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caderno de Direito das COISAS - professor Voltaire de Freitas Michel

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 A ação divisória pressupõe a existência de um condomínio 
4. Outras ações 
Ação divisória Art. 1320, CC
Clausula de indivisibilidade - enquanto durar a clausula (áudio ...) prazo de 5 anos
Ação demarcatoria
Somente em bens imóveis e e - serve para reavivar os limites entre os prédios 
Art. 1297,CC
Ação combinatória 
Direito de Vizinhaça Impedi o uso nocivo da propriedade 
Art. 1277 a 1280
11. CONDOMÍNIO 
1. Distinção 
1. entre o condomínio simples ou comum e o edilício:
 Simples: é simplesmente quando um bem pertence simultaneamente a duas ou mais pessoas
Edilício: (2002) antes chamava se condomínio horizontal - (Lei 4591/64, lei de incorporação 
imobiliárias) - cada condômino é proprietário exclusivo da sua área e uma porção ideal do 
bem comum (audio)
1.2 condomínio pro-diviso e cond. Pro indiviso
Pro-diviso: Existe uma comunhão de direito mais não de fato.
Pro-indiviso: tem a comunhão de direito e de fato.
1.3. Condomínio na concepção Romana; Germânica e do Direito 
Brasileiro 
Concepção Romana: é a da fração ideal, os condôminos são titulares de fração ideal.
Concepção germânica: “mão junta” cada um é proprietário da totalidade do bem, não 
se fala de fração ideal.
Concepção no Direito Brasileiro: fração ideal + comunhão de bens (mão junta), ou 
seja, prevalece a conc. Romana com exceções da conc. Germânica (casamento)
1.4. Modalidades de Condomínio (origem)
a. Cond. Voluntário - origina da vontade das partes
b. Cond. Incidental / Fortúito / Eventual - na origem não houve 
vontade dos condôminos
c. Cond. Necessário - imposto pela lei e é indissolúvel. Ex. O 
condomínio de parede, cercas, muros e valas. Ex2. 
Condomínio edilício nas áreas comuns.
2. Direitos e deveres dos Condôminos 
2.1 coisa
a. Usar
b. Reivindicar na sua totalidade na mão de terceiros
c. Proteção Possessoria contra terceiros e contra outros condôminos
d. Não alterar a coisa. (Ex. mudar a função)
e. Não dar a posse a terceiros de qualquer forma sem o consentimento 
dos demais.
3. Ação de Divisão 
3.1. Indivisibilidade Física ou Jurídica 
Ex. Ind. Jurídica - modulo rural fixada pelo INCRA baseado no estatuto da 
terra.
4. Condomínio Edilício
Aula 12
AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE
1. Diversas Espécies de Propriedade sua Aquisição 
Res Mancipi - mancipatio (escravos; terrenos itálicos; prop. Urbanas
Res Nec Mancipi - sem mancipatio 
Direito 
Medieval
Imóvel - art. 1226 CC - Tradição 
Móvel - art. 1227 CC - Registro
5. TRADIÇÃO E REGISTRO Art. 1267, CC
6. ACESSÃO
7. Usucapião 
É o acoplamento físico de uma bem a outro, pela qual o proprietário do bem principal torna 
se possuidor do bem acoplado.
Artificial - 
Natural - quando não há intervenção humana.
Regra geral - aquilo que é acoplado pertence ao proprietário 
6.1 IMOVEL A IMOVEL
- Avulsão; Aluvião; ilhas - 1249 CC, Álveo Abandonado (é um rio que secou) - 1252 CC 
aLuvião - Lento - 1250 - sem indenização 
aVulsão - Violenta; 1251 - indenização 
6.2 MÓVEL A IMÓVEL
Construções e plantações - regra geral art. 125;3 presunção relativa que a construção e 
plantações pertencem ao proprietário.
1254/1255 Solo Atrai
6.3 MÓVEL A MÓVEL (1272 a 1274)
- Comistão: dois sólidos que mantêm uma coisa nova e mantém suas substancia,não gera uma 
terceira substância 
Modo originário de aquisição da propriedade de bens móveis e 
imóveis, também é tratado como prescrição ....
7.1. Ordinária
7.2. Extraordinária
7.3. Ordinária / Móveis 
7.4. Extraordinária / Móveis
7.5. Ordinário Reduzido 
7.6. Extraordinário Reduzido
7.7. Pro Cabore / Rural
7.8. Pro Habitatio / Urbano
7.9. Coletivo
7.10. Familiar.
Modalidades
Básicas 
Mod. 
Derivadas
ou 
Especiais
Def. USUCAPIÃO: Modo originário pelo exercito da posse por um certo tempo com comprimento de 
algumas condições. (Também chamada de ... E aplica-se todos os prazos de prescrição e interrupção. Não 
corre tempo prescricional contra incapazes, assim, não conta o prazo de usucapião (1198))
- posse 
Qualificada
- Mera Posse
- ORDINÁRIA, imóveis (1242) - Justo Título e Boa Fé - 10 anos
- EXTRAORDINÁRIA, imóveis (1238) - independe de Justo Título e Boa Fé. - 
15 anos
- posse deve ser continua e incontestável.
- que posse pode induzir ao ad usucapionem; a posse direta não conduz ao 
usucapião. (Falta-lhe animes donimus)
- Posse e a posse indireta pode usucapi.
- detenção não conduz a posse, porém a detenção pode transformar em 
posse, assim poderá ser usucapi.
- é impossível juridicamente usucapi um bem público de qualquer natureza.
JUSTO TITULO: Putativo, é aquele que em si mesmo não é capaz de transmitir a propriedade mas de alguma 
forma legítima a posse.
Adição de Posse
Acesso - art. 1243; adição Facultativa
Sucessio- 1206; continuidade da posse pelo sucessores - adição 
obrigatória 
1. Urbano Especial - Constitucional ou Pro Habitatio: art. 183,CF/88; art. 9, 
est. Cidades/01; art. 1240, CC (req. Animus domini, até 250m2; 5 anos; 
Moradia/Família; sem outro imóvel. O acolhimento da adesão do usucapião 
gera título em favor do réu na ação de usucapião, na expressa disposição legal
2. Rural Especial: (ver na gravação aula 12 continuacao)
3. Coletivo Urbano: art. 10, Est. Das Cidades (requisitos: urbanas/privadas, 
sem oposição, + 250m2, baixa renda/moradia, 5 anos, não ser prop. De outro 
imovel) - Condomínio “Especial” (parágrafo 4; indivisível, Urbanização + 2/3 
condôminos)
4. Familiar: Lei 12.424/11, art. 1240-A; súmula 237 STF.
5. Ordinário Reduzido: no caso de “super boa fé” art.1242 PU (de 10 p/ 5 
anos) - moradia ou investimentos de interesse social e econômico.
6. Extraordinário Reduzido: (prazo reduzido de 15 p/ 10 anos) art. 1238 PU. - 
moradia habitual; obras e serviços de caráter produtivo - posse trabalho ou 
posse qualificada; 
7. Tabular: art. 214, parágrafo 5 da Lei de registro público (6015/72)- é o modo 
de convalidação de um registro nulo através d exceção de usucapião pelo 
adquirente de boa fé. (Artigo do Armando Lotti)
Art. 13 Est. Da Cidade art. 7 Lei 6969 - Exceção de Usucapião “Vitaminada”
8. Desapropriação Judicial (art. 1228)
- Perda da propriedade de um imóvel
- ação Reivindicatória
- Extensa área
- Posse de 5 anos
- Considerável Número de Pessoas
- Obras e serviços de interesse social e econômico relevante
- Indenização ao Proprietário 
Aula 14
-
- A. Usucapião ou como exceção 
- mais de 250m2
- 
- Baixa Renda
- moradia
- não há indenização Desapropriação ou Usucapião 
ACESSÃO SOCIAL INVERTIDA
(Quem indeniza são os possuidores)
Meios de perder a propriedade 
móvel e imovel
1. Interpretação do art. 1275 CC - exemplificativo
2. Alienação
3. Renúncia / Abandono
Art. 1226 (Moveis) ; Art. 1227 (imoveis)
Perecimento: implica no desaparecimento da perda do direito de proprietário 
Bem imóvel renunciado ou abandonado incorpora ao patrimônio do município ou da união .
Jurídica / Fático
Renúncia é uma ato unilateral e expresso abdicaríamos de um direito (renúncia de imóvel 
deve constar na matricula; direito a sucessão aberta art. 80,II , cominado do 108, bem 
imóvel por equiparação, então, a renúncia deve constar em escritura pública.
Art. 1276
Art. 1.244. Estende-se ao possuidor o disposto quanto ao devedor acerca das causas 
que obstam, suspendem ou interrompem a prescrição, as quais também se aplicam à 
usucapião.
Desafetar: é treinar um bem público do uso específico.
Aula 15
Aula 163. Passagem Forçada
4. Águas
5. Limites / Árvores
6. Direito de Construir
7. Cabos e Tubulações 
8. Ações Decorrentes do direito de Vizinhança 
- Existe uma semelhança entre a passagem forçada e a servidão de trânsito. - a passagem 
forçada existe quando existe um imóvel encravado e este é aquele que não tem saída para via 
pública, porto ou nascente.
 PASSAGEM FORÇADA 
- direito Potestativo
- Indenização ao Prejudicado de vizinhança 
- Por Força de Lei
- Necessidade
- não há Registro Constitutivo
Art. 1285
3. Passagem Forçada 
SERVIDÃO DE PASSAGEM
- Direito Real Limitado sobre Imóvel Alheio
- Usucapião sem R$/ entre vivos Oneroso ou 
gratuito
- Ato Entre Vivos (Voluntário) ou Usucapião
- Comodidade
- Registro e Constitutivo (art. 1227)
Servidão aparente é aquela da qual eu consigo obter por uma inserção visual
4. Águas 
- um dos vizinhos não pode sem a anuência do outro agravar a situação desde, 
devendo ser respeitado os traçados naturais dos rios, riachos e correntes.
- Direito de aqueduto (art. 1293). Equipara na sua natureza justiça a uma Passagem Forçada.
Art. 1288 a 1296
Art. 1286 e 1287
5. Limites / Árvores
1297 e 1298/ 1282e 1284
Fundamento do Direito material da ação demarcatoria: é ação que o vizinho 
tem para contratar o seu vizinho para ... Gravação 
6. Direito de Construir
1286/ 1287
- Sobre a construção tem incidência sobre normas Federais e Municipais.
- limitação da propriedade baseado no Direito privado
- ex. Art. 1301 e 1302 (prazo decadencial)
- o dever de suportar é propeter rem
- a janela que ficou é chamada “ é uma infração do Direito do vizinhança, consolidado 
pela decadência do Direito do vizinho de requerer a demolição 
7. Cabos e Tubulações - art. 1286 / 1287
Aula 17Servidão 
1. Conceito e Função 
2. Classificação das Servidões 
3. Distinções Necessárias 
4. Modos de Aquisição e de Extinção 
5. Meios de Defesa
1. Ação d enunciação de obra nova ( 934 a 940 CPC)
2. Ação de Dano infecto
Quando ha risco de dano, (uso nocivo ou urina do prédio) 
Pode acumular pedido
8. Ações Decorrentes do direito de Vizinhança
1. Conceito e Função
Direito real limitado sobre imóvel alheio DLR, estabelece um encargo em valor de um 
prédio e em detrimento do outro.
- prédio beneficiado é o prédio dominante
- e o prédio que sofre a servidão é o serviente.
- Regra da taxativida art. 1225 CC
- existe um maior espaço para autonomia da vontade, na definição do tipo de encargo.
- 108, CC Forma de escritura pública. (1227, CC) chamada de servidão titulada.
- não exigi contigüidade
- sempre vinculada a dois imóveis 
- a servidão não se presume (o que se presume, plena e ilimitado é a propriedade.
Só existe se estiver titulada
1. Aparente e não Aparente
Aparente: É aquele que consigo observar a sua existência visualmente (ex. No transito) - consigo 
ver fisicamente
Nao Aparente: Não é possível perceber visualmente
2. Classificação 
Só pode ser usucapião as servidões aparentes
2. Continua e não Continua
Não Continua: Encargo intermitente 
Continua: É aquela que o Direito exerce ininterruptamente 
3. Servidão rústicas e Urbanas
Urbanas: servidão de luz (quando se compromete a não bloquear a luz); de vista;
Rústica: próprias dos imóveis Rurais (ex. Passagem, que é uma servidão intermitente, não Continua)
3. Distinções Necessária
3.1. Servidão X Direito de VizinhançaServidao: ato voluntário que confere uma comodidade - Direito de vizinhança: existe por força 
de lei, é potestativo.
 
3.2. Servidão X Usufruto
- servidao: entre prédios e o seu sujeito ativo e passivo, serão sempre o proprietário do dominante e 
o proprietário do serviente. Sujeito passivo relativamente indeterminado. Com a morte dos prop. 
Não sofre efeitos.
Usufruto: é em favor de uma pessoa específica; direito real personalíssima, a morte do 
3.3. Servidão X Serventia
Serventia: proprietário dos dois imóvel é o mesmo, ele cria um encargo em favor de um prédio 
em detrimento do outro.
4. Modos de Aquisição e de Extinção
Regra Geral é pelo registro no imóvel 
 1. Aquisição
1.1 Aquisição Bilateral - escritura pública e formalizado
1.2.Aquisição Unilateral - através de testamento
1.3. Usucapião - só as servidões aparentes, Art. 1379, CC, súmula 430, STF
Extraordinária: 20 anos
Ordinária: 10 anos 
 2. Extinção 
2.1. Desapropriação:
2.2. Usucapião:
2.3. Resgate: É uma renúncia expressa e convencional
2.3 Confusão: quando o proprietário do dominante torna-se serviente ou contrário.
2.4 não uso por mais de 10 anos: o dominante requer ao juiz, pelo não uso.
2.5. Quando tiver cessado a utilidade e a comodidade: 
5. Modos de Defesas
5.1. Ações Petitorias: baseada no título 
A. Confessórias: o autor é o dominante, o objetivo é declamatória, declarar ....
B. Negatórias: O autor é o serviente. Busca declarar e inexistência da servidão.
5.2. Ações possessórias: proteger a posse
* não aparentes/ Continuas
- súmulas 415 STF- servidão de trânsito não titulada. 
PROVA - GABARIO: 1.d; 2 a; 3 b; 4b; 5a; 6d; 7c; 8a; 9d; 10a
Aula 18
Usufruto
1. Conceito, Objeto, Características 
2. Direitos e Deveres do Usufrutuário e do proprietário 
3. Modos de Constituição e Extinção 
4. Ações Judiciais Relacionados
É um Direito Real limitado sobre coisa alheia, temporário e intransmissível que permite o 
uso e a fruição da coisa por certo tempo sem modificação da sua substância, com caractere 
personalíssimo e geralmente com finalidade alimentar. - “salva rerum substantia”
1. Conceito, Objeto, Características 
USUFRUTUÁRIO NU-PROPRIETÁRIO 
- Sujeito ativo do Usufruto (Titular)
- Posse Direta + Uso + Fruição 
- Personalíssimo / Intransmissível 
- sujeito Ativo da Propriedade (Nua)
- Posse Indireta
- N - P. Disponível 
Nu-Proprietário Usufrutuário. Locatário 
P. DiretaP. IndiretaP. Indireta
SERVIDÕES
ENFITEUSE - (perpétua + Transmissível)
USUFRUTO - (Temporário + Intransmissível)
ANTICRESE: direito Real de garantia
OBJETO: MÓVEIS E IMÓVEIS, FRUTÍFEROS OU NÃO, TÍTULOS DE CRÉDITO.
TIPO: 1. Universal: sobre todo o patrimônio do sujeito. (Ex. Usufruto dos pais sobre os 
bens do menores).
 2. Legal: não precisa o registro na matricula do imóvel, ele existe por força de lei.
 3. Judicial: art. 716, CPC. 
 4. Quase Usufruto ou Usufruto impróprio: coisas fungíveis ou consumiveis.
 5. Indígenas: das terras pertencentes aos índios do quais residem.
2. Direitos e Deveres do Usufrutuário e do proprietário
Usufrutuário : Direito de usar e gozar as coisas - salvo rerum substantia.
3.1. Usufruto comum: Ato entre vivos, onerosos ou gratuito; mortis causa - testamento
3.2. Usufruto legal: art. 1227, CC. Não é entre vivos.
3.3. Usufruto Constituído do Usucapião: depende do animus.
3. Modos de Constituição e Extinção
Aula 193. Extinção Cont...
3.1. Condição Resolutiva
3.2. Decurso do Prazo
3.3. Destruição do Objeto
3.4. Falecimento do Usufrutuário (direito de acrescer) exceção da regra que é 
a consolidação parcial do bem, caso tenha mais de um Usufrutuário.
3.5. Cessação da Causa legal. Ex maioridade
3.6. Renúncia do Usufrutuário.
3.7. Usucapião 
3.8. Desapropriação 
3.9. Extinção da Pessoa Jurídica.
3.10. Consolidação - ocorre quando o usufrutuário adquire a nu-propriedade.
3.11. Não Uso - nao uso ou não fruição art. 1.410, VIII. Desvirtuamento (não 
atribuir ao bem a responsabilidade originária). Ex. Resp. 1179259/M6
Forma originária 
Pode empregar todas as ações possessoria contra o possuidor indireto (eventual 
adquirente). Poderá usar as ações Petitórias (Negatórias - S.A. Nu-Proprietário ou 
Confessória - S.A. Usufrutuário)
4. Ações Judiciais Relacionados
Uso e Habitação 
1. Uso
2. Habitação.
Usufruto
 
 Uso
Decai
- Art. 1.412 e 1.413, CC - usar e perceber os frutos para sua necessidades pessoais e da família.
- o uso não pode ser cedido para terceiro
CARACTERÍSTICAS: Personalíssimo, intransmissível; inacessível; temporário, constituído 
de modo gratuito ou oneroso sobre móveis e imóveis. Pode ser adquirida por usucapião.
- o proprietário continua com a disponibilidade do bem.
1. USO
2. Habitação 
CONCEITO: Direito de morar gratuitamente no imóvel alheio - art. 1414 a 1416
CARACTERÍSTICAS: Sempre sobre o imóvel; temporário ou vitalício,n transmissível e 
inacessível, personalíssimo, pode ser por atos entre vivos ou por força de lei (ex. O cônjuge ou 
companheiro sobrevivente) 
- Lei. 9.278/96 (antigo, CC)
- toas as causas de extinção do usofruto e do uso, e além delas se extingue pela 
CONSTITUIÇÃO DE UM NOVA UNIÃO, porém não estar prevista no código, é 
jurisprudêncial.
Medida provisória 2220
Aula 20
Art.1.225, CC
V - uso
XI - Concessão de Uso especial para Fins de Moradia (UEFM)
XII - Concessão de Direito Real de Uso (DRU)
USO
- Mesmas características do 
Usufruto, sendo mais restrito
- DRL (Sobre coisa Alheia)
- entre privados
- personalíssimo 
- intransmissível / Extinção 
com a morte do Titular
Os bens públicos não são usucapivel, 
mesmo os dominicais (terreno público 
sem uso)
CONCESSÃO UEFM
- est. Das cidades L. 20.257/01 
“Na origem era uma espécie 
d e u s u c a p i ã o d e b e n s 
públicos”. MP. 2220/01
- Extinção: art. 8 MP, uso 
diferente ou adquire outro 
bem.
- transmissível por ato inter 
vivos ou causa mortis
- Di sponíve l , pode se r 
hipotecado.
- art. 4 MP, Direito a 
reocupação / art.5 faculdade 
de reocupação pelo poder 
público. Tema de TCC
- art. 9, autorização de uso
Concessão DRU
Incisos
- L . 9 . 6 3 6 / 9 8 é u m a 
modalidade de concessão de 
uso de imóveis da União.
- uma forma que a união tem 
de dispor do seus bens.
- características: Registrado, 
efeito erga omnes / Direito 
sequela, aplicação subsidiária 
das regras sobre Uso e 
U s u f r u t o n o q u e f o r 
compatível / personalíssimo 
- gratuita ou condicionada. 
- art. 18.
- ceder para PF ou PJ com 
interesses sócias.
Direito Resolúvel: subordinado a uma condição.
ENFITEUSE e SUPERFÍCIE 
Enfiteuse foi revogada em 2001
ENFITEUSE: É o Direito real mais próximo da propriedade. “Arrendamento perpétuo”
PERSONAGEM
Proprietário, Senhorio direto ou Enfiteuticador X Enfiteuta ou Rendeiro
- Posse direta 
- S. A. Propriedade
- Posse Direta
- S. A. Enfiteuse
- Foro ou Cânon anualmente 
- Laudêmio, somente nas 
transferências.
Aula 21
Só viável em uma economia propriamente agrária.
TERRENO DE MARINHA
- São espécie de Enfiteuse
- o Enfiteuticador é a União, que é o nu-proprietário 
- e o Enfitêutico é o que exerce a propriedade.
- SPU - quem administra, cobrando o Foro ou Cânon. (Art. 2 Dec. Lei 9.760/96
CONCEITO: São margem de rios, mar ou lagoa se faça sentir as influencia de maré, 33m a partir do 
preamar médio 1831
33m
MA
MB
1831
Súmula 496/ 12 STJ
DIREITO DE SUPERFÍCIE 
Definição: é o DRL de construir ou plantar em solo alheio, permanecendo com a propriedade do 
que foi construído ou plantado. É uma exceção do principio da acessão 
SUPERFICIÁRIO. PROPRIETÁRIO (NU-PROPRIETÁRIO(CONSTRUIR). (CUJO SOLO FOI CONSTRUÍDO)X
Existe uma discussão sobre a natureza jurídica, se ele é um Direito real sobre cópias 
alheia, ou se ele é apenas mais uma forma de propriedade.
A Doutrina majoritária, aceita como duas propriedade.
CARACTERÍSTICAS:
- é alienável (tanto a superfície quanto o solo) / transmissível aos herdeiros
- preferência recíproca 
- escritura pública Registrada 
- Exceção ao principio da acessão 
CLÁUSULAS DE EXTINÇÃO
- destinação afim diferente do previsto no contrato
- implementação do termo ou condição 
- desapropriação 
- Usucapião 
Para pesquisar a possibilidade de usucapião do Direito de superfície 
Direitos Reais de Garantia
1. DRG no Quadro Geral dos Direitos Reais, Garantias Reais e 
Fidejussórias 
2. Evolução Histórica
3. Estrutura Atual dos DRG
4. Requisitos Gerais
É retirado do proprietário a disponibilidade do valor econômico do bem, é vinculado ao bem uma 
obrigação prestacional - garantias reais.
REAIS - vincula especificamente um bem, com sequela e ambulatoriedade
FIDEJUSSÓRIAS : Aval; Fiança 
Aula 22
Penhor - bens móveis, sobre a posse do credor.
Hipoteca - geralmente sobre bens imóvel, e o bem permanece com o devedor
Anticrese - bem imóvel sobre a posse do credor. vai obter os frutos para satisfazer o 
crédito.
2. Evolução Histórica 
Venda fiduciária, é a forma mais primitiva de garantia. 
Características gerais
1. Vedação ao pacto ou cláusula comissária, art. 1428, CC - o credor não poderá torna-
se proprietário automaticamente do bem dado em garantia, o que poderá fazer é vender o 
bem na forma aplicada.
2. Se o proprietário do bem não for o devedor, terá ação regressiva - 
3. Podem ser dadas em garantia todas as coisas alienável - 
4. 1424, CC - 
5. 1425,CC - pagamento antecipado
Relação jurídica Real (acessória, Garantia)
X
Penhor
Direito real de garantia sobre bens móveis, cuja a posse é transferido por 
tradição.
1. Penhor Convencional: (comum) é monopólio da Caixa Econômica 
Federal - DL 759/69
2. Penhor Especiais: qualquer instituição financeira pode executar. Posse 
com devedor. 2.1. Rural- dará em garantia instrumento rural. / 2.2. Industrial /
2.3. Mercantil / 2.4. Veículos, nunca foi aplicado.
3. Penhor Legal: quando não existe uma prestação voluntária da dívida. Art. 
1467, CC; 1468, CC
Art. 1.467. São credores pignoratícios, independentemente de convenção:
I - os hospedeiros, ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre as bagagens, móveis, jóias ou 
dinheiro que os seus consumidores ou fregueses tiverem consigo nas respectivas casas ou 
estabelecimentos, pelas despesas ou consumo que aí tiverem feito;
II - o dono do prédio rústico ou urbano, sobre os bens móveis que o rendeiro ou inquilino tiver 
guarnecendo o mesmo prédio, pelos aluguéis ou rendas.
HIPOTECA
Direito real de garantia sobre bem imóvel (geralmente).
PRINCÍPIOS:
1. Publicidade - só se concretiza com o registro nos bens imóveis.
2. Especialidade - deve ser vinculado ao bem específico, e não a um patrimônio total.
H. Convencional - convencionada pela vontade das partes 
Hipoteca legal - 1489, CC

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