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Direito do Trabalho Conjunto de regras que regulam as relações de trabalho subordinado, visando assegurar melhores condições de trabalho, sociais e de proteção do trabalhador. Prof. Paulo Oliveira Evolução Histórica Apresenta diferentes fases: Escravidão Servidão Corporações Revolução Industrial Valorização do trabalho Prof. Paulo Oliveira No Brasil Governo Getúlio Vargas Constituição de 1934 Decreto-Lei 5.452/43 aprova a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) Constituição Federal (artigos 7º. a 11) Prof. Paulo Oliveira Relação de emprego e Relação de Trabalho Relação de emprego regida pela CLT, fixa regras para o trabalho subordinado. Relação de trabalho – mais genérica. Utilizada indistintamente a todos os que prestam serviço, quer de modo subordinado, quer por conta própria. Prof. Paulo Oliveira Trabalhadores com regulamentação própria Empregado doméstico Trabalhador avulso Trabalhador temporário Empregado rural Trabalhador autônomo Trabalhador eventual Estagiário Trabalhador voluntário Trabalhador de Cooperativas de Trabalho. Prof. Paulo Oliveira Fontes do Direito do Trabalho Constituição Federal Leis CLT Convenção Coletiva Acordo Coletivo Sentenças normativas do TRT ou TST Regulamento de Empresa Negociação entre as partes Prof. Paulo Oliveira Trabalhador Autônomo x Empregado Trabalhador autônomo: é a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos – art. 12, Lei 8.112/91. Contrato de Prestação de serviços, regulado pelo Código Civil, corresponde à maioria das relações de trabalho autônomo. Prof. Paulo Oliveira Empregado (art. 3º., CLT) “considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Incluímos aqui a essa definição um outro requisito: a prestação pessoal do serviço. Prof. Paulo Oliveira Requisitos para ser empregado Pessoa física Pessoalidade Prestação de serviços continuados (não eventuais) Subordinação Onerosidade (remuneração/salário) Prof. Paulo Oliveira Empregador É a sociedade empresária ou simples (PJ), empresário individual (PF), EIRELI que assumindo os riscos da atividade econômica (fim lucrativo) admite, assalaria, dirige a prestação pessoal dos serviços do empregado (PF). Empregador: exerce atividade econômica e poder de direção, organização e disciplinar sobre o empregado. “A família pode ser considerado empregador doméstico desde que contrate alguém na condição de emprego” Prof. Paulo Oliveira Equiparados a empregador Profissional liberal Instituição de beneficência Associações Recreativas Outras instituições sem fim lucrativos Requisito: admitir trabalhador como empregado. Prof. Paulo Oliveira Grupo Empresarial (industrial, comercial) Ocorre quando várias pessoas com personalidade jurídica se reúnem em grupo econômico, sob controle, direção ou administração de apenas uma delas. Mesmo que exista personalidade jurídica própria de cada participante do grupo, haverá responsabilidade solidária entre a empresa principal e suas subordinadas, em relação às obrigações trabalhistas. Prof. Paulo Oliveira Efeitos Jurídicos Responsabilidade solidária pelos créditos trabalhistas dos empregados das diversas empresas integrantes do mesmo grupo. Havendo grupo econômico os empregados estarão em melhores condições (garantidos). Prof. Paulo Oliveira Poderes do Empregador Poder de Direção: - organizar, fiscalizar, controlar Poder disciplinar: penalidades: advertência, suspensão, demissão por justa causa) Prof. Paulo Oliveira Contrato Individual de Trabalho É o acordo (ajuste) de vontades pelo qual uma pessoa física (empregado), em troca da remuneração, se compromete a prestar serviços subordinados, continuados (não eventuais) ao empregador, subordinando-se profissionalmente à sua direção, mediante o pagamento de salário. Sendo que no contrato de trabalho contrata-se atividade e não resultado. Não são requisitos: - Exclusividade - Escolaridade Requisitos: pessoa capaz, atividade lícita (dentro da lei) e forma não prescrita em lei. Prof. Paulo Oliveira Contrato de Trabalho O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente (verbalmente ou por escrito) e por prazo determinado ou indeterminado. (art. 443, CLT) Quanto a forma: - Tácito - Expresso: escrito ou verbal II) Quanto a duração - Prazo indeterminado - Prazo determinado Prof. Paulo Oliveira Duração Prazo determinado: é aquele cujo término foi previsto quando de sua celebração. Esta modalidade é excepcional, pode ser utilizada em alguns casos. Prazo indeterminado: é a regra geral de contratação. Neste caso, não se determina, por ocasião da celebração, a condição ou termo para sua cessação. Prof. Paulo Oliveira Contratos de Prazo Determinado Serviço transitório ou natureza transitória que justifique a predeterminação de prazo (eventual, trasitório): - a contratação de vendedores no comércio varejista em razão das compras de Natal; - a contratação de operários em uma fábrica de chocolates em razão da época da Páscoa; a contratação de trabalhadores na área rural em razão de épocas de plantio ou colheita (chamado contrato de safra); Prof. Paulo Oliveira b) Atividades empresariais de caráter transitório (A transitoriedade não se relaciona com o serviço a ser desenvolvido, mas sim, com a atividade empresarial.) - empresa constituída para desenvolver determinado software de computador; - empresa constituída para promover determinado espetáculo de teatro na temporada de turnê pelo Brasil; - empresa constituída para elaboração e promoção de um determinado evento. Prof. Paulo Oliveira c) Contrato de experiência (visa avaliar trabalhador em sua função por determinado período). Prazo: 90 dias (excedido: prazo indeterminado) Dispensado antes do prazo: jus indenização que corresponde , por metade, a remuneração a que teria direito até o término do contrato. Prof. Paulo Oliveira Remuneração e Salário Salário: é o valor econômico pago diretamente pelo empregador ao empregado em função da prestação dos serviços. Obs: Não há mais obrigatoriedade do piso, as partes poderão negociar as formas de remuneração. As gratificações, gorjetas e prêmios não precisarão fazer parte do salário. Prof. Paulo Oliveira Formas de remuneração Por unidade de tempo: hora, semana, quinzena e mês. Por produção: calculado com base no número de unidades produzidas. Por tarefa: envolve salário por unidade de tempo e produção (realizar durante a jornada de trabalho certo serviço determinado pelo empregador) Por comissão: fixado percentual sobre a unidade ou valor total. Prof. Paulo Oliveira Jornada de Trabalho Conceito: diz respeito ao número de horas diárias de trabalho que o trabalhador presta para a empregador. - Permitida jornada de 12 horas, com 36 horas de descanso ininterrupto, desde que sejam respeitadas as 44 horas semanais. Prof. Paulo Oliveira 23 Jornada de trabalho Intervalo para almoço Poderá ser negociado e o período mínimo será de 30 minutos. desvantagem: perde o tempo de descanso. Prof. Paulo Oliveira Férias 30 dias por ano que poderá ser dividida em 3 períodos, sendo que um deles deverá ter, no mínimo, 15 dias e não será possível tirar menos de 5 dias. Maior flexibilidade de negociação de datas. Prof. Paulo Oliveira Home office “teletrabalho” Os gastos com energia e internet, por exemplo, estarão em contrato, assim como as atividades realizadas. (-) direitos como hora extra não serão contabilizados. (-) poderá ser exigido que o funcionário esteja disponível em qualquer horário. Prof. Paulo Oliveira Terceirização Permitida a terceirização de qualquer setor da pessoa contratante, inclusive da atividade-fim. Ampliação do rol de prestadores de serviço. Permitida a contratação de PJ como sociedades, EIRELI, Associações, Cooperativaspara a prestação de serviços relacionados as atividades da contratante. Haverá a chamada “pejotização” dos trabalhadores. Vantagem para as “empresas” pois inexistira vínculo empregatício, custos de recolhimento de impostos e garantias. Poderá ou não haver igualdade de salário em relação aos funcionários efetivos. (dependerá de negociação prévia). Prof. Paulo Oliveira 27
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