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1 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE 
COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS 
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
Relatório da Aula Prática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE, 2018 
Trabalho apresentado à 
disciplina de 
Farmacotécnica ministrado 
pela professora Fabiana 
Lícia, em complementação a 
um dos requisitos para a 
obtenção da nota da AV2. 
 
2 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE 
COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS 
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
Relatório da Aula Prática 
 
 
 
 
 
Acadêmicas: Caroline Falcão Interaminense Teófilo 
 Juliana Mendes Moura de Figueirêdo 
 Juliane da Hora Silva 
 Jussara Adriene Coelho Barnabé 
 Maria Deusa Clemente de Lima 
 Thamiris Kelly de França 
 Yhamayara Moura 
 
 
 
RECIFE, 2018 
 
3 
 
SUMÁRIO: 
 
Introdução........................................................................................................04 
Prática 1 (Água Boricada 2%)...........................................................................05 
Prática 2 (Solução Antisséptica).......................................................................09 
Prática 3 (Xarope Simples)...............................................................................13 
Prática 4 (Cálculos)...........................................................................................17 
Conclusão.........................................................................................................22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
APRESENTAÇÃO 
Relatório de práticas desenvolvido na disciplina de Farmacotécnica I do 
5° período do curso de farmácia ministrada pela professora Fabiana Lícia, no 
Centro Universitário Estácio do Recife. Foram realizadas quatro práticas, as 
quais serão descritas a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
PRÁTICA 1 
INTRODUÇÃO 
Soluções são misturas químicas e fisicamente homogêneas, de duas ou 
mais substâncias. As soluções farmacêuticas são formulações líquidas obtidas 
a partir da dissolução do soluto em solvente. Quando a dissolução é total, 
originando um sistema homogêneo com partículas de diâmetro menor ou igual 
a 0,001 micra, temos uma solução verdadeira. Quando a dissolução é parcial e 
a porção insolúvel pode ser desprezada, sem prejuízo para a preparação, diz 
que a solução originada é extrativa. Sendo importante considerar vários fatores 
que podem alterar a dissolução do soluto, entre os principais estão: a 
solubilidade do soluto; pH; agitação; temperatura; constante dielétrica do 
solvente; co-solventes. 
A água é o solvente mais usado como veículo em especialidades 
farmacêuticas, uma vez que é fisiologicamente compatível e desprovida de 
toxicidade. Além disso, possui uma dissolução de uma ampla variedade de 
substâncias ionizáveis. Em muitos casos, essa propriedade pode ser vantajosa, 
mas a falta de seletividade pode ser responsável pela presença de substâncias 
indesejáveis, tais como sais inorgânicos e impurezas orgânicas. O ácido bórico 
caracteriza-se por ser um pó cristalino branco, untuoso ao tato, ou cristais 
brilhantes incolores, solúvel em água, facilmente solúvel em água sob 
aquecimento em glicerol e em etanol. 
Água boricada é uma solução de ácido bórico. É uma solução límpida, 
incolor e inodora. É uma solução a 3% de ácido bórico. Possui ação 
antisséptica, atuando como antibacteriano e antifúngico. Seu uso é externo, em 
afecções da pele e oculares. Atualmente é proibida em muitos países. Deve ser 
administrado sob orientação médica, pois pode ser prejudicial à saúde, 
principalmente em crianças. 
O objetivo da presente prática foi preparar formulações de uso tópico e 
externo com características antissépticas, bacteriostática e levemente 
adstringente em dermatites exsudativas. 
6 
 
 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
 
Vidrarias 
 Béquer de 100 mL (2) 
 Proveta de 100 mL 
 Bastão de vidro 
 Espátula para pesagem 
 Cálice graduado de 100 
ml (2) 
 Papel de filtro 
 Funil de vidro 
 Etiquetas 
 Recipiente de plástico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMULAÇÃO 
COMPOSIÇÃO (%) P (g) FUNÇÕES 
Ácido bórico (PA) 2 % 1 g Antisséptico 
Metilparabeno 0,1 % 0,05 g Conservante 
Água destilada 100 mL q.s.p. 50 mL Solvente e Veículo 
 
Reagentes 
 Ácido bórico 
 Metilparabeno 
 Glicerina 
 Água destilada 
Equipamentos 
 Balança analítica 
 Chapa aquecedora 
7 
 
 
PROCEDIMENTO: 
 Na balança analítica pesou-se: 2g de ácido bórico; 0,1g de 
metilparabeno; 
 Misturou-se o ácido bórico com o metilparabeno e acrescentou um 
pouco de água; 
 Após a mistura e a adição de água, aqueceu até solubilizar o 
metilparabeno e o ácido bórico; 
 Depois do aquecimento, completou o volume de água até atingir 50 mL; 
 A água boricada 2% obtida foi envasada e rotulada adequadamente. 
 
DISCUSSÃO 
Qual a função do ácido bórico além da função antisséptica? Além de 
antisséptico ele é adstringente que age como desinfetante em situações de 
infecção por bactérias e fungos. 
Usado em: infecção no ouvido; irritação nos olhos; candidíase; picadas 
de insetos; queimaduras leves. Também pode ser usado como adubo, 
retardante de chamas e inseticida. 
Muitas vezes, as soluções constituem um meio propício para o 
crescimento de microrganismos e, por esse motivo, requerem a adição de 
conservantes. Neste caso o metilparabeno é responsável pela conservação 
desta solução de água boricada, além da importância de manter em recipientes 
bem fechados. 
Água boricada é uma solução comumente utilizada para manter um 
colírio sem contaminação. Porém pode causar intoxicação, forma mais comum 
de intoxicação por água boricada é na pele, além de causar reações alérgicas. 
Por isso, entidades que controlam as medicações no mercado americano 
(Food and Drug Administration – FDA) julgam questionável o uso tópico de 
ácido bórico como agente fungicida e antisséptico ocular. 
8 
 
Deve-se observar que a água boricada pode facilmente contaminar-se 
com os mais diversos microrganismos em menos de 48 horas, tanto em 
ambientes domiciliares, como hospitalares e os frascos já abertos e 
compartilhados entre várias pessoas, podem causar problemas oculares ao 
invés de resolvê-los. 
Além do mais, a manipulação de água boricada a 2% é isenta de registro 
no Ministério da Saúde. O que torna a esterilização e concentração do produto, 
pouco confiável. Em caso de utilização ocular, é muito importante que o 
paciente tenha estas noções e que seja supervisionada por um oftalmologista. 
 
RÓTULO DA PREPARAÇÃO 
 
FARMAESTAR CNPJ: 3556780001-0 
ÁGUA BORICADA 2% LOTE:5234 
VAL. 09/04/19 
RESP. TÉCNICO: FABIANA LÍCIA CRF:6578 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
PRÁTICA 2 
INTRODUÇÃO 
O uso dos enxaguatórios bucais remonta a meados de 1800 e foi 
consolidando com o tempo devido as dificuldades com os métodos de higiene 
oral mecânica, pois são de uso fácil, refrescante, possuem acesso às bactérias, 
mesmo em áreas de maior dificuldade e palatabilidade. 
 Geralmente a eficácia dos antissépticos orais é atribuída à sua atividade 
bactericida, preferencialmenteem produtos de efeito intra-oral prolongado, 
definido como habilidade de um agente ativo de colar na superfície do tecido a 
ser tratado e de ser liberado com o tempo, provendo atividade antibacteriana 
sustentada. 
 Os diversos enxaguatórios auxiliam no combate às bactérias causadoras 
das afecções bucais mais comuns como a cárie dentária, placa, tártaro, 
gengivite, periodontite e ainda do mau hálito. Os agentes etiológicos principais 
da placa dentária são os streptococcus sp. (cocos Gram-positivos) e 
actinomices sp. (bacilos Gram-negativos). 
 Geralmente as associações de substâncias ativas presentes na 
formulação dos enxaguatórios bucais comercializados são: cloreto de 
cetilpiridínio e fluoreto de sódio; triclosan, copolímero PVM/MA e fluoreto de 
sódio; triclosan, copolímero PVM/MA, cloreto de cetilpiridínio e fluoreto de 
sódio; digluclonato de clorexidina e fluoreto de sódio. 
 Dentre os que possuem produtos fitoterápicos aparecem as associações 
de xilitol, malva silvestres, mentol, triclosan, fluoreto de sódio, copolímero 
PVM/MA e o produto contendo eucaliptol, timol, mentol e salicilato de metila. 
Além das substâncias ativas, estes produtos contêm flavorizantes, 
edulcorantes, corantes, conservantes, tensoativos, espessantes, sequestrantes 
entre outros, como o álcool etílico presente em alguns deles. 
 O objetivo da presente prática foi identificar as classes e funções das 
matérias-primas utilizadas na preparação de formulações antissépticas. 
10 
 
 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
 
Vidrarias: 
. Béquer de 100 mL 
. Proveta 100mL 
. Bastão de vidro 
. Espátula para pesagem 
. Etiquetas 
. Recipiente plástico 
 
Equipamentos: 
. Balança analítica 
. Chapa aquecedora 
 
Reagentes: 
. Triclosan 
. Sacarina sódica 
. Metilparabeno e Propilparabeno 
. Glicerina 
. Aroma de menta 
. Corante vermelho 
. Água destilada 
. Álcool etílico 
 
MÉTODO EXPERIMENTAL 
 
. Solubilizar os parabenos em álcool etílico; 
. Solubilizar em água destilada o triclosan e a sacarina; 
. Adicionar a glicerina sob leve agitação; 
. Adicionar o aroma e o corante, depois completar o volume da preparação. 
 
 
 
11 
 
 
FORMULAÇÃO 
 
COMPOSIÇÃO QUANTIDADE FUNÇÃO 
Triclosan 0,15 g Antisséptico 
Sacarina sódica 0,05 g Edulcorante 
Metilparabeno 0,05 g Conservante 
Propilparabeno 0,005 g Conservante 
Glicerina 5 Ml Umectante e Solvente 
Aroma de menta q.s. Flavorizante 
Álcool etílico 7,5 Ml Solvente 
Corante vermelho q.s. Corante 
Água destilada q.s.p. 50 Ml Solvente e Veículo 
 
 
DISCUSSÃO 
 
Primeiramente foram pesados os sólidos da formulação. Os parabenos: 
metilparabeno e propilparabeno, logo após o triclosan e a glicerina. Em um 
béquer devidamente higienizado, foram adicionados os parabenos e o álcool 
etílico sob leve agitação com auxílio de um bastão de vidro até a total 
solubilização. 
Em outro béquer devidamente higienizado, foi adicionado o triclosan, 
sacarina sódica em água e com um bastão de vidro foi homogenizado até obter 
a total solubilização. 
Transferir os parabenos devidamente solubilizados para o béquer 
contendo o triclosan e a sacarina sódica. Adicionar a glicerina e homogenizar 
bem todos os componentes. Levar para chapa aquecida para um leve 
aquecimento com objetivo de dissolver completamente qualquer tipo de 
cristalização. 
Após essa etapa aguardar alguns minutos para que a formulação atinja 
a temperatura ambiente. Adicionado em seguida o aroma de menta e o corante 
vermelho. Ajustando o volume final com água destilada q.s.p até atingir a 
12 
 
marca de 50 mL. Envasada em recipiente plástico com tampa, contendo as 
informações necessárias no rótulo. 
 
 
RÓTULO DA PREPARAÇÃO 
 
 FARMAESTAR CNPJ:3556780001-0 
SOLUÇÃO ANTISSÉTICA USO TÓPICO 
VAL. 23/09/2018 
RESPONSÁVEL TÉCNICO: FABIANA LÍCIA CRF: 6578 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
PRÁTICA 3 
INTRODUÇÃO 
Os xaropes são formulações líquidas farmacêuticas, produzidas com 
grande quantidade de açúcares, que o torna viscoso. São muito utilizados para 
o tratamento da tosse, para acalmar a garganta inflamada e com coceira, além 
de oferecer um efeito anestésico suave. 
Essas formulações não podem apresentar menos do que 45% (p/p) de 
sacarose ou outros açúcares. Geralmente também apresentam em sua 
composição, agente flavorizante e conservadores antimicrobianos quando não 
forem para ser consumidos de imediato. 
O objetivo da presente prática foi manipular xarope simples. 
 
METODOLOGIA 
Materiais e Equipamentos: 
Vidrarias e materiais 
Béquer 250mL 
Bastão de vidro 
Termômetro 
Funil 
Proveta de 100mL 
Filtro adaptado 
 
Reagentes 
Água destilada 
Sacarose 
Metilparabeno 
Propilparabeno 
 
14 
 
Equipamentos 
Balança analítica 
Chapa aquecedora 
 
 
FORMULAÇÃO 
COMPOSIÇÃO QUANTIDADE FUNÇÃO 
Sacarose 85g Edulcorante e Densificador 
Metilparabeno 0,15g Conservante 
Propilparabeno 0,10g Conservante 
Água destilada qsp 100 mL Solvente e Veículo 
 
PROCEDIMENTO: 
∙Na balança analítica pesou-se: 85 g de sacarose; 0,10 g de propilparabeno; 
0,15 g de metilparabeno; 
∙Misturou-se a sacarose com os conservantes (metilparabeno e o 
propilparabeno) com 40 mL de água destilada em um béquer até a dissolução 
completa sob aquecimento e agitação ∙ Foi realizado com cuidado para que a 
temperatura não ultrapasse os 70 graus. 
∙Foi filtrado e completado com o volume até 100 mL. E logo após adicionado 6 
gotas de flavorizante de abacaxi e 7 gotas de corante vermelho. 
∙O xarope obtido foi envasado e rotulado adequadamente. 
 
 
 
15 
 
DISCUSSÃO 
A sacarose é um dissacarídeo, que resulta da junção de dois 
monossacarídeos que são a glicose e frutose. 
 
 
 
Os dois componentes que compõem o dissacarídeo, a frutose e a 
glicose, apresentam valores diferentes de doçura relativa. A frutose é mais 
doce que a sacarose (1 a 1,5 vezes) e a glicose é menos doce (0,5 a 0,7 
vezes). 
A sacarose é adquirida de Saccharumofficinarum L e outras fontes, sua 
solubilidade em água é de 1 g em 0,5 mL; portanto, para dissolver 80g de 
sacarose, seriam necessário 40mL de água, então, um determinado excesso 
de água de até cerca de 27,5 a 30 mL por 100 mL de xarope é comum ser 
empregado na preparação, precisando tomar cuidado para não extrapolar e 
mudar a estrutura da formulação. 
Como os xaropes são formas farmacêuticas líquidas aquosas de alta 
concentração de sacarose, com função edulcorante e conservante, são 
soluções saturadas que provocam a desidratação de microrganismos; com 
benefícios da boa conservação e a possibilidade da correção do sabor; com 
restrição para diabéticos; para os dietéticos, são utilizados outros edulcorantes. 
16 
 
Os adoçantes artificiais ou naturais podem ser muito mais doces que a 
sacarose. O aspartame, por exemplo, é cento e sessenta a duzentas vezes 
mais doce que a sacarose, já a sacarina é de trezentas a seiscentas vezes, já a 
sucralose de quatrocentos a oitocentos vezes mais doce do que a sacarose. O 
poder adoçante de todos os adoçantes é sempre medido em comparação com 
a doçura da sacarose. 
O acondicionamento dos xaropes, devem ser realizados em frascos de 
vidro ou plásticos bem fechados e armazenados em locais fresco. 
 
RÓTULO DA PREPARAÇÃO 
 
FARMAESTAR CNPJ: 3556780001-0 
XAROPE SIMPLES LOTE:5431 
VAL. 18/05/19 
RESP. TÉCNICO: FABIANA LÍCIA CRF:657817 
 
PRÁTICA 4 
 
 Foi realizada em sala de aula. 
 
Exercício 1 
 
1- Transformar 380 mg em g = 0,38g 
Transformar 3,55L em mL = 3,550 mL 
 
2- A prescrição médica pede que o paciente tome 1g de cefalosporina 2 
vezes por dia. E dispomos de cefalosporina 250mg/5mL. Quantos ml o 
paciente devera tomar por dia? Se o tratamento for de 14 dias e o frasco 
fechado tiver 50 ml. Quantos frascos devem ser comprados? 
 
1g  2x dia  2000mg 
 
250 mg --- 5 ml 
2000 mg --- x 
250x = 10.000 
X = 40 mL/dia 
 
14 dias  40 mL ( 14 x 40 ml = 560) 
560mL / 50 = 11,2  12 frascos 
 
 
3- Se 4g de ácido salicílico são dissolvidos em quantidade suficiente para 
preparar 250 mL de solução, qual a concentração em termos de 
porcentagem p/v da solução? 
 
4g/ 250 mL = 0,016g/mL 
 
0,16g --- 1mL 
X --- 100mL 
18 
 
X = 1,6% p/v 
 
4- Para se preparar 30g de um creme com colágeno a 5% p/p, qual a 
quantidade de colágeno a ser pesada? 
 
5g ---- 100g 
X ---- 30g 
X= 150/ 100 
X= 1,5 g 
 
30g/5 x 100 = 1,5% de creme 
 
30 g ---- 100% 
X ---- 5% 
100X= 150 
X= 1,5 
 
5- Para preparar xarope simples utilizamos 80g de açúcar para 100mL de 
xarope. Quanto utilizaremos para preparar 300 mL? 
 
80g ---- 100mL 
X ---- 300mL 
100x = 24.000 
X= 240g 
 
6- Na fórmula de vaselina salicilada 2%, usamos 98g de vaselina por 
fórmula. Quanto usaremos para preparar cinco fórmulas? 
 
1 fórmula 2%  98g 
 2%  2g --- 100% (98 +2) 
 
2x5 = 10g AS 
98x5 = 490g Vaselina 
 
19 
 
 
7- Na fórmula de água boricada 3%, quantos gramas de ácido bórico 
deverei usar para 1 L? 
 
3g ---- 100 mL 
X ---- 1000 mL 
X= 30g de ácido bórico 
 
8- Calcule 
• Lauril éter sulfato de sódio ................10% 
• Cocobetaina.........................................5% 
• Dietanolamina de ác. Gaxos de coco...4% 
• Base perolada......................................2% 
• Nipagin..........................................0,15% 
 • Água ..................................q.s.p.....100% FSA 350mL 
 
10g ---- 100mL 
X ---- 350mL 
X= 35g 
 
 
5g ---- 100mL 
X ---- 350 mL 
X= 17,5g 
 
4g ---- 100mL 
X ---- 350 mL 
X= 14g 
 
2g ---- 100mL 
X ---- 350mL 
X= 7g 
 
0,15g ---- 100mlL 
20 
 
X ---- 350 mL 
X = 0,525g 
 
35+17,5 + 14 + 7 + 0,525 = 74, 025 
 
350.000 – 74, 025 = 275,975 mL de água 
 
 
 
 
Exercício 2 
 
1- Uma solução tópica contém hidroquinona 3% (p/v). Quantos litros da 
solução podem ser preparados a partir de 30 g de hidroquinona? 
 
3g ---- 100mL 
30g ---- x mL 
3x = 3000 
X= 1L 
 
2- Uma loção contém litros de glicerina 15% (v/v). Quantos litros de 
glicerina devem ser utilizados para preparar 250mL? 
 
15 mL ---- 100mL 
X ---- 250mL 
100X= 3.750 
X= 37,5 mL 
 
1L ---- 1000mL 
X ---- 37,5mL 
X= 0,0375L 
 
21 
 
3- Se 100mL de uma solução anestésica contiverem 20mg de sulfato de 
morfina 18mg de droperidol, qual a concentração de cada um desses 
ingredientes na solução. 
 
Sulfato de morfina 
2000mg/100mL = 2mg/mL [ ] = m/v 
 
%P/V 
2000 mg ---- 0,2g 
0,2g ----100mL 
 0,2% 
 
Droperido 
8mg/1000 mL = 0,08mg 
 
%P/v 
8mg ---- 0,008g 
0,008g ---- 100mL 
0.008%¨ 
 
4- Quantos gramas de ácido azelóico estão contidos em uma pomada de 
30 gramas com concentração de 15% (p/p)? 
 
15g ---- 100g 
X ---- 30g 
100x420 
X=4,5g 
 
 
 
 
 
 
22 
 
CONCLUSÃO 
 
 Com essa prática podemos perceber o quanto é importante saber as 
características de cada componente, principalmente suas propriedades físico-
químicas para não precisar refazer ou até mesmo desperdiçar reagentes 
evitando assim perda de tempo e prezando por uma economia na composição 
farmacêutica. 
O objetivo da disciplina foi alcançado nesta prática nos mostrando o bom 
desempenho e aprendizado na manipulação dos princípios ativos para a 
fabricação de medicamentos.

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