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ESCOLA DE ENGENHARIA METALURGICA E INDUSTRIAL DE VOLTA REDONDA – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS FÍSICA EXPERIMENTAL II – TURMA VE GRUPO A RELATÓRIO 2: Oscilações – Pêndulo Simples Cauê Ramos Campos – 219052062 Luiz Filipe Dos Santos Oliveira – 219046056 Maria Clara Souza D’Annunciação – 219046091 Natasha Moreira Alves Da Silva – 117045009 Pedro Simões Dognani Silva – 218045073 Sophia De Oliveira Batista Da Silva – 218052067 1) INTRODUÇÃO O pêndulo simples é um sistema mecânico formado por uma massa presa a um fio inextensível, capaz de sofrer pequenas oscilações em torno da posição de equilíbrio. Qualquer força associada a uma energia potencial com ao menos um ponto de mínimo, produz, em torno desse mínimo, um movimento como um Oscilador Harmônico Simples – OHS, tal qual é o pêndulo simples 2) OBJETIVO O objetivo deste experimento foi determinar o período de um pêndulo simples verificar o valor da aceleração de gravidade (g). Além disso, observar a dependência do período com o comprimento da corda do pêndulo e a relação do período com o ângulo de oscilação do pêndulo. 3) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Seja uma partícula de massa m presa por um fio inextensível e de massa desprezível, de comprimento L. Esse fio pende de um ponto preso, como mostrado na figura abaixo. O movimento da massa se dá ao longo da direção do comprimento de arco, e é descrito pela equação de movimento descrita a seguir: Como o comprimento de arco s é dado por s = Lθ, então a equação se transforma em, A equação acima é um exemplo de uma EDO não-linear, cuja solução exata não existe em uma forma analítica. No entanto, podemos obter uma solução simples se considerarmos que a oscilação do pêndulo se dá para pequenos ângulos medidos a partir da posição de equilíbrio do sistema, ou seja, em torno da posição θ = 0. Nesse caso, se os valores de θ considerados são pequenos, θ <<1, então podemos aproximar a função seno por sinθ ≈ θ. Desta forma, a equação de movimento passa a ser, que é similar à equação do OHS, com uma frequência angular associada, Sendo assim, o pêndulo executará, para pequenos ângulos, um movimento do tipo OHS, com uma função horária dada por: onde o valor θmax cumpre o papel da amplitude para um deslocamento angular. Além disso, o período de oscilação desse pêndulo será determinado pela relação abaixo: 4) MATERIAL E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Tripé com haste e suporte, uma esfera com linha, cronômetro multifuncional, sensor ótico régua/trena de aço. 5) MONTAGEM E PROCEDIMENTOS A seguir temos as etapas de montagem de um pêndulo simples: Inicialmente foi medido o comprimento da corda do pêndulo. Ligou-se cronômetro. Ajusta-se a posição do sensor ótico para que ele funcione corretamente. Então inicia-se a primeira parte do experimento: Colocou-se o pêndulo na posição de soltura, respeitando o limite de ângulo pequeno. Soltamos a esfera e medimos o período do pêndulo com cronômetro. Foi repetida a medida do período 6 vezes. O mesmo procedimento foi refeito para as 5 medidas de comprimentos do pêndulo (aproximadamente 10, 15, 20, 25 e 30 cm). Na segunda etapa foi realizada as medidas a partir das angulações dadas. Fixou-se o comprimento da corda do pêndulo entre 30 e 35 cm. Novamente ajusta-se a posição do sensor ótico para que ele funcione corretamente. Através do uso de trigonometria, calculamos a posição de soltura de cada ângulo indicado, 40°, 50° e 60°. As medidas desses ângulos foram repetidas 3 vezes. Feito isto, cronometramos a medida do período para cada um dos ângulos, este procedimento foi repetido 6 vezes. 6) RESULTADOS (L 士 σL) m (T 士 σT) s ( 0,4 士 0,030) (1,42 士 0,014) (0,7 士 0,035) (1,59 士 0,010) (0,8 士 0,040) (1,72 士 0,014) (0,9 士 0,045) (1,81 士 0,0084) (1,0 士 0,050) (1,91 士 0,012) 7) DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 8) CONCLUSÃO Com base na primeira etapa do experimento foi possível analisarmos e concluirmos que o comprimento (L) da corda interfere diretamente no período em que o pêndulo realiza o movimento. Dessa forma, quanto maior o comprimento (L) da corda, maior o tempo gasto para que o movimento seja realizado. Na segunda etapa do experimento observamos a relação do período, com o ângulo de oscilação do pêndulo. Mesmo soltando o pêndulo de diferentes ângulos não tivemos grandes mudanças no tempo médio, desse modo, podemos concluir que o ângulo se soltura não interfere diretamente no período em que o pêndulo realiza o movimento. 9) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl: Fundamentos de física, volume 2: gravitação, ondas e termodinâmica. 10. ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2016. NUSSENZVEIG, Herch Moysés: Curso de física básica, 2: Fluidos, Oscilações e Ondas, Calor. 5. ed. – São Paulo: Blucher, 2013.
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