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Micobactérias

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Micobactérias
PROFA. DRA. CRISTIANE CUNHA FROTA
Introdução
 Patógenos estritos e oportunistas de 
humanos e animais;
 Esqueletos de: 
 M. tuberculosis DNA: 9000 A.C
 M. leprae DNA: 2000 A.C.
 A tuberculose foi a causadora da peste 
branca nos EUA e Europa no século XVIII.
Esqueleto de criança de 9000 anos de idade 
encontrada do Mediterraneo (Haifa, Israel), 
com M. tuberculosis DNA.
Herchkotvitz et al., 2008
Esqueleto de 4000 anos de 
idade, com M. leprae DNA
Robbins et al., 2009
Introdução
 Em 1873, G. Armauer Hansen identificou o 
M. leprae;
 Em 1882, Koch identificou o bacilo da 
tuberculose (Bacilo de Koch - BK);
 Nos anos de 1908 a 1920, Calmette e Guérin 
utilizaram meios de cultura especiais para 
reduzir a virulência do M. bovis  BCG
Introdução
 Em 1921 foi utilizado pela primeira vez a BCG;
 Em 1944, Waksman descobriu a 
estreptomicina;
 Com a vacinação e a quimioterapia, as taxas 
de notificação caíram de 200 para 10/100.000 
habitantes de 1900 para 1980;
 Anos 80, re-emergência da tuberculose, com 
multi-resistência às drogas  co-infecção com 
HIV;
Hospital de 
Messejana
Leprosário Antonio Diogo-
Maracanaú
Incidência de Casos de 
Tuberculose
Casos de Hanseníase no 
Estado do Ceará
Coeficiente de detecção de casos de hanseníase em <15
anos no Ceará. Período de 10 anos: 2001 to 2011*.
Em 2011, 2003 casos novos foram diagnosticados no 
Ceará.
CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS
ASSOCIADAS a Tuberculose e Hanseníase
Desnutrição
alimentar
Etilismo e 
outros vícios
Infecções
associadas
Difícil acesso
a Saúde
Serviços de
Saúde precários
Habitação
ruim/inexistente
Famílias
numerosas
Aglomeração
humana
Educação
precária
Renda familiar
baixa
Características
Mycobacterium sp.
 Bacilos (retos ou encurvados, 
filamentosos ou formas ramificadas);
 Aeróbios; 
 Tipo Gram-positivos;
 Imóveis;
 Crescimento intracelular
Características
 Parede hidrofóbica: 30% do genoma p/ síntese 
de lipídios
 ácido micólico
 resistentes a corantes e desinfetantes 
 bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR)
 Corados pelo método de Ziehl-Neelsen
Ácido graxo 70-80 carbonos
Estrutura
 Complexa parede celular rica em 
lipídios;
 Importância: 
 ácido-resistência
 resistência às drogas
 crescimento lento
 antigenicidade e agregação
Estrutura da parede
Tempo de Crescimento
Lento crescimento: 
Tempo de geração ~ 18 a 24 horas
Rápido crescimento:
Tempo de geração ~ 3 horas
Nomenclatura
 Ordem: Actinomycetales
 Família: Mycobacteriaceae
 Gênero: Mycobacterium (156 espécies)
- Complexo M. tuberculosis (M. tuberculosis
M.bovis, M.africanum, M. microti, M. canetti)
- Micobactérias atípicas 
- M. leprae 
Classificação das Micobactérias
Mycobacterium
Lento Crescimento Rápido Crescimento
Complexo M. tuberculosis
M. leprae
Complexo M. avium
M. marinum
M. haemophilum
M. shimoidei
M. kansasii
M. scrofulaceum
M. szulgai
M. malmoense
M. ulcerans
M. fortuitum
Tuberculose
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
O complexo “Mycobacterium tuberculosis”
M. tuberculosis 
M. bovis 
M. africanum
M. microti
M. canetti
Bacilo imóvel que não esporula
Capsula lipídica
Ácido-álcool resistente
Aeróbio (transmissão aerógena)
Parasita intracelular facultativo
Crescimento lento (18 horas)
Dormência por longo tempo
Resistente a agentes químicos
Sensível aos agentes físicos
Contato
O contágio na tuberculose
Foco
Forma pulmonar
Bacilífera (BAAR+)
Vigor da tosse
Proximidade
Continuidade
Ambiente
O processo de transmissão do bacilo
Partículas:
Levitantes com grumos de bacilos
Maiores se depositam no solo
Ressecadas - Gotículas-núcleo
Raios solares
infra-vermelhos
e ultra-violetas
matam os bacilosFoco ou
Caso Index
Contato
Patogenia e Imunidade
 Forma de infecção: inalação de aerossóis 
infecciosos que se propagam até os 
alvéolos;
 Neste local, as bactérias penetram nos 
macrófagos não-ativados inibindo a 
acidificação do fagossomo e fusão 
fagossomo-lisossomo;
 Desta forma, continuam a se replicar, 
destruindo as células fagocíticas;
Fagocitose e multiplicação bacilar
intra-macrófago
Fagocitose
Crescimento livre do
bacilo intra macrófago
Macrófago
Lisossoma
Fagossoma
Lisofagossoma
(de fusão)
Atividade bacilar 
bloqueando a fusão
fagossoma+lisossoma
e novas fagocitoses
Rompimento do
fagossoma e do
lisofagosoma
M. tuberculosis
 Principais fatores de virulência
 Capacidade de sobrevivência intra-macrofágica
 Inibe a resposta do macrófago ativado
 Produção de enzimas q inbem radicais livres
 Lipoarabinomanam: inibe ativação de cél. T 
 Componentes da parede estimulam dano ao
tecido
 muramyl dipeptdide, ác. micolicos, antigeno 85, TNF-
do macrófago
 Capacidade de viver em latência
Modelo esquemático do granuloma:
Necrose caseosa
Capilar
Ptose
vascular
Macrófago
Célula de
Langhans
Linfócito
auxiliar
Polimorfo
nuclear
Linfócito
modulador
Manifestações Clínicas
 Fadiga;
 Perda de peso; 
 Sudorese noturna;
 Febre;
 Tosse produtiva;
 Hemoptise;
 Dor torácica;
 TB doenca= 1% ou 40% 
dependendo de outros fatores
micobacteriasmicobacterias 1313
DiagnDiagnóósticostico
 DerivadoDerivado proteicoproteico purificadopurificado (PPD): (PPD): testeteste nana pelepele
 IndicaIndica exposiexposiçãçãoo a a antantíígenosgenos de micobactde micobactéériasrias
 LeituraLeitura: 48/72 : 48/72 horashoras
 InduraInduraçãçãoo: 5: 5--10mm (+) >10mm (forte +)10mm (+) >10mm (forte +)
 RadiolRadiolóógicogico
 HistopatolHistopatolóógicogico
 BaciloscopiaBaciloscopia: : 
 coloraçãocoloração de BAAR no de BAAR no escarroescarro e/oue/ou outrosoutros materiaismateriais clclíínicosnicos
 CultivoCultivo MicrobiologicoMicrobiologico: : 
 CulturaCultura emem meiosmeios ssóólidoslidos: Lowenstein: Lowenstein--Jensen, Jensen, 
MiddlebrookMiddlebrook 7H12 (7H12 (mmíínimonimo de 21 de 21 diasdias))
 PCRPCR
C
O
N
FI
R
M
A
TO
R
IO
S
Injeção intradérmica da tuberculina.
Mensuração Correta
PPD
Radiológico
Biopsia
Baciloscopia (Ziehl-Neelsen)
Resultados - Negativa
Positiva (+) < 1 bac/campo/100 campos
(++) 1 a 10 bac/campo/100 campos 
(+++) > 10 bac/campo/100 campos
Cultura (Lowenstein-Jensen)
Resultados - Negativa ou Positiva
Permite a partir dela ---------> Tipificação do bacilo 
--------> Teste de sensibilidade 
Microbiológico (rotina)
Microbiológico
Fármacos contra M. tuberculosis
Tratamento
 Rifampicina (R);
 Isoniazida (H);
 Pirazinamida (Z);
 Etambutol (E);
 Etionamida (Eth);
 Estreptomicina (S);
Prevenção
 Primária:
- Vacinação BCG-ID
 Secundária:
- Quimioprofilaxia (Isoniazida)
Hanseníase
MYCOBACTERIUM LEPRAE
M. leprae
 Lepra ou doença de Hansen;
 Arranjo em globias;
 Parasita intra-celular;
 Não crescem em culturas livres de células;
 As manifestações clínicas dependem da reação 
imunológica do paciente.
Parede celular de M. 
leprae
Transmissão
 Contato direto;
 Inalação do bacilo: 
eliminação pelas vias aéreas superiores (sec. 
nasal 108 bacilos/ml)
pele
mucosas
 Secreções (leite materno, suor, esperma e 
saliva);
Patogenia
 Mucosa da cavidade nasal
 Fagocitado pelas céls. dendríticas
 Linfa
 Apartir da linfa migrap/ regiões de 
preferência do bacilo
 Regiões de preferência:
 Pele
 Cartilagens
 Sistema nervoso periférico (células de Scwann)
Mycobacterium leprae
Classificação 
Operacional 
A. Colonização do epineuro
B. Entrada no epineuro e 
vasos sang.
C. Não há resposta imune 
efetora
D. Resposta imune efetora 
com inflamação crônica
Celula de Schawnn
A. Resposta imune efetora 
B. Não há resposta imune 
efetora
Granuloma
Patogênese e Manifestações 
Clínicas
Hanseníase Tuberculóide:
1.  resposta celular (cél. T), evolução benigna, teste com 
lepromina (+) (Mitsuda)
2. Lesões cutâneas: poucas (eritematosas ou 
hipopigmentadas), bordas demarcadas, alteração da 
sensibilidade, e nervos aumentados
3. Histopatologia: poucos ou nenhum BAAR (paucibacilar), 
linfócitos e células de Langhans
Hanseníase Tuberculóide
Hanseníase Tuberculóide 
Patogênese e Manifestações 
Clínicas
 Hanseniase lepromatosa 
(Virchowiana)
1.  resposta humoral (cél. B), evolução 
progressiva e maligna, teste com lepromina(-)
2. Lesões cutâneas: >5 lesões, máculas, extensa 
destruição tecidual, alteração de 
sensibilidade e não há aumento de nervos
3. Histopatologia:  presenca de BAAR 
(multibacilar), ausência de cel. de Langhans, 
 macrofagos e  linfócitos
Hanseniase lepromatosa
Hans. lepromatosa: face 
leonina
Patogênese e Manifestações Clínicas
 Manifestações Sistêmicas:
•Linfadenopatia e anemia
Reações Reversas
 Tipo 1(reversa) – após MDT
 30% dos casos borderlines
 Inflamação aguda – lesões de pele
 Neurite aguda
Reação Tipo 1
Tipo 2
 Eritema nodoso lepromatoso
 50% dos hans. lepromatoso e 10% borderline
 Gestantes e lactentes
 Inflamação aguda generalisada
 Múltiplos órgãos
Eritema Nodoso 
Lepromatoso
Diagnóstico
 Histopatológico
 Presença de granulomas (lesão ou lobo 
da orelha)
 Neurológico
 Sensib. térmica, tátil e dolorosa
 Microbiológico
 Material clínico:
 Raspados de mucosa nasal, raspado ou linfa 
da lesão, linfa do lobo da orelha ou 
cotovelos
 Baciloscopia:
 Coloração de Ziehl-Neelsen (globias)
Ziehl-Neelsen
 Globias
Tratamento
 Multidrogaterapia (MDT):
- Paucibacilares: dapsona e rifampicina;
- Multibacilares: dapsona, clofazimina e rifampicina.
Prevenção e Controle
 Diagnóstico e tratamento precoce dos 
infectados; 
 Exame dos contactantes domiciliares dos 
pacientes.
Obrigada

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