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SUCESSÃO LEGÍTIMA Ocorre por disposição de última vontade, por testamentou ou por sucessão legítima através de lei. Além de ser observada a vontade do falecido, devemos destacar que a Lei estabelece alguns limites e critérios para que o testamento se cumpra. O autor da herança só pode dispor em testamento de metade 50% de seu patrimônio e a outra metade é garantida a legitima, aos herdeiros necessários, de acordo com o art. 1845 e 1846 do Código Civil. A sucessão legitima segue a seguinte ordem, e só recai sobre os bens não cobertos pelo testamento. . Descendentes; . Ascendentes; .Conjugue sobrevivente; .Colaterais A sucessão legitima será operada por força de Lei, o que ocorrerá no tocante a legitima, quando não houver testamento, ou este caducar, ou for julgado nulo. Os herdeiros necessários tem a garantia de participarem da sucessão, sendo beneficiados com 50% da herança, são eles os descendentes, ascendentes e cônjuges, sendo inadmitida a exclusão gratuita e imotivada deles da sucessão. Os colaterais são chamados herdeiros facultativos, pois não participam necessariamente da sucessão, portanto se houver ao menos um deles, o autor da herança poderá dispor em testamento de no máximo 50% de seus bens, e a outra metade caberá ao herdeiro necessário existente, na proporção que a Lei definir. Os colaterais poderão ser excluídos da sucessão, se for de vontade do autor da herança, por meio de testamento que disponha sobre toda a herança, de acordo com o art. 1850 do Código Civil. A Lei estabelece critérios para que haja uma preferencia entre os que podem ser chamados a suceder, chamado de vocação hereditária, afim de que a pessoa venha receber a herança, ou seu quinhão por direito. Se o herdeiro chamado já tiver falecido à época da abertura da sucessão, seus descendentes serão chamados para receber em seu lugar, busca-se o herdeiro pré-morto, ainda que em grau mais distante, para que ele possa receber por aquele já falecido. Os herdeiros são chamados a receber porque possuem qualificação própria para isso, recebem a herança por direito próprio e participaram da partilha por cabeça, os que são chamados a suceder, são herdeiros de quem sucederia se não tivesse falecido, e assim recebem por direito de representação. A partilha feita entre os ascendentes deve-se observar a distribuição de metade para a linhagem materna e metade para a linhagem paterna, é a chamada partilha por linha. Da mesma o herdeiro que falece no curso do inventário, seus herdeiros receberam por direito de transmissão.