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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ BRUNO BINOTO VIDAL – Matrícula 201402462311 FLAVIO DA SILVA CADETE – Matricula 201402072121 WILLIAMS DAVID R. DE SOUZA – Matricula 201401344003 Pêndulo Simples Relatório apresentado ao professor Walace Pacheco, do curso de Graduação em Engenharia, Turma 3019 (2ªfeira 19:20), da Universidade Estácio de Sá Campus Sulacap como requisito parcial para avaliação da disciplina de Física Experimental 2. . Rio de Janeiro 23/Março/2015 INTRODUÇÃO Um pêndulo simples consiste de um fio leve e inextensível de comprimento L, tendo na extremidade inferior, por exemplo, uma esfera de massa m; a extremidade superior é fixada em um ponto, tal que ele possa oscilar livremente (resistência do ar desprezível), com amplitudes pequenas (máximo = 15o) (fig.1). Quando o pêndulo é deslocado de sua posição de equilíbrio, ele oscila sob a ação da força peso, apresentando um movimento periódico. As forças que atuam sobre a esfera de massa m são: a força peso pe a força de tração T. A força centrípeta, Fc, que mantém o pêndulo na trajetória de um arco circular, é a resultante da força de tração T que o fio exerce e da componente da força peso py na direção do raio, que imprime a aceleração centrípeta, ac: ac = V2 / R Podemos determinar a aceleração da gravidade local, medindo a aceleração tangencial e o ângulo de um pêndulo simples. g = - a t / sen Figura 1 - Pêndulo simples e as forças que atuam sobre a esfera de massa m Período do pêndulo simples Quando o ângulo for muito pequeno ( aproximadamente 3o) sen aproximadamente igual a . Neste caso o pêndulo executa um movimento harmônico simples (MHS) e o período pode ser calculado pela expressão: T = 2 (L / g )1/2 Período, freqüência, e velocidade angular de um pêndulo simples O período de um pêndulo, T, é o tempo que ele leva para dar uma oscilação completa, ou seja, o tempo que leva para sair da sua posição inicial e voltar para a mesma posição. Para medir este tempo vamos medir o tempo t que leva para dar um número determinado de oscilações, n: qT = t / n A frequência é o número de oscilações, n, que o pêndulo executa em uma unidade de tempo, t. 2. OBJETIVOS - Reconhecer que o movimento executado por um pêndulo simples é aproximadamente um movimento harmônico simples. - Determinar o período de oscilação de um pêndulo simples. - Determinar experimentalmente a partir do movimento do pêndulo o valor da aceleração da gravidade 3. MATERIAIS E MÉTODOS - Sistema de sustentação Arete formado por tripé triangular; - Haste e sapatas niveladoras; - Fio de Prumo; - Régua; - Esfera de massa 50g - Cronômetro; Figuras de Materiais Utilizados Legenda: Figura 1 – Sistema de sustentação Arete formado por tripé triangular (tripé); Figura 2 – Esfera de massa 50g; Figura 3 – Régua; Figura 4 - Cronômetro 4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1º Passo – Primeiramente fixamos a esfera de massa (50g) ao fio de prumo, já devidamente preso a Haste (tripé triangular): 2º Passo – Em seguida, utilizamos a régua e ajustamos o comprimento do fio de prumo a medida de 45 cm; 3º Passo – Utilizando a régua, deslocamos a esfera de massa a uma amplitude de 10 cm; 4º Passo – Logo após, liberamos a esfera de massa e com a utilização do cronômetro, acionamos o mesmo a ponto de que após 10 (dez) oscilações completas, paramos o cronômetro. Registrando assim o tempo que durou as oscilações e anotamos o valor obtido na tabela 1; 5º Passo – Repetimos as medições mais 3 vezes seguidas, anotando na tabela 1 os valores obtidos em cada uma dela; 6º Passo – Novamente, utilizando a régua, ajustamos o comprimento do fio de prumo a medida de 40 cm, em seguida repetimos os passos 3 ao 5; 7º Passo – Em seguida, ajustamos o comprimento do fio de prumo a medida de 35 cm com ajuda da régua e em seguida repetimos os passos 3 ao 5; 8º Passo – Agora ajustamos o comprimento do fio de prumo a medida de 30 cm com ajuda da régua e realizamos novamente os passos 3 ao 5; 9º Passo – Por fim, ajustamos o comprimento do fio de prumo a medida de 25 cm com ajuda da régua e realizamos novamente os passos 3 ao 5; 10º Passo – Com os valores obtidos nos passos 4 ao 9, calculamos a média de cada período em relação a cada comprimento do fio de prumo e em seguida dividimos o valor achado por 10 (dez) para obtermos o tempo em que se levou 1(uma) oscilação; 11º Passo – Finalizando, calculamos o valor da aceleração da gravidade experimental a partir da equação, utilizamos o valor do período experimental obtido. Comparamos então o valor da aceleração da gravidade de g=9,81 m/s2 com o valor experimental, calculamos assim o desvio percentual; 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após a realizações dos procedimentos acima citados, com os valores obtidos, preenchemos a tabela 1 e em seguida resolvemos os cálculos conforme solicitado nela, sendo assim obtemos os novos valores pedidos. Agora com os valores obtidos conforme o item procedimentos, calculamos o período experimental através da fórmula , utilizando para isso a média da oscilação dividida por 10 e em seguida realizamos o cálculo do desvio através da fórmula 𝛿 = × 100. Média de Oscilação Fio de Prumo 45 cm: 13,53 + 13,28 + 13,47 + 13,47 = 53,75 / 4 = 13,44 / 10 = 1,34 s Fio de Prumo 40 cm: 12,80 + 12,90 + 12,85 + 12,82 = 51,37 / 4 = 12,84 / 10 = 1,28 s Fio de Prumo 35 cm: 12,22 + 12,12 + 12,22 + 12,10 = 48,66 / 4 = 12,16 / 10 = 1,20 s Fio de Prumo 30 cm: 11,41 + 11,25 + 11,22 + 11,28 = 45,16 / 4 = 11,30 / 10 = 1,13 s Fio de Prumo 25 cm: 10,34 + 10,39 + 10,44 + 10,31 = 41,48 / 4 = 10,37 / 10 = 1,04 s Período Teórico Fio de Prumo 45 cm: = 2 . 0,21 = 1,35 s Fio de Prumo 40 cm: = 2 . 0,20 = 1,27 s Fio de Prumo 35 cm: = 2 . 0,19 = 1,19 s Fio de Prumo 30 cm: = 2 . 0,18 = 1,10 s Fio de Prumo 30 cm: = 2 . 0,16 = 1,00 s Aceleração da Gravidade Experimental Fio de Prumo 45 cm: = 9,89 m/s2 Fio de Prumo 40 cm: = 9,64 m/s2 Fio de Prumo 35 cm: = 9,60 m/s2 Fio de Prumo 30 cm: = 9,28 m/s2 Fio de Prumo 25 cm: = 9,12 m/s2 Desvio (%) Fio de Prumo 45 cm: = 0,82 % Fio de Prumo 40 cm: = 1,73 % Fio de Prumo 35 cm: = 2,14 % Fio de Prumo 30 cm: = 5,40 % Fio de Prumo 25 cm: = 7,03 % Tabela 01 Medidas Comprimento (m) Tempo de 10 Oscilações (s) Período Experimental T (s) Aceleração da Gravidade Experimental Desvio (%) Medição 1 0,45 13,53 1,34 9,89 0,82 Medição 2 0,45 13,28 Medição 3 0,45 13,47 Medição 4 0,45 13,47 Média 0,45 13,44 Medição 1 0,40 12,80 1,28 9,64 1,73 Medição 2 0,40 12,90 Medição 3 0,40 12,85 Medição 4 0,40 12,82 Média 0,40 12,84 Medição 1 0,35 12,22 1,20 9,60 2,14 Medição 2 0,35 12,12 Medição 3 0,35 12,22 Medição 4 0,35 12,10 Média 0,35 12,16 Medição 1 0,30 11,41 1,10 9,28 5,40 Medição 2 0,30 11,25 Medição 3 0,30 11,22 Medição 4 0,30 11,28 Média 0,30 11,29 Medição 1 0,25 10,34 1,00 9,12 7,03 Medição 2 0,25 10,39 Medição 3 0,25 10,44 Medição 4 0,25 10,31 Média 0,25 10,37 OBS: Todos os resultados obtidos foram arredondados para 2 casas decimais de acordo com a regra de arredondamento. Análise Fizemos o gráfico F versus x para os dados da tabela. 6. CONCLUSÃO O experimento referente ao movimento harmônico simples demonstrado pelo pêndulo simples mostra que o período é diretamente proporcional ao comprimento do fio e inversamente proporcional a aceleração gravitacional. Em relação às massas utilizadas e a amplitude do movimento, o período se mantém constante para efeitos experimentais. Isso se deve ao fatoda força tangencial ser maior quanto maior a amplitude e massa do movimento gerando assim uma maior aceleração. O experimento pôde comprovar todas essas hipóteses teóricas e, desse modo, o resultado foi muito satisfatório. 7. REFERÊNCIAS [1] Site: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php [2] Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%AAndulo [3] Site: http://www.fisica.ufpb.br/~mkyotoku/texto/texto6.htm [4] Site: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPpMAL/pendulo-simples
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