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Estrutura do músculo esquelético

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Estrutura do músculo esquelético 
Os músculos esqueléticos constituem­se de milhares de  fibras contráteis, individuais e cilíndricas 
chamadas  fibras musculares.  Estas  fibras  são  células  longas,  finas  e multinucleadas,  possuindo 
uma membrana chamada sarcolema. 
Recobrindo o sarcolema há uma bainha de  tecido conjuntivo que se chama endomísio que dá à 
fibra muscular consistência e proteção. 
Dentro do sarcolema existe um protoplasma aquoso especializado, denominado sarcoplasma, que 
contém proteínas contráteis, enzimas, substratos alimentares, núcleos e organelas especializadas. 
Há ainda uma rede de túbulos entrelaçados e vesículas designada retículo sarcoplasmático. 
As  fibras  musculares  se  agrupam  em  conjuntos  de  até  150,  formando  feixes  ou  fascículos, 
mantidas juntas por outro envoltório de tecido conjuntivo conhecido como perimísio. 
Os fascículos se reúnem formando cada um dos 430 músculos esqueléticos voluntários do corpo 
humano e que são recobertos por uma fáscia de tecido conjuntivo chamada epimísio. 
Nas extremidades proximais e distais do músculo, progressivamente, esta  rede  intramuscular de 
tecido conjuntivo vai envolvendo cada vez menos músculo, se afunilando, até se fundir no tecido 
dos tendões. São estes que vão se inserir no invólucro externo do osso, o periósteo. 
Paralelamente  à  fibra muscular,  correm  artérias  e  veias  que  ao  redor,  ou  dentro  do  endomísio, 
garantem a irrigação sangüínea. Sedentários possuem 3 a 4 capilares por fibra muscular, ao passo 
que nos atletas esta proporção sobe para 5 a 7:1. 
Quando  o  músculo  se  contrai  além  de  60%  de  sua  capacidade  máxima,  o  fluxo  sangüíneo  é 
diminuído  devido  à  pressão  intramuscular.  Se  a  contração  é  estática máxima,  ele  é  totalmente 
ocluído. 
As  fibras musculares  se  constituem de miofibrilas  ou  fibrilas  que  se  encontram no  sarcoplasma 
juntamente com os outros constituintes citados. 
As  miofibrilas  são  formadas  por  miofilamentos  ou  filamentos  constituídos  por  proteínas, 
basicamente a actina e a miosina, além de tropomiosina, troponina, etc. 
As  miofibrilas  são  divididas  pelas  linhas  Z  em  sarcômeros,  que  são  as  unidades  contráteis  do 
músculo.  As  linhas  Z  aderem  ao  sarcolema,  dando  estabilidade  ao  conjunto  e  mantendo  os 
filamentos de actina alinhados. Como o sarcolema se prende ai envoltório conjuntivo do músculo 
(endomísio,  perimísio  e  epimísio)  o  encurtamento  do  sarcômero  provocará  tração  nas 
extremidades do músculo. 
A banda I que se prende à estrutura anterior, aparece no microscópio como uma região clara, e é 
formada exclusivamente de actina. Já a faixa A, mais escura, engloba a região do sarcômero onde 
estão os filamentos espessos de miosina, troponina e tropomiosina em combinação com a actina 
ou não. 
Circundando  as  miofibrilas  há  o  retículo  sarcoplasmático.  Parte  deste  retículo,  os  túbulos 
transversos (ou túbulos T) são anatomicamente separados dele, pois representam invaginações do 
sarcolema.  Associadas  aos  túbulos  T  (que  se  dispõem  sobre  a  linha  Z)  estão  as  vesículas 
externas, ou cisternas de cálcio, formando as tríades.
Ligando duas tríades, com suas extremidades dentro das cisternas, estão os túbulos longitudinais. 
O retículo sarcoplasmático terá destacada participação no mecanismo de contração muscular, que 
ocorrerá com a chegada do estímulo nervoso ao músculo. 
No homem existem cerca de 250 milhões de fibras musculares e apenas 420 mil nervos motores; 
isto obriga cada nervo a se ramificar para que cada fibra estriada receba sua inervação. 
De acordo com o tipo de movimento de cada músculo um neurônio inerva aproximadamente 3 mil 
fibras, ao passo que nos delicados músculos oculares esta proporção cai para 1:10.

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