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Micobactérias_ tuberculosis e leprae

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. Micobactérias:tuberculosis e leprae .
Leticia Lourenço
➵ Micobactérias
São bacilos, medem 0,2 a 0,6 por 1 a 10 µm;
Aeróbios obrigatórios→ obtêm energia por oxigênio;
Não formadores de esporos;
Sem cápsula;
São intracelulares e se proliferam dentro dos
macrófagos;
Parede celular rica em lipídios, formam uma
superfície hidrofóbica e torna a micobactéria
resistente a desinfetantes e colorações comuns de
laboratório. Uma vez corados os bacilos não
podem ser decorados com soluções ácidas, isso os
torna ácidosrresistentes. → álcool-ácido resistente
(BAAR)
→ 150 espécies e 13 subgêneros de
Mycobacterium
➵ Grupos que causam infecções humanas:
M. tuberculosis, M. leprae, complexo M. avium, M.
fortuitum, M. chelonae e M. abscessus.
➵Estrutura das micobactérias e Técnica de
Ziehl-Neelsen
- Pega a amostra faz o esfregaço coloca o
primeiro corante (fucsina), deixa descansar
e lava a lâmina;
- Coloca o produto álcool-ácido 3% ,lava
em água corrente, aplica o segundo
corante.
As micobactérias são resistentes ao produto
álcool-ácido, portanto não sofre ação e não cora
com o segundo corante.
. Micobactérias:tuberculosis e leprae .
Leticia Lourenço
➵ Mycobacterium Tuberculosis
Principal agente da tuberculose;
Patógeno intracelular facultativo que é capaz de
estabelecer infecções durante a vida toda;
Imovel (não tem flagelo);
Crescimento lento /tempo de geração de 24 horas;
Virulência: propriedades metabólicas e/ou
estruturais
Sem fatores de virulência clássicos
Na exposição o M. tuberculosis entra pelas vias
aéreas respiratórias e partículas infecciosas
penetram nos alvéolos pulmonares, onde são
fagocitadas pelos macrófagos alveolares. Mas, ele
evita a fusão do fagossomo com o lisossoma por
liberar a PKnG (Proteína Kinase G) e bloquear a
fusão. Sendo assim, elas conseguem se multiplicar
no interior do macrofágo, o que causa o seu
rompimento , forma damp’s o que atrai mais
macrofagos.
Transmissão
Contato direto de pessoa-pessoa por inalação de
aerossóis (fala/espirro/tosse);
Um indivíduo bacilífero pode infectar de 10-15
pessoas, dependendo do tipo de ambiente e duração
do contato.
Somente pessoas doentes com tuberculose pulmonar
e laríngea transmitem a doença.
Em reposta à infecção por M. tuberculosis os
macrofagos seceteam IL-2 e fator de necrose tumoral
alfa (TNF alfa), o que aumenta a inflamação
localizada e recrutamento de células T e NK para a
area dos macrofagos infectados, o que induz as células
T a auxiliadora TH1, com secreção de interferon gama
(IFN-gama). Pacientes com produção diminuída ou
defeitos nos receptores de TNF-alfa apresentam maior
risco de contrair infecções graves por micobactérias.
Bacilos alcançam o pulmão → resposta
inflamatórios inespecífica e ineficiente →
macrofagos se fundem e formam as células
gigantes, acumula linfócitos , fibroblasto e células
epiteliais → arranjo nodular de macrofaos,
macrofsgos modificados , linfocitos (granuloma)
→ necrose caseosa .
Hipersensibilidade do tipo IV
. Micobactérias:tuberculosis e leprae .
Leticia Lourenço
A efetividade da eliminação bacteriana está
relacionada ao tamanho do foco da infecção:
Pequena carga bacteriana, granuloma pequeno,
evita a disseminação da bactéria.
Grande carga de bactérias, granulomas grandes
necróticos ou caseosos tornam-se encapuslados por
fibrinas, que protege a morte da bacteria por
fagocitos, ela pode permancem dormente ou pode ser
reativada anos mais tarde, quando a imunidade do
paciente diminuir omo resultados da idade avançada ou
terapia imunossupressora. Nódulo de Ghon ou nódulo
primário
➵ Tuberculose Secundária
Também chamada de adulto, pós-primária ou de
reativação , ocorre por reativação do foco primário
(queda da imunidade) ou por reinfecção exógena
(contato o com bacilo da tuberculose novamente)
Formas evolutivas:
a) Cavernas pulmonares
b) Tuberculose pleural
c) Tuberculose miliar
d) Intestinal
A M. tuberculosis se mantém no ápice do
pulmão, pois é a região de maior fluxo de ar do
que a perfusão sanguínea (zona 1 de west).
Risco para infecção da doença: diabetes mellitus,
infecção por HIV, tratamento prolongado com
corticóides, terapia imunossupressora, doenças
renais crônicas e desnutrição
Tuberculose Pulmonar → Diagnóstico
Clínico
Anamnese e exame físico
Laboratorial
Baciloscopia (escarro)
. Micobactérias:tuberculosis e leprae .
Leticia Lourenço
Teste rápido molecular para tuberculose
(TRM-TB)
• O teste detecta simultaneamente o Mycobacterium
tuberculosis e a resistência à rifampicina (RIF) em
aproximadamente 2 horas
Cultura e teste de sensibilidade aos
antimicrobianos
• Suspeita de TB pulmonar com exame direto
negativo;
• Diagnóstico de forma extra-pulmonares;
• Casos suspeitos de resistência bacteriana às
drogas (testes de sensibilidade a drogas).
Diagnóstico por Imagem
Radiografia de tórax
Tomografia computadorizada de tórax
Diagnóstico Histopatológico
Biópsia (TB pulmonar e extra pulmonar)
Diagnóstico de Infecção latente por M .tuberculosis
(ILTB)
Prova tuberculínica - PT (antes chamado de PPD)
• Presença de infecção latente – contato com o bacilo
• (Não suficiente para diagnóstico da Tb doença)
• HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV
Tratamento
Esquema Básico para o tratamento de adultos e
adolescentes (≥10 anos de idade)
Duração: 06 meses
Dose supervisionada (DOTS)
Após 15 dias, não ocorre transmissão do M.
tuberculosis
2RHZE (fase de ataque) (2 - meses)
Rifampicina (R)
Isoniazida (H)
Pirazinamida (Z)
Etambutol (E)
RH (fase de manutenção) (4 - meses)
Rifampicina (R)
Isoniazida (H)
Vacina BCG
Micobactéria atenuada;
resposta celular (patógeno intracelular)
. Micobactérias:tuberculosis e leprae .
Leticia Lourenço
➵ Mycobacterium leprae
Agente etiológico da hanseníase, antigamente
chamada de lepra;
Doença crônica, transmissível , de notificação
compulsória e investigação em todo território
nacional.
Atinge pele e os nervos periféricos ;
Pequena parcela da população afetada realmente
adoece;
Se divide muito lentamente, sua divisão binária
demora de 11- 16 dias, o período de incubação é
prolongado e os sintomas desenvolvem-se após 20
anos a infecção.
Prefere temperaturas mais baixas 30 graus
As manifestações clínicas dependem da reação
imune do paciente a micobactéria.
● Lepra tuberculóide/ Hanseníase
paucibacilar → reação imune celular,
com linfócitos e granulomas
● Lepra lepromatosa/ Hanseníase
multibacilar → resposta imune humoral
(anticorpos), mas tem defeito na resposta
celular. Há uma abundância de bactéria
nos macrofagos da derme e células de
Schwann nos nervos periféricos.
Transmissão
Pessoa doente (multibacilar) eliminando bacilo
para meio → gotícula/ aerossóis infecciosos
entram pela via superior (mucosa nasal:
Integridade influência -lesões por condições
climáticas ou infecções facilitam o estabelecimento
do patógeno) → Necessário contato direto e
prolongado com o doente.
Contato com a pele com inscrições respiratórias ou
exsudatos de feridas também transmitem
➵ Classificação
• Paucibacilar
Até 5 lesões abrigam pequeno número bacilo não
infectam outras pessoas cura espontânea
- ↑ resposta celular
- ↓ disseminação
Indeterminada
Máculas hipocrômicas, hipo ou anestesia local
(tátil, térmica ou dolorosa);
Intensa resposta imune celular;
Paucibacilar – não é transmissor
Tuberculóide
Máculas com coloração eritemato acastanhado;
. Micobactérias:tuberculosis e leprae .
Leticia Lourenço
Ausência de sensibilidade;
Bordas papulosas
Perda de pelo e ausência de suor
Resposta imune celular intensa
Paucibacilar – não transmissor
• Multibacilar ou Lepromatosa , antiga/e
Lepra Lepramatosa (LL)
Mais de 5 lesões – pacientes bacilífero - alto n.
de bacilos
- Lesões generalizadas
- Sem resposta imune específica (associada
a resposta humoral e produção de AC)
- Lesões em superfícies frias (mucosa nasal,
extremidades dos nervos periféricos -
cotovelos, joelhos
Dimorfa
Lesões eritematosas planas ou infiltradas com o
centro claro, de tonalidade ferruginosa ou
pardacenta; com alteração de sensibilidade;
Excessiva multiplicação bacilar (multibacilares);Forma onde a resposta imunológica não está bem
definida, coexistindo aspectos das formas
virchowiana e tuberculóide
Virchoviana
Placas eritematosas e infiltradas;
Presença de nódulos (eritemato violáceo);
Atrofia de músculos, diminuição de força
muscular;
Queda de pelo, ausência de suor;
Resposta imune celular ausente;
Multibacilar – grande quantidade de bacilos
É transmissor
Diagnóstico
Clínico
Anamnese e exame físico;
Teste de sensibilidade
. Micobactérias:tuberculosis e leprae .
Leticia Lourenço
Teste de Mitsuda/lepromina
Auxilia na classificação da hanseníase(+) para
Tuberculóide; (-) para Virchowiana;
Aplica antígenos do M. leprae que tem uma
resposta imune celular com presença de linfócitos
→ hipersensibilidade do tipo iv
Laboratorial
Baciloscopia (Ziehl-Neelsen)
Coleta material de joelho, orelha e cotovelo, dá
positivo em hanseníase dimorfa ou virchoviana
Tratamento
Paucibacilar
Multibacilar

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