprego de escalas NBR 8403 Aplicação de linhas em desenhos/ tipos de linhas/ larguras das linhas NBR 6492 Representação de projetos de arquitetura Sobre o M.R. (módulo de referência) na NBR 9050/2004, é correto afirmar que: a) O M.R. para pessoas em cadeira de rodas é o mesmo para as pessoas sem o equipamento. b) O M.R. para pessoas em cadeira de rodas é definido em 60 cm de largura por 33 cm de profundidade. c) O M.R. para pessoas em cadeira de rodas é definido em 80 cm de largura por 120 cm de profundidade. d) O M.R. para pessoas em cadeira de rodas definido na norma não atende às necessidades da maior parte das pessoas. e) O M.R. é definido pela soma de uma pessoa em cadeira de rodas e de uma pessoa sem o equipamento. Interatividade Já falamos nesta disciplina das etapas a serem realizadas durante o processo de design para um novo produto, e que todas são fundamentais para o seu sucesso. Conhecer as normas e os padrões é essencial para fornecer caminhos para a criatividade. Para Gui Bonsiepe, a etapa de estudo e anteprojeto pode ser denominada como a etapa de Geração de Alternativas. Geração de Alternativas É nesta fase que se dá início ao produto e as ideias começam a tomar forma. A equipe de design, unindo os conhecimentos técnicos e criativos, estabelece critérios sobre vários aspectos, como: Percepção visual; Harmonia; Equilíbrio e composição; Estilos; Tendências; Culturas. Geração de Alternativas Para cada produto existe uma forma mais adequada à sua função e é neste espaço entre a busca da forma para a função que o designer trabalha. Portanto, as regras da metodologia não bloqueiam a personalidade do projetista, pelo contrário, estimulam-no a descobrir coisas que, eventualmente, poderão ser úteis aos outros. O método projetual, para o designer, não é nada de absoluto nem definitivo; é algo que se pode modificar se forem encontrados outros valores objetivos que melhorem o processo. Geração de Alternativas Brainstorming é uma dinâmica realizada em equipe e usada para estimular o pensamento criativo e gerar novas ideias. Seu principal objetivo é gerar um grande número de ideias de modo criativo e eficiente e, principalmente, livre de críticas. É muito usado na identificação de riscos e na identificação e resolução de problemas na fase projetual. Técnicas Criativas – Brainstorming Incentivar os participantes a apresentarem, em poucas palavras, as sua ideias e, eventualmente, associá-las a outras até que praticamente se esgotem. Com as inúmeras ideias expostas e registradas, deve então ser feita uma avaliação, eliminando umas, aprimorando outras para assim chegar a um resultado prático. As melhores ideias irão gerar alternativas projetuais que serão estudadas e aprimoradas para enfim se materializarem como um produto. Técnicas Criativas – Brainstorming Caixa morfológica serve para explorar sistematicamente todas as combinações possíveis entre os elementos de uma imagem, um produto ou serviço. Seu objetivo é estimular o pensamento associativo e combinatório. A matriz morfológica consiste de uma tabela onde são listadas as funções necessárias no produto a ser projetado, e ao lado dessas funções são citados exemplos possíveis de soluções para aquela função. Técnicas Criativas – Caixa morfológica Técnicas Criativas – Caixa morfológica Configurando o Produto - Ferramenta: Matriz Morfológica (2015) Professora: Daniela Nascimento Variáveis Classes 1 2 3 Mecanismo de levantamento Mecânico A gás Mola Espuma Laminada Injetada Sem espuma Revestimento Tecido Napa Couro Cor Azul Verde Vermelho Configuração estética / estrutura Tubos cilíndricos Tubos – quinas vivas Chapas dobradas Material / estrutura Alumínio Madeira Plástico Formato da base Estrela – 04 apoios Circular Balanço Altura do encosto Baixa Alta Regulável Braços Sem braços Com braços A “criação sistemática de variantes serve para descobrir o universo de possíveis soluções, identificando princípios básicos e combinando-os.” (BONSIEPE, 1984, p. 45). Técnicas Criativas – Criação Sistemática de Variantes Fonte: http://nexaprojetos.com/wp-content/uploads/2017/04/PDL_1.png Rodo limpa-vidros O objetivo da etapa de anteprojeto é gerar alternativas para a elaboração do projeto. Gui Bonsiepe cita algumas ferramentas ou técnicas de criação que podemajudar na geração das alternativas: Brainstorming Método 635 Método de transformação Caixa morfológica Criação sistemática de variantes Desenhos e esboços Maquete e modelo Técnicas Criativas Sobre a geração de alternativas em design, é correto afirmar que: a) A fase de geração de alternativas corresponde, segundo Bonsiepe, à etapa da elaboração final do projeto. b) As técnicas criativas são importantes para o projeto, pois não consideram as questões técnicas e normativas. c) A fase de geração de alternativas é essencial para que se possa criar uma diversidade de propostas com o objetivo de atingir o melhor resultado. d) As técnicas criativas não se alinham com as etapas da metodologia projetual em design. e) A fase de geração de alternativas deve estabelecer um número menor de propostas para facilitar a escolha e análise do produto. Interatividade ATÉ A PRÓXIMA!