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APS OFICIAL ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS

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1.	INTRODUÇÃO
As Estruturas das Demonstrações Contábeis servem para que os gestores possam tomar as melhores decisões e garantir a continuidade das entidades ele necessitará destas informações com qualidade que o possibilite chegar a conclusões e consequentemente a decisão correta. Para suprir essas necessidades a contabilidade tem o instrumento de geração de informações, pois é ela a responsável pelo registro e controle dos fatos que ocorrem nas empresas. Diante disso, este trabalho tem como objetivo apresentar quais são as demonstrações contábeis exigidas pela Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) e as informações que se busca evidenciar em cada uma delas, mostrar quais as informações que poderão ser extraídas, como deve ser elaborada as demonstrações, qual a periodicidade de publicação, bem como o que a lei das sociedades por ações dispõe sobre cada uma. Assim, apresenta-se o Balanço Patrimonial (BP), a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), as Notas 2 Explicativas (NE). 
As Demonstrações Contábeis é o conjunto de informações que deve ser divulgado por uma sociedade por ações, representa sua “prestação de contas” referente um determinado período. Tem como objetivo evidenciar a situação econômica, financeira e patrimonial da Entidade.
2.	OBJETIVO
	
O Objetivo deste trabalho acadêmico, é apresentar de forma prática e teórica o tema “Estrutura das Demonstrações Contábeis”.
Veremos as demonstrações contábeis, evidenciando numa sequência lógica o que a disciplina exige, apresentando o desenvolvimento da empresa “APS – Comércio de Ar Condicionado S.A” 
	2.1	OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
A APS deste semestre de Ciências Contábeis – Estrutura das Demonstrações Contábeis – consiste em elaborar as demonstrações contábeis de uma empresa representadas por: 
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício em sua estrutura completa;
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstração do Fluxo de Caixa (Direto e Indireto);
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O conhecimento pode ser obtido de diversas formas e nesse trabalho o que se procura é o conhecimento cientifico, definido por Andre-Egg (1978, p. 15 apud LAKATOS e MARCONI, 1922, p. 22) como “ um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma natureza”.
A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para tomada de decisões (MARION, 2009, p. 25). O objetivo principal da contabilidade, portanto, conforme a Estrutura Conceitual da Contabilidade é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação de situação econômica e financeira da entidade, no sentido estático, bem como fazer interferências sobre suas tendências futuras (MARION, 2009, p. 28).
O objetivo das demonstrações contábeis de acordo com o sumário do pronunciamento conceitual básico da estrutura conceitual para elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, emitidas pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), é tornar clara e transparente a situação patrimonial e financeira atendendo aos seus usuários quanto a segurança nas avaliações e nas tomadas de decisões. Sempre que as características qualitativas das demonstrações contábeis são quatro: Compreensibilidade, Relevância, Confiabilidade e Comparabilidade.
Segundo Franco (1992, p. 93) “ as principais demonstrações contábeis são exposições sintéticas dos componentes patrimoniais e de suas variações, a elas recorremos quanto desejamos conhecer os diferentes aspectos da situação patrimonial e suas variações”. Estuda-se a seguir Demonstrações Contábeis e sistema de informações, as principais contas dos relatórios contábeis, como elas são analisadas através da Análise das Demonstrações Contábeis, principais conceitos, seus usuários, as técnicas de analise utilizadas e os principais indicadores usados e como são calculados. 
De forma bastante clara, Iudícibus (1998) define analise de balanços com a: 
[...] arte de saber extrair relações úteis, para objetivo econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e detalhamento..., observando que, apesar da análise e suas extensões se baseiam na apuração de índices e conscientes já consagrados, não existe fórmula científica ou metodologicamente comprovada de relacionar tais índices de maneira a obter um diagnóstico preciso. (1998, p. 20-21).
Os diversos usuários das informações contábeis fazem uso da análise das Demonstrações Contábeis para melhor entender a situação econômico – financeira das empresas. Foi o interesse dos usuários que fez evoluir a análise dos demonstrativos contábeis.
Segundo Iudícibus (1995, p. 19), o “ surgimento dos bancos governamentais de desenvolvimento, regionais ou nacionais, em vários países deu grande desenvolvimento a análise de balanços, pois tais entidades normalmente exigem, como parte do projeto de financiamento, uma completa análise econômico – financeira”. A importância da análise não se verifica apenas nos bancos, mas também pelos investidores. 
A contabilidade ao passar por diversas transformações no decorrer dos anos, veio aprimorando cada vez mais seu campo de atuação, deixando de lado aquele velho paradigma “ que somente o profissional contábil precisa da contabilidade” no mundo atual, onde a informação é a chave para tomada de decisão, a contabilidade surge como uma ferramenta de vital importância para bom funcionamento da grande engrenagem que move o mundo da economia, nesse sentido as análises das demonstrações financeiras se caracterizam como uma técnica contábil que permite a seus usuários uma diversidade de informações de uma determinada organização quer seja econômica – financeiras, gerencias ou administrativas, dessa forma seus usuários tem em mãos o espelho da empresa avaliada monetariamente.
Na concepção de Assaf Neto (2010):
A análise das demonstrações contábeis de uma empresa pode atender a diferentes objetivos consoantes ou interesses de seus vários usuários ou pessoa física ou jurídicas que apresentam algum tipo de relacionamento com a empresa. Nesse processo de avaliação, cada usuário procurará detalhes específicos e conclusões próprias e, muitas vezes, não coincidentes (2010, p. 39).
Os usuários das demonstrações contábeis com o desenvolvimento econômico financeiro sofrem bastante variações, tais que, os usuários podem ser internos ou externos, como define Montoto (2011), no quadro dos usuários das demonstrações contábeis, incluem-se investidores atuais e potenciais empregados, credores por empréstimos, fornecedores, e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agencias ou público. Apesar das variáveis, cada usuário das demonstrações financeiras utiliza de forma especifica a análise desses demonstrativos, pois necessitam de informações diversificadas para determinados grupos de usuários que se encaixar.
A existência da Lei (das Sociedades por Ações), se por um lado foi a maior alavanca para melhoria da Contabilidade no Brasil nas últimas décadas, com decorrer do tempo levou a uma situação de “ camisa de força” que impediu a evolução, principalmente rumo ás Normas Internacionais de Contabilidade (IUDÍCIBUS et AL, 2010, p. 14), entretanto, em sua totalidade foi um marco para evolução da contabilidade no Brasil, pois incorporou uma legislação específica para sociedades de grandes portes da época que crescia e se desenvolvia rapidamente necessitando de uma contabilidade focada em suas atividades e necessidades, desde a escrituração a divulgação das demonstraçõescontábeis nesse sentido foi entregue ao congresso para votação um projeto de lei que tinha por objetivos a alteração de alguns dispositivos da Lei nº 6404/1976, com anseio de adequar a Contabilidade brasileira aos padrões internacionais, que recebeu a numeração do projeto nº 3.741/2000. Esse projeto de votação no congresso, perdurou por quase uma década e durante o processo para transformar o projeto nº 3.741/2000 em Lei, houveram também adiamentos de sessões e pressionamentos dos profissionais de contabilidade e empresário da época, o que culminou em um importante passo no Brasil, a criação do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis).
Depois de duas décadas, seis entidades não governamentais entraram em acordo, uniram – se, e cinco delas pediram à sexta a formalização do Comitê. Assim, o CFC – Conselho Federal de Contabilidade, e pedido da APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais, ABRASCA – Associação Brasileira de Companhias Abertas, BM & FBOVESPA – Bolsa de Mercadorias, Valores e Futuros, FIPECAPI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Ele está sendo suportado materialmente pelo Conselho Federal de Contabilidade, mas possui total e completa independência em suas deliberações (Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações), (IUDÍCIBUS et AL, 2010, p. 15). Dentre as variáveis qualitativas do CPC, sua criação teve como principal objetivo dar início ao longo processo de convergências das normas brasileiras internacionais emitidas pela IASB. 
Iudícibus (2010), ainda destaca que os pronunciamentos e as interpretações e as orientações do CPC são, basicamente, traduções das normas internacionais, com raras adaptações de linguagens e de algumas situações específicas. Contudo não existe uma única determinação do CPC que não esteja abrigada pelas normas internacionais.
A Lei das Sociedades por Ações Lei Nº 6.404/1976 surgiu para regular e controlar as sociedades por ações, além disso, veio para substituir o decreto Nº 2.627 de 1940 que regulava as sociedades de capital aberto. Essa lei foi de grande avanço para contabilidade Brasileira na época de sua publicação, e, apesar dos contadores não estarem preparados para mudanças, foi de grande aceitação. De acordo com IUDÌCIBUS (2000):
[...] com intuito não só de auxiliar no processo de viabilidade pratica da Lei nº 6.404/76, então recém – editada para efetiva aplicação a partir de 1978, como também visando darmos entendimento e interpretação uniformes e inúmeras disposições daquela Lei e da legislação de Imposto de renda que acabava de ser profundamente alterada. De fato, toda aquela nova legislação representou uma verdadeira “ revolução” no campo da contabilidade, introduzindo inclusive muitas técnicas para as quais uma parcela substancial dos profissionais da área não estava preparada. (2000, p. 24).
Apesar de sofrer várias alterações até os dias de hoje, a Lei Nº 6.404/76 na sua época estava à frente de seu tempo era uma Lei moderna, essas alterações na Lei Nº 6.404/76 foi para que ela ficasse o mais próximo possível das demonstrações financeiras aceitas internacionalmente. Junto à Lei nº 6.404/76 35 surgiu a Lei nº 6.385/76 que criou a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que fiscaliza e registra as Sociedades por Ações. 
De acordo com o Iudícibus et AL (2000), “ a Lei nº 6.404/76 é um texto legislativo que preserva sua essência através do tempo, ou seja, desde o ano de 1976, em que foi aprovada pelo congresso nacional. No entanto essa essência pode ser confrontada com a realidade contábil”.
A Lei nº 11.638 de 28 de dezembro de 2007, alterou, revogou e introduziu dispositivos da Lei nº 6.404/76 e estendeu a sociedade de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Embora a Lei 11.638/2007 não tenha promovido todas as alterações esperadas por alguns setores da sociedade, conforme propunha o projeto de Lei nº 3.741/2000 de iniciativa da Comissão de Valores Mobiliários, é preciso considerar que as mudanças efetuadas principalmente na parte que trata dos procedimentos contábeis e de elaboração das demonstrações financeiras representam, sem dúvida, um grande avanço em relação aos procedimentos contábeis até então praticados no Brasil. As alterações ocorreram nos artigos, 176,177, 178,179,181, 182, 183, 184, 187 e 188, todos no capitulo XV, que trata do exercício social e das 37 demonstrações financeiras; nos artigos 197 e 199 ambos do Capitulo XVI, que trata do lucro das reservas e dos dividendos; no artigo 226 do Capitulo XVII, que trata da dissolução, liquidação e extinção; e no artigo 248 do Capitulo XX, que trata das sociedades coligadas, controladoras e controladas. Além das mudanças nos artigos supramencionados, a Lei nº 11.638/2007 introduziu o artigo 195 – A que trata de reservas para incentivos fiscais (RIBEIRO, 2008, p. 3).
A lei nº 11.941/2009 fez mudanças significativas no campo da contabilidade e principalmente na estrutura das demonstrações financeiras, embora seu texto traga mudanças em diferentes campos contábeis, abordarão daqui em diante apenas as transformações no campo das estruturas das demonstrações financeiras. A lei nº 11.638/2007 em sua autonomia substituiu uma demonstração contábil por outra e incluiu mais uma demonstração ao quadro de divulgação das companhias brasileiras: Substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR), pela demonstração dos fluxos de caixas (DFC), (artigo 174, inciso V, da lei 11.638/2007). Inclusão, entre as demonstrações obrigatórias a demonstração do valor adicionado (DVA), (artigo 174, inciso V, da lei 11.638/2007).
Ocorreram mudanças significativas quanto à nova estrutura do balanço patrimonial no que tange o ativo permanente e o patrimônio líquido: Ativo Permanente, a principal alteração dessa classificação de ativos foi a criação do grupo intangível, e bens e direitos desse grupo até então eram classificados no ativo imobilizado, sendo eles representativos de bens e imateriais (art. 178, § 1º, alínea c). O intangível, compõe-se dos bens de propriedade industrial ou comercial legalmente conferido à empresa, originando-se disto seu valor, e não da propriedade física dos mesmos.
De acordo com a nova redação dada pela Lei nº 11.638/2007, art. 179, inciso IV que trata do conceito de ativos imobilizados, ficou da seguinte forma: As contas serão classificadas do seguinte modo: IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenho por objeto, bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
	ATIVO – LEI 6.404/76
	ATIVO – LEI 11.638/2007
	Ativo Circulante
	Ativo Circulante
	Ativo Realizável a longo prazo
	Ativo Realizável a longo prazo
	Ativo Permanente
	Ativo Permanente
	Investimentos
	Investimentos
	Imobilizado
	Imobilizado
	Diferido
	Intangível
	
	Diferido
Quadro 1 – Comparação do Ativo da Lei nº 6.404/1976 com a Lei nº 11.638/2007
Para maior entendimento das mudanças incorridas no balanço patrimonial nº 11.638/2007 segue um quadro comparativo com a Lei 6.404/76 abaixo:
No grupo do ativo do Balanço Patrimonial não houve grandes alterações em suas estruturas, apenas a inclusão do novo subgrupo intangível, nesta conta classificará os ativos que tem por bases bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades operacionais da empresa. No grupo do patrimônio líquido ocorreram várias mudanças, tanto extinção de contas, como as inclusões de novas no grupo de patrimônio líquido na qual Ribeiro (2008) relata: 
Foi extinta a conta Lucros Acumulados, entretanto se manteve a conta Prejuízo Acumulados. O lucro líquido apurado em cada exercício deverá ser totalmente destinado à constituição de reserva de lucros, na compensação de prejuízos ou na distribuição de dividendos.Os órgãos de administração da companhia submeterão, com as demonstrações financeiras do exercício, à assembleia geral ordinária proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido. Extingue-se o grupo das reservas de reavaliação. Foi criado o grupo “ Ajustes de Avaliação Patrimonial”, no preço de mercado “ instrumentos financeiros” e, ainda, os ajustes de conversão com recibo da emissão de debêntures e as doações e as subvenções recebidas, que antes geravam Reserva de Capital, agora devem ser considerados como receitas do período transmitido pela DRE (2008, p.6).
Para melhor compreensão segue um quadro comparativo da Lei nº 6.404/1976 com as atualizações da Lei nº 11.638/2007 em relação ao patrimônio líquido:
	PATRIMONIO LÍQUIDO – LEI Nº 6.404/1976
	PATRIMONIO LÍQUIDO – LEI Nº 11.638/2007
	Patrimônio Líquido
	Patrimônio Líquido
	Capital Social
	Capital Social
	Reservas de Capital
	Reservas de Capital
Quadro 2 – Comparação do patrimônio líquido da Lei nº 6.404/1976 com a Lei nº 11.638/2007.
	PATRIMONIO LÍQUIDO – LEI Nº 6.404/1976
	PATRIMONIO LÍQUIDO – LEI Nº 11.638/2007
	Reserva de Reavaliação
	Ajustes de avaliação Patrimonial
	Reservas de Lucros ou Prejuízos Acumulados
	Reservas de Lucros
(-) Ações em tesouraria
(-) Prejuízos Acumulados
Quadro 3 – Comparação do patrimônio líquido da Lei nº 6.404/1976 com a Lei nº 11.638/2007.
A Lei nº 11.941/2009 provocou grandes mudanças na estética do balanço patrimonial o que ocasionou inserção e extinção de contas e mudanças quanto a classificação de grupo, as mudanças foram estabelecidas em ambos os lados do balanço patrimonial tanto ativo como passivo. Para melhor visualizar, segue o quadro comparativo do balanço patrimonial da lei nº 11.638/2007 com as atualizações da Lei nº 11.941/2009 do grupo ativo: 
	ATIVO – LEI Nº 11.638/2007
	ATIVO – LEI Nº 11.941/2009
	Ativo Circulante
	Ativo Circulante
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	Ativo Não Circulante
	Ativo Permanente
	Realizável a Longo Prazo
	Investimentos
	Investimentos
	Imobilizado
	Imobilizado
	Intangível
	Intangível
	Diferido
	
Quadro 4– Comparação do patrimônio líquido da Lei nº 11.638/2007 com a Lei nº 11.941/2009.
A grande novidade dessa nova atualização foi a divisão do grupo do ativo em apenas “ ativo circulante e ativo não circulante”, em seu art. 37 a Lei nº 11.941/2009 altera o art. 178 da Lei nº 6.404/76 que consequentemente altera a redação dada pela Lei nº 11.638/2007. 
O art. 178, § 1º, alínea a, b, c da Lei nº 6.404/1976 relata:
No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nela registrados, nos seguintes grupos: a) Ativo circulante; b) Ativo realizável a longo prazo; c) Ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido (redação dada pela Lei nº 11.638/2007).
De acordo com os novos parâmetros estabelecidos na Lei nº 11.941/2009, a estrutura do balanço patrimonial segue a nova estrutura, em que a referida Lei trata em seu art. 37: A Lei nº 6.404/1976, passa a revigorar com as seguintes alterações: Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar conhecimento e análise da situação financeira da companhia.
§ 1º No ativo as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nela registrados, nos seguintes grupos:
Ativo circulante; 
Ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
Como no ativo a lei nº 11.941/2009 trouxe mudanças nas contas do lado do passivo do balanço patrimonial. A nomenclatura do grupo exigível à longo prazo deixa de existir dando espaço para o grupo do passivo não circulante, com isso foi extinta a conta para resultados de exercícios futuros, que era classificada como direitos antecipados ou receitas antecipadas. Para melhor compreensão das mudanças nas contas do passivo, segue quadro comparativo da lei nº 11.638/2007 com as atualizações da lei nº 11.941/2009.
	PASSIVO – LEI Nº 11.638/2007
	PASSIVO – LEI Nº 11.941/2009
	Passivo Circulante
	Passivo Circulante
	Passivo Exigível a Longo Prazo
	Passivo Não Circulante
	Resultado de Exercício Futuro
	Patrimônio Líquido
	Patrimônio Líquido
	Capital Social
	Capital Social
	Reservas de Capital
	Reservas de Capital
	Ajuste de Avaliação Patrimonial
	Ajuste de Avaliação Patrimonial
	Reserva de Lucros
	Reserva de Lucros
	(-) Ações em Tesouraria
	(-) Ações em Tesouraria
	(-) Prejuízos Acumulados
	(-) Prejuízos Acumulados
	
Quadro 5– Comparação do patrimônio líquido da Lei nº 11.638/2007 com a Lei nº 11.941/2009.
Em síntese as mudanças ocorridas no balanço patrimonial com a Lei nº 11.638/2007 e a Lei nº 11.941/2009 tem por principais objetivos adequação das informações contábeis às normas internacionais de contabilidade.
Portanto, este é um processo lento, pois se trata do patrimônio das organizações, apesar de estar sendo desenvolvido no Brasil a passos largos, cabe aos profissionais contábeis e seus respectivos usuários um estudo aprofundado dessas mudanças que vem ocorrendo no campo das demonstrações financeiras para que as estruturações contábeis possam ser elaboradas com exatidão.
3.1	DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis, denominada pela Lei nº 6.404/76 por demonstrações financeiras, são relatórios elaborados com informações extraídas dos registros contábeis mantidos pela entidade. 
O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informações acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados. A lei das sociedades por ações estabelece que ao fim do período social devem ser apresentadas as seguintes demonstrações:
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício;
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;
Demonstração dos Fluxos de Caixa;
Demonstração do Valor Adicionado, se companhia aberta;
No parágrafo 4 do artigo 176 da Lei das Sociedades por Ações “As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício”.
 	3.2	BALANÇO PATRIMONIAL
Segundo Arnaldo Reis (2009, pp. 68) “O Balanço Patrimonial é uma apresentação estática, sintética e ordenada do saldo monetário de todos os valores integrantes do patrimônio de uma empresa em determinada data”.
O art. 178 da Lei 6404/76, no balanço as contas serão classificadas segundo elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
O Balanço é composto por três elementos básicos: ativo, passivo e patrimônio líquido.
No ativo classifica-se todas as contas de bens e direitos da entidade, quanto ao passivo se relacionam as contas identificadas como exigibilidade e obrigações da empresa e o patrimônio líquido, representando a diferença entre o total do ativo e do passivo ou mais caracterizado como recursos próprios da empresa.
O balanço apresenta a posição patrimonial e financeira de uma empresa em dado momento. A informação que esse demonstrativo fornece é totalmente estática e, muito provavelmente, sua estrutura se apresentará relativamente diferente algum tempo após seu encerramento. No entanto, pelas relevantes informações de tendências que podem ser extraídas de seu diverso grupo de contas, o balanço servirá como elemento de partida indispensável para o conhecimento da situação econômica e financeira da empresa. (ASSAF, 2010, p. 47).
A estrutura do balanço patrimonial é formada por ativocirculante, ativo não circulante, e segundo critérios do comitê de pronunciamento contábil em seu pronunciamento de nº 26, para se caracterizar em ativo circulante deve:
Que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
Mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
Que seja realizado até 12 meses após a data do balanço; ou
É caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos 12 meses após da data do balanço.
O ativo não circulante é toda conta do ativo que não compõe o ativo circulante e está dividido em subgrupos tais como: realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado, e intangível, a diferença entre os grupos do ativo circulante e do ativo não circulante é o prazo estipulado para sua liquidez que ultrapassa o período de um ano após o encerramento da publicação do balanço e em contas de que os bens e investimentos são classificados no grupo do não circulante.
Dessa forma a Lei nº 6.404/76 em seu art. 178 estabelece que “ no balanço, as contas serão classificadas segundo elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia”.
3.3	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
A Demonstração do Resultado do Exercício é um relatório contábil que mostra situação econômica da entidade com seu lucro ou prejuízo, e que evidencia:
A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
As despesas com as vendas, as financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
O resultado do exercício antes do imposto de renda e a provisão do imposto;
As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundo de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Os dados para elaboração da DRE são retirados do livro razão, todas as contas de resultado já estão encerradas, exceto aquelas contas que registrem deduções, bem como as registram participações. Extrair dados dos últimos lançamentos efetuados no livro Diário, que registraram as transferências das contas de despesas e receitas para conta de resultado do exercício.
Com um conceito sistêmico Perez Junior e Begalli (2002, p. 140), estabelecem os processos dessa demonstração dessa demonstração:
A empresa de informar a terceiros interessados em seu balanço como foi obtido o resultado do exercício, o lucro ou prejuízo, transferido para conta de lucros ou prejuízos acumulados. Essa informação sobre o resultado do período é fornecida, em sua maior parte, pela Demonstração do Resultado do Exercício – DRE -, que nada mais que do que a apresentação das contas de receita e despesa, feitas de modo ordenado. Tal ordenação consiste, basicamente, na separação das receitas, custos e despesas operacionais e não operacionais e em sua apresentação na forma indicada pela legislação vigente, de forma vertical e dedutiva.
Contudo a demonstração do resultado do exercício apresenta os aumentos e as reduções efetuadas no patrimônio líquido da organização. 
3.4	DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – DMPL
	A demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) é completa e envolve todo o patrimônio líquido e suas contas, registrando diminuições ou acréscimos em transações aferidas nas contas que o compõe e será demonstrada em uma planilha disposta em colunas trazendo as contas patrimoniais mostrando as operações e transformações nos valores aferidos no período apurado.
A DMPL é composta por colunas onde são evidenciadas as operações ocorridas no Patrimônio Líquido. No que se refere à apresentação das Reservas de Capital, de Lucro e Outros resultados abrangentes, a divulgação de forma analítica (com uma coluna para cada conta) ou sintética (com agrupamento das contas) fica a critério da entidade (IUDÍCIBUS, 2010, p. 558). A DMPL não é obrigatória pela Lei das Sociedades por Ações, Lei nº 6.404/76, por sua vez ela se tornou obrigatória depois de publicações da CVM, CPC 26 e CFC, e veio para substituir a DLPA. A Lei nº 6.404/76 reconhecendo a importância da DMPL apresenta por opção de publicação a demonstração das mutações do patrimônio líquido, se está trouxer em seu corpo a demonstração de lucros e prejuízos acumulados, a demonstração do lucro ou prejuízo acumulado é obrigatório pela Lei nº 6.404/76.
Art.186. § 2º. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia (Lei 6.404/76).
 
A DMPL tem sua importância em meio as demonstrações contábeis no Brasil por ela ser de simples apresentação e inserir todas as contas que compõe o Patrimônio Líquido, completando assim as demais demonstrações com suas informações precisas sobre a criação das reservas e onde foram destinadas suas reservas no período anterior.
A DMPL é de muita utilidade, pois fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas componentes do Patrimônio Líquido; faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra e indica a origem e o valor de cada acréscimo ou diminuição no Patrimônio Líquido durante o exercício. Tratam-se, portanto, de informações que complementa os demais dados constantes do balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício; é particularmente importante para as empresas que tenham seu Patrimônio Líquido formado por diversas contas e mantenham com ela inúmeras transações. [...] pois a demonstração indicará claramente a formação e a utilização de todas as reservas, e não apenas das originadas por lucros. Servirá também para melhor compreensão, inclusive quanto ao cálculo dos dividendos obrigatórios (IUDÍCIBUS, 2010, p. 554)
3.5	DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - DFC
A demonstração do Fluxo de Caixa só passou a ser obrigatório a partir da Lei nº 11.638/2007, quando a legislação brasileira, Lei nº 6.404/76 foi modificada pela Lei nº 11.638/2007 que trouxe a obrigatoriedade de elaboração da demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) em substituição á demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). Entretanto não tratou de sua forma de apresentação de maneira detalhada (IUDÍCIBUS, 2010, p. 564).
A demonstração de fluxo de caixa tem por finalidade demonstrar aos usuários das demonstrações a situação da empresa em honrar com o seu equivalente de caixa e suas dívidas do período, permitindo que se analise, principalmente, a capacidade da empresa em honrar seus compromissos financeiros, gerar resultados de fluxo de caixa futuros, e sua liquidez e solvência financeira (ASSAF NETO, 2010, p. 84).
[...] é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorrido durante um determinado período, e com isso ajudar os usuários das demonstrações contábeis a análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalente de caixa, bem como suas necessidades para utilizar esses fluxos de caixa (IUDÍCIBUS, 2010, p. 565).
	Existem alguns tipos de fluxo de caixa que são: Fluxos Operacionais, entrada e saída diretamente relacionadas à produção e venda dos produtos e serviços da empresa; Fluxo de investimento são fluxos de caixa associados com a compra e venda de ativos imobilizados e participações societários; Fluxos de financiamentos resultam de empréstimos de capitalpróprio e o fluxo de caixa extra operacional é os ingressos e os desembolsos de itens não relacionados à atividade principal da empresa.
 O fluxo de caixa é elaborado de acordo com o tipo de atividade econômica, dependendo também do porte da empresa e de seu processo de comercialização, a demonstração pode ser elaborada de duas formas:
1- De posse do livro caixa, lançando as operações conforme a sua natureza, extraindo todos os saldos necessários para dar início a elaboração da demonstração.
2- Demonstrações financeiras, uma vez que nem sempre a pequena empresa utiliza o livro caixa, normalmente elaborado por um profissional de contabilidade externa.
	Quando o fluxo de caixa for permanentemente negativo, temos que identificar o problema. Se a empresa estiver operando com prejuízo, somente tomar empréstimos junto ao banco não vai resolver o problema, pelo contrário, vai gerar mais despesas com juros o que aumentará mais ainda o prejuízo. Se estiver operando com lucros, é necessário avaliar se o custo da contratação de empréstimos é compensado com o aumento dos negócios e do lucro.
Entretanto, se o saldo de caixa oscila entre negativo e positivo e com o tempo ele se compensa, isto é sintoma de má utilização de capital, seja por fatores administrativos ou por fatores externos a empresa. Nestas circunstâncias, uma boa previsão pode detectar antecipadamente o problema evitando maiores perdas. Sendo assim, é possível concluir como é importante empregar o uso de fluxo de caixa, pois podemos constatar que a falência de uma empresa pode ser causada não só pelo seu prejuízo, mas também por falta de planejamento ou falha em uma tomada de decisão ou por falta de análise de caixa.
3.6	NOTAS EXPLICATIVAS
A obrigatoriedade da apresentação das notas explicativas veio através da Lei das Sociedades Anônimas em seu artigo 176 §§ 4º e 5º; Pronunciamento do Comitê de Pronunciamento Contábil nº 26 e OFICIO CIRCULAR/CVM/SNC/SEP Nº 012/07 – Orientação sobre Normas Contábeis pelas Companhias Abertas.
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis e segundo o Comitê de Pronunciamento Contábil as notas são “ informações suplementares e tem como objetivo fornecer informações adicionais que sejam relevantes ás necessidades dos usuários sobre itens constantes no balanço patrimonial e do resultado do exercício”, portanto, as notas explicativas são informações preciosas aos usuários das demonstrações contábeis.
3.7 	DEPRECIAÇÃO
Pode-se definir depreciação como “ é a diminuição parcelada de valor que sofre os bens de uso da empresa, em decorrência do desgaste do uso, da ação da natureza e da obsolescência” (RIBEIRO, 2012, p. 198) para efetuar o cálculo da depreciação deve-se levar em consideração a vida útil do bem e sua correspondente tava de depreciação, a depreciação funciona como uma conta redutora da conta do imobilizado, conforme podemos analisar no quadro abaixo:
	CONTAS
	PRAZO ADMITIDO
	TAXA ANUAL
	Equipamento de informática
	5 anos
	20%
	Edifício e Benfeitorias
	25 anos
	4%
	Maquinas e Equipamentos
	10 anos
	10%
	Moveis e Utensílios
	10 anos
	10%
	Veículos
	5 anos
	20%
Fonte: Receita Federal do Brasil
Após conhecer a taxa disponibilizada pela Receita Federal do Brasil, o cálculo da depreciação deverá ser efetuado pelo custo da aquisição do bem.
4. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA - APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A
	A empresa APS – Comércio de Ar Condicionado S.A atua no mercado de através da venda de aparelhos de ar condicionado.
As informações da empresa serão apresentadas neste trabalho acadêmico relatadas através das demonstrações contábeis ao final do exercício conforme fundamentação teórica.
4.1 	FATOS CONTÁBEIS OCORRIDOS NO 4º TRIMESTRE DE 2015
No decorrer do ano de 2015 houveram fatos para manter a operacionalidade da empresa, além da compra do ativo imobilizado e a depreciação, abaixo estão listados tais fatos e posteriormente os lançamentos contábeis, a contabilização do período com razonetes e após o fechamento do balancete de verificação demonstrada as demonstrações contábeis de acordo com as Leis 6.404/76, 11.638/2007 e 11.941/2009, ou seja, o balanço patrimonial, a demonstração de resultado do exercício, demonstração da mutação do patrimônio líquido e o fluxo de caixa direto e indireto.
- Outubro de 2015;
Em 01/10/2015, contratação de empréstimo bancário com vencimento em dois anos e taxa prefixada;
Em 07/10/15, pagamento do ICMS de setembro, no valor de R$ 60.000;
Em 12/10/15, compra de 300 unidades à vista, com ICMS de 18%;
Em 15/10/15, venda de 400 unidades à vista, com ICMS de 18%;
Em 20/10/15, pagamento dos encargos trabalhistas sobre a folha de setembro, no valor de R$ 75.000;
Em 30/10/15, recebimento de duplicatas a receber de clientes, no valor de R$ 350.000;
Em 30/10/15, pagamento do IRPJ e da CSLL do 3º trimestre/2015, no valor de R$ 80.000;
Em 31/10/15, apuração do ICMS do mês;
Em 31/10/15, pagamento de fornecedores, no valor de R$ 110.000;
Em 31/10/15, contabilização de gastos com despesas operacionais (administrativas e de vendas) à vista. Despesas Administrativas (despesas gerais, energia elétrica, aluguéis, salários, encargos trabalhistas) e Despesas com Vendas (despesas diversas, salários e encargos trabalhistas).
Em 31/10/15, contabilização de encargos trabalhistas sobre a folha de outubro;
- Novembro de 2015;
Em 05/11/15, compra de 350 unidades a prazo com vencimento em 05/12/2015, com ICMS de 18%;
Em 07/11/15, pagamento do ICMS de outubro;
Em 10/11/15, venda de 380 unidades a prazo, com ICMS de 18%, com vencimento em 20/01/2016;
Em 20/11/15, pagamento dos encargos trabalhistas sobre a folha de outubro;
Em 30/11/15, apuração do ICMS do mês;
Em 30/11/15, contabilização dos rendimentos de outubro e novembro da aplicação financeira em CDB feita em 01/04/2015;
Em 30/11/15, resgate da aplicação financeira em CDB – Certificado de Depósito Bancário, feita em 01/04/15, após apropriação dos rendimentos. (Não há incidência de tributos sobre os rendimentos);
Em 30/11/15, nova aplicação financeira em CDB – Certificado de Depósito Bancário, com vencimento em 31/05/2016 e taxa de 12% ao ano (juros simples);
Em 30/11/15, integralização do capital subscrito a integralizar;
Em 30/11/15, contabilização de gastos com despesas operacionais (administrativas e de vendas) à vista;
Em 30/11/15, recebimento de duplicatas a receber de clientes, no valor de R$ 50.000;
Em 30/11/15, contabilização de encargos trabalhistas sobre a folha de novembro;
- Dezembro de 2015;
Em 05/12/15, pagamento da compra efetuada em 05/11/2015;
Em 07/12/15, pagamento do ICMS de novembro;
Em 15/12/15, compra de 600 unidades a prazo com vencimento em 15/01/2016, com ICMS de 18%;
Em 18/12/15, venda de 520 unidades a prazo, com ICMS de 18% e com vencimento em 18/03/2017;
Em 20/12/15, pagamento dos encargos trabalhistas sobre a folha de novembro;
Em 31/12/15, apuração do ICMS do mês;
Em 31/12/15, compra de computadores a prazo, com vencimento em 31/01/2016;
Em 31/12/15, contabilização da depreciação do trimestre;
Em 31/12/15, contabilização dos rendimentos de dezembro da aplicação financeira em CDB feita em 01/04/2015;
Em 31/12/15, apropriação da variação monetária do trimestre referente às Contas a Receber - LP da venda de Terreno;
Em 31/12/15, apropriação dos encargos financeiros sobre empréstimo contratado em 01/10/2015;
Em 31/12/15, pagamento do saldo do financiamento contraído em 30/06/2014, juntamente com o respectivo encargo financeiro;
Em 31/12/15, apropriação dos encargos financeiros sobre empréstimo contratado em 01/01/2015;
Em 31/12/15, contabilização de gastos com despesas operacionais (administrativas e de vendas) à vista;
Em 31/12/15, atualização do saldo da PECLD - Perda Estimada para Crédito de Liquidação Duvidosa, com uma taxa estimada de inadimplência de 2%;
Em 31/12/15, contabilização da equivalência patrimonial referente investimento em controlada – Comercial Resfriada S.A. – considerandoque seu patrimônio líquido teve a seguinte movimentação em 2015:
Saldo em 31/12/2014 - 600.000
Aumento capital (01/06/15) - 60.000 (já contabilizado)
Lucro do exercício - 300.000
Dividendos propostos - (75.000)
Saldo em 31/12/2015 - 885.000
Em 31/12/15, contabilização dos dividendos propostos pela controlada;
Em 31/12/15, cálculo e contabilização do IRPJ do 4º trimestre, de acordo com lucro Real (15% + adicional de 10%);
Em 31/12/15, cálculo e contabilização do CSL do 4º trimestre, de acordo com lucro Real (9%);
Em 31/12/15, encerramento das contas de resultado do exercício para apuração do resultado do exercício (ARE);
	Compra do Ativo Imobilizado
Para garantir a operacionalidade da empresa houve no período, aquisições de bem no imobilizado conforme nota fiscal mencionada abaixo e as demais se encontram como anexo.
COLOCAR O LANÇAMENTO E ANEXAR A NF DE COMPRA COMO FIGURA 1
Depreciação
Abaixo efetuamos o lançamento anual da depreciação referente ao ativo da empresa conforme tabela abaixo e posteriormente o seu lançamento contábil.
	BEM
	CUSTO
	
	DEPRECIAÇÃO
	
	
	
	ANO:
	ANO:
	SALDO
	ATIVOS IMOBILIZADOS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
De acordo com os fatos apresentados acima, abaixo demonstramos os lançamentos contábeis.
	4.1.1 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS DE OUTUBRO DE 2015
	4.1.2 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS DE NOVEMBRO DE 2015
	4.1.3 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS DE DEZEMBRO DE 2015
	4.1.4 RAZONETES PATRIMONIAIS
	4.1.5 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
Em 31 de dezembro de 2015
Em reais
	
	Dezembro-15
	Aplicações em Títulos de Renda Fixa - CDB Curto Prazo
	 200.000 
	Banco Conta Movimento
	 40.000 
	Capital social a integralizar
	 200.000 
	Capital Social
	 1.080.000 
	Contas a Receber de Clientes
	420.000
	Contas a Receber - LP (venda de terreno)
	 322.500 
	Custo das Mercadorias Vendidas
	 1.033.420 
	Depósitos Judiciais - LP
	 60.000 
	Depreciações Acumuladas - Móveis e Utensílios
	 66.250 
	Depreciações Acumuladas - Veículos
	 90.000 
	Despesas de Aluguéis - Administrativas 
	 86.400 
	Despesas de Depreciação - Administrativas
	 26.250 
	Despesas Gerais - Administrativas
	 162.000 
	Despesas com Encargos trabalhistas - Administrativas 
	 60.480 
	Despesas com Energia Elétrica - Administrativas
	 90.000 
	Despesas com Salários - Administrativas
	 216.000 
	Despesas de Depreciação - vendas
	 45.000 
	Despesas Diversas - vendas
	 166.800 
	Despesas com Encargos trabalhistas - vendas
	 45.360 
	Despesas com Salários - vendas
	 162.000 
	Despesas com juros - Financeiras
	 50.400 
	Devoluções de Vendas
	 124.000 
	Encargos sociais (trabalhistas) a recolher
	 75.000 
	Estoques
	 180.000 
	Financiamentos e empréstimos bancários
	 420.000 
	Fornecedores
	 110.000 
	ICMS a Recolher
	 60.000 
	ICMS sobre vendas
	 648.000 
	Imposto de Renda sobre o lucro do exercício
	 179.005 
	Contribuição Social sobre o lucro do exercício
	 64.385 
	IRPJ a Recolher
	 58.820 
	CSLL a Recolher
	 21.180 
	Móveis e Utensílios
	 350.000 
	Obras de arte
	 55.750 
	Participações societárias em controladas
	 660.000 
	PECLD - Perdas Estimadas com Crédito de Liquidação Duvidosa
	 5.000 
	Receitas Brutas com Vendas de Mercadorias
	 3.600.000 
	Receitas com Variação Monetária - Receitas Financeiras
	 22.500 
	Rendimento de Aplicações Financeiras
	 9.000 
	Reservas de Capital - Reserva de Ágio na Emissão de Ações
	 20.000 
	Reservas de Lucros - Reserva Legal
	 180.000 
	Reservas de Lucros - Reserva para Contingências
	 100.000 
	Reservas de Lucros - Reserva de Lucros a Realizar 
	 120.000 
	Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial
	 –
	Veículos 
	 390.000 
4.2 	DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO 4º TRIMESTRE DE 2015
	4.2.1 BALANÇO PATRIMONIAL	
Demonstra –se abaixo o Balanço efetuado no programa Account da empresa: 
APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL
Em 31 de dezembro de 2015
Em reais
	
	31-dez-15
	30-set-15
	31-dez-14
	ATIVO
	
	 
	 
	Circulante
	
	 
	 
	Banco Conta Movimento
	
	40.000 
	21.800 
	Aplicações em Títulos de Renda Fixa – CDB-CP
	
	200.000 
	
	Contas a Receber de Clientes
	
	420.000 
	280.000 
	PECLD
	
	(5.000)
	(5.000)
	Estoques
	
	180.000
	150.700 
	 
	
	835.000
	447.500 
	Ativo Não Circulante
	
	 
	 
	Realizável a Longo Prazo
	
	 
	 
	Contas a Receber – LP (venda de terreno)
	
	322.500 
	300.000 
	Depósitos Judiciais - LP
	
	60.000 
	 
	 
	
	382.500 
	300.000 
	Investimentos
	
	 
	 
	Participações societárias em controladas
	
	660.000 
	600.000 
	Obras de arte
	
	55.750 
	 
	 
	
	715.750 
	600.000 
	Imobilizado
	
	 
	 
	Móveis e Utensílios
	
	350.000 
	350.000 
	Depreciação Acumulada – Móveis e Utensílios
	
	(66.250)
	(40.000)
	Veículos 
	
	390.000 
	300.000 
	Depreciação Acumulada – Veículos
	
	(90.000)
	(45.000)
	 
	
	583.750 
	565.000 
	 
	
	1.782.000 
	1.465.000 
	 
	
	2.517.000 
	1.912.500 
	PASSIVO
	
	 
	 
	Circulante
	
	 
	 
	Fornecedores
	
	110.000 
	100.500 
	ICMS a Recolher
	
	60.000 
	65.000 
	Encargos sociais (trabalhistas) a recolher
	
	75.000 
	67.000 
	IRPJ e CSL a Recolher
	
	80.000 
	60.000 
	Financiamentos e empréstimos bancários
	
	420.000 
	320.000 
	 
	
	745.000 
	612.500 
	Patrimônio Líquido
	
	
	 
	Capital Social
	
	1.080.000 
	1.080.000 
	Capital social a integralizar
	
	(200.000)
	(200.000)
	Reservas de Capital
	
	20.000 
	20.000 
	Reservas de Lucros
	
	400.000 
	400.000 
	Resultado do período
	
	472.000 
	 
	 
	
	1.772.000 
	1.300.000 
	 
	
	2.517.000 
	1.912.500 
Quadro 6 – Balanço Patrimonial empresa: APS – Comércio de Ar Condicionado S.A
	4.2.2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE
A seguir demonstramos a DRE feita no Account da empresa:
APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 
De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015
Em reais
	
	Set/2015
	Dez/2015
	Receita Bruta de Vendas de Mercadorias
	3.600.000 
	
	Devolução de Vendas
	(124.000)
	
	ICMS sobre Vendas
	(648.000)
	
	Receita Líquida de Vendas
	2.828.000 
	
	Custo da Mercadoria Vendida
	(1.033.420)
	
	Lucro Bruto
	1.794.580 
	
	Despesas Administrativas
	 
	
	Despesas Administrativas - Despesas Gerais
	(162.000)
	
	Despesas Administrativas – Energia Elétrica
	(90.000)
	
	Despesas Administrativas – Aluguéis
	(86.400)
	
	Despesas Administrativas – Salários
	(216.000)
	
	Despesas Administrativas - Encargos trabalhistas
	(60.480)
	
	Despesas Administrativas - Depreciação
	(26.250)
	
	 
	(641.130)
	
	Despesas com vendas
	 
	
	Despesas com vendas - Despesas Diversas
	(166.800)
	
	Despesas com vendas – Salários
	(162.000)
	
	Despesas com vendas - Encargos trabalhistas
	(45.360)
	
	Despesas com vendas – Depreciação
	(45.000)
	
	 
	(419.160)
	
	Resultado positivo de Equivalência Patrimonial
	 -
	
	Lucro Operacional antes do resultado financeiro
	734.290 
	
	Receitas Financeiras
	31.500 
	
	Despesas Financeiras
	(50.400)
	
	Lucro antes do IR / CS
	715.390Imposto de Renda e Contribuição Social 
	(243.390)
	
	Lucro Líquido
	472.000 
	
	 
	 
	
	Lucro Líquido por ação - (88.000 ações)
	R$ 5,3636 
	
Quadro 7 – Demonstração do Resultado do Exercício empresa: APS – Comércio de Ar Condicionado S.A
	4.2.3 FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – PEPS
Quadro 8 – Ficha de Controle de Estoque PEPS da empresa: APS – Comércio de Ar Condicionado S.A
4.2.4 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – DMPL
APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015
Em reais
	
	Capital social
	Reserva de Capital
	Reservas de Lucros
	Lucros Acumulados
	Total
	
	Capital social
	Capital a integralizar
	Ágio na emissão de ações
	Legal
	Contingência
	Lucros a Realizar
	
	
	Saldo em 31 de dezembro de 2014
	1.080.000 
	(200.000)
	20.000 
	180.000 
	100.000 
	120.000 
	 
	1.300.000 
	Aumento de Capital 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Integralização do capital subscrito
	
	
	
	
	
	
	
	
	Reversão de Reservas 
	
	
	
	
	
	
	
	
	 - Reserva para Contingência
	
	
	
	
	
	
	
	
	 - Reserva de Lucros a Realizar
	
	
	
	
	
	
	
	
	Lucro do exercício
	
	
	
	
	
	
	
	
	Transferência para reservas
	
	
	
	
	
	
	
	
	 - Reserva Legal
	
	
	
	
	
	
	
	
	 - Reserva para Contingências
	
	
	
	
	
	
	
	
	 - Reserva de Lucros a Realizar
	
	
	
	
	
	
	
	
	 - Reserva de Retenção de Lucros
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dividendos propostos (R$ ________ por ação)
	
	
	
	
	
	
	
	
	Saldo em 31 de dezembro de 2015
	
	
	
	
	
	
	
	
Quadro 9 – DMPL da empresa: da empresa: APS – Comércio de Ar Condicionado S.A
	4.2.5 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA – DFC
APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A.
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO
De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015
	
	Set/2015
	Dez/2015
	Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
	 
	
	Lucro líquido do exercício
	472.000 
	
	Ajustes do lucro
	 
	
	Depreciação
	71.500 
	
	Resultado positivo da Equivalência Patrimonial
	 -
	
	Recebimento de rendimento de aplic. Financeiras
	(9.000)
	
	 Variação monetária – Contas Receber – Terreno
	(22.500)
	
	Variação dos ativos e passivos circulantes operacionais
	 
	
	Duplicatas a Receber de Clientes
	(140.000)
	
	Estoques
	(29.300)
	
	Fornecedores
	9.500
	
	ICMS a Recolher
	(5.000) 
	
	Encargos Trabalhistas a Recolher
	8.000 
	
	IRPJ e CSL a Recolher
	20.000 
	
	Fluxo gerado pela atividade operacional
	374.950 
	
	 
	 
	
	Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento
	 
	
	Resgate (investimentos) em Aplicações Financeiras
	(200.000)
	
	Recebimento de rendimento de aplic. Financeiras
	9.000 
	
	Depósitos judiciais
	(60.000)
	
	Aquisição de imobilizado
	(90.000)
	
	Investimento em controlada
	(60.000)
	
	Investimento em obras de arte
	(55.750)
	
	Fluxo consumido pela atividade de investimento
	(456.750)
	
	 
	 
	
	Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
	 
	
	Aumento de capital
	 -
	
	Captação de financiamentos e empréstimos
	230.000 
	
	Pagamento de financiamentos
	(130.000)
	
	Fluxo gerado pela atividade de financiamento
	100.000
	
	Variação de Caixa
	18.200 
	
	Saldo Inicial
	21.800 
	
	Saldo Final
	40.000 
	
	 
	
	
Quadro 10 – DFC Direto da empresa: da empresa: APS – Comércio de Ar Condicionado S.A
APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A.
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - MÉTODO DIRETO
De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015
	
	Set/2015
	Dez/2015
	Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
	 
	
	Recebimento de clientes
	3.336.000 
	
	Pagamento de fornecedores
	(1.286.500)
	
	Pagamento de ICMS
	(419.720)
	
	Pagamento de Encargos Trabalhistas
	(97.840)
	
	Pagamento de IRPJ e CSL a Recolher 
	(223.390)
	
	Pagamento de despesas administrativas e de vendas
	(883.200)
	
	Juros pagos
	(50.400)
	
	Fluxo gerado pela atividade operacional
	374.950 
	
	 
	 
	
	Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento
	 
	
	Resgate (investimentos) em Aplicações Financeiras
	(200.000)
	
	Recebimentos de rendimento de aplicações financeiras
	9.000 
	
	Depósitos judiciais
	(60.000)
	
	Aquisição de imobilizado
	(90.000)
	
	Investimento em controlada
	(60.000)
	
	Investimento em obras de arte
	(55.750)
	
	Fluxo consumido pela atividade de investimento
	(456.750)
	
	 
	 
	
	Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
	 
	
	Aumento de capital
	 -
	
	Captação de financiamentos e empréstimos
	230.000 
	
	Pagamento de financiamentos
	(130.000)
	
	Fluxo gerado pela atividade de financiamento
	100.000
	
	Variação de Caixa
	18.200 
	
	Saldo Inicial
	21.800 
	
	Saldo Final
	40.000 
	
Quadro 11 – DFC Indireto da empresa: da empresa: APS – Comércio de Ar Condicionado S.A
	4.2.6 NOTAS EXPLICATIVAS
	4.2.7 RESERVAS DE LUCRO A REALIZAR
APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A.
Esquema para cálculo da Reserva de lucros a Realizar
	Cálculo da parcela realizada do Lucro Líquido do Exercício
( + ) Lucro Líquido do Exercício
( - ) Ganhos com Equivalência Patrimonial
( - ) Lucros nas vendas a Longo Prazo
( = ) Parcela realizada do Lucro Líquido do Exercício (A)
	Cálculo do valor do Dividendo Obrigatório antes da Reserva de Lucros a Realizar
( + ) Lucro Líquido do Exercício
( - ) Prejuízos Acumulados
( - ) Reserva Legal constituída
( - ) Reserva de Contingências constituída
( + ) Reversão de Reserva de Contingências
(=) Lucro Líquido ajustado antes da constituição de Reserva de Lucros a Realizar
( x% ) Alíquota do dividendo conforme estatuto (50% no caso de estatuto omisso)
( = ) Valor do Dividendo antes da Reserva de Lucros a Realizar (B)
	Cálculo da Reserva de Lucros a Realizar
( = ) Valor do Dividendo antes da Reserva de Lucros a Realizar (B)
( - ) Parcela realizada do Lucro Líquido do Exercício (A)
( = ) Valor da Reserva de Lucros a Realizar a ser constituída
Quadro 12 – Reservas de Lucro a Realizar da empresa: da empresa: APS – Comércio de Ar Condicionado S.A
Destinação do Lucro:
Em 31/12/15, reversão da Reserva de Contingência do saldo 31/12/2014, por não mais existirem os motivos de sua constituição, no valor de R$ 100.000;
Em 31/12/15, reversão da Reserva de Lucros a Realizar do saldo 31/12/2014, em função do lucro ter sido realizado, no valor de R$ 120.000;
Em 31/12/15, constituição de Reserva Legal, conforme legislação societária;
Em 31/12/15, constituição de Reserva Estatutária, na base de 10% do lucro líquido, com limite de 50% do Capital Social;
Em 31/12/15, constituição de Reserva para Contingências, considerando que a empresa espera ter no próximo exercício (2016) uma perda (ainda não incorrida) estimada de 16% e, portanto, a proposta é a constituição de Reserva para Contingência de 8% do lucro líquido, para equalizar os lucros de 2015 e 2016;
Em 31/12/15, proposta para distribuição de dividendos obrigatórios, considerando que o estatuto social da empresa garante dividendo mínimo obrigatório de 50%;
Em 31/12/15, demonstrar a necessidade ou não de constituição de Reserva de Lucros a Realizar e contabilizar a reserva constituída;
Em 31/12/15, o saldo da conta de Lucros Acumulados deverá ser destinado para distribuição de dividendos complementares
4.10	 NOTAS EXPLICATIVAS		
APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015
Em reais
1 - 	Contexto Operacional
A APS Comércio de Ar Condicionado S.A., sediada em São Paulo, é uma sociedade comercial, constituída na forma de sociedade anônima de capital fechado. 
Sua atuação é no ramo de comérciode aparelhos de ar condicionado portáteis, voltados para o público residencial e escritórios de pequeno e médio porte. Para atender a este mercado nas principais cidades do país, a companhia possui representantes comerciais nas principais capitais da região.
2 -	Apresentação das Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com a legislação societária e de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, estas refletidas nos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. As informações estão apresentadas em reais, moeda corrente no país.
3 - 	Principais práticas contábeis e descrição das contas
(a) Apuração do resultado, ativos e passivos.
A companhia elaborou suas demonstrações contábeis usando o regime de competência, onde os itens são reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, quando satisfazem as definições e critérios de reconhecimento destes itens, de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, emanadas pelos pronunciamentos emitidos pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
O resultado inclui rendimentos e encargos incidentes sobre ativos e passivos.
Os direitos e obrigações foram classificados no circulante e no longo prazo de acordo com o seu prazo de realização ou de exigibilidade.
(b) Aplicação em Títulos de Renda Fixa - CDB de Curto Prazo
Refere-se à aplicação financeira em CDB – Certificado de Depósito Bancário, feita em 01/04/2015, no valor de R$ 200.000, com vencimento em 30/11/2015, a uma taxa de 9% ao ano (juros simples). Os rendimentos gerados de 01/04/2015 a 30/09/2015, no valor de R$ 9.000, foram resgatados em 30/09/2015.
 
(c) Contas a Receber de Clientes
Decorrem dos direitos a receber de vendas de mercadorias e têm prazo médio de recebimento de 32 dias.
A Perda Estimada para Créditos de Liquidação Duvidosa – PECLD, em 31/12/2014, foi constituída com base na análise individual das contas, considerando a provável inadimplência dos clientes e seu montante foi considerado suficiente para a cobertura de eventuais perdas que possam ocorrer na realização dos créditos. A PELCD em 30/09/2015 não foi atualizada.
(d) Estoques
Os estoques são avaliados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido, sendo aplicado também, na avaliação do custo da mercadoria vendida, o método PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai. 
O saldo final dos estoques de aparelhos de ar condicionado portáteis, em 30 de setembro de 2015, era composto por 500 aparelhos ao custo de R$ 360,00 cada, totalizando R$ 180.000.
(e) Contas a Receber – LP (venda terreno)
Decorrente de venda de terreno ocorrida em 31/12/2014, pelo valor, na data, de R$ 300.000 e custo baixado de R$ 100.000 (lucro não realizado de R$ 200.000). Sobre o saldo a receber incide variação monetária de 10% ao ano e parcelamento, conforme a seguir:
					Variação
Data do	Valor R$	Monetária
vencimento	Principal	30/09/2015	Total
31/12/2017	100.000	 7.500	107.500
31/12/2018	100.000	 7.500	107.500
31/12/2019	100.000	 7.500	107.500
	300.000	22.500	322.500
(f) Depósitos Judiciais
Referem-se a processos judiciais em andamento sobre pendências trabalhistas, onde foi exigido o depósito para prosseguimento do processo.
(g) Participações societárias em controlada
O investimento em controlada é contabilizado por meio do método de equivalência patrimonial. O investimento foi inicialmente reconhecido pelo custo da transação e, posteriormente, ajustado pela equivalência patrimonial.
A companhia possui 100% das ações da controlada Comercial Resfriada S.A., que comercializa aparelhos de ar condicionado para o setor industrial, complementando, assim, a área de atuação da companhia no setor comercial de aparelhos de ar condicionado.
Em 1/06/2015, a empresa fez um aporte de capital na controlada no valor de R$ 60.000.
(h) Obras de Arte
As obras de arte são avaliadas pelo valor de seu custo de aquisição e foram adquiridas em 30/06/2015.
(i) Imobilizado
Os itens do imobilizado são mensurados pelo seu custo histórico de aquisição, deduzidos de depreciação acumulada.
Em 31/12/2014, foi feito teste de recuperabilidade do imobilizado e não foi detectada necessidade de constituição de perda para redução do ativo ao valor recuperável.
Em 30/09/2015, foram adquiridos 2 veículos para os vendedores no valor total de R$ 90.000.
A depreciação de Móveis e Utensílios é lançada em despesas administrativas e a depreciação de veículos é lançada em despesas de vendas, por se referir a veículos de vendedores.
O método de depreciação utilizado foi o método linear, com as seguintes vidas úteis estimadas:
	Vida útil	Taxa anual
Móveis e Utensílios	10 anos 	10% 
Veículos	 5 anos	20%
A seguir, a composição do imobilizado, em 30/09/2015.
	Taxa anual	Custo	Depreciação	Líquido
Móveis e Utensílios
Veículos	10%
20%	350.000
390.000	66.250
 90.000	283.750
300.000
Total		740.000	156.250	583.750
(j) Passivos Operacionais
•	Fornecedores – a empresa trabalha com fornecedores de marcas conceituadas no mercado, sendo que tem um prazo médio de pagamento de 28 dias.
Vencimento		R$
 - de 1º a 31/10/2015	110.000
 
•	ICMS a Recolher – é o resultado líquido entre o ICMS sobre vendas e o ICMS sobre compras, sendo seu vencimento em 07/10/2015.
•	Encargos sociais (trabalhistas) a Recolher – referem-se aos encargos sobre a folha de pagamento de setembro/2015 e tem seu vencimento em outubro/2015.
•	IRPJ e CSL a Recolher – refere-se ao Imposto de Renda e à Contribuição Social do 3º trimestre de 2015 e vence em 30/10/2015.
 - IRPJ a Recolher 	R$ 58.820
 - CSL a Recolher 	R$ 21.180
(k) Financiamentos e empréstimos
A conta registra empréstimos feitos, em 2014 e 2015, para reforço de capital de giro e para instalação de escritório de vendas.
Os empréstimos têm encargos financeiros à base de 4% ao trimestre, que são pagos juntamente com o valor do principal, nos seguintes vencimentos:
Vencimento	Valor do principal	Data do empréstimo
31/12/2015
31/03/2016
30/09/2016	190.000
115.000
115.000
420.000	30/06/2014
02/01/2015
02/01/2015
Os encargos financeiros incorridos até 30/09/2015, no valor de R$ 50.400, foram pagos em 30/09/2015.
A seguir, a movimentação da conta Financiamentos e empréstimos do período.
Saldo em 01/01/2015
Novos empréstimos
Pagamentos
Saldo em 30/09/2015	320.000
230.000
(130.000)
420.000
(l) Patrimônio Líquido
•	Capital social subscrito – R$ 1.080.000 – é composto por 108.000 ações ordinárias com valor nominal de R$ 10,00 cada.
•	Capital social a integralizar – R$ 200.000 – o compromisso de integralização do capital, conforme boletim de subscrição das ações, vence em 30/11/2015.
•	Reserva de Capital – R$ 20.000 – representada pelo ágio pago na emissão de ações por ocasião da subscrição do capital.
•	Reservas de Lucros – Reserva Legal – R$ 180.000 – constituída à razão de 5% do lucro líquido, nos termos do artigo 193 da Lei 6.404/76.
•	Reservas de Lucros – Reserva para Contingências – R$ 100.000 – constituída com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, em futura greve de funcionários. 
•	Reservas de Lucros – Reserva de Lucros a Realizar – R$ 120.000 – permitida sua constituição, nos termos do artigo 197 da Lei 6.404/76, quando o montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido.
(m) Receitas e Despesas
•	Receita Bruta de Vendas – advém da venda de aparelhos de ar condicionado portáteis, sendo que, de 01/01/2015 a 30/09/2015, foram vendidos 3.000 aparelhos ao preço médio de R$ 1.200,00 cada. A demanda de aparelhos de ar condicionado portáteis deve aumentar no 4º trimestre do ano (início do verão), fazendo com que os preços de compra e venda do produto aumentem.
•	Devolução de Vendas – Ocorreram problemas técnicos nos aparelhos e estes foram devolvidos diretamente ao fabricante fornecedor.
•	ICMS sobre vendas – as vendas tem incidência de ICMS com alíquotade 18% e seu pagamento tem vencimento no dia 7 do mês seguinte à incidência.
•	Custo da Mercadoria Vendida – é apurado pelo regime de inventário permanente e avaliado pelo método PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai.
•	Despesas Administrativas e de Vendas – todas as despesas são pagas dentro do próprio mês que incorreram (exceto encargos trabalhistas sobre folha – vide item 3(j)). Os salários tem uma média mensal de R$ 24.000 (administrativo) e R$ 18.000 (vendas) e sobre eles incidem encargos trabalhistas totais de 28%, que são pagos no mês seguinte.
•	Resultado positivo de Equivalência Patrimonial – reflete 100% do lucro líquido obtido pela controlada Empresa Resfriada S.A.
•	Receitas Financeiras
Composição em 30/09/2015: 	
Rendimento de Aplicação Financeira 	 9.000
Variação Monetária - Contas a Receber de Terreno	22.500
	31.500
•	Despesas Financeiras – referem-se aos encargos financeiros (juros) incidentes sobre o empréstimo feito, conforme nota 3(k).
 
•	Imposto de Renda e Contribuição Social – são calculados com base no lucro real, calculados e pagos trimestralmente, com as seguintes alíquotas:
•	IR – 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real que exceder R$ 60.000 (limite trimestral)
•	CS – 9% sobre o lucro real
Composição em 30/09/2015:
 - Imposto de Renda sobre o lucro 	R$ 179.005
 - Contribuição social sobre o lucro	R$ 64.385
O vencimento é no último dia do mês subsequente ao fim de cada trimestre, isto é:
	1º trimestre = 	30/04
	2º trimestre = 	31/07
	3º trimestre = 	31/10
	4º trimestre = 	31/01
 
4.5 ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS
ANALISE FINANCEIRA
Após as demonstrações financeiras serem encerradas podem-se efetuar as comparações financeiras através de indicadores de liquidez, endividamento e rentabilidade. Neste trabalho iremos utilizar o índice de liquidez imediata e seca, índice de endividamento e índice de giro no ativo.
Índice de liquidez
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIA
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de balanços: um enfoque economico – financeiro. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BLATT, Adriano. Análise de balanços: estrutura e avaliação das demonstrações financieras e contábeis. São Paulo: Makron Brooks, 2001.
BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações contábeis: estrutura, análise e interpretação. São Paulo: Atlas, 2003.
BRASIL. Lei nº 6.404 de 15 de Dezembro de 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 02 de maio de 2016.
BRASIL. Lei nº 11.638 de 28 de Dezembro de 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 02 de maio de 2016.
BRASIL. Lei nº 11.941 de 27 de Maio de 2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 02 de maio de 2016.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento técnicos Contábeis – disponível em http://www.cpc.org.br Acesso em: 02 de maio de 2016.
FRANCO, Hilário. Estrutura, análise e interpretação de balanço. 15. Ed. São Paulo: Atlas, 1992.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 1995.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de balanços. 7 ed. São Paulo: 1998.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de balanços. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 1992.
RIBEIRO, Osni Moura. Demonstração Financeira: mudanças na Lei das sociedades por ações: como era e como ficou. São Paulo: Saraiva, 2008.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil, 14º Ed., São Paulo: Saraiva, 2012.
SILVA, José Pereira da. Gestão e análise de risco de crédito. São Paulo: Atlas, 2003.
	7. ANEXOS
FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
APÊNDICE A - FICHAS DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
APÊNDICE B - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS
APÊNDICE C - REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS
APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
 DATA: 26/02/2016
	Nome da empresa/organização: APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A
	Área de atuação: Comércio Varejista
	Endereço: Avenida Central, 1234 Cidade: Santos 
CEP: 11013-900 Telefone: (13) 3219.0000
	Nome do contato na empresa/organização: Carolina da Cunha
Cargo: Responsável Legal
	Turma: CT5P41 Classe: 
	Representante grupo:
Carolina da Cunha
	Telefone: 
(13) 981505509
	E-mail: carol_cunha17@hotmail.com
	Identificação dos Integrantes Do Grupo
	
	Nome: Carolina da Cunha
	Endereço: Rua Nove, 1242 – Vila Progresso – Santos -SP
	
	RA: C3785I-2
	Telefone: (13) 981505509
E-mail: carol_cunha17@hotmail.com
	
	Nome: Amanda Melina Correa da Silva
	Endereço: Rua Paraíba, 76 ap. 44 – Pompéia – Santos – SP
	
	RA: B4464J-5
	Telefone: (13) 991503711
E-mail: amanda.masterfoods@gmail.com
 
	
	Nome: Josie Teixeira Rodrigues Vieira da Silva
	Endereço: Av. Manoel da Nóbrega, 332 ap. 92 – Itararé – São Vicente - SP
	
	RA: C052FC-4
	Telefone: (13) 981587756
E-mail: josie1506@hotmail.com
	
	Nome: Diego de Andrade Mudesto
	Endereço: Rua Santa Tereza, 2346 – Jd Leonor – Mongaguá - SP
	
	RA: C256DF-9
	Telefone: (13) 997366294
E-mail: diegoandrade.mudesto@hotmail.com
	
	Nome: Letícia Cristina de Oliveira Bozzo
	Endereço: Rua Mário Daig, 670 ap. 103 – Maracanã - Praia Grande - SP
	
	RA: C149AJ-9
	Telefone: (13) 981626318
E-mail: letcdo@hotmail.com
	
	Nome: Eloah Cristina Moretti
	Endereço: Rua Luiz Matos, 19 – Estuário – Santos- SP
	
	RA: C211EJ-5
	Telefone: (13) 974110091
E-mail: eloah05@hotmail.com
	
A equipe necessita de Carta de Apresentação?	(_) Sim	(X) Não
Tema da APS: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS
APS – Atividade Prática Supervisionada - /2016
	TEMA: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - APS COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A.
	REPRESENTANTE DA EQUIPE: Carolina da Cunha
 
R.A: C3785I-2
	Mês
 Semana
	
ATIVIDADES PREVISTAS
	Fevereiro
1
	
	Fevereiro 
2
	
	Março
 1
	
	Março
 2
	
	Março
 
 3
	
	Março
4
	
	Abril
1
	
	Abril
2
	
	Abril
3
	
	Abril
	4
	
	Maio
1
	
	Maio
	2
	
	Maio
	 3
	
	Maio
	 4
	
REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS
APS – Atividade Prática Supervisionada
5º/4º semestre 2016
	DATA
	ATIVIDADES REALIZADAS
	Tempo
Gasto*
	
26/02/16
	Composição e divisão do conteúdo teórico e prático.
	2h00
	
29/02/16
	Início da fundamentação teórica.
	3h00
	
04/03/16
	Composição da fundamentação teórica.
	3h00
	
11/03/16
	Composição da fundamentação teórica.
	2h00
	
15/03/16
	Contabilização dos lançamentos de outubro e novembro.
	2h00
	
25/03/16
	Contabilização dos lançamentos de dezembro.
	2h30
	
26/03/16
	Contabilização dos lançamentos de dezembro.
	2h30
	
01/04/16
	Composição do Balancete de Verificação e Balanço Patrimonial.
	2h00
	
08/04/16
	Composição DRE e DMPL.
	2h30
	
15/04/16
	Composição do Fluxo de Caixa Direto e Indireto.
	3h30
	
22/04/16
	Composição das notas explicativas.
	2h00
	
01/05/16
	Composição das reservas de lucro.
	2h00
	
09/05/16
	Composição das reservas de lucro.
	1h30
	
13/05/16
	Revisão da fundamentação teórica.
	2h30
	
20/05/16
	Revisão das demonstrações contábeis.
	2h00
						 					 35h00
APS 1
	
			FICHA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS -APS
	
		NOME:_______________________________________________________________________________________TURMA: ________________________RA:_______________________
	
		CURSO: ___________________________________________CAMPUS: ____________________________________SEMESTRE: _____________________TURNO:__________________
	
	
	
				TOTAL DE HORAS	ASSINATURA DO ALUNO	HORAS ATRIBUÍDAS (1)	ASSINATURA DO PROFESSOR
		DATA DA ATIVIDADE	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		(1) Horas atribuídas de acordo com o regulamento das Atividades Práticas Supervisionadas do curso.
					TOTAL DE HORAS ATRIBUÍDAS: ________________________________
	
					AVALIAÇÃO:________________________________________________
					Aprovado ou Reprovado
					NOTA:_________________________
	
					DATA:_____/______/__________
	
				_______________________________________________________________
					CARIMBO E ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO

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