Previdenciario - 2º Bi

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CARÊNCIA
12 – Auxilio doença e aposentadoria por invalidez
180 – Aposentadoria programáveis (ex: por idade)
10 – Salário-maternidade*
Carência da Pensão por morte: MP 664/2014 (passa a exigir carência de 24 meses). O curioso é que a MP não fala nada sobre auxilio reclusão (que também consta no artigo) do modo que está não é possível saber se existe ou não carência para o auxílio reclusão.
Artigo 24 - 8.213, § único: Carência e dinâmica do vínculo previdenciário.
Efeito da perda da qualidade de segurado na contagem. 
PRESTAÇÕES
Existem dois tipos de prestações: 
Benefícios: São aquelas prestações que tem natureza pecuniária. Consistem em uma obrigação de pagar uma quantia certa em dinheiro. “Não é um presente! É um direito subjetivo”. Pois os beneficiários pagam para isso!
Serviços: São aquelas prestações que não possuem esse cunho econômica imediato. Cujo objeto não consiste em uma prestação de pagar, mas sim em uma obrigação de fazer. Por isso tem basicamente dois serviços prestados no âmbito do INSS: 
Serviço social: Serviço de orientação ao segurado, ali dentro do INSS. Feito, na maioria das vezes, por um assistente social (ex: Triagem)
Serviço de reabilitação profissional: dirigida, principalmente, ao segurado que sofreu algum tipo de sequela para reabilita-lo para o mercado de trabalho. (Quem define esse tipo de reabilitação é a perícia do INSS. Ex: fisioterapia, treinamento para outra área, fornecimento de próteses)
**O Professor disse que não daremos muita atenção para os serviços, pois nosso foco são os Benefícios.
Benefícios (Panorama) 
Classificação dos Benefícios Previdenciários de acordo com o Risco Social Coberto
1) Benefícios por Incapacidade: Auxilio doença/ Aposentadoria por Invalidez/ Auxilio Acidente.
Esses três benefícios fazem a cobertura, em última análise, do mesmo risco social. Ou seja, a incapacidade para o trabalho (Natureza Patológica) verificado através de uma perícia médica de responsabilidade do INSS. Eles são aglutinados em um mesmo grupo, pois as regras são muito parecidas. A diferença entre eles está na intensidade da incapacidade que justifica a necessidade de cada um desses benefícios. (Ex: Tempo de duração da incapacidade; grau de incapacidade).
Auxilio doença faz a cobertura de uma incapacidade temporária
Aposentadoria por Invalidez incapacidade definitiva, total e absoluta
Auxilio Acidente incapacidade definitiva, mas parcial
2) Aposentadorias Programáveis: Exigem 180 contribuições. Aposentadoria por idade/ Aposentadoria por tempo de Contribuição / Aposentadoria Especial. 
Aposentadoria por idade faz a cobertura do risco social: quando o segurado atinge determinado limite de idade (idoso)
Aposentadoria por tempo de contribuição concedida a trabalhadores que contribuíram para a previdência por um período bem largo de tempo (35 H e 30 M)
Aposentadoria Especial é uma espécie de aposentadoria antecipada concedida a trabalhadores que se submetem a condições insalubres de trabalho.
Não fazem a cobertura de riscos clássicos (eventos incertos; involuntários). Os riscos desses três benefícios são presumidos. Trabalhadores sujeitos à agentes agressivos (15/20 ou 25 anos). 
3)Benefícios decorrentes de contingência familiares: Salário Família/ Salario Maternidade.
Salario Família: Para aqueles que possuem prole inapta para o trabalho
Salario Maternidade: Ser mãe (ou pai) [não está pagando salário, mas sim benefício]
A origem deles está no D. do trabalho.
4)Beneficios devidos aos dependentes: Pensão por morte / Auxilio Reclusão
Fazem a cobertura da contingência: ausência do provedor
5)Beneficio assistencial de prestação continuada (previsto na LOAS): Não é um benefício previdenciario. É um benefício assistencial pago pela previdência (curiosamente)
6)Seguro Desemprego: O governo é o responsável pelo pagamento. (art.201)
Cálculo dos Benefícios Previdenciários
1) Salário de contribuição: é a base de cálculo. Ou seja, é o valor sobre o qual incide a contribuição previdenciária do segurado. É a referência para se calcular.
Basicamente é o valor da remuneração do trabalhador dentro de certos limites (existe um piso e um teto).
Dupla função: Serve de base para calcular a contribuição e serve de base para calcular o benefício.
2)Período básico de cálculo: A referência é todo histórico contributivo do segurado. É o lapso/interregno no qual são identificados/considerados os salários de contribuição que vão compor o cálculo do benefício previdenciário. Corresponde a todo histórico contributivo do segurado (antes de 1994 era até os últimos 48 meses). 
3)Salário de Beneficio: é a média do salário de contribuição que é apurada dentro do período básico de cálculo. Uma parte é descartada, a outra é considerada. É feito uma média disso. “Não é salario e nem é o valor do benefício”. É a média aritmética simples (soma determinado número de elementos e divide pela quantidade) dos maiores salários de contribuição, correspondentes a 80% do período básico de cálculo. (Os menores, 20%, são excluídos da conta).
Salario de benefício = Média dos maiores salários de contribuição 
Depende do benefício que está se calculando. Pois para calcular alguns outros benefícios é necessário inserir um outro conceito envolvido que é o conceito do fator previdenciário.
Ex: Para a Aposentadoria por tempo de contribuição existirá um outro conceito envolvido. (Salário de benefício = média dos maiores salários de contribuição x o fator previdenciário)
 A renda mensal inicial do salário de benefício é o resultado desse Salário de benefício x um percentual (esse percentual dependerá do tipo de benefício em questão).
Depois de encontrado a RMI ocorrerá ajustes periódicos no valor do benefício (para protege-lo contra a inflação)
Fator previdenciário é a formula matemática que combina as variáveis: idade, tempo de contribuição e expectativa de sobrevida do segurado, aplicada, obrigatoriamente, no cálculo de aposentadoria por tempo de contribuição e, facultativamente, no cálculo de aposentadoria por idade (neste, só se aplica se for mais vantajoso para o segurado). O objetivo é desestimular os casos de aposentadoria precoces.