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O IMPACTO DOS CUSTOS PARA AS EMPRESAS - Logística do Transporte (ADG1713) Elaborado por Cassia, Greice, Isabel e Simone

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“O IMPACTO DOS CUSTOS PARA AS EMPRESAS: 
Logística no Transporte 
 
 
Cassia Barbosa Lima de Oliveira 
 Greice de O. Barboza da Silva 
Isabel Machado de Souza 
Simone Coelho Ferreira 
Prof. Orientador(a): Lucas da Silva Vital 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Bacharelado em Administração (ADG1713) – Seminário Interdisciplinar 
03/06/20 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Nossa pesquisa é baseada no impacto dos custos para as empresas com foco na área da 
logística do transporte, num primeiro momento nos preocupamos em esclarecer o conceito de 
logística, para na sequência falarmos sobre os modais de transportes, exemplificando seu 
funcionamento, para enfim entrarmos nos custos. 
Como o trabalho tem ênfase em custos, no segundo momento entramos mais a fundo neste 
tema, explicando os tipos de custos e dando exemplos na área da logística do transporte rodoviário, 
concluindo com a análise de um estudo de caso feito com algumas empresas. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 LOGÍSTICA E TRANSPORTE 
 
A logística de uma empresa é de fundamental importância e deve ser muito bem planejada 
dentro das organizações, pois tem forte impacto nos resultados finais da mesma. 
Segundo Ronald Ballou (1999 apud PAURA, 2012, p.13). “Logística é o processo de 
planejamento do fluxo de materiais, objetivando a entrega das necessidades na qualidade desejada no 
tempo certo, otimizando recursos e aumentando a qualidade nos serviços.” De forma mais objetiva 
podemos conceituar logística como os métodos utilizados para efetuar as compras, conduzi-las para 
os locais necessários, disponibilizando aos setores de forma eficaz os bens disponíveis. 
(RODRIGUES, 2002). 
 Geralmente, o transporte é um dos elementos mais importantes da logística de uma empresa, 
principalmente pelos seus custos, dos quais precisam ser bem estudados e planejados de forma que 
não prejudiquem a venda do produto Segundo Rodrigues (2002), atualmente todos tem acesso a 
informações diversas na internet, o que contribui para a competitividade entre as empresas, pois o 
cliente busca preço com qualidade, e para mantê-lo tem que se adequar as condições de mercado, 
com a redução de custos, visando sempre o lucro, para a permanência da empresa. 
 Conforme o Rodrigo Vargas (2009-2019), entre os custos no setor logístico o mais onerado é 
o transporte, eles representam 60% dos custos na área de logística, entre outros e não menos 
importantes temos os custos de armazenagem, administrativos e estoques que juntos representam os 
40% restantes. 
 
 
 
2 
 
 
 
FIGURA 1 – REPRESENTAÇÃO DOS CUSTOS LOGÍSTICOS 
 
FONTE: Rodrigo Vargas (2009-2019) 
 
 
 
 
2.2 MODAIS DE TRANSPORTES 
 
 Segundo Nogueira (2018, p. 85) “Os produtos podem ser transportados por diferentes modais, 
porém são basicamente seis os modals de transporte, considerando a inclusão do novo modal, que é 
o infoviário.” 
 
FIGURA 02- SISTEMAS MODAIS DE TRANSPORTES 
 
FONTE: Nogueira (2018). 
 
 O autor explica que cada modal possui custos e características operacionais próprias, que os 
tornam mais adequados para certos tipos de operação e produtos. Os critérios para escolha de modais 
devem sempre levar em consideração aspectos de custos por um lado e características de serviço por 
outro. Em geral, quanto maior o desempenho em serviços, maior tende a ser o custo dos mesmos. A 
intensidade da utilização dos equipamentos de transporte exerce grande influência no custo, como 
também a frequência de movimentação e a percentagem de quilômetros percorridos com o veículo 
carregado, sendo que esta última está diretamente relacionada com cargas de retorno. 
 
 
 
3 
 
 
 
2.2.1 Rodoviário 
 
 O meio de transporte mais utilizado no Brasil é o Rodoviário, um pouco devido ao governo 
que priorizou no país este tipo de transporte e também por outro lado devido as baixas fiscalizações 
e exigências no qual foi com o passar do tempo defasando a qualidade do serviço. O predomínio do 
transporte rodoviário, atrapalha o trânsito, é mais poluente, além de maiores prejuízos à roubos de 
cargas, custo mais elevados e riscos de acidentes. Com o crescimento econômico a procura por 
transporte vem aumentando, e se não observarmos com atenção, podemos ter uma pressão nos 
aumentos de preço por falta de oferta de serviço. (HIJJAR, 2008). 
 
2.2.2 Aeroviário 
 
 Este meio é utilizado para transportar produtos de alto valor como eletroeletrônicos, 
automotivos, e também para exportações de produtos perecíveis, já que é o mais rápido e seguro de 
todos. O frete é baseado no cálculo do peso e dimensão da mercadoria podendo ter custos elevados 
dependendo do que se é transportado. (SILVA, 2014). 
 
2.2.3 Aquaviário 
 
 Na verdade este é o mais antigo modo de transporte de mercadorias no país. Tem grande 
vantagem porque tem maior capacidade de transporte se comparármos com os transportes ferroviários 
e rodoviários, assim reduzindo os custos. Apesar da abundância de rios e bacias hidrográficas que 
temos no país, a desvantagem é que os portos muitas vezes não tem estrutura adequada para enviar e 
receber os produtos, além da espera pela liberação alfandegária das mercadorias. (NETTO; 
CARVALHO, 2018). 
 
2.2.4 Ferroviário 
 
 Calegari (2018) afirma que se houvesse uma substituição do transporte rodoviário para o 
ferroviário, teríamos uma economia de mais ou menos 30% nos custos de fretes por causa da maior 
capacidade dos trens. Enquanto um caminhão bi-trem transporta cerca de 30 toneladas, um vagão 
comporta em média 100 toneladas, sem falar que reduziríamos os acidentes, a emissão de gás 
carbônico e custos com pedágios e combustíveis. Este tipo de transporte acaba sendo pouco utilizado 
devido a capacidade da malha ferroviária que é mais ou menos 30 mil quilômetros sendo que a 
rodoviária é mais de 300 mil quilômetros. 
 
2.2.5 Dutoviário 
 
 O transporte dutoviário é geralmente muito utilizado para transportar líquidos inflamáveis. 
Apresenta mais custos fixos do que custos variáveis entre todos os outros modais. Exemplos destes 
custos fixos elevados é o do direito de acesso, construção da capacidade de bombeamento e controle 
das estações. Mas o que custa mais caro, é a faixa de servidão, que é a área que precisa ser 
desapropriada para construir os dutos. Em contra partida não necessita de mão de obra permanente e 
o monitoramento é por satélite, o que reduz os custos variáveis. (MUNIZ, 2015). 
 
 
 
 
4 
 
 
 
2.2.6 Infoviário 
 
 É todo o sistema de entrega de um produto não físico que chega ao cliente via transmissão de 
dados. No passado usávamos papel e caneta, hoje transportamos eletronicamente informações de 
gerenciamento reduzindo custos logísticos e automaticamente melhorando serviços. É um meio usado 
em diferentes níveis de negócios, sendo possível reduzir estoques, entregando de forma rápida e assim 
diminuindo custos. Um exemplo bem atual deste modal é a Nota Fiscal Eletrônica que ajudou a 
reduzir a burocracia. É também usado para gerenciar a localização de entregas, o que ajudou na 
interação do produto vendido com o cliente que fez a encomenda. (SANTOS, 2013). 
 
 Segundo Kotler (2000) dependendo do meio de transporte utilizado altera o valor dos 
produtos, a pontualidade e as condições na hora da entrega e isso determina a satisfação dos clientes. 
Ao enviar a mercadoria para um depósito, para o distribuidor e por fim ao cliente a empresa escolhe 
entre enviar através de meio ferroviário, aéreo, rodoviário,marítimo ou fluvial e até mesmo por 
tubulações. Os responsáveis pela logística consideram critérios como velocidade, frequência, 
confiabilidade, capacidade, disponibilidade e custos. Se for mais importante a velocidade usam 
caminhões e ou aviões. Se for custo, a melhor opção é marítima ou por tubulações. A logística 
geralmente combina dois ou mais meiosde transporte e os contêineres facilitam muito, mas em 
contrapartida elevam a taxa de produtos avariados e o descontentamento dos clientes. Por via 
ferroviária a entrega é mais lenta e isso afeta o capital de giro, que retarda o pagamento dos clientes 
que acabam comprando dos concorrentes que entregam mais rápido.muitas empresas optam por ter 
estoque baixo, aumentando a falta de itens em estoque, causando muitas vezes o acúmulo de pedidos, 
o que ocasiona em uso de fretes expressos e mais caros. 
 
O termo piggyback se aplica a trens e caminhões;o termo fishback, a navios e caminhões; o 
termo trainship, a navios e trens, e o termo airtruck, a aviões e caminhões. Cada modo 
coordenado oferece vantagens específicas. O piggyback, por exemplo, além de ser mais 
barato que o uso apenas o uso de caminhões, apresenta flexibilidade e conveniência. 
(KOTLER, 2000, p. 564). 
 
 Conforme o mesmo a logística também escolhe entre transportes particulares, se possuir frota 
própria; contratados que são empresas que vendem o serviço de transporte a terceiros;ou comum, que 
oferece serviço entre pontos pré determinados, conforme o roteiro a preços de mercado. Se a logística 
não for estabelecida adequadamente, as empresas perdem clientes por não entregarem seus pedidos 
no prazo. A empresa deve estar atenta aos serviços de seus concorrentes e o mais comum é sempre 
querer alcançá-los ou até mesmo superá-los. Mas devemos lembrar que o objetivo é aumentarmos os 
lucros e não necessariamente as vendas. A empresa deve analisar os custos. As vezes vendemos mais, 
mas temos mais custos e menos lucro. Devemos priorizar a qualidade do serviço estabelecendo metas 
e envolvendo os membros de todas as equipes relevantes no processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
FIGURA 3 - MATRIZ DE TRANSPORTE NO BRASIL (2008). 
 
FONTE: Panorama do transporte de cargas rodoviárias – Instituto ILOS (2011) 
 
 
 No gráfico acima conseguimos ter uma visão clara dos tipos de modals mais utilizados, onde 
se destaca o transporte rodoviário, o qual iremos dar ênfase na parte a seguir onde vamos explicar os 
custos. 
 
2.3 CUSTOS DIRETOS, INDIRETOS, FIXOS E VARIÁVEIS 
 
 Conforme Martins (2006, p. 51-52) : 
 
Custos Diretos e Indiretos dizem respeito ao relacionamento entre custo e o produto feito: os 
primeiros são facil, objetivo e diretamente apropriaveis ao produto feito, e os Indiretos 
precisam de esquemas especiais para a alocação, tais como bases de rateio, estimativas etc. 
Custos Fixos e Variáveis são uma classificação que não leva em consideração o produto, e 
sim o relacionamento entre o valor total do custo num período e o volume de produção. Fixos 
são os que num período têm seu montante fixado não em função de oscilações na atividade, 
e Variáveis os que têm seu valor determinado em função dessa oscilação. Fixos e Variáveis 
são uma classificação aplicável também às Despesas, enquanto Diretos e Indiretos são 
classificação aplicável só a Custos. 
 
 Os custos fixos que podem ser associados ao fator tempo no transporte rodoviário segundo 
Faria e Costa (2007, p.91) são: 
 
a. Salário do motorista e dos ajudantes: Gastos mensais com o salário do motorista e dos 
ajudantes de veículos, incluindo o salário-base e os encargos sociais; 
b. Manutenção: Oficina própria, gastos mensais com salários do pessoal da manutenção dos 
veículos, icluindo beneficios e encargos sociais; 
c. Depreciação dos veículos: Corresponde a perda de valor do ativo, destinada a reposição dos 
veículos, no final de sua vida útil, em função do desgaste pelo uso e/ou ação do tempo; 
6 
 
 
 
d. Depreciação do equipamento: O equipamento corresponde à carroceria ou à carreta acoplada 
ao veículo de tração e sua reposição refere-se à perda de valor do ativo, destinada à reposição 
do mesmo, ao final da vida útil daquele que, atualmente, está em operação; 
e. Licenciamento e ipva do veículo: Representam as taxas e tributos que o proprietário do 
veículo deve recolher para que lhe seja permitido transitar, que devem ser alocados 1/12 por 
mês; 
f. Seguro do veículo: Corresponde a um prêmio anual pago a seguradora para ressarcimento de 
eventuais sinistros ocorridos com o veículo; 
g. Seguro dos equipamentos: De forma semelhante ao seguro do veículo, é pago, também, um 
prêmio anual à seguradora, para ressarcimento de eventuais sinistros ocorridos com os 
equipamentos, que deve ser alocados 1/12 por mês; 
h. Seguro de responsabilidade civil facultativa: Esse é um prêmio anual de seguro, pago a uma 
seguradora, que visa à cobertura de eventuais materiais e/ou pessoais causados a terceiros. O 
prêmio anual é definido pelas seguradoras a partir dos níveis de cobertura desejados para os 
danos materiais e pessoais. Para cada cobertura, há um prêmio anual de 1/12 por mês e; 
i. Custo de oportunidade sobre ativo investido: Corresponde ao ganho que seria obtido no 
mercado financeiro, caso o capital empregado em veículos e equipamentos de transporte não 
tenha sido utilizado para sua aquisição. 
 
 Os custos variáveis do modo rodoviário são associados ao fator distância, por quilometragem 
percorrida, segundo Faria e Costa (2007, p.91) os respectivos custos variáveis são: 
 
a. Peças, acessórios e material de manutenção: São os gastos mensais com peças, acessórios e 
material de manutenção, rateados pela quilometragem rodada a cada mês pelo veiculo; 
b. Combustível: São gastos efetuados com combustível para cada quilometragem percorrida pelo 
veiculo; 
c. Óleo lubrificante: É uma gasto correspondente à lubrificado e é composto de dois segmentos 
principais: a lubrificação interna do motor e o sistema de transmissão de veículo; 
d. Pedágios: É um gasto correspondente à utilização e conservação das rodovias públicas; 
e. Lavagens e graxas: São os gastos correspondente á lavagem e à lubrificação externa do 
veículo e; 
f. Pneus: São os gastos referentes à rodagem dos pneus utilizados no veículo, incluindo a sua 
compra, substituição de câmaras, protetores e reformas do pneu (recauchutagens e; ou 
recapagens). 
 
Os custos diretos estão diretamente relacionados com a produção ou a prestação do serviço, 
no caso dos transportes temos: 
 
a. Salário e gratificações de motoristas e ajudantes. 
b. Licenciamento. 
c. Remuneração do capital. 
d. Depreciação do veículo. 
e. Combustível. 
f. Cobertura de risco (seguro ou autosseguro). 
g. Pneus. 
h. Lubrificação. 
 
7 
 
 
 
É possível perceber que alguns itens se repetem, pois um custo direto também pode ser fixo 
ou variável de acordo com o setor do transporte, e com a distância percorrida pelo veículo, embora 
não seja uma regra geral. (CASTIGLIONI, 2007) 
 Custo indireto precisa ser rateado entre os diferentes serviços oferecidos pela empresa, pois 
utilizam a mesma área física. Como exemplo podemos citar o custo do aluguel do prédio, e também 
as despesas do setor administrativo. 
 Devido ao grande fluxo do trânsito, fica cada vez mais difícil o acesso as vias principais, 
impossibilitando estacionar pelas ruas, sendo assim, a busca pelo local adequado para a descarga do 
produto, faz com que aumente o percurso da viagem e gere aumento no custo operacional. 
 Outro fator que aumenta o custo da empresa é a escassez de alguns recursos, pois a busca do 
produto em lugares distantes, faz com que se torne cada vez mais caro a operação logística, pois o 
motorista tem que rodar mais para conseguir a mercadoria e com isso ocasiona um desgaste maior no 
veículo. 
 
Boa parte do sucesso depende das diretrizes de atuação traçadas pelas as empresas, que, com 
esse objetivo, devem estabelecer parcerias com especialistas em logística, estruturando 
pacotes de serviços em vez de discutir e contratar individualmente cada um, quanto menos 
executar. Passou a fase de associar logística exclusivamente ao serviço de transporte.(LOPEZ; GAMA, 2011, p. 401). 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1 PRIMEIRA ESTÁGIO : ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA 
 
Na fundamentação teórica realizamos diversas pesquisas em artigos científicos, livros físicos 
e online, e alguns sites conceituados, conforme a referência bibliográfica, de onde foi feito um 
levantamento de dados mais detalhado sobre o assunto para que pudéssemos adquirir o conhecimento 
necessário para definir as partes mais relevantes para o nosso trabalho. 
 
3.2 SEGUNDO ESTÁGIO: PESQUISA DE CAMPO QUALITATIVA 
 
Após definirmos os questionários para duas áreas específicas, financeira e logística, 
encaminhamos para algumas empresas conhecidas ou por indicação, para que respondessem, 
contribuindo com a coleta de dados para a nossa pesquisa, com o objetivo adquirir dados recentes e 
poder compará-las de forma prática, podendo tirar conclusões e ter uma visão do funcionamento e 
dos custos destas áreas dentro das empresas. 
 
 3.3 TERCEIRO ESTÁGIO: CONSIDERAÇÕES 
 
Nós como administradores precisamos saber analisar, organizar e gerenciar os recursos de 
uma empresa, tendo uma visão clara de custos fixos, variáveis, diretos e indiretos, evitando despesas 
desnecessárias, primando pela utilização dos mesmos de forma eficiente, contribuindo com os 
resultados da empresa de forma satisfatória. 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Após os resultados obtidos através de pesquisa a campo nas empresas A, B e C do quadro abaixo, 
constatamos que as mesmas não possuem um controle adequado nos custos de transportes, sendo que 
a maioria utiliza serviço próprio. 
 
QUADRO 1 – PESQUISA DE CAMPO NA ÁREA LOGÍSTICA 
 
PESQUISA DA ÁREA LOGÍSTICA 
EMPRESA A B C 
Transporte próprio 
ou terceirizado 
Próprio Transporte próprio, na 
maioria das vezes. 
Terceirizado. 
Contratação de 
transporte ou 
definição de uso 
A empresa possui um 
único tipo de 
transporte (Aquaviário 
de cargas) 
Sempre utilizamos o 
transporte rodoviário, 
por conveniência e 
custo. Temos veiculos 
de entrega com 
capacidade de carga 
entre 1000kg e 10.000 
kg. Dessa forma 
selecionamos o 
veículo mais propicio 
para o volume, afim de 
otimizar o roteiro de 
entrega analisado. 
Empresas com 
abrangência em mais 
de 1 Estado, com 
tempo de mercado, 
apólices de seguros em 
dia, bons preços e 
prazos de entrega. - 
Sistema informatizado 
faz a cotação 
automática de todas as 
transportadoras que 
atendem a cidade de 
entrega e seleciona a 
com melhor custo 
benefício 
Roteirização ou 
outro 
A empresa usa sistema 
de frota online (via 
satélite),para 
navegação interior de 
cargas. 
A roteirização se faz 
necessária sempre, 
pois temos desafios 
como consumo de 
combustível e trânsito 
pesado como 
adversidades diárias. 
Roteirização utilizadas 
pelos parceiros 
terceirizados. - Não se 
aplica. 
Estratégica logística 
diante pandemia 
No momento todos os 
terminais portuários 
estão em 
funcionamento 
Estamos tentando 
diariamente minimizar 
os riscos de 
contaminação de nossa 
equipe, e nossos 
clientes, afim de 
contribuír com o bem 
estar da comunidade 
nesse momento 
sensível. 
Maior fluxo no 
ecommerce. 
Felizmente a atividade 
das transportadoras foi 
pouco afetada até o 
momento. Sendo o 
principal objetivo 
conseguir manter a 
capacidade de 
atendimento aos 
clientes. 
FONTE: Elaborado pelos autores (2020). 
 
 
Por serem empresas consolidadas no mercado com um bom capital de giro, durante momento 
de crise, as mesmas conseguem se manterem por um período a curto prazo no mercado, mesmo não 
9 
 
 
 
tendo um controle apropriado.Durante a Pandemia , por exemplo, as empresas tiveram que montar 
estratégias emergenciais e irem se adequando com o cenário atual, com isso surgiram aumento nas 
despesas administrativas com materiais de higieniazação para redução de riscos de contamição dentro 
da organização. 
Em contra partida das organizações pesquisadas, apenas a empresa C, teve um aumento nas 
vendas por e-commerce.Conforme demonstrado no quadro abaixo. 
 
QUADRO 2 – PESQUISA DE CAMPO NA ÁREA FINANCEIRA 
 
PESQUISA DA ÁREA FINANCEIRA 
EMPRESA A B C 
Tempo de atuação 10 Anos 27 Anos 65 Anos 
Custos x 
Faturamento 
11,63% 3,4% 4% 
CF + CV Transporte R$ 100.000,00 40/60 Não se aplica 
Controle de Custos Anual Mensal Mensal 
Capital de Giro Sim, a empresa possui 
reserva de caixa. 
A empresa possui um 
bom volume de contas 
a receber e, um baixo 
passivo, o que 
favorece manter uma 
tranquilidade por 3 ou 
4 meses 
Nestas situações se 
recorre a utilização de 
crédito para capital de 
giro junto as 
instituições 
financeiras. 
Impactos c/ 
Pandemia 
No atual momento, os 
transportes dos 
produtos que são 
destinados à 
exportação, onde é o 
carro chefe da empresa 
Bem, como 
trabalhamos com a 
alimentação animal, 
percebemos uma 
migração dos tutores 
dos pets para produtos 
mais baratos. Então 
continuamos 
vendendo, mas itens 
com valor médio 
ligeiramente inferior, 
ao período anterior a 
pandemia. 
Redução significativa 
em alguns segmentos e 
aumento em outros, 
como a venda pela 
internet. 
FONTE: Elaborado pelos autores(2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Bookman, 2001 
 
BOWERSOX, D. J., CLOSS, D. J. Logística Empresarial - O Processo de Integração da Cadeia 
de Suprimento. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
CALEGARI, Luiza. Por que o Brasil não investe em ferrovias? E por que deveria investir. 
Disponível em: https://exame.abril.com.br/Brasil/por-que-o-brasil-nao-investe-em-ferrovias-e-por-
que-deveria-investir/. Acesso em: 03 de Maio. 2018. 
 
CASTIGLIONI, José Antônio de M. Logística operacional: guia prático. São Paulo: Érica, 2007. 
 
FARIA C. A; COSTA G. F. M. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas, 2007 
 
HIJJAR, Maria Fernanda. Preços de Frete Rodoviário no Brasil. Disponível em: 
https://guiadotrc.com.br/tabelasdefrete/artigo/Preços_de_Frete_Rodoviário.pdf. Acesso em: 03 de 
Maio. 2020. 
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000. 
 
LOPEZ, José Manoel Cortinãs; GAMA, Marilza. Comércio Exterior Competitivo. 4.ed. São 
Paulo: Aduaneiras, 2011. 
 
MUNIZ, Carla. Transporte Dutoviário. Disponível em: https://todamateria.com.br/transporte-
dutoviario/. Acesso em: 03 de Maio. 2020. 
 
NETTO, João Ferreira; CARVALHO, Marcelo Dias. Dez motivos para o transporte aquaviário 
no Brasil deslanchar nos próximos governos. Disponível em: 
https://tecnologistica.com.br/portal/artigo/79149/dez-motivos-para-o-transporte-aquaviario-no-
brasil-deslanchar-nos-proximos-governos/. Acesso em: 03 de Maio. 2020. 
 
NOGUEIRA, Souza, A. D. Logística Empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2018. Disponível em: 
https://passeidireto.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015553/Accesso em: 27 Abr. 2020 
 
PAURA, G. L. Fundamentos da logística. Curitiba: IFTPR, 2012. 
 
RODRIGUES, P. R. A. Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e à Logística 
Internacional. São Paulo: Aduaneiras, 2002. 
 
SANTOS, Aroldo Ferreira dos. Infoviário- modal virtual na logística capitalista. Disponível em: 
https://logistica74.blogspot.com/2013/08/infoviario-modal-virtual-na-logistica.html. Acesso em: 03 
de Maio. 2020. 
 
SILVA, Wellington Souza. Transporte Aéreo. Disponível em: 
https://infoescola.com/geografia/transporte-aereo/ Acesso em: 03 de Maio. 2020. 
 
VARGAS, Rodrigo. Transportes. 2009-2019. Disponível em: 
https://gestaoindustrial.com/transportes/. Acesso em: 23 abril. 2020 
 
https://exame.abril.com.br/Brasil/por-que-o-brasil-nao-investe-em-ferrovias-e-por-que-deveria-investir/
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https://gestaoindustrial.com/transportes/

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