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Relatório_de_Aulas_Práticas

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NOME
	Lorena Clara Cruz
	PROFESSORA
	Dra Juliana Morini Küpper Cardoso Perseguin
	DISCIPLINA
	Cultura de Células e Tecidos Vegetais
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – GERMINAÇÃO DE SEMENTES
INTRODUÇÃO
	Diante das problemáticas vivenciadas pela sociedade contemporânea de grandes desmatamentos, o interesse na manutenção de genótipo e fenótipos de híbridos, o melhoramento de plantas e a conservação de germoplasmas, são estudos cada vez mais procurados e com eles as técnicas de cultivo de células e tecidos vegetais.
	Tais técnicas permitem que uma grande variedade de plantas seja conservada, modificadas e clonadas em grande escala e com bom estado fitossanitário. Além disso, é possível realizar a produção de metabólitos e limpeza clonal nas plantas.
	A cultura de tecidos vegetais se trata de uma técnica complexa e requer de laboratórios e profissionais bem estruturados para realizá-la. É preciso possuir um laboratório com espaço reservado para a limpeza dos materiais e outra sala para preparo de materiais, transferência e cultura do vegetal.
	Muitas células e tecidos podem ser utilizadas nesta técnica, porém cultivar sementes possui vantagens como, não necessitar de um meio de cultura rico com nutrientes, por já possuir uma reserva energética em seu interior e por permitir um controle microbiano maior.
	A partir da emissão da radícula os cuidados nutricionais se tornam indispensáveis e importantes. Apesar da composição dos meios variar de acordo com a espécie ou com o desenvolvimento da plântula, eles são compostos por macronutrientes e micronutrientes, fontes de carboidratos, água e na grande maioria por ágar (substância gelificantes). Alguns meios podem conter carvão ativado para evitar a oxidação dos explantes e liberar os nutrientes aos poucos, e hormônios para o desenvolvimento da planta após a germinação.
	Os fatores ambientais também são muito importantes para o cultivo de tecidos. É necessário intensidades de luz e fotoperíodos adequados, as temperaturas do ambiente devem variar entre 24°C e 27°C, umidade e gases atmosféricos em quantidades ideais para o desenvolvimento adequado das plantas.
	Com isso, a prática objetivou-se em desenvolver técnicas de preparação de meio de cultura, desenvolvimento de técnicas assépticas e adequadas de manipulação do fluxo laminar com o cultivo de sementes in vitro. 
MATERIAL E MÉTODOS
- Frasco de vidro
	- Becker
	- Espátula	
	- Balança analítica
	- Sacola transparente	
	- Papel filme
	- Caneta	
	- Etiqueta
	- Sementes de tomate
	- Álcool 70% e 95%
	- Hipoclorito 10%
	- Água destilada
	- Meio de cultura KNUDSON (Ca(NO3)2; KH2PO4; MgSO4; (NH4)SO4; FeSO4; Mn(SO4); Sacarose; ágar).
	- Autoclave
	- pHmetro
	- Fluxo laminar
	- Lamparina
	- Pinça
	Inicialmente os potes de vidro foram higienizados e colocados em estufa para secagem. Em seguida, em um béquer foi preparado pelos alunos 2L de meio KNUDSON, pesando-se cada elemento em balança analítica. Após a adição do ágar e da água destilada, a solução foi levada ao micro-ondas a fim de facilitar a homogeneização. Ao finalizar, a mistura foi despejada nos frascos de vidro, estes foram fechados com papel craft, embalados com papel filme e colocados em sacolas transparentes. Todos os frascos embalados foram autoclavados por 20 minutos a 120°C.
	Após a autoclavagem, esperou-se o resfriamento dos frascos e posteriormente foram armazenados na geladeira. 
	Na aula seguinte a capela de fluxo laminar foi ligada por 20 minutos com a luz UV acessa para assepsia do ambiente. Em seguida, a lamparina, o álcool 70%, a pinça, o hipoclorito e a água destilada foram colocadas dentro da capela.
	Com as mãos lavadas e assépticas, foi realizada a lavagem das sementes, onde ficaram por 5 minutos em solução de álcool 70%, em seguida por 10 minutos em solução de hipoclorito e por fim foi realizada três lavagens com água destilada. Feita a higienização das sementes, a pinça foi mergulhada em álcool 70% e flambada na lamparina, então foram colocadas 8 sementes dentro do frasco. Por fim, os frascos foram vedados com papel filme, etiquetados e levados em prateleiras em uma sala de cultivo com temperatura e fotoperíodo controlado.
RESULTADOS E CONCLUSÕES
	Após três semanas o cultivo foi avaliado e obteve-se que não houve contaminações por microrganismos e não houve oxidação dos explantes, e das 8 sementes colocadas, 6 delas germinaram.
	O número de folha e de raízes foram contabilizados e foi medido o tamanho do caule e das raízes principais, conforme quadro 1.
Quadro 1 – Dados obtidos após cultura de sementes de tomate in vitro.
	Sementes
	N° de Folhas
	N° de raízes
	Tamanho do caule (cm)
	Tamanho da raiz principal (cm)
	1
	4
	12
	9.5
	4
	2
	4
	10
	9.2
	4.8
	3
	5
	16
	12
	5
	4
	4
	16
	10.7
	6.7
	5
	5
	23
	13.5
	5.4
	6
	3
	10
	12.6
	5.6
	MÉDIA
	4.16
	14.5
	11.25
	5.25
	Com base nos resultados, observa-se que a taxa de germinação do tomate foi muito eficiente, uma vez que mais da metade das sementes germinaram e resultaram em uma boa média de crescimento e desenvolvimento radicular e caulinar. 
	Em relação as condições de assepsia da cultura a não contaminação do meio demonstra que a técnica do cultivo de sementes foi realizada de maneira correta, e, portanto, eficiente no desenvolvimento adequado da planta. 
	Conclui-se que o objetivo da prática foi alcançado, uma vez que os resultados foram satisfatórios e obteve-se 6 plântulas saldáveis. 
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JUNGHANS, Tatiana Góes; SOUZA, Antônio da Silva; LEDO, Carlos Alberto da Silva; SOARES, Andréia Rolim. Germinação In Vitro de sementes de Passiflora edulis Visando a conservação de germoplasma. Congresso Brasileiro De Fruticultura. 2010, Natal. 
VEDOVATO, N. P. F. Otimização de protocolos para germinação in vitro de pinhão-manso (Jatropha curcas L.). Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2011.
PERSEGUINI, J. M. K. C. Materiais de aula. 2018.

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