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* * Gliconeogênese e Metabolismo do glicogênio * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Glicogênio - síntese e degradação * * Estrutura e função do glicogênio Polímero de glicose altamente ramificado Ligações glicosídicas α1-4 na parte linear e α1-6 nos pontos de ramificação As ramificações ocorrem em cerca de 1 vez a cada 10 unidades * * Pq armazenar glicose como glicogênio e não como TAG? AG não podem ser mobilizados rapidamente no músculo como ocorre com o glicogênio. AG não podem ser usados como fonte de energia na ausência de oxigênio. AG não podem ser convertidos em glicose. Pq não armazenar a glicose livre na célula? A glicose é osmoticamente ativa Pq o glicogênio é ramificado? A ramificação aumenta a velocidade de síntese e de degradação. * * Glicogênese A síntese de glicogênio ocorre quando o nível de glicose é alto. É um processo que requer energia (ATP e UTP) e ocorre no citossol. O glicogênio é armazenado no fígado e nos músculos. No fígado serve para a manutenção da glicemia e nos músculos serve como reserva energética para a contração muscular Etapas e enzimas envolvidas: Ativação – uridil transferase Alongamento – glicogênio sintetase Formação das ramificações – glicosil transferase * * Glicogênese - Ativação da glicose G6P → G1P fosfoglicomutase G1P + UTP ↔ UDPG + PPi uridil tansferase PPi + H2O → 2Pi pirofosfatase A forma ativa de glicose usada na síntese do glicogênio é a UDP-glicose (UDPG) * * Glicogênese - Alongamento Alongamento: A glicogênio sintase (GS) utiliza um fragmento de glicogênio ou, na sua ausência uma proteína (glicogenina) como iniciador, e adiciona os resíduos formando ligações α1-4 UDPG + (glicogênio)n →(glicogênio)n+1 + UDP * * Glicogênese - Alongamento Glicogenina O núcleo protéico é envolvido por ramificações formadas por unidades de glicose * * Glicogênese- Formação das ramificações A glicosil transferase transfere de 6-7 resíduos de uma cadeia com pelo menos 11 unidades de glicose para a OH do C6 de uma glicose distante pelo menos 4 resíduos de uma ramificação. * * * * Glicogenólise Degradação do glicogênio O glicogênio é mobilizado a partir de estímulos hormonais reflexos da hipoglicemia. A degradação libera G1P (90%) e G (10%) Etapas e enzimas envolvidas: Encurtamento da cadeia: glicogênio fosforilase Remoção da ramificação: enzima desramificante Interconversão da G1P em G6P: fosfoglicomutase * * Glicogenólise Encurtamento da cadeia – a glicogênio fosforilase é específica para ligações α1-4 e deixa de atuar quando está a 4 resíduos de uma ramificação. (glicogênio)n + Pi ↔ (glicogênio)n-1 + G1P * * Enzima desramificante – tem atividade de transferase e hidrolase. Transfere 3 dos 4 resíduos de glicose próximos a ramificação para uma outra extremidade e remove o resíduo ligado α1-6 liberando a glicose. Remoção das ramificações * * Conversão da G1P em G6P - Fosfoglicomutase Glicose (fígado) glicólise TCA (músculo) A próxima enzima envolvida na glicogenólise depende do tecido em consideração. No fígado ocorre a conversão da G6P em G. G6P + H2O → G + Pi (glicose-6-fosfatase) * * Controle da síntese e da degradação do glicogênio Glicogênio sintase e glicogênio fosforilase são as enzimas reguladoras Os mecanismos de controle incluem : Controle alostérico – reflete as condições fisiológicas (AMP, ATP, G6P, G). Controle hormonal – modificação covalente O controle alostérico é sobrepujado por um controle mais sofisticado envolvendo modificação covalente. Essa modificações alteram a estrutura da enzima de modo que altera suas respostas aos efetores alostéricos * * Insulina Desfosforila diversas enzimas: FBPase2 (+), PK(+), GS (+), GP (-). * * Fosforila diversas enzimas: FBPase2 (-), PK(-), GS (-), GP(+). Glucagon * * GF - dímero Existem 2 formas: fosforilase b(menos ativa) fosforilase a (ativa) obtida por fosforilação da forma b. Enzima regulada por efetores alostéricos e modificação covalente A GF hepática tem regulação diferente da GF muscular. Regulação da glicogênio fosforilase (GF) * * Regulação da Glicogênio sintase (GS) As ações da insulina convergem para a conversão da forma inativa da glicogênio sintase na forma ativa. A insulina promove a desfosforilação de proteínas, por redução dos níveis de cAMP ou por ativação de uma cascata de proteína quinases. Glucagon, epinefrina tem efeitos opostos * * * * * * * * * * * * GF é um dímero com 2 subunidades idênticas A enzima pode se apresentar numa conformação enzimaticamente inativa (T) ou cataliticamente ativa (R). A diferença estrutural entre R e T faz com que o sítio ativo de T seja de mais difícil acesso, o que implica numa menor afinidade pelo substrato, enquanto a forma R tem um sítio ativo mais acessível A modificação covalente converte a enzima de uma forma menos ativa desfosforilada (fosforilase b) alostericamente regulada para uma forma mais ativa (fosforilase a) sem controle alostérico No fígado altos níveis de G convertem a fosforilase a da forma R para a forma T, além disso AMP não ativa a fosforilase a. No músculo a elevação de AMP ativa a fosforilase b para fornecer G para a contração muscular. No músculo em repouso predomina a fosforilase a forma T (inativa), enquanto que no exercício predomina a fosforilase a na forma R (ativa). * A GS é uma enzima formada por 4 sub-unidades idênticas A GS existe em 2 formas distintas que podem ser interconvertíveis uma forma I (independente de G6P) e uma forma D (dependente de G6P). Quando no estado não fosforilado, a glicogêno sintase não requer glicose-6-fosfato como um ativador alostérico; quando fosforilada, ela requer. Sua atividade é regulada por modificação covalente e por efetores alostéricos No músculo em repouso predomina a forma ativa não fosforilada (GSa); Na contração o músculo contem a forma fosforilada, de baixa atividade, que só se expressa na presença de concentrações suficientes de G6P *
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