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CAMPUS PRAÇA XI GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO FÍSICA EXPERIMENTAL A REFRAÇÃO DA LUZ E AS LEIS DA REFRAÇÃO Fábio da Cruz Moraes – Matrícula 201307287573 ANDRÉ LUIZ FERNANDES DIAS - 201308146582 Turma: 3128 Prof.: Jorge Antunes Mattos Rio de janeiro, 11 de Junho de 2015 RESUMO Quando um feixe de luz incide em uma superfície líquida é refletido por esta e desviado (isto é refratado), ao penetrar na água. O feixe incidente é representado por uma reta única, o raio incidente é paralelo ao sentido de propagação. Supondo que o feixe incidente seja uma onda plana, comas frentes de onda normais ao raio incidente. Os feixes, refletido e refratado, são também representados pelos raios respectivos. Os ângulos de incidência, de reflexão e o de refração são medidos entre a normal à superfície (que é o plano perpendicular ao plano de incidência) e o raio correspondente. As leis que governam a reflexão e a refração são de fácil constatação experimental. A refração da luz depende diretamente do comprimento de onda, assim foi possível para Newton mostrar o espectro da luz utilizando um prisma. A lei da reflexão já era conhecida por Euclides. A da refração foi descoberta por Willebrod Snell (1591-1626) e deduzida da primitiva teoria corpuscular da luz por René Descartes (1596-1650), é conhecida como Lei de Snell-Descartes. As leis de reflexão e refração podem ser deduzidas das equações de Maxwell, o que significa que devem ser válidas em todas as regiões do espectro magnético. Existe uma ampla comprovação experimental desta teoria, sendo que sempre seu comportamento é perfeitamente satisfatório para a teoria adotada. I – INTRODUÇÃO Refração é a passagem da luz de um meio para outro. Quando a luz passa de um meio material para outro meio ocorrem duas coisas: a primeira é que a velocidade da luz muda, a segunda é que, quando a incidência não é oblíqua, a direção de propagação também muda. Observamos que, quando um raio de luz incidente for oblíquo, a refração é acompanhada de desvio de direção, o que não acontece se a incidência do raio for perpendicular. A velocidade da luz no vácuo é a maior que qualquer objeto pode atingir. Denominamos por c a velocidade da luz no vácuo. Num meio natural qualquer a velocidade da luz nesse meio (v) é menor do que c. Portanto, podemos sempre escrever que ou, equivalentemente O coeficiente n é o índice de refração do meio. É uma das grandezas físicas que caracterizam o meio (a densidade, por exemplo, é uma outra grandeza física que caracteriza um meio). II – DESENVOLVIMENTO TEÓRICO No experimento de hoje, iremos identificar e conceituar dióptro, raio incidente, raio refratado, ponto de incidência, ângulo de incidência e ângulo de refração além da dispersão. Iremos ainda enunciar a primeira e a segunda lei da refração. Conceituaremos e determinaremos o angulo de refração e por fim iremos definir e determinar o índice de refração absoluto e o índice de refração relativo. III – DESCRIÇÃO DO APARATO EXPERIMENTAL 01 painel básico para banco óptico. 01 lanterna laser 01 perfil dióptrico em forma de meio círculo 01 perfil dióptrico biconvexo 01 perfil dióptrico bicôncavo IV – RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Como pedido na Pág. 76 da apostila, o desenho da pág. anterior nos auxilia na identificação de cada componente da refração, posteriormente, faremos suas conceituações. Raio 1 é o raio incidente, com velocidade e comprimento de onda característico; Raio 2 é o raio refratado, com velocidade e comprimento de onda característico; A reta tracejada é a linha normal à superfície; O ângulo formado entre o raio 1 e a reta normal é o ângulo de incidência; O ângulo formado entre o raio 2 e a reta normal é o ângulo de refração; A fronteira entre os dois meios é um dioptro plano. O ponto de incidência localiza-se no 0 entre os vértices X e Y. A dispersão caracteriza-se como o caminho ao qual o raio 2 (refratado) seguirá após sair de um meio para outro. Conceituando seus componentes temos: Dióptro - É todo o sistema formado por dois meios homogêneos e transparentes. Quando esta separação acontece em um meio plano, chamamos então, dioptro plano. Raio incidente – É o raio que atinge determinada superfície. Raio refratado – É o quando o raio incidente sai de um Meio 1 a passa a se propagar no meio 2. Ponto de incidência – Ponto onde ocorre a transferência do meio 1 para o meio 2. Ângulo de Incidencia - é o ângulo entre um raio incidente sobre uma superfície e a linha perpendicular à superfície no ponto de incidência, a chamado normal. Ângulo de Refração – é o ângulo resultante do encontro entre o ângulo incidente e a reta normal a partir do ponto de incidência. Completando as lacunas: - A diagonal principal (reta normal N), continua sendo perpendicular a superfície plana di dióptro (superfície de separação entre o meio ar e o meio acrílico). - Neste caso o raio incidente forma um ângulo de 90° com a reta normal N no ponto de incidência. - O raio refratado (raio no interior do dióptro) forma um ângulo de 90° com a reta normal N. 5.3. Gire no sentido horário, de modo que o ângulo entre o raio incidente e a reta normal N varie lentamente de zero a 45°. Descreva o ocorrido: A refração da luz varia de forma mais lenta. Tabela 1 i sen i r sen r sen (i)/sen (r) 45° 0.707 27° 0.454 1.557 35° 0.574 21° 0.358 1.603 30° 0.5 18° 0.309 1.618 20° 0.342 13° 0.225 1.520 10° 0.174 6,5° 0.113 1.540 5.6. Existe alguma relação entre o seno do ângulo de incidência (i) e o seno do ângulo de refração (r)? Justifique sua resposta. Sim. Para um raio de luz passando de um meio para o outro, é constante o produto do seno do ângulo, formado pelo raio e pela normal, com o índice de refração em que se encontra esse raio. Tabela 2 – Encontre L N1 N2 N1sen(L) = n2sen(90) 1 1.557 0.027 1 1.603 0.028 1 1.618 0.028 1 1.520 0.027 1 1.540 0.027 Justificativa: Foi verificada uma pequena diferença nos resultados, talvez, por algum erro de paralaxe na leitura dos dados onde obtivemos N2. Lentes Lentes Convergentes Em uma lente esférica com comportamento convergente, a luz que incide paralelamente entre si é refratada, tomando direções que convergem a um único ponto. Tanto lentes de bordas finas como de bordas espessas podem ser convergentes, dependendo do seu índice de refração em relação ao do meio externo. O caso mais comum é o que a lente tem índice de refração maior que o índice de refração do meio externo. Nesse caso, um exemplo de lente com comportamento convergente é o de uma lente biconvexa (com bordas finas): Lentes divergentes Em uma lente esférica com comportamento divergente, a luz que incide paralelamente entre si é refratada, tomando direções que divergem a partir de um único ponto. Tanto lentes de bordas espessas como de bordas finas podem ser divergentes, dependendo do seu índice de refração em relação ao do meio externo. O caso mais comum é o que a lente tem índice de refração maior que o índice de refração do meio externo. Nesse caso, um exemplo de lente com comportamento divergente é o de uma lente bicôncava (com bordas espessas): V – CONCLUSÕES Podemos ver e comprovar através dos experimentos citados como é o comportamentos da luz refratada através das leis da refração. Também através da experiência foi possível observar que a onda refratada sempre esta em fase com a onda incidente. Assim também se observou que quando um feixe de luz se propaga passando de um meio para outro, ela sofrerá uma mudança de velocidade e propagação. VI – BIBLIOGRAFIA Fundamentos de física. Volume quatro (Halliday, Resnick, Walker). WWW.FISICA.NET �
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