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GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS (26)

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GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS NA 
CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM 
ESTUDO SOBRE O CUSTO DE 
TRANSPORTE DE CARGAS. 
 
MARCOS LIVATO (FATEC) 
livato@uol.com.br 
ALEXANDRE PEDRO MACHADO DE SOUZA (FATEC) 
alexandre.souza@hiperionlogistica.com.br 
 
 
 
Para atuar em mercados cada vez mais competitivos e globalizados, a 
implantação de uma gestão eficiente de custos pode representar uma 
importante vantagem competitiva para as empresas integrantes da 
cadeia de suprimentos. A logística é um elemento estratégico nesse 
processo e o gerenciamento dos itens que compõem seus custos são 
tarefas apresentadas aos gestores da área. Não conhecer e controlar 
os itens que compõem os custos, aliados a possibilidade da utilização 
de critérios arbitrários para composição dos custos de transportes 
pode representar perdas para todos os integrantes da cadeia de 
distribuição comprometendo os níveis de serviços prestados. Esse 
estudo apresenta os resultados de um estudo de caso realizado em uma 
transportadora situada na Região Metropolitana de Campinas-SP com 
o objetivo de identificar e classificar os itens de custos de transportes 
de um caminhão da empresa e apurar o custo de uma rota de entrega. 
Os resultados apresentados demonstram que 62,87% dos Custos Totais 
de Transporte da empresa relacionados ao caminhão pertencem ao 
grupo dos Custos Variáveis e 37,13% ao grupo dos Custos Fixos. 
Conhecer os itens que compõem os custos de transportes, controlá-los 
e apurá-los corretamente são tarefas impostas aos gestores das 
empresas que atuam no mercado cada vez mais competitivo. A gestão 
eficiente desses recursos poderá beneficiar toda a cadeia de 
distribuição apresentando-se como um dos fatores importantes para 
garantir a sustentabilidade das empresas no longo prazo. A apuração 
correta e controle dos custos permitirão aos gestores das empresas 
identificarem, por meio das análises, os itens de maior impacto e 
implantar políticas para possíveis reduções de valores. 
 
Palavras-chaves: Logística, Custos Logísticos, Custo de Transporte 
XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. 
São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de 2010. 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1. Introdução 
Para atuar em mercados cada vez mais competitivos e globalizados, a implantação de uma 
gestão eficiente de custos pode representar uma importante vantagem competitiva para as 
empresas integrantes da cadeia de suprimentos. A logística é um elemento estratégico nesse 
processo e o gerenciamento dos itens que compõem seus custos são tarefas apresentadas aos 
gestores da área. 
Um dos itens de maior representatividade na composição dos custos logísticos é o relacionado 
aos custos de transportes. Dentre os modais de transportes utilizados pelas empresas para 
distribuição dos seus produtos até os consumidores finais, destaca-se nesse estudo a utilização 
do modal de transporte rodoviário de cargas. No Brasil, a utilização do modal rodoviário pode 
ser considerada elevada em comparação à utilização dos demais modais como ferroviário e 
aquaviário. 
Por essa razão o conhecimento e a apuração dos itens que compõem os custos do transporte 
rodoviário de cargas são muito importantes para as empresas que prestam esse serviço dentro 
dos canais de distribuição. 
Não conhecer e controlar os itens que compõem os custos, aliados a possibilidade da 
utilização de critérios arbitrários para composição dos custos de transportes pode representar 
perdas para todos os integrantes da cadeia de distribuição comprometendo os níveis de 
serviços prestados. 
O objetivo desse estudo é identificar e classificar os itens de custos de transporte rodoviário 
de cargas e, custear uma rota de entrega de uma transportadora instalada na Região 
Metropolitana de Campinas-SP utilizando o método de custeio apresentado por Lima (2001). 
2. Custos Logísticos 
A necessidade de apurar os custos logísticos tem exigido das empresas um esforço no sentido 
de desenvolver ferramentas que possam auxiliar a geração de informações para a tomada de 
decisões. Torna-se necessário a realização de investimentos em tecnologia de informação e 
contratação de profissionais especializados na área de logística. 
Destaca-se o papel fundamental das áreas de Tecnologia de Informação e Contabilidade no 
suporte a parametrização dos sistemas de informações gerenciais para que as informações 
possam ser extraídas de forma confiável pelos gestores da área de logística. 
Faria e Costa (2008, p. 2) aponta que “na chamada nova economia, que requer uma nova 
organização competitiva por parte das empresas, é imprescindível que haja sinergia entre 
recursos humanos, tecnologia, fornecedores, clientes e capital financeiro e intelectual”. 
As autoras destacam a necessidade de integração desses agentes, apontando o surgimento de 
novas formas de gestão do desempenho empresarial com o objetivo de promover essa 
integração, entre elas a gestão estratégica de custos. 
A difusão dos conceitos de custos logísticos no meio acadêmico e empresarial torna-se de 
fundamental importância para auxiliar os gestores da área de logística. Na opinião de Faria e 
Costa (2008. p. 2) a logística, quando bem gerenciada “pode tornar-se um recurso estratégico 
para obter vantagem competitiva” tanto por oferecer um melhor nível de serviço ao cliente 
como para redução dos custos logísticos. 
 
 
 
 
 
 
3 
Segundo um documento emitido pelo Instituto dos Contadores Gerenciais os custos logísticos 
são os custos de planejar, implementar e controlar todo o inventário de entrada (inbound), em 
processo, e de saída (outbound), desde o ponto de origem, até o ponto de consumo. 
Faria e Costa (2008) destacam que existem poucos estudos e discussões sobre custos 
logísticos e que a maioria dos estudos existentes direciona suas análises para cada um dos 
elementos de custos individuais. 
Um panorama sobre custos logísticos no Brasil publicado pelo ILOS - Instituto de Logística e 
Supply Chain (2010) aponta que os custos logísticos nacionais corresponderam a 11,6% do 
Produto Interno Bruto do país em 2008 representando um pequeno aumento em relação ao 
ano de 2006. 
Desse total da participação no ano de 2008, 6,9% são relacionados a transporte, 3,5% a 
estoque, 0,7% a armazenagem e 0,4% a gastos administrativos. O estudo revela também a 
participação dos custos logísticos nos Estados Unidos no mesmo período. 
Nos Estados Unidos os custos logísticos em 2008 atingiram 8,7% de participação no PIB do 
país representados por 5,4% de transporte, 2,1% estoque, 0,8% armazenagem e 0,4% 
administrativo. 
Apesar das divergências de participações apresentadas na pesquisa, a participação maior na 
composição dos custos logísticos nos dois países refere-se aos custos relacionados aos 
transportes. 
2.1 Modalidades de Transportes 
Ao analisar a importância de sistemas de transportes na economia, Ballou (2007, p. 113) 
destaca que “basta comparar as economias de uma nação desenvolvida e de outra em 
desenvolvimento para enxergar o papel do transporte na criação de alto nível de atividade na 
economia”. O autor destaca que um sistema de transporte eficaz contribui para aumentar a 
competição no mercado, garantir a economia de escala na produção e reduzir preços das 
mercadorias. 
Para Bowersox e Closs (2007, p.279) o principal objetivo do transporte é “movimentar 
produtos de um local de origem até um determinado destino minimizando ao mesmo tempo os 
custos financeiros, temporais e ambientais” atendendo as expectativas dos clientes em relação 
ao desempenho das entregas e à disponibilidadede informações relativas às cargas 
transportadas. 
Ao avaliar o papel do transporte em uma cadeia de suprimento, Chopra e Meindl (2003, p. 
266) destacam que “o transporte exerce um papel crucial em toda a cadeia de suprimento 
porque os produtos raramente são fabricados e consumidos no mesmo local”, sendo um 
componente significativo dos custos contraídos pela maioria das empresas integrantes das 
cadeias de suprimento. 
Bowersox e Closs (2007, p.279) citam que há dois princípios fundamentais que norteiam as 
operações e gerenciamento do transporte: a economia de escala e a economia de distância. A 
economia de escala é obtida com a diminuição do custo de transporte por unidade de peso 
com cargas maiores. 
Como exemplos de economias de escala destacam-se as cargas fechadas (que utilizam toda a 
capacidade do veículo), e consequentemente possuem um custo menor por unidade de peso 
 
 
 
 
 
 
4 
que cargas fracionadas. As economias de escala de transporte existem porque as despesas 
fixas de movimentação de uma carga podem ser diluídas por um maior peso da carga. 
A economia de distância tem como característica a diminuição do custo de transporte por 
unidade de distância à medida que a distância aumenta. Nesse caso, distâncias mais longas 
permitem que a despesa fixa seja distribuída por mais quilômetros, resultando em valores 
menores por km. 
As operações de transportes na cadeia de suprimentos envolvem a participação de vários 
agentes. Chopra e Meindl (2003, p. 267) apontam que “[...] existem dois participantes-chave 
de qualquer tipo de transporte que ocorra na cadeia de suprimentos: o embarcador, que é 
aquele que necessita do movimento do produto entre dois pontos na cadeia de suprimento e o 
transportador, aquele que move ou transporta o produto”. 
Ao tomar decisões relacionadas aos transportes, os fatores a serem considerados variam de 
acordo com a perspectiva do embarcador ou do transportador. O quadro 01 a seguir apresenta 
os principais fatores que influenciam as decisões do embarcador e do transportador: 
FATORES QUE INFLUENCIAM AS DECISÕES SOBRE TRANSPORTE 
EMBARCADOR TRANSPORTADOR 
1- Custo de Transporte 1- Custo Relacionado ao Veículo 
2- Custo de Estoque 2- Custo Operacional Fixo 
3- Custo de Instalação 3- Custo Relacionado à Viagem 
4- Custo de Processamento 4- Custo Relacionado à Quantidade 
5- Custo do Nível de Serviço 5- Custo Indireto 
Quadro 01 – Fatores que influenciam as decisões sobre transporte 
Fonte: Chopra e Meindl (2003, p.267) 
Na apuração dos custos totais, uma parcela do custo do transportador independe da 
quantidade transportada no caminhão. Para decisões operacionais, a maior parte dos itens que 
compõem os custos pode ser classificada como fixos. Para decisões estratégicas de longo 
prazo o transportador deve considerar esses custos como variáveis. 
A distribuição física dos produtos pode representar um custo significativo para a maioria dos 
negócios, impactando diretamente na competitividade das empresas. A escolha do modal de 
transporte deve levar em consideração fatores relacionados aos tipos de cargas transportadas, 
custos de transportes, tempo, condições de operação, rota, entre outros. 
Ballou (2007, p. 116) define que “a maior parte da movimentação de carga é manipulada por 
cinco modos básicos de transporte interurbano (ferrovia, rodovia, hidrovia, dutos e aerovias) e 
pelas diversas agências de transporte, que facilitam e coordenam esses movimentos (agentes 
de transporte, transportadora, associações de exportadores)”. 
2.1.1 Transporte Rodoviário 
Um dos componentes utilizados na distribuição física dos produtos é o veículo. Para Novaes 
(2007) a comercialização dos produtos em pontos diversos dos locais de fabricação implica na 
utilização de veículos para o seu deslocamento. Na transferência de produtos do fabricante até 
os centros de distribuição dos varejistas ou depósitos dos atacadistas são geralmente 
empregados veículos maiores, com lotação plena. 
 
 
 
 
 
 
5 
No abastecimento das lojas dos varejistas são utilizados veículos menores em razão das 
condições do trânsito e manobra dificultarem a utilização de caminhões pesados, além das 
políticas restritivas impostas pelos governantes para controle de tráfego nas grandes cidades, 
não permitindo o trânsito desses veículos maiores em dias e horários pré-estabelecidos. 
Novaes (2007, p. 245) aponta que “uma das grandes vantagens do transporte rodoviário é o de 
alcançar praticamente qualquer ponto do território nacional, com exceção de locais muito 
remotos, os quais, por sua própria natureza, não tem expressão econômica para demandar esse 
tipo de serviço”. 
Segundo Faria e Costa (2008, p. 90) “esse tipo de modalidade de transporte é utilizado para 
cargas pequenas e médias, para curtas e médias distâncias, com coleta e entrega ponto a 
ponto”. 
Para as autoras o transporte rodoviário oferece uma ampla cobertura, podendo ser 
caracterizado como flexível e versátil, sendo mais compatível com as necessidades de serviço 
ao cliente do que outros modos de transporte. 
Corroborando com essa afirmação Ballou (2007, p. 127) aponta que “as vantagens inerentes 
do uso de caminhões são: o serviço porta a porta, de modo que não é preciso carregamento ou 
descarga entre origem e destino, como frequentemente ocorre com os modos aéreo e 
ferroviário, a freqüência e disponibilidade dos serviços e sua velocidade e conveniência no 
transporte porta a porta”. 
Novaes (2007) destaca outra distinção importante que se faz para o transporte rodoviário de 
carga relacionada à estrutura de propriedade do veículo. Para o autor muitas empresas 
transportadoras operam com frota própria parcial, completando sua oferta de praça com 
veículos autônomos. Para apuração dos custos de transporte rodoviário são utilizados métodos 
de custeio. 
2.1.1.1 Custeio do Transporte Rodoviário 
Faria e Costa (2008, p. 237) definem que “os métodos de custeio estão relacionados à forma 
de atribuir os custos aos produtos ou outros objetos, tais como: clientes, regiões, canais de 
distribuição, etc.”. 
Muitas empresas desconhecem e não controlam os itens importantes que compõem os custos 
dos seus serviços, muitas vezes incorrendo em subjetividade não momento de se apurar os 
valores. 
Em matéria publicada na Revista Gestão de Frotas, Vilardaga (2007) aponta que um estudo 
realizado pela Fleetcom identificou que “dos custos totais de um caminhão pesado de 
transporte de carga, cerca de 60%, na média, são variáveis; e 40%, fixos”. 
De acordo com o levantamento, o principal item de custo variável é o combustível, com 35% 
de participação aproximadamente nos custos totais. 
A seguir são apresentadas as etapas para o custeio do transporte rodoviário definidas em um 
estudo realizado por Lima (2001). O autor apresenta a definição de quatro etapas importantes 
para a apuração dos custos, incluindo o custeio das rotas de entrega/coleta: 
Etapa 1: Definição dos itens de custos 
 
 
 
 
 
 
6 
Segundo Lima (2001) os principais itens de custos do transporte rodoviário são: depreciação, 
remuneração do capital, salário e encargos pessoal, seguro do veículo, IPVA e seguro 
obrigatório, custos administrativos, combustível, pneus, lubrificantes, manutenção e pedágio. 
Etapa 2: Classificação dos itens de custos em FIXOS e VARIÁVEIS 
Para Lima (2001) a classificação entre custo fixo e variável deverá ser feita em relação à 
distância percorrida. Assim, todos os custos que variam de acordo com a quilometragem serão 
considerados variáveis, enquanto que os demais serão considerados fixos devendo-se levar em 
consideração a operação da empresa e a ocorrência do fato gerador. 
O quadro 02 apresentaa classificação de custos fixos e variáveis relacionados ao custo de 
transporte rodoviário. 
 
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Salários e Encargos 
Gastos mensais com salário do motorista e dos ajudantes dos 
veículos, incluindo salário-base, benefícios e os encargos 
sociais. 
Manutenção 
Gastos mensais com salários do pessoal de manutenção dos 
veículos, incluindo salário-base, benefícios e os encargos 
sociais. 
Depreciação 
Corresponde a perda do valor do ativo pelo uso destinada a 
reposição dos veículos e equipamentos. 
Licenciamento/IPVA 
Representam taxas e tributos anuais que devem ser alocadas 
aos custos na proporção de 1/12 por mês. 
Seguro 
Corresponde ao prêmio anual pago à seguradora para 
ressarcimento de sinistros que deve ser alocada aos custos na 
proporção de 1/12 por mês 
Custo Oportunidade 
Corresponde ao ganho que seria obtido no mercado financeiro 
caso aplicasse o dinheiro investido no veículo/equipamentos 
no mercado financeiro 
 
V
A
R
IÁ
V
E
IS
 
Manutenção 
Gastos mensais com peças, acessórios e material de 
manutenção, rateados por km rodado no mês. 
Combustível Gastos efetuados com combustível para cada km rodado. 
Lubrificantes 
Gasto com a lubrificação interna do veículo incluindo motor e 
o sistema de transmissão. 
Pedágios Gastos correspondentes a utilização/conservação das rodovias. 
Lavagem/Graxas 
Gastos efetuados com a lavagem e lubrificação externa do 
veículo. 
Pneus 
Gastos referentes a compra dos pneus, substituição de câmaras, 
protetores e reforma (recapagens). 
Quadro 02: Classificação dos Custos de Transporte Rodoviário 
Fonte: Elaborado pelos autores à partir de Faria e Costa (2008). 
Lima (2001) destaca que essa classificação entre custo fixo e variável depende tanto da 
operação da empresa, como também da forma que algumas contas são pagas. O autor 
compara que no Brasil, o motorista recebe um salário mensal, assim esse item de custo é 
classificado como fixo. Já na literatura americana a remuneração do motorista é considerada 
como um item de custo variável, uma vez que nos EUA é de costume o motorista ser 
remunerado de acordo com a quilometragem. 
Etapa 3: Cálculo do custo de cada item; 
 
 
 
 
 
 
7 
O método utilizado por Lima (2001) define que para custear as rotas de entrega ou de coleta, é 
interessante calcular os itens de custos unitários de cada tipo de veículo utilizado. Como todos 
os itens, exceto os custos administrativos e os de manutenção, são diretos em relação ao 
veículo, esse cálculo se torna relativamente simples e não fica muito sujeito a subjetividade 
dos rateios. 
Como os custos fixos são constantes mês a mês, salvo variações de preço e ou salariais, estes 
são calculados em relação ao mês (R$/mês). Já os custos variáveis, por dependerem da 
distância devem ser calculados em função da quilometragem (R$/Km). 
Para o cálculo dos ítens que compõem os custos fixos Lima (2001) determina que: 
O valor da depreciação será igual à diferença entre o valor de aquisição e o valor residual do 
veículo, dividido pela sua vida útil (em meses) na empresa. O valor de aquisição deve 
considerar as despesas com taxas de licenciamento e frete do veículo, enquanto o valor 
residual representa o seu preço de venda no futuro, descontado os impostos. Vale destacar que 
essa depreciação não deve ser a mesma que a contábil, uma vez que pelo regime contábil o 
veículo é totalmente depreciado em cinco anos, tempo incompatível com a realidade 
operacional. Quando uma carreta for composta de cavalo e baú, pode-se incluir o baú na conta 
de depreciação do cavalo, como também criar um outro item de custo para sua depreciação. 
A remuneração do capital não é uma despesa, mas sim um custo de oportunidade. Isto é, ao se 
imobilizar o capital na compra de um ativo, como o caminhão, a empresa está abrindo mão de 
investir esse capital em um projeto ou no mercado financeiro, o que certamente traria 
rendimentos. Para se calcular este item de custo basta multiplicar o valor de aquisição do 
veículo pela taxa de oportunidade mensal da empresa (não importa se parte dele já foi 
depreciada). A taxa de oportunidade representa o retorno do capital da empresa que 
normalmente varia entre 12% a 20% a.a. e deve ser mensalisada, já que o objetivo é calcular 
esse custo mensal. 
O custo de pessoal deve considerar o custo com salário, horas extra, encargos e benefícios. No 
caso da utilização do caminhão em mais de um turno deve-se levar em conta as despesas 
relativas aos demais motoristas. 
O IPVA/ seguro obrigatório e o seguro do veículo são despesas anuais, que devem ser 
divididas por 12 ao serem consideradas. 
Lima (2001) alerta que os custos administrativos merecem um cuidado especial, pois são 
custos indiretos em relação ao veículo, e, portanto, precisarão ser rateados. Assim, a empresa 
deve aplicar o critério de rateio que parecer mais justo. O mais simples a ser feito é dividir o 
custo administrativo mensal pelo número de veículos, que para grande maioria das situações é 
uma fórmula bastante justa. É importante tomar cuidado ao utilizar a informação desse item 
de custo para apoiar determinadas decisões, pois o fato dele ser rateado por veículo não 
garante que este seja eliminado, ou mesmo reduzido, caso se diminua o tamanho da frota. 
Antes de explicar os cálculos dos custos variáveis, cujas fórmulas e resultados também podem 
ser encontrados no quadro 03, vale lembrar que esses itens devem ser calculados na unidade 
R$/Km. 
 Item de Custo Fórmula Item de Custo Fórmula 
 
 
 
 
 
 
8 
F
IX
O
 
Depreciação 
 
V
A
R
IÁ
V
E
L
 
Pneu 
 
P1 - preço unitário do pneu novo 
P2 - preço da recapagem 
Remuneração 
do Capital 
 
Óleo 
 
Custo 
Administrativo 
 
Lavagem/ 
Lubrificação 
 
IPVA/Seguro 
obrigatório 
 
Combustível 
 
Pessoal Salários + encargos e benefícios Manutenção Custo estimado por quilômetro 
 Pedágio Custo de acordo com a rota 
Quadro 03: Fórmulas para cálculo dos itens de custos de transportes 
Fonte: Lima (2001) 
Etapa 4: Custeio das rotas de entrega/coleta 
Uma vez calculados os valores unitários de todos os itens de custos, basta agrupá-los 
(R$/mês) e dividir o resultado pela utilização (número de horas trabalhada por mês) para se 
chegar ao custo fixo por hora (R$/hora). Os custos variáveis também devem ser agrupados 
(R$/ Km). Assim pode-se montar a equação de custo para uma rota: 
 
O tempo a considerar é o tempo total da rota considerando as atividades de carga e descarga, 
com as suas respectivas filas, além do tempo de viagem. 
3. Procedimentos Metodológicos 
O estudo caracteriza-se pelo design de pesquisa de natureza quantitativa, conduzindo essa 
caracterização à estratégia de estudo de caso único (YIN, 2001) do tipo descritivo, utilizando 
a técnica de coleta de dados primários por meio de entrevistas e análise documental, além de 
levantamento de dados secundários em periódicos especializados do setor. 
Segundo Yin (2001), o pesquisador deve se utilizar do estudo de caso para responder as 
perguntas “como” e “por que”, nas situações em que possui pouco controle sobre os eventos 
ou quando o foco se encontra em fenômenos contemporâneos inseridos em algum contexto da 
vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão 
claramente definidos. 
Para atingir os objetivos propostos, elaborou-se inicialmente um protocolo do estudo de caso, 
definindo-se as regras e os procedimentos a serem seguidos. As entrevistas foram previamente 
agendadas com os gerentes responsáveispelas áreas administrativa e operacional da empresa. 
O prazo de duração de cada entrevista foi de aproximadamente uma hora, para não 
comprometer as tarefas diárias dos respondentes. Os documentos para análise foram cedidos 
 
 
 
 
 
 
9 
pelo responsável da área contábil da transportadora. As entrevistas, coleta de dados e as 
análises dos documentos foram realizadas durante os meses de março e abril/2010. 
4. Apresentação e Análise dos Resultados 
4.1 Histórico da empresa 
Especializada no transporte de contêineres, a Hiperion Logística foi fundada em 05/10/1.999 
na cidade de Americana-SP. No início das atividades o objetivo principal da empresa era 
suprir uma necessidade da logística de abastecimento e distribuição de um dos maiores 
fabricantes de pneus instalado em Americana-SP, tanto no mercado interno como no mercado 
externo. 
Suas operações de coleta/entrega eram terceirizadas, ou seja, a empresa contratava agregados 
para a realização do transporte, uma vez que os investimentos em infra-estrutura demandavam 
prazos maiores. No entanto, no prazo de 3 anos (1999-2002) a empresa já havia adquirido 
uma frota própria de 25 caminhões e continuava a operar com agregados somente para 
atender o fabricante de pneus. A partir de 2002 a empresa começou a desenvolver novos 
clientes no ramo de alimentos, eletro-eletrônicos, diversificando suas operações no mercado 
nacional. 
Em 2004 decidiu-se pela abertura de uma nova Filial em Santos com o objetivo de facilitar o 
escoamento de contêineres, servindo de base para as suas operações de exportação e 
importação. No ano de 2005 a empresa passa por uma reestruturação administrativa e 
operacional com o objetivo de otimizar todas as áreas da empresa, desenvolvendo e 
implantando projetos de redução de custos para tornar-se mais competitiva no mercado e 
realizando investimentos em outras áreas da empresa. 
Nessa fase de reestruturação foi contratado um diretor com experiência na área de logística e 
decidiu-se pela transferência da matriz de Curitiba-PR para Americana-SP encerrando as 
operações na capital Paranaense. Foram realizados investimentos em sistemas de informação 
gerenciais, qualificação de mão-de-obra por meio de treinamentos, e adquiridos 45 novos 
caminhões pesados e 6 caminhões leves para atuar com cargas expressas na região. 
Com o propósito de elevar o nível de serviço oferecido aos clientes, a partir de 2005 os 
operadores agregados passaram a ser substituídos gradativamente por frota própria. No ano de 
2.008 decidiu-se pela abertura de um escritório de vendas na cidade de São Paulo buscando 
centralizar o atendimento e o desenvolvimento de novos clientes. No final do ano de 2008 a 
empresa iniciou um processo de terceirização parcial da manutenção da frota, concluindo esse 
processo em janeiro de 2010. Atualmente a empresa gera empregos para 151 colaboradores e 
possui uma frota própria de 88 caminhões, entre eles, 77 caminhões pesados. 
4.2 Identificação dos itens de custos e valores 
A seguir são apresentados os itens de custos de transportes identificados no estudo e seus 
respectivos valores apurados. A tabela 1 apresenta os valores apurados e a classificação dos 
itens que compõem os custos de transporte entre fixos e variáveis utilizando o método 
apresentado por Lima (2001): 
 
 
 
 
 
 
10 
CUSTOS FIXOS MENSAIS Unidade Valor R$ Participaçao %
Valor Aquisição R$ 255.000,00
Semi-Reboque R$ 19.200,00
Depreciação R$ 2.656,25 7,14%
Taxa Mensal de Juros % 0,0076
Custo Oportunidade R$ 2.083,92 5,60%
Salário Motorista R$ 2.200,00 5,91%
Encargos Sociais Índice 1,05
Valor dos Encargos R$ 2.310,00 6,21%
IPVA R$/12 257,68 0,69%
DPVAT R$/12 8,17 0,02%
Taxa Licenciamento R$/12 11,89 0,03%
Seguro Terceiros R$/12 73,48 0,20%
Monitoramento R$ 320,00 0,86%
Gastos Administrativos R$ 3.891,25 10,46%
TOTAL DO CUSTO FIXO MENSAL R$ 13.812,64
Total de Horas/mês Horas 220
CUSTO FIXO POR HORA (CF mês / total horas) R$ 62,78
Velocidade Média Km/hora 80
TOTAL DO CUSTO FIXO POR KM ( CF hora / velocidade ) R$ 0,7848 37,13%
CUSTOS VARIÁVEIS POR KM RODADO Unidade Valor R$ Participaçao %
Km Rota Km 200
Capacidade do Veículo Ton 30
Preço do Litro Óleo Diesel R$ 1,965
Consumo do Caminhão Km/l 2,7
Custo do Combustível R$ 0,7278 34,44%
Lavagem e Lubrificação (Custo / Intervalo) R$ 0,016 0,76%
Número de Pneus Unidade 22
Tempo de vida útil do pneu Km 130.000
Preço do Pneu R$ 1.475,00
Número de Recapagens Unidade 3
Preço da Recapagem R$ 286,00
Custo do Pneu Q x (P1+ QRec x P2) / Vida Útil Km R$ 0,3948 18,68%
Custo de Manutenção (Terceirizado) R$ 0,1900 8,99%
TOTAL DO CUSTO VARIÁVEL POR KM R$ 1,3286 62,87%
CUSTO TOTAL (CF + CV) R$ 2,1134 100%
 
Tabela 1: Apuração e classificação do custo de transportes 
Fonte: Elaborado pelos autores 
Os dados referem-se aos custos de um Caminhão Marca VW Constellation 25.370, ano 
2007/2007 equipado com semi-reboque Facchini de 3 eixos. Os valores foram extraídos da 
documentação contábil apresentada pela empresa incluindo relatórios contábeis, folha de 
pagamento, documentos fiscais e planilhas internas de controle e apontamentos de dados. 
Os resultados apresentados demonstram que 62,87% dos Custos Totais de Transporte da 
empresa relacionados ao caminhão VW 25.370 pertencem ao grupo dos Custos Variáveis e 
37,13% ao grupo dos Custos Fixos. 
Dos itens de custos que integram o grupo dos Custos Variáveis destaque para os custos com 
combustíveis com 34,44% de participação no Custo Total. Em seguida apresentam-se os 
custos de pneus com 18,68% e os custos de manutenção terceirizada com 8,99% de 
participação. 
Os dados relacionados ao grupo dos Custos Fixos apontam que os gastos com salários e 
encargos representam 12,12% na participação do Custo Total. Na seqüência, com 10,46% de 
participação, apresentam-se os gastos administrativos, compostos pelos gastos com aluguel, 
energia, água, telefone, licença e manutenção de softwares, salários e encargos da 
administração, taxas municipais, assessoria e segurança patrimonial. Os gastos relacionados à 
depreciação dos equipamentos e custos de oportunidade representam 7,14% e 5,60% de 
 
 
 
 
 
 
11 
participação respectivamente. Outros itens como impostos e taxas de licenciamento e 
monitoramento completam o grupo com 1,80% de participação. 
Monetariamente, os resultados apontam o valor de R$ 2,11 para o Custo Total de Transporte 
por km rodado, utilizando como base uma rota de 200 km e velocidade média do caminhão de 
80 km/hora. Identificados, classificados e apurados os custos dos transportes, para atingir aos 
objetivos do estudo foi apurado o custo da rota de entrega, conforme apresentado na tabela 2. 
Custo da Rota = tempo(h) x CF($/h) + Dis (km) x CV ($/Km) R$ 267,68 
Tabela 2: Apuração do custo de uma rota 
Fonte: Elaborado pelos autores 
O custo da rota de entrega apurado no estudo foi de R$ 267,68. Ao custo da rota deve ser 
incorporado o custo do pedágio de acordo com o trajeto utilizado pelo caminhão, conforme 
sugerido por Lima (2001). A distância da rota e o tempo gasto na operação de carga e 
descarga, como o tempo de transporte consumido em regiões de tráfego intenso podem 
interferir nos valores apresentados. 
5. Considerações Finais 
O objetivo desse estudo foi identificar e classificar os itens que compõem os custos de 
transporte e custear uma rota de entrega da empresa Hiperion Logística, com sede em 
Americana-SP. Os resultados apresentados demonstram que 62,87% dos Custos Totais de 
Transporte da empresa relacionados ao caminhão VW 25.370 referem-se ao grupo dos Custos 
Variáveis e 37,13% ao grupo dos Custos Fixos. 
No grupo dos Custos Variáveisos gastos com Combustíveis apresentaram a maior 
representatividade com participação de 34,44% dos Custos Totais. No grupo dos Custos Fixos 
destaque para a participação dos itens salários e encargos com 12,12% de representatividade 
sobre os Custos Totais. Monetariamente, os resultados apontam o valor de R$ 2,11 para o 
Custo Total de Transporte por km rodado. Por fim o estudo apresentou o cálculo do custo de 
uma rota de entrega da empresa para uma viagem de 200 km totalizando R$ 267,68. 
Fatores como idade da frota e condições das estradas poderão influenciar os valores 
apresentados. Caminhões mais velhos e estradas sem conservação tendem a elevar esses 
custos, principalmente dos itens com maior participação como combustível, pneus e 
manutenção. 
Conhecer os itens que compõem os custos de transportes, controlá-los e apurá-los 
corretamente são tarefas impostas aos gestores das empresas que atuam no mercado cada vez 
mais competitivo. A gestão eficiente desses recursos poderá beneficiar toda a cadeia de 
distribuição apresentando-se como um dos fatores importantes para garantir a sustentabilidade 
das empresas no longo prazo. 
Atualmente, com o preço do frete determinado cada vez mais pelo mercado, o aumento dos 
custos pode comprometer a margem operacional da empresa exigindo a prática de uma gestão 
eficiente dos recursos. A apuração correta e controle dos custos permitirão aos gestores das 
empresas identificarem, por meio das análises, os itens de maior impacto e implantar políticas 
para possíveis reduções de valores. 
Os resultados de um estudo de caso dizem respeito somente à situação específica pesquisada, 
não permitindo generalizações. A realização de novos estudos permitirá comparações e 
 
 
 
 
 
 
12 
confrontações com os resultados apresentados, contribuindo para a consolidação da teoria 
sobre gestão de custos logísticos na cadeia de suprimentos. 
6. Referências Bibliográficas 
BALLOU, Ronald. H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. 
Trad. Hugo T. y. Yoshizaki. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David. J. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de 
suprimento. Trad. Adalberto F. das Neves, 1.a Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, Planejamento e 
Operação. Trad. Claudia Freire, São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2003. 
FARIA, Ana C. de; COSTA, Maria de F. G. da. Gestão de Custos Logísticos. 1.a ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
ILOS – Instituto de Logística e Supply Chain. Panorama Custos Logísticos no Brasil 2010. 
http://www.ilos.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=1357&Itemid=74 acesso em 
20/abril/2010. 
LIMA, Maurício P. O Custeio do Transporte Rodoviário, 2001. 
http://www.ilos.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=995&Itemid=74 acesso em 
10/janeiro/2010. 
NOVAES, Antonio G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. 3.a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2007. 
VILARDAGA, Vicente. Choque de gestão no transporte rodoviário. Revista Gestão de Frotas Ano IV nº 4. São 
Paulo: Editora OTM, 2007. 
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

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