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Estágio Supervisionado BIOQUÍMICA - I-A - 1º Encontro (1)

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APRESENTAÇÃO
Rodrigo Corrêa Carvalho
Biólogo, Tecnologista Pleno I, em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), subárea Análises Clínicas, lotado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas;
Responsável Técnico da Seção de Secreções e Excreções (INI-Evandro Chagas);
Mestre em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);
Especialista em Análises Clínicas pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC);
Especialista em Paleopatologia pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP – FIOCRUZ) 
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APRESENTAÇÃO
QUEM SÃO VOCÊS?
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 VAMOS ANIMAR???
1. Formem grupos...
2. Atenção para o quadro!!!
3. Os grupos se apresentam...(AO FINAL...)
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APRESENTAÇÃO
3 PERGUNTAS...
1. Qual o objetivo da Disciplina?
2. O professor reprova?
3. A matéria é difícil?
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APRESENTAÇÃO
LIVROS DE REFERÊNCIA
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APRESENTAÇÃO
LIVROS DE REFERÊNCIA
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PLANO DE AULA
UNIDADE 1
1. Noções de Boas Práticas Laboratoriais e Biossegurança;
2. Fase Pré-analítica em Hematologia e Bioquímica, com ênfase em variáveis pré-analíticas, uso de anticoagulantes na prática laboratorial, armazenamento e transporte de espécimes clínicos em hematologia e bioquímica;
3. Introdução à Análise Hematológica associada à distúrbios Bioquímicos
3.1. Confecção de distensão sanguínea (método da cunha);
3.2. Coloração em Hematologia:
3.2.1. Corantes de Romanowski – Métodos de May-Grünwald-Giemsa, Panótico rápido e Wright;
3.3. Análise Hematoscópica das alterações eritrocitárias:
3.3.1. Estudo dos poiquilócitos, corpúsculos de inclusão, presença de hematozoários, processos anêmicos, hemorrágicos, hemolíticos, mielodisplásicos, mieloproliferativos e neoplásicos;
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PLANO DE AULA
UNIDADE 1
3.4. Análise Hematoscópica das alterações leucocitárias:
3.4.1. Estudo dos transtornos morfofuncionais leucocitários (desvio à esquerda/direita, reação leucemóide, Pelger-Hüet, vacuolização citoplasmática, hipersegmentação neutrofílica, corpúsculo de Auer, e doenças proliferativas de origem mielóide e linfoide;
4. Princípios Instrumentais em Bioquímica Clínica:
4.1. Tipos de Centrífugas e sua utilidade, Banho-Maria. 
4.2. Fotocolorimetria, Espectrofotometria, Fotometria de Chama, Potenciometria por Eletrodos Seletivos;
4.3. Absorbância, Transmitância, Curva de Calibração, Cálculo do Fator de Calibração.
5. Reações Analíticas no Laboratório de Bioquímica Clínica:
5.1. Reações Colorimétricas - Reações de Ponto final, Reações enzimáticas;
5.2. Reações Ultravioletas.
6. Introdução à Controle da Qualidade Laboratorial
6.1. Conceito de Qualidade Laboratorial, CIQ e CEQ (controle interno e externo da qualidade), Gráfico de Levey-Jennings e Regras Múltiplas de Westgard. 
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PLANO DE AULA
UNIDADE 1
7. Metodologia Ativa por Simulação – Treino de Habilidades (pipetagem, 
diluição e centrifugação).
8. Análise Laboratorial do Metabolismo dos Carboidratos.
8.1. Dosagem da glicemia (glicose-oxidase), Teste de tolerância à glicose, 
dosagem da Hemoglobina Glicosilada. 
8.2. Interpretação Laboratorial dos Marcadores de Metabolismo Glicídico / 
Estudo de Casos Clínicos.
9. Análise Laboratorial do Metabolismo dos Lipídios (Lipidograma)
9.1. Dosagem do Colesterol Total (método enzimático colorimétrico);
9.2. Dosagem de Triglicerídeos (método enzimático colorimétrico);
9.3. Dosagem do Colesterol HDL (método enzimático colorimétrico / Trinder);
9.4. Interpretação Laboratorial do Lipidograma Completo / Estudo de Casos Clínicos.
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PLANO DE AULA
UNIDADE 2
10. Análise Laboratorial do Metabolismo Renal
10.1. Dosagem da Ureia sérica (Nitrogênio Ureico) – (método enzimático 
colorimétrico – Urease); 
10.2. Dosagem da Creatinina sérica (método do picrato alcalino – Reação de 
Jaffé);
10.3. Dosagem do Ácido Úrico (método enzimático colorimétrico – Uricase); 
10.4. Interpretação Laboratorial do Metabolismo Renal / Estudo de Casos 
Clínicos.
11. Análise Laboratorial do Metabolismo Hepático
11.1. Dosagem das Proteínas Totais no soro (Proteínas totais = Albumina + Globulinas) 
– Método do Biureto;
11.2. Dosagem de Albumina no soro – Método do Verde de Bromocresol;
11.3. Dosagem das Bilirrubinas (total e direta) no soro (método de SIMS –HORN);
11.4. Dosagem das Transaminases (AST e ALT) no soro (método colorimétrico 
- Reitmamm-Frankell)
11.5. Dosagem da Fosfatase Alcalina no soro (Método de Roy modificado);
11.6. Interpretação Laboratorial do Hepatograma / Estudo de Casos Clínicos.
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AVALIAÇÃO
MEDOOOO
AV1 – 09/04 – Avaliação Escrita.
Avaliação Escrita = 5 pontos / Relatório de Prática = 3 pontos.
		 Avaliação de Casos Clínicos = 2 pontos. 
AV2 – 02/07 – Avaliação Escrita e Prática.
Avaliação segundo 5 critérios: Biossegurança, Presteza, Domínio da técnica, Resultado e Postura Profissional
AV3 – 09/07 – Avaliação Prática
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O DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Fonte: http://www.indaialpapel.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/11/Consult%C3%B3rio-M%C3%A9dico1.jpg
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O DIAGNÓSTICO CLÍNICO
QUAL A MANEIRA INEQUÍVOCA DE SE CHEGAR AO AGENTE ETIOLÓGICO DE UMA DETERMINADA DOENÇA INFECCIOSA?
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O DIAGNÓSTICO CLÍNICO
QUAIS SÃO AS ÁREAS DE DIAGNÓSTICO DENTRO DO LABORATÓRIO CLÍNICO?
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O DIAGNÓSTICO CLÍNICO
COMO ESSAS ÁREAS PODEM COLABORAR COM O DIAGNÓSTICO CLÍNICO?
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A FUNÇÃO do laboratório de Análises Clínicas
BIOQUÍMICA
2
1
3
4
5
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 HORA DE APRESENTAR O QUE APRENDEU!
3. Os grupos se apresentam...(AO FINAL...)
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BIOSSEGURANÇA
DEFINIÇÃO
“ A BIOSSEGURANÇA é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação dos riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.”
Comissão de Biossegurança da FIOCRUZ
1974 – Classificação de Agentes Etiológicos.
1984 – Primeiro Manual de Biossegurança – CDC.
1995 – Lei 8.974 – “Lei de Biossegurança”.
2000 – Política Nacional de Biodiversidade
Emmet Barkley - 1980
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MANUAIS E NORMAS BIOSSEGURANÇA
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BPLC – BOAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIO CLÍNICO
 “Técnicas, normas e procedimentos de trabalho que
visam minimizar e controlar a exposição dos
trabalhadores aos riscos inerentes às suas atividades
Seja consciente e profissional.
Parta sempre do princípio que toda amostra biológica é potencialmente infectante.
Atualize-se sempre.
Organize um roteiro diário de trabalho.
Não trabalhe sem proteção (EPI).
Não use jaleco fora da área de trabalho.
Tenha cuidado com a ergonomia, controle sua postura e seus turnos de trabalho.
Proceda às técnicas evitando o fluxo de pessoas.
Nunca reencape agulhas.
Não fazer uso de adereços
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- Cuidado com a formação de aerossóis.
- Não trabalhar com feridas nas mãos ou pulso.
- Manter o cabelo sempre preso.
- Nunca pipetar com a boca.
- Não comer, beber ou fumar na área de trabalho.
- Não roer unhas.
- Descontaminar a bancada antes e após o uso, e os materiais
antes de descartá-los.
- Proceda com higiene, lave as mãos antes e depois dos
procedimentos.
- Evite trabalhar sozinho.
- Manter-se atualizado.
BPLC – BOAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIO CLÍNICO
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SINALIZAÇÃO / NR – 26
“Perigo” – Alto risco
“Cuidado” – Risco médio
“Atenção” – Risco leve
SIMBOLOGIA DE CORES
Equipamento e aparelhos de proteção e combate à incêndio
 “Atenção” / Gases não liquefeitos
Delimitação de áreas 
Combinado ao branco para coletores de resíduos
Identifica partes móveis de equipamentos / Ácidos
Identifica dispositivos de segurança / Água
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SINALIZAÇÃO / NR – 26
Radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares
Equipamento fora de serviço/ Ar comprimido
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RISCO X PERIGO
Perigo:
Fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, meio ambiente, local de trabalho ou a combinação destes.
Risco:
Combinação da probabilidade de ocorrência e da consequência de um determinado evento perigoso. 
*Resumindo:
Perigo é a fonte geradora e o Risco é a exposição a esta  fonte. 
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RISCOS NO LABORATÓRIO
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ACIDENTES NOTIFICADOS
Município do Rio de Janeiro – 1997 a 2005
Fonte: SMS-RJ /Jan 1997 - Dez 2005 - Total = 17.147 acidentes www.saude.rio.rj.gov.br/aids
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ESTIMATIVA ANUAL DOS ACIDENTES COM AGULHA
Lavanderia, higiene 	 11.700 a 45.300
e limpeza
Auxiliares enfermagem		 9.900 a 17.900
Enfermeira 			 2.800 a 4.300
Profissionais de laboratório		800 a 6.500
Médico, dentista e internos		 100 a 400
	 
Agency for Toxic Substances and Disease Registry, Springfield, Va,1990
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RISCOS NO LABORATÓRIO
AEROSSÓIS - Micropartículas sólidas ou líquidas de dimensão aproximada de 0,1 m e 50 m que podem permanecer em suspensão, em condições viáveis por várias horas.
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RISCOS NO LABORATÓRIO
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VIAS DE PENETRAÇÃO
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CARACTERÍSTICAS DETERMINANTES
	PARA A GRAVIDADE DA CONTAMINAÇÃO
Grau de patogenicidade		
Virulência
Poder de invasão		
Capacidade mutagênica
Resistência a processos de esterilização
Endemicidade
Modo de transmissão			
Existência ou não de profilaxia ou terapêutica eficazes
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GRUPOS DE RISCO DOS MICROORGANISMOS
MS - 2006
GRUPO 1 - Baixo risco individual e coletivo
Bacillus subtilis 	Lactobacillus casei 	
GRUPO 2 - Risco individual moderado e coletivo limitado
Candida albicans Campylobacter jejuni Vírus da Hepatite A
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GRUPOS DE RISCO DOS MICROORGANISMOS
GRUPO 3 - Risco individual elevado e coletivo moderado
Mycobacterium tuberculosis Eschericha coli 	Histoplasma capsulatum
GRUPO 4 - Risco individual elevado e coletivo elevado.
 Vírus Ebola Vírus Marburg
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Cabeça	 Olhos e face		 Canal auditivo
 
			Vias respiratórias				 			
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
		 			Tronco		Membros superiores
							Corpo inteiro
		Membros inferiores			
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EPI - LUVAS
BORRACHA NATURAL – Látex
				 Estéreis - Cirúrgicas
Descartáveis 
				 Não estéreis – Procedimento
Reutilizáveis	 Lavagem
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EPI - LUVAS
NUNCA REALIZE PROCEDIMENTOS SEM LUVAS!
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
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